Seminário. Regulamento dos Produtos de Construção: Novas exigências para a marcação CE. O que muda em 1 de julho de 2013?

Documentos relacionados
A Normalização e os Produtos de Construção

Áustria, Dinamarca, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Liechtenstein, Noruega, Suécia, Reino Unido

Regulamento dos Produtos de Construção - As novas exigências para a Marcação CE

Informação ao Utente sobre Preço dos Medicamentos Situação Europeia

E R A S M U S + ERASMUS+ Faculdade de Farmácia Universidade de Lisboa. Apresentação

SEPA - Single Euro Payments Area

A formação da União Europeia

PT PRIME PREÇÁRIOS DE VOZ EMPRESARIAL PT Prime Preçário Voz Empresarial 2006

Preçário AGENCIA DE CAMBIOS CENTRAL, LDA AGÊNCIAS DE CÂMBIOS. Consulte o FOLHETO DE COMISSÕES E DESPESAS. Data de Entrada em vigor: 27-Abr-2015

Direcção-Geral da Saúde Circular Informativa

Mobilidade de Estudantes Sessão de Esclarecimento 2015/2016 janeiro 2015 Núcleo de Relações Internacionais do ISEL

2. Emissão de. Outros Titulares. seguintes. 1.º ano. Anos. cartão. Grátis 28, ,23 26,44. Grátis 28, ,23 26,44

UNIÃO EUROPEIA Comércio Exterior Intercâmbio comercial com o Brasil

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 27 de Abril de 2007 (02.05) (OR. en) 9032/07 SCH-EVAL 90 SIRIS 79 COMIX 427

NÚMERO: 003/2010 DATA: 29/09/2010 ASSUNTO: PALAVRAS CHAVE: PARA: CONTACTOS:

Geografia Econômica Mundial. Organização da Aula. Aula 4. Blocos Econômicos. Contextualização. Instrumentalização. Tipologias de blocos econômicos

NOTA INFORMATIVA SINGLE EURO PAYMENTS AREA. 1. O que é a SEPA?

Preçário dos Cartões Telefónicos PT

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA SERVIÇO DE SERVIÇO DE ACESSO À INTERNET ATRAVÉS DE BANDA LARGA

Normas Europeias para Projecto de Estruturas Metálicas

TABELA DE VALORES DE BOLSAS NO EXTERIOR

Em Portugal o Produto Interno Bruto per capita expresso em Paridades de Poder de Compra situou-se em 79,0% da média da União Europeia em 2013

VERSÕES CONSOLIDADAS

Os Cursos de Especialização Tecnológica Em Portugal Nuno Mangas

HBL15 Trabalhar na Irlanda do Norte: Subsídio de Alojamento Um folhetim informativo do Executivo de Alojamento para Trabalhadores Migrantes

Portugal Leaping forward

Guia do Estudante Erasmus - Período de Estudos

SEMINÁRIO EXPORTAR, EXPORTAR, EXPORTAR. Viana do Castelo, 11de Fevereiro

IX. Dispensa de Visto de Entrada para Portadores de Passaporte e de Título de Viagem da RAEM

TRATADO DE LISBOA EM POUCAS

Impostos com relevância ambiental em 2013 representaram 7,7% do total das receitas de impostos e contribuições sociais

OCDE/ITF - IRTAD A ANSR

PASSO A PASSO. Links para saber mais. A União Europeia. Ano Europeu: o que é? o que se comemora em 2012?

3. Substituiçã o de cartão. 4. Inibição do cartão. 2. Emissão do Cartão. Isento Isento ,00 (4) Ver Nota (2).

Directiva Europeia para a Igualdade de Tratamento no Emprego e na actividade profissional Inclusion Europe

Newsletter Informação Semanal a

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 11 de Julho de 2007 (18.07) (OR. en) 11722/07 SCH-EVAL 131 SIRIS 133 COMIX 659

Brasil como maior exportador mundial de carne bovina: conquistas e desafios

Atualidades. Blocos Econômicos, Globalização e União Européia Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA)

Temas a apresentar. Marcação CE na generalidade Directiva de Produtos de Construção. Enquadramento

Internacionalização da Economia Portuguesa e a Transformação da Indústria Portuguesa. Coimbra, 19 de Novembro de 2010

Formação Inicial de Professores na União Europeia. Florbela Lages Antunes Rodrigues Instituto Politécnico da Guarda

NOS Empresas 4Pro Satélite Detalhe das condiçoes do pacote 4Pro Satélite

Geografia 03 Tabata Sato

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini Biomassa. Sorocaba, Maio de 2015.

