Escola Básica de Custóias/ Faculdade de Letras da Universidade do Porto Núcleo de Estágio em História e Geografia 2011/2012 Estagiária: Diana Barroso

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Escola Básica de Custóias/ Faculdade de Letras da Universidade do Porto Núcleo de Estágio em História e Geografia 2011/2012 Estagiária: Diana Barroso

Transcrição:

Escola Básica de Custóias/ Faculdade de Letras da Universidade do Porto Núcleo de Estágio em História e Geografia 2011/2012 Estagiária: Diana Barroso Escola: Básica de Custóias (sede) Ano: 8º ano Turma: Data: 19/3/12 Aula nº Duração: 90 min. Sumário Motivação Marquês de Pombal e o despotismo esclarecido - as reformas económicas e administrativas. O terramoto de 1755 e o urbanismo pombalino. Dramatização realizada por duas alunas da turma, na qual será recriado o dia do terramoto do dia 1 de Novembro de 1755 e a intervenção do Marquês de Pombal. Situação - Problema Questões Orientadoras Conceitos a trabalhar O novo urbanismo de Lisboa é o reflexo da política reformista pombalina. Quem foi Marquês de Pombal? O que é o despotismo esclarecido? Qual a política económica implementada pelo Marquês de Pombal? Quais as principais caraterísticas do urbanismo pombalino? Despotismo esclarecido, Urbanismo Pombalino. 1

Competências Conteúdos Indicadores de Aprendizagem Experiências de Aprendizagem Avaliação Tratamento da informação/utilização de fontes (1). Compreensão Histórica (2) Espacialidade/ Temporalidade/ Contextualização Comunicação em História (3) A sucessão de D.João V (1706-1750) foi assegurada pelo seu filho D. José I (1750-1777), que herdara um país atrasado, com uma estrutura económica débil e uma balança económica deficitária. Nos primeiros anos do reinado de D.José I, as remessas de ouro vindas do Brasil, começam a dimunuir, consequência do esgotamento das minas. Portugal volta a estar mergulhado numa grave crise económica, dado que a par com a redução das remessas de ouro brasileiro, as importações continuavam a aumentar e a produção e venda de um dos principais produtos nacionais, o vinho do Porto, estava nas mãos do Ingleses, instalados em Portugal. No final do reinado de D.João V assiste-se a um enfraquecimento do Estado, consequência da doença prolongada do rei. Este enfraquecimento do poder real foi aproveitado pela alta nobreza para fortalecer o seu poder, o qual tinha sido perdido com o absolutismo régio. É perante esta situação económica e social que D.José I vai iniciar o seu reinado. Sebastião José de Carvalho e Mello, oriundo da pequena nobreza, a exercer funções como representante diplomático em Viena de Áustria é convidado pelo rei para assumir o cargo de Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Marquês de Pombal, como viria mais tarde a ser conhecido, aceitou o convite do rei e regressa a Portugal em 1750, para ocupar as novas funções. D. José I confiou a Marquês de Pombal a resolução das dificuldades sociais e económicas que o país atravessava. O seu trabalho como representante do rei D.João V, no estrangeiro, era agora reconhecido por D.José I. Caracteriza genericamente o situação económica e política vivida no início do reinado de D.José I. Explica quem foi Marquês de Pombal. Análise de gráfico com as remessas de ouro vindas do Brasil. (1) (2) (3). Análise de um gráfico com a relação entre as importações e exportações de Portugal no século XVIII. (1) (2) (3). Leitura e análise da cronologia da página 106 do manual. (1) (2) Observação direta da pertinência, espírito crítico e qualidade das intervenções. 2