NEGOCIAÇÕES DE ADESÃO DA BULGÁRIA E DA ROMÉNIA À UNIÃO EUROPEIA

Entre no Clima, Faça sua parte por. um MUNDO melhor.

Espanha continuou a ser o país com maior peso nas transações comerciais de bens com o exterior (23,5% nas exportações e de 32,5% nas importações).


Observatório Pedagógico. Objectivos: Políticas Redistributivas e Desigualdade em Portugal. Carlos Farinha Rodrigues DESIGUALDADE ECONÓMICA EM PORTUGAL

Somos uma empresa portuguesa presente em mais de 65 países, nos 5 continentes.

A solução. para os seus problemas. na Europa. ec.europa.eu/solvit

3. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (PARTICULARES) (ÍNDICE)

UNIÃO EUROPEIA A CRIAÇÃO EUROPEIA. Maria do Rosário Baeta Neves Professora Coordenadora

III SINGEP II S2IS UNINOVE

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal Vida Não Vida Mistas Total. Empresas de seguros de direito português

O PAPEL DA NORMALIZAÇÃO NA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO. Jornada de Engenharia SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS

11. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (OUTROS CLIENTES) ( ÍNDICE)

11. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (OUTROS CLIENTES) ( ÍNDICE)

Newsletter Informação Semanal a

NOS Empresas 4Pro Fibra Detalhe das condiçoes do pacote 4Pro Fibra

Qualidade e Inovação, uma relação biunívoca. AAOUP- Associação de Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto

O papel da AICEP na Internacionalização das Empresas Portuguesas

A Participação do Conselho Superior da Magistratura em Organizações Internacionais

Seu guia completo para nossos serviços móveis

Uma Rede de apoio à competitividade das empresas. 30 de abril de 2014, ISCTE-IUL, Lisboa

(Avisos) PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS COMISSÃO

CENTRO EUROPEU DO CONSUMIDOR - PORTUGAL EUROPEAN CONSUMER CENTRE

TLC 60 TORRE LUMINOSA COMPACTA

PARLAMENTO EUROPEU CONSTITUIÇÃO:

DIREITO COMUNITÁRIO. Aula 4 As revisões dos instrumentos fundamentais: o aprofundamento 2

Instituto Nacional de Estatística divulgou A Península Ibérica em Números

CRONOLOGIA DA INTEGRAÇÃO EUROPEIA

Serviço de Assistência Tutelar Serviço de Tutelas

RELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO. sobre os passivos implícitos com impacto potencial nos orçamentos públicos

3. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (PARTICULARES) ( ÍNDICE)

Classificação e Tipologias de Inovação. A Inovação como um Processo Empresarial.

Seminário. 12 novembro Iniciativa conjunta INE LNEC

Lista de Documentos Normativos de janeiro a distribuir aos Correspondentes IPQ

ANEXOS COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. relativa à iniciativa de cidadania «Um de nós»

Redes de apoio às empresas portuguesas no estrangeiro

Regras de Atribuição de DNS. 21 de Abril de 2005 Luisa Lopes Gueifão CRSC 2005

GUIA do ESTUDANTE ERASMUS

Parceria para Governo Aberto Open Government Partnership (OGP)

Ação Cultural Externa Relatório Anual Indicadores DSPDCE

gabinete de estratégia e estudos

NewVision Enquadramento do projecto de Qualificação e Internacionalização de PME

MÓDULO V B C D E PÓS-EURO

Luis Magalhães Presidente da UMIC Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP Portugal

Inovar em rede. A cidadania na Gestão Pública. quidgest@quidgest.com

Planos de Preços. Planos de Preços para Chamadas na Rede Fixa. Plano Fixo 24

COMÉRCIO INTERNACIONAL 2014

imigração e comércio internacional no contexto da integração europeia o caso português

Dinamização do empreendedorismo e da inovação: A abordagem da COTEC Portugal

É UM CIDADÃO EUROPEU A RESIDIR NA BÉLGICA? Então venha votar no dia 25 de Maio de 2014 para o Parlamento Europeu!