Como diplomata, Sebastião José de Carvalho e Mello tinha vivido alguns anos em Londres e Viena de Áustria, contactando com outras realidades políticas, nas quais se inspirou para governar Portugal. A sua estada em Viena marcou profundamente a sua visão política, entusiasta do despotismo esclarecido forma de governo que conferia ao rei um poder absoluto e ilimitado, mas iluminado pela razão, governando em nome do bem-estar e progresso do seu povo. Quando assume as novas funções, Marquês de Pombal sente necessidade de reforçar o poder do aparelho do Estado, para conseguir implementar o despotismo régio. Pensa que esta é a melhor forma de governação e a única que poderá solucionar a crise vivida em Portugal. Torna-se urgente efetuar reformas que permitissem fortalecer o poder do Estado. Estas medidas foram implementadas ao nível social, administrativo e económico. Foi sobretudo a sua acção enérgica e rápida atuação perante a catástrofe que se abateu sobre Lisboa, que realçaram as qualidades de dirigente, do futuro Marquês de Pombal. No dia 1 de Novembro de 1755, a cidade de Lisboa foi abalada por um violento terramoto, seguido de um maremoto e de um incêndio, que durou cerca de uma semana. A cidade ficou completamente destruída, morreram milhares de pessoas. A situação económica e social do país ficou ainda mais débil. O Marquês de Pombal assumiu o controlo de toda a situação, mostrando uma grande capacidade de trabalho, perante aquela tragédia agora que se enterrem os mortos e cuidem dos vivos. A partir deste momento tornou-se o homem forte do rei, passa de Secretário a seu Ministro. O Marquês tratou de imediato da reconstrução da cidade, atribuíndo a tarefa aos engenheiros Manuel da Maia, Eugénio dos Santos e ao Explica em que consiste o Despotismo esclarecido. Refere o acontecimento que destruíu Lisboa em 1755. Identifica as consequências do terramoto de 1755. Avalia a importância deste acontecimento na ascensão do Marquês de Pombal. Leitura e exploração de uma frase problema Os déspotas esclarecidos governam sem o povo, mas a favor do povo.. (1) (2) (3). Observação e exploração de duas imagens da cidade de Lisboa, uma antes e a outra depois do terramoto de 1755. (1)(2)(3) 3

arquiteto Carlos Mardel. Estes conceberam o plano de reconstrução da cidade, supervisonado pelo próprio Marquês e concluído em 1758. A reconstrução da baixa lisboeta refletiu as ideias urbanísticas da época - ruas largas e direitas, traçadas geometricamente, paralelas e prependiculares, umas às outras, símbolos de ordem e de organização racional. Os edifícios eram em regra de quatro pisos, com funções distintas, o rés-do-chão era destinado para actividades comerciais e os andares superiores à habitação. As novas contruções eram uniformizadas, negando aos proprietários a liberdade de construir ao gosto de cada um, simbolizando a igualdade perante o rei. Os edifícios foram edificados com base numa técnica antisísmica, designada de sistema de gaiola. O urbanismo pombalino também se regia pela funcionalidade e pela simplicidade. Foram criadas infra-estruturas, como a rede de esgotos. O velho Terreiro do Paço deu lugar à moderna Praça do Comércio, que simboliza a ascensão da burguesia. O arco do triunfo da Rua Augusta e a estátua equestre do rei D.José I, no centro da praça, simbolizam o poder absoluto do rei. A cidade de Lisboa tornou-se assim reflexo da política pombalina. O urbanismo pombalino revela o espírito de toda a sua política subordinação e nivelamento dos grupos sociais à autoridade do rei e do Estado. Para levar avante a sua estratégia de consolidação do poder do Estado, Marquês de Pombal teve de combater a oposição dos grupos privilegiados, nomeadamente alguns membros da alta nobreza e do clero. Marquês de Pombal aproveita o atentado que D.José I foi vítima em 1958, para incriminar uma das mais poderosas famílias da nobreza, os Távora, bem como, acusar os jesuítas de seus cumplices. O desfecho deste processo acaba com a execução de Aponta as principais caraterísticas do urbanismo pombalino. Explica a ligação entre o urbanismo pombalino da cidade de Lisboa e a concepção que o Marquês tinha do poder. Observação da imagem do manual com a planta do traço urbano pombalino. (1) (2). Observação de uma imagem com o sistema de gaiola, estrutura anti- -sísmica utilizada nos novos edíficios. (1) (2). Leitura e análise um texto sobre o novo urbanismo de Lisboa. (1) (2) (3). Resolução da Situaçãoproblema (1) (2) (3). Nomeia as razões que levaram Marquês de Pombal a retirar privilégios à Visonamento de um excerto da alta nobreza e aos série televisiva jesuítas. O processo dos Távoras, do CD do professor (1) (2) (3). 4