10ª Semana da Responsabilidade Social. Certificação da Responsabilidade Social Geradora de confiança Base para negócios sustentáveis

Marina Rodrigues Career and University Counsellor Consultora

Transcrição:

Seminário Regulamento dos Produtos de Construção: Novas exigências para a marcação CE. O que muda em 1 de julho de 2013? Ordem Dos Engenheiros, 2012-09-27

O Subsistema da Normalização do SPQ (Sistema Português da Qualidade) O IPQ é o Organismo Nacional de Normalização, desenvolvendo a coordenação global do Subsistema da Normalização através do Programa de Normalização, da promoção, da participação nacional na normalização europeia e internacional, da votação de documentos normativos e da aprovação das

A estrutura nacional de normalização IPQ Organismo Nacional de Normalização Organismos de Normalização Setorial OGCT Organismo Gestor de Comissão técnica CT Comissões Técnicas Portuguesas de Normalização

A Rede Nacional O Acervo Normativo 55 Organismos de Normalização Setorial () 1 Organismo Gestor de Comissão Técnica (OGCT) 170 Comissões Técnicas (CT) Europeias (EN) : 20419 * Portuguesas (NP) : 2.368 Acervo nacional total : 22.969 ** Cerca de 3485 Peritos envolvidos * das quais 2 760 já traduzidas para português ** inclui 182 versões portuguesas de normas internacionais Nota: Dados referentes a 2011-12-31

Setor da Normalização da Construção ANIPB - Associação Nacional dos Industriais de Prefabricação em Betão APCOR - Associação Portuguesa de Cortiça APSEI - Associação Portuguesa de Segurança Electrónica e de Protecção Incêndio APIP - Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos ATIC - Associação Técnica da Indústria do Cimento CATIM - Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica CEVALOR - Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais e Industriais CITEVE - Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal CTCV - Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro IMPERALUM Soc. Comercial de Revestimentos e Impermeabilizações, SA. InIR - Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias ITG - Instituto Tecnológico do Gás LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil do no referente à construção Produtos prefabricados de betão Cortiça Segurança contra incêndios; Símbolos gráficos Materiais plásticos (c/exclusão dos destinados a contacto com géneros alimentícios) Cimentos e betões Aparelhos termodomésticos e termoindustriais que utilizam combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos (incluindo ventilação e evacuação dos produtos de combustão); Componentes metálicos para canalizações; Portas, janelas, fachadas cortina, cerramento de vãos e respetivos acessórios Rochas ornamentais e industriais Têxteis e vestuário Cerâmica; Vidro; Alvenarias; Produtos de cobertura de telhados para colocação descontínua e produtos para revestimento de paredes; Blocos para pavimento e lancis; Resistência ao escorregamento em superfícies pedonais - Métodos de avaliação; Desempenho ambiental integrado de edifícios Revestimentos de impermeabilização betuminosos Equipamento de estradas; Aplicações de telemática para transportes e circulação rodoviária; Agregados; Betumes para estradas; Materiais para estradas; Candeeiros de iluminação pública e braços de candeeiros; Luz e iluminação Transporte, armazenagem, distribuição e utilização de gases combustíveis; Contadores de gás e de gases de petróleo liquefeitos; Biocombustíveis líquidos Sistemas de saneamento básico; Eurocódigos; Geotecnia em engenharia civil CT 14 Madeiras CT 182 - Execução de construções metálicas

Organizações Internacionais e Europeias de Normalização Organizações Internacionais Organizações Europeias