todos os elementos desta família e com a explusão dos jesuítas de Portugal, todos os seus bens foram confiscados pelo Estado. A burguesia, por seu lado ve a sua posição social reforçada, sendo inclusivé agraciada com títulos nobiliárquicos, como reconhecimento do seu desempenho ao nível comercial e manufatureiro e do investimento feito nas companhias comerciais. A ascensão social da burguesia favoreceu a mobilidade social, formou-se uma nova burguesia pombalina, ligada sobretudo às actividades económicas. A par com o reforço da burguesia, a nobreza perde alguns privilégios, passa a ser educada de acordo com os novos ideias políticos. O Marquês combateu ainda algumas desigualdades sociais, acabando com a distinção entre cristãos-velhos e cristãos-novos. Foi também responsável pela abolição da escravatura em Portugal. O reforço da importância da burguesia era fundamental para retomar a política económica mercantilista, entretanto abandonada no reinado de D.João V. O Marquês de Pombal acreditava que para tirar Portugal da crise era necessário investir nas manufaturas nacionais e impulsionar o comércio, pois só assim era possível reduzir o défice da balança comercial. Só com ajuda da burguesia endinheirada e conhecedora de toda estrutura comercial e manufatureira seria possível atingir este objetivo. A nível administrativo o Marquês criou vários organismos públicos para controlar a administração e as actividades comercial e industrial, tais como: a Junta de Comércio, a Intendência Geral da Polícia, o Erário Régio e a Real Mesa Censória. Realizou, simultaneamente, grandes reformas ao nível dos tribunais e do ensino, este até então nas mãos dos jesuítas. Avalia a importância da reforma económica pombalina na ascensão de uma nova elite social Refere o tipo de política económica retomada pelo Marquês de Pombal. Leitura e análise de um texto, referente à ascensão da burguesia. (1) (2) (3). 5

Com o objetivo de resolver a situação económica, equilibrar a balança comercial, e libertar o país da dependência dos Ingleses, o Marquês de Pombal vai retomar a política económica mercantilista, anteriormente implementada pelo Conde da Ericeira. O Estado assumiu a direção da economia, protegendo-a, com vista a aumentar a produção nacional, defender o comércio e a indústria da concorrência estrangeira e impedir a saída de metais preciosos do País. Neste sentido, numa primeira fase as suas preocupações centraram-se na criação de companhias monopolistas de comércio, tais como: a Companhia da Ásia, a Companhia de Grão-Pará e Maranhão, a Companhia de Pernanbuco e Paraíba, fundadas para deter o monopólio do comércio colonial brasileiro e oriental. A mais conhecida companhia monopolista fundanda pelo Marquês, foi a Companhia Geral da Agricultura da Vinhas do Alto Douro, dando origem à mais antiga região demarcada de vinhos da Europa (1756). Esta servia para controlar a produção e comercialização do Vinho do Porto, até então nas mãos do Ingleses. Numa segunda fase, face à continuidade da crise, o Marquês apostou no desenvolvimento do setor manufatureiro, com vista a reduzir o volume de importações e dinamizar as exportações. Procedeu à reorganização das fábricas reais de lanifícios e sedas, subsidiou a criação das fábricas de vidros, louças, cutelarias entre outras, fundou a primeira refinaria de açucar em Portugal. Recrutou técnicos estrangeiros para melhorar a produção. Algumas destas manufaturas transformavam produtos coloniais, como o açucar, o que permitiu uma melhor articulação entre a economia colonial e nacional. Distingue as duas fases da reforma económica do país. Menciona algumas das medidas implementadas pelo Marquês para o desenvolvimento da indústria manufatureira. Apresentação e análise de um esquema com as duas fases da política económica do Marquês. (1) (2). 6

Bibliografia: BARREIRA, Aníbal e MOREIRA, Mendes Pedagogia das Competências. Da Teoria à Prática. Colecção: Guias Práticos, Edições ASA, Porto, 2004. CHANTAL, Suzanne A vida quotidiana em Portugal ao tempo do terramoto. Edição «Livros do Brasil» Lisboa. CIRNE, Joana; HENRIQUES, Marília Cadernos de História 8. Parte 1. 1º Edição, Areal Editores, Porto, 2006. GRINÉ, Cristina, et all. Oficina da História 8. Texto Editora, Lisboa, 2003. MENDES, J.M. Amado História Económica e Social dos séculos XV a XX. 2º edição. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. Ministério da Educação - Currículo Nacional Ensino Básico Competências Essenciais. História. Lisboa, 2001 Ministério da Educação, Programa de História, Plano de Organização do Ensino-Aprendizagem. Volume II, Ensino Básico, 3º Ciclo. NEVES, Pedro Almiro, et all. Novo Clube da História 8. Porto Editora, Porto, 2006. OLIVEIRA, Ana; et all.- Novo História 8. Volume I. 1º Edição, Texto Editores, Lisboa, 2010. RIBEIRO, Ângelo; CIDADE, Hernâni História de Portugal. A Monarquia Absolutista Da afirmação do poder às invasões francesas. Vol. 6. QUIDNOVI 2004. SERRÃO, Joaquim Veríssimo História de Portugal (1750-1807). Volume VI O Despotismo Iluminado. 2º Edição. Editorial Verbo, 1980. WEBGRAFIA: http://crjosefanha.weebly.com/uploads/9/4/8/7/948784/terramoto.pdf http://www.youtube.com/watch?v=p0hvxkqhb1u&feature=related 7