Obrigações dos países face às EN I M P L E M E N T A Ç Ã O

Ponderação dos votos no CEN/Situação em setembro de 2012 Estado Membro Ponderação Estado Membro Ponderação França 29 Suíça 10 Alemanha 29 Croácia 7 Itália 29 Dinamarca 7 Turquia 29 Finlândia 7 Reino Unido 29 Irlanda 7 Polónia 27 Lituânia 7 Espanha 27 Noruega 7 Roménia 14 Eslováquia 7 Países Baixos 13 Chipre 4 Bélgica 12 Estónia 4 República Checa 12 Antiga República Jugoslava da Macedónia 4 Grécia 12 Letónia 4 Hungria 12 Luxemburgo 4 Portugal 12 Eslovénia 4 Áustria 10 Islândia 3 Bulgária 10 Malta 3 Suécia 10

Estrutura das normas europeias harmonizadas Objetivo e campo de aplicação Referências normativas Características (propriedades) Avaliação da conformidade Anexo ZA - Marcação CE e etiquetagem

Análise da Situação Normativa Pretende-se com este estudo analisar a situação normativa em Portugal no que concerne às versões portuguesas de Europeias harmonizadas relativas ao Regulamento dos Produtos de Construção Recolha de dados realizada através de: Lista de harmonizadas publicadas no Jornal Oficial da União Europeia de 2012-06-1924 Base de dados do IPQ (à data de 2012-09-20)

Análise da Situação Normativa Panorama geral Regulamento dos Produtos de Construção Harmonizadas Total - 412 198; 48 % Não 214; 52 %

Análise da Situação Normativa Panorama setorial ANIPB 17; 71 % ANIPB - Associação Nacional dos Industriais de Prefabricação em Betão Produtos prefabricados de betão Não 7; 29 % APSEI 6; 15 % APSEI - Associação Portuguesa de Segurança Electrónica e de Protecção Incêndio Segurança contra incêndios, Símbolos gráficos Não 35; 85 %

Análise da Situação Normativa Panorama setorial ATIC 22; 96 % ATIC - Associação Técnica da Indústria do Cimento Cimentos e betões Não 1; 4 % CATIM 21; 46 % CATIM - Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica Aparelhos termodomésticos e termoindustriais que utilizam combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos (incluindo ventilação e evacuação dos produtos de combustão); Componentes metálicos para canalizações; Portas, janelas, fachadas cortina, cerramento de vãos e respetivos acessórios Não 25; 54 %

Análise da Situação Normativa Panorama setorial CEVALOR CEVALOR - Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais e Industriais Rochas ornamentais e industriais Não 0; 0 % 5; 100 % CITEVE CITEVE - Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal Têxteis e vestuário Não 2, 12 % 15; 88 %

Análise da Situação Normativa Panorama setorial CTCV - Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro Cerâmica; Vidro; Alvenarias; Produtos de cobertura de telhados para colocação descontínua e produtos para revestimento de paredes; Blocos para pavimento e lancis; Resistência ao escorregamento em superfícies pedonais - Métodos de avaliação; Desempenho ambiental integrado de edificios CTCV 66; 83 % Não 14; 17 % IMPERALUM 5; 45 % IMPERALUM Soc. Comercial de Revestimentos e Impermeabilizações, SA. Revestimentos de impermeabilização betuminosos Não 6; 55 %

Análise da Situação Normativa Panorama setorial InIR 22; 52 % InIR - Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias Equipamento de estradas; Aplicações de telemática para transportes e circulação rodoviária; Agregados; Betumes para estradas; Materiais para estradas; Candeeiros de iluminação pública e braços de candeeiros; Luz e iluminação Não 20; 48 % LNEC LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil Sistemas de saneamento básico; Eurocódigos; Geotecnia em engenharia civil 10; 50 % Não 10; 50 %

Análise da Situação Normativa Panorama setorial 2; 20 % CT 14 Não 8; 80 % CT 14 Âmbito Madeiras Normalização no domínio da madeira enquanto matéria prima a utilizar nas indústrias da fileira da madeira e na indústria da construção civil, englobando o abate, preservação, produtos derivados, primeira e segunda transformação. A normalização nestas áreas compreende a terminologia, classificação quantitativa e qualitativa, dimensões, métodos de ensaio e caracterização técnica. Exclui-se todo o mobiliário para instalações móveis e ainda o mobiliário total ou parcialmente constituído por elementos pertencentes aos edifícios.

Endereços Eléctronicos ISO www.iso.org CEN www.cen.eu IPQ - www.ipq.pt OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO!