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Transcrição:

JUNHO DE 2015 Boletim da Conjuntura Imobiliária 1 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Junho de 2015 2

Boletim da Conjuntura Imobiliária Junho de 2015 Descrição Capa: BRB - BANCO DE BRASILIA S.A. Fotógrafo - Victor Delduque delduquefotografia@gmail.com 3 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Sumário Ressalvas Técnicas... 5 Introdução... 6 Atividade Econômica... 7 1.1. Cenário Nacional... 7 1.1.1. Consumidor (ICC)... 7 1.1.2. Indústria... 8 1.1.3. Construção Civil... 9 1.1.4. Serviços (ICS)... 10 1.1.5. Taxa de desocupação... 10 1.2. Distrito Federal... 11 1.2.1. Volume de Vendas no comercio varejista do DF... 11 1.2.2. Construção Civil... 12 Índice de Preços... 13 2.1. IGP-M(FGV)... 13 2.2. IGP-DI (FGV)... 13 2.3. IPC (FIPE)... 14 2.4. IPCA (IBGE)... 14 2.5. INCC (FGV)... 14 O Sistema Financeiro Nacional... 14 3.1. Base Monetária... 14 3.2. Operações de Crédito... 15 3.3. Distribuição Setorial de Crédito... 16 3.4. Setor Financeiro Habitacional... 17 Benchmark... 18 4.1. Índices Econômicos... 18 4.2. Rentabilidade... 21 4.2.1. Residencial... 21 4.2.2. Comercial... 23 4.3. Conceitos... 25 4.3.1. Poupança... 25 4.3.2.Certificado de Depósito Bancário CDB... 25 4.3.3.Índice Bovespa Ibovespa 25 4.3.4.Índice Brasil 50 IBrX-50.. 26 4.3.5.Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada IGC... 26 4.3.6.Índice Imobiliário IMOB... 26 4.3.7. Índices de Rentabilidade Imobiliária... 26 Oferta de Imóveis DF... 27 5.1. Comercialização... 28 5.1.1. Imóveis à venda... 29 5.1.2. Imóveis comerciais à venda... 32 5.2. Locação... 33 5.2.1. Imóveis residenciais para locação... 34 5.2.2. Imóveis comerciais para locação... 37 Séries Históricas... 38 6.1. Residencial... 38 6.1.1. Venda... 38 6.1.1. Locação... 40 6.2. Comercial... 41 6.2.1. Venda... 41 6.2.2. Locação... 42 Índice Imobiliário SECOVI-DF... 44 7.1. Comercialização... 44 7.2. Locação... 45 Conclusão... 47 Coordenação e Execução... 49 Equipe Técnica... 50 Junho de 2015 4

Ressalvas Técnicas Alguns aspectos devem ser esclarecidos sobre a análise empírica realizada neste trabalho. Primeiramente, todos os Apartamentos de locação e comercialização considerados são seminovos ou antigos, ou seja, não há nenhum lançamento presente no cálculo dos índices. Segundo, os bairros incluídos na delimitação de Brasília, para conveniência da nossa análise foram Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte e Sudoeste. A amostragem foi feita através de levantamento de dados nas imobiliárias que atuam no DF. O total foi de 52.987 observações. Os dados aqui presentes são referentes ao mês de junho do ano de 2015. Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula: Essa fórmula considera o aluguel como sendo o retorno do investimento no imóvel, ou seja, sua compra e não leva em consideração a valorização do imóvel. 5 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Introdução O estudo realizado neste boletim tem objetivo de ser um insumo para pesquisa e análise da conjuntura do mercado imobiliário no Distrito Federal. Esperamos que estudantes, imobiliárias, corretores, pesquisadores, investidores e interessados na compra, venda ou aluguel de imóveis possam retirar deste estudo empírico informações que lhes sejam úteis. Em razão disto, percebemos a necessidade de acrescentar à análise dos dados um perfil macroeconômico do país e da região, apresentando na primeira parte do trabalho dados da atividade econômica, dos índices de preços e do sistema financeiro nacional, além de uma análise de benchmarking, com algumas alternativas de investimento. Em seguida, encontram-se os índices acerca dos imóveis do DF, onde podem ser encontrados o volume de ofertas, preços por metro quadrado bem como valores medianos dos imóveis contemplados por tipo e região. Na parte final do boletim, obtém-se uma análise de séries históricas, promovendo comparações temporais. Esta análise foi feita graças à consolidação da base de dados, o que nos permitiu apresentar índices com segurança estatística. Aos interessados apenas nas informações chave, existe uma versão mais sucinta e comercial deste estudo imobiliário, também realizada pela Econsult em parceria com o Secovi-DF, distribuída virtualmente no portal do sindicato (www.secovidf.com.br). Junho de 2015 6

Atividade Econômica Após a 191ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada nos dias 02 e 03 de junho de 2015, a elevação da Taxa Selic foi de 0,5 ponto percentual, e alcançou 13,75% a.a. Foram avaliados fatores macroeconômicos e perspectivas para inflação para essa tomada de decisão. O Comitê analisou que após anos de expansão do mercado de crédito voltado ao consumo, nos últimos trimestres, este vem passando por uma redução por conta de uma diminuição da exposição por parte dos bancos e diminuição do consumo das famílias. Durante a reunião foi apontado como oportuno moderar concessões de subsídios por meio de operações de crédito, com o intuito de alcançar a meta da taxa de inflação no final do ano de 2016, que foi estabelecida pelo CMN em 4,5%. 1.1. Cenário Nacional 1.1.1. Consumidor (ICC) O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou, entre maio e junho, uma queda de 1,4 pontos percentuais demonstrando o 2º valor mais baixo do primeiro semestre de 2015, passando de 85,1 para 83,9 pontos. De acordo com a FGV, os resultados demonstrados por parte do ICC indicam a insatisfação do consumidor frente a situação econômica nacional, em especial, o consumidor preocupa-se com fatores como a inflação e o mercado de trabalho. Fonte: FGV; Elaboração: Econsult 7 Boletim da Conjuntura Imobiliária

1.1.2. Indústria O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apontou em junho de 2015 o menor nível histórico desde outubro de 2005. Entre maio e junho, o índice passou de 71,6 para 68,1 pontos, o que representa uma diminuição de 4,9%, ou 3,5 pontos. A queda do Índice atingiu 9 dos 14 principais segmentos acompanhados pela Sondagem da Indústria. De acordo com o IBRE, o resultado demonstra que a indústria enfrentou uma queda na produção e comprimiu suas margens de lucro. As expectativas para curto prazo da situação dos negócios chamam atenção pois se demonstram pessimistas. Quanto ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), o mesmo apresentou variação negativa de 0,8 ponto percentual no período, passando de 79% para 78,2%. Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. O NUCI recuou 0,8 ponto percentual entre maio e junho, atingindo o menor nível desde abril de 2009. Junho de 2015 8

A Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM PF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou um aumento de 0,6% na produção total entre abril e maio de 2015. O resultado se opõe ao comportamento dos três meses anteriores, quando a pesquisa apresentou recuos em fevereiro, março e abril de, respectivamente, 0,9%, 0,8% e 1,2%. Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. 1.1.3. Construção Civil A Sondagem da Indústria da Construção realizada pela CNI registrou 37,7 pontos no mês de maio. O índice é 3,29% maior que o do mês anterior, quando registrou 36,5 pontos. O resultado demonstrado é o 2º maior nível de 2015 e contrariou as quedas ocorridas nos meses de janeiro, fevereiro e abril. Contudo, em comparação com maio de 2014, a sondagem perfez recuo de 17,7%. Fonte: CNI; Elaboração: Econsult. 9 Boletim da Conjuntura Imobiliária

1.1.4. Serviços (ICS) Em junho, o Índice de Confiança de Serviços (ICS), calculado pela FGV, apresentou uma variação negativa de 3,8 pontos em relação ao mês anterior. O movimento significou recuo de 4,5% entre maio e junho, a quinta queda em 2015 e o menor nível da série desde junho de 2008. 1.1.5. Taxa de desocupação Segundo o IBGE, o Brasil registrou no mês de maio de 2015 a maior taxa de desocupação desde maio de 2011, com um aumento de 0,3 Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. ponto percentual em relação ao mês anterior, atingindo assim a marca de 6,7%. Comparado com maio de 2014 a taxa apresentou avanço de 1,8%. Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. Março de 2015 10

1.2. Distrito Federal 1.2.1. Volume de Vendas no comercio varejista do DF O Índice do Volume de Vendas do Comércio Varejista alcançou, no mês de maio, 94,6 pontos. A variação representa um aumento de 3,16% em relação ao mês anterior, porém, a comparação com o mesmo mês do ano de 2014 representa queda de 12,33%. Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult * A Série Histórica foi atualizada considerando a nova base utilizada pelo IBGE jan/2011=100 11 Boletim da Conjuntura Imobiliária

1.2.2. Construção Civil O Custo Unitário Básico (CUB) por m², de acordo com o Sinduscon- DF, no mês de junho de 2015, foi de R$ 1.092,35. Quando comparado ao mês anterior, o aumento foi de 0,28%. Fonte: Sinduscon DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Sinduscon DF; Elaboração: Econsult. Março de 2015 12

Índice de Preços Fonte: Fundação Getúlio Vargas, IBGE e FIPE. Elaboração: Econsult. 2.1. IGP-M(FGV) O Índice geral de Preços de Mercado (IGP-M), calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas/IBRE, levando em consideração dados obtidos desde o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês referência, variou 0,67% em junho, sofrendo assim uma aceleração em relação ao mês anterior, no qual foi registrado 0,41% de variação nos preços. O IGP-M é composto por três outros índices: O Índice de preços ao Produtor Amplo (IPA), com participação de 60%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com participação de 2.2. IGP-DI (FGV) O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), elaborado pela FGV/IBRE registrou 0,68% de aumento nos preços em junho, uma aceleração de 0,28 ponto 30% e o Índice Nacional de Custo da Construção de Mercado (INCC - M) com participação de 10%. Em junho, o IPA obteve uma variação de 0,41%, apresentando expansão em relação ao mês anterior, cujo resultado foi de 0,30%. O IPC variou 0,83%, valor superior ao registrado no mês passado, que foi de 0,68%. Quanto ao INCC M, este foi o indicador que sofreu a maior variação, de 1,87%, uma forte aceleração em comparação ao mês anterior, quando o aumento observado foi de 0,45%. percentual em relação à variação do mês anterior. Quanto aos componentes do índice, observou-se que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)apresentou variação de 13 Boletim da Conjuntura Imobiliária

0,43%,patamar superior ao de 0,19% que foi registrado em maio, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação nos preços de 0,82% em junho, um acréscimo de 0,10 ponto percentual em relação ao mês anterior e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou taxa de variação de 1,84% em junho, apresentando uma forte aceleração em relação ao mês anterior, no qual o resultado desse índice foi de 0,95%. 2.3. IPC (FIPE) O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) que é elaborado levando em conta famílias com renda entre 1 e 20 2.4. IPCA (IBGE) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e cuja população-alvo são as famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos, obteve variação de 0,79% no mês de salários mínimos, registrou0,47% no mês de junho, apresentando assim uma desaceleração de 0,15 ponto percentual em relação ao mês de maio. junho. No mês anterior, o registro havia sido de 0,74%. Já a variação da categoria Habitação do IPCA do Distrito Federal foi de 0,55%, apresentando assim uma aceleração na comparação mensal com o mês anterior, o qual registrou 0,25%. 2.5. INCC (FGV) Um dos componentes do IGP- DI, o Índice Nacional de Custos de Construção (INCC), também conhecido como INCC-DI, é calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A variação do mês de junho foi de 1,84%, registrando um acréscimo de 0,89 ponto percentual quando comparada ao mês anterior, no qual o índice registrou 0,95%. A categoria de Mão de Obra variou 3,28%, patamar superior ao 1,18% registrado no mês de maio. Já a categoria de Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,23%, apresentando uma leve desaceleração em relação ao 0,70% registrado no mês anterior. O Sistema Financeiro Nacional 3.1. Base Monetária O montante da Base Monetária no mês de junho apresentou um leve aumento em relação ao mês anterior, de R$232,08 para R$ 233,25 bilhões. O mês de junho foi o primeiro do ano com aumento no indicador. Março de 2015 14

Fonte: BCB, Indicadores Econômicos; Elaboração: Econsult. Base Monetária: passivo monetário do Banco Central, também conhecido como emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da conta "Reservas Bancárias". Éa principal variável de política monetária, refletindo o resultado líquido de todas as operações ativas e passivas do Banco Central. Os valores divulgados são calculados a partir da média dos saldos nos dias úteis do mês. 3.2. Operações de Crédito O saldo total das operações de crédito atingiu o valor de R$ 3.081 bilhões, demonstrando um aumento em relação ao mês anterior de 0,7%. Na relação Volume Total de Crédito/PIB observou-se queda de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior, registrando 54,4% em maio. Fonte: BCB, nota à Imprensa; Elaboração: Econsult. 15 Boletim da Conjuntura Imobiliária

*PIB projetado para o período, sujeito a alterações.fonte: BCB, nota à Imprensa; Elaboração: Econsult. As concessões de crédito apresentaram recuo no mês de maio, reportando retração de 0,5% para pessoas jurídicas e de 1,4% para pessoas físicas. Totalizando um decréscimo de 1% em relação ao mês anterior. 3.3. Distribuição Setorial de Crédito No mês de maio, apenas o setor de comércio apresentou variação negativa, sofrendo uma retração de 0,5%. Os demais setores apresentaram oscilação positiva. O setor habitacional atingiu crescimento de 1,05%. Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult. O setor habitacional obteve uma variação acumulada de 21,33% no agregado de 12 meses. Abril de 2015 16

3.4. Setor Financeiro Habitacional No mês de maio, o volume de crédito habitacional apresentou variação real de 1,05% na comparação mensal com abril. Em relação ao PIB, o movimento de crescimento observado em abril se manteve, atingindo, em maio, 9,43%. Já o volume de crédito oferecido ao setor habitacional perpetrou o valor de 17,33% do volume total de crédito, percentual maior do que o reportado no mês anterior, que por sua vez registrou 17,26%. Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult. Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult. 17 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Benchmark 4.1. Índices Econômicos O índice Ibovespa registrou um aumento de 0,61%em comparação ao mês passado. O IBrX-50 e o IGC seguiram movimentos semelhantes, registrando alta de 0,64% e 0,55% respectivamente. Já o IMOB, que é um índice relativo a empresas do mercado imobiliário, apresentou uma queda expressiva de 4,69%. Com relação ao câmbio, o Real apresentou valorização frente ao Dólar e ao Euro. A cotação da moeda americana registrou variação negativa de 2,38%, enquanto o Euro também teve queda de 1,08% em relação ao mês anterior. Os rendimentos de CDB e Poupança foram de, respectivamente 1,06% e 0,68%. Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult. ¹Rendimento no 1 dia do mês; ²Contratado a taxas flutuantes DI. No gráfico de índices acumulados, podemos comparar a variação nos últimos doze meses, representados pelas barras de cores mais fortes, e a variação dos índices levando em conta o índice acumulado em todo ano de 2014, representados pelas barras mais claras. O IBRX-50 apresentou melhora mais expressiva dentre os demais índices, com uma variação acumulada de 0,95% nos últimos doze meses. Assim como o índice anterior, o Ibovespa também demonstrou melhora com uma variação de -0,16%, que apesar de negativa, superou a variação do índice acumulado em 2014. IGC e IIMOB, registraram variação acumulada de, respectivamente,2,01% e -23,34%. Com rendimento acumulado no período de doze meses superior ao acumulado de 2014, destacam-se os investimentos conservadores, CDB e Poupança que renderam, respectivamente, 11,18% e 7,39%. Abril de 2015 18

Quanto aos índices relacionados à Bovespa, ao comparar com os acumulados em 2014, observa-se uma queda no comportamento em geral, com exceção ao IBRX-50 e ao Ibovespa, que apresentaram melhora. Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult. O Dólar acumulou apreciação de 40,13% enquanto o Euro de 14,07%. O CDB e a poupança mantiveram a média e continuam obtendo rendimentos melhores do que os índices da Bovespa. Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult. O IMOB registrou -4,69% de variação no mês de junho, queda menor que a registrada no mês anterior. Fonte: Bm&fBovespa. Elaboração: Econsult. 19 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Fonte: BCB. Elaboração: Econsult. ¹Rendimento no 1 dia do mês; ²Contratado a taxas flutuantes DI. Em relação aos rendimentos mensais para os investimentos conservadores, ambos os analisados apresentaram rendimentos maiores que o do mês anterior. Aplicações na Poupança e CDB renderam, respectivamente, 0,68% e 1,06%. Abril de 2015 20

4.2. Rentabilidade 4.2.1. Residencial O Índice de Rentabilidade Imobiliária mede o quanto o aluguel em determinada região rende ao mês em relação ao seu preço de mercado. Para o cálculo desse índice são analisadas as regiões de Águas Claras, Brasília e Guará por possuírem as amostras mais expressivas. No mês de junho, a região do Cruzeiro também foi contemplada para fins de tornar as comparações mais robustas. Para a categoria Quitinetes, o Guará apresentou o maior Índice de Rentabilidade Imobiliária, de 0,45%. Em relação aos Apartamentos, Águas Claras superou as outras regiões com exceção de apartamentos com 3 dormitórios, onde o Cruzeiro apresentou maior rentabilidade. Já em Brasília, a categoria de imóvel com maior rentabilidade foi Quitinetes. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. É possível notar, nos gráficos de Águas Claras, Brasília e Guará, a variação do Índice de Rentabilidade das categorias analisadas por região administrativa durante os últimos 12 meses. 21 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Abril de 2015 22

4.2.2. Comercial O Índice Comercial mensura o quanto o aluguel do imóvel rende ao mês em relação ao seu preço no mercado. Águas Claras, Brasília, Setor de Indústria e Taguatinga possuem maior relevância e dados mais expressivos para os cálculos dos respectivos índices. No mês de junho, Águas Claras apresentou o maior Índice para a categoria Salas Comerciais, de 0,59%, enquanto os maiores rendimentos para as Lojas foram observados em Brasília, com Índice de 0,67%. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Nos gráficos a seguir, de Águas Claras, Brasília, Setor de Indústria e Taguatinga, é possível notar a evolução das rentabilidades comerciais nos últimos 12 meses. 23 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Abril de 2015 24

Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 4.3. Conceitos 4.3.1. Poupança Os valores depositados em Poupança são remunerados com base na taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5%ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%, ou 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, nos demais casos. Os valores depositados e mantidos em depósito por prazo inferior a um mês não recebem nenhuma remuneração. Fonte: Banco Central do Brasil 4.3.2.Certificado de Depósito Bancário CDB São títulos emitidos pelos bancos nos quais eles se comprometem a pagar juros sobre uma aplicação dentro de um prazo definido. Essa taxa de juros pode ser pré-fixada, pós-fixada ou flutuante. Nesse último caso, a taxa muda de acordo com a variação de um índice. No boletim analisamos o CDB contratado a taxas flutuantes DI, que é a taxa média diária das operações nomercadointerfinanceiro. O CDB pode ser resgatado antes do prazo definido sofrendo incidência de impostos. Fonte: Banco Central do Brasil 4.3.3.Índice Bovespa Ibovespa É o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. É o valor atual de uma carteira constituída em 1968. Retrata o comportamento dos principais papéis negociado na BM&FBOVESPA.Fonte:Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 25 Boletim da Conjuntura Imobiliária

4.3.4.Índice Brasil 50 IBrX-50 O IBrX-50 é um índice que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez. Apresenta a vantagem operacional de ser mais facilmente reproduzido pelo mercado. Fonte:Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.3.5.Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada IGC O IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada tem por objetivo medir o desempenho Fonte:Bm&fBovespa de uma carteira hipotética composta www.bmfbovespa.com.br por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. 4.3.6.Índice Imobiliário IMOB O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis. Fonte: Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.3.7. Índices de Rentabilidade Imobiliária Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula: Essa fórmula considera o aluguel como sendo o retorno do investimento no imóvel, ou seja, sua compra. E não leva em consideração a valorização do imóvel. Abril de 2015 26

Oferta de Imóveis DF O gráfico a seguir, Total da Amostra, apresenta o tamanho da amostra de imóveis do Distrito Federal nos últimos seis meses. Do mês de maio para junho, a amostra apresentou um considerável aumento. Pode-se perceber que a amostra de junho foi a maior observada nesse ano. Entre janeiro de 2015 a junho de 2015, a amostra passou de 46.518 para 52.987. A Amostra de Imóveis comerciais apresenta 6.641 observações, enquanto a amostra de imóveis residenciais é composta por 46.346 observações. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Linha de tendência utiliza média móvel para 3 períodos; 27 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Linha de tendência utiliza média móvel para 3 períodos; 5.1. Comercialização Tabela I - Oferta de imóveis para comercialização no DF. Tipo Ofertas Participação Residencial 35.535 93,0% Apart Hotel 995 2,6% 220.000 420.000 950.000 Loft 86 0,2% 250.000 409.053 890.000 Quitinete 1.462 3,8% 130.000 225.000 360.000 Apartamento 1 dormitório 4.387 11,5% 140.000 245.000 598.000 Apartamento 2 dormitórios 8.855 23,2% 163.000 322.468 949.011 Apartamento 3 dormitórios 7.814 20,5% 262.651 600.000 1.700.000 Apartamento 4 dormitórios 2.966 7,8% 570.000 1.329.471 3.650.000 Casa 2 dormitórios 625 1,6% 115.000 250.000 850.000 Casa 3 dormitórios 2.155 5,6% 190.000 480.000 1.400.000 Casa 4 dormitórios 2.372 6,2% 350.000 1.300.000 4.250.000 Casa Condomínio 2 dormitórios 334 0,9% 195.000 425.000 950.100 Casa Condomínio 3 dormitórios 1.824 4,8% 330.000 590.000 1.200.000 Casa Condomínio 4 dormitórios 1.660 4,3% 450.000 905.000 2.595.000 Comercial 2.658 7,0% Loja 918 2,4% 135.000 527.500 2.760.000 Sala Comercial 1.740 4,6% 140.000 344.687 2.192.000 TOTAL 38.193 100,0% Preço Mínimo Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Preço Mediano Preço Máximo De acordo com a Tabela I, a proporção de imóveis residenciais e comerciais se alterou do mês de maio para junho, visto que a participação do tipo residencial aumentou de 92,8% para 93% e do tipo comercial diminuiu de 7,2% para 7%. Na amostra, Lofts é a modalidade com menor oferta, já apartamentos com 2 dormitórios é a categoria mais ofertada. Abril de 2015 28

5.1.1. Imóveis à venda Tabela II -Preço mediano dos imóveis residenciais à venda discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade/Tipo Apartamento Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras 180.000 210.000 322.602 470.000 892.819 * * * Brasília 235.000 364.725 692.000 1.100.000 1.920.000 800.000 1.100.000 1.990.000 Brasília - Condomínio * * * * * 455.000 727.500 1.300.000 Ceilândia * 196.700 240.000 289.500 * 249.000 290.000 370.000 Cruzeiro 230.000 350.000 345.000 380.000 * * 920.000 855.000 Gama * * 201.992 267.453 * 320.000 390.000 550.000 Guará 155.000 190.000 330.000 558.000 1.284.000 470.000 599.500 750.000 Núcleo Bandeirante * * 230.000 * * * 560.000 690.000 Paranoá * * * * * 137.500 160.000 * Riacho Fundo * * * * * 229.500 390.000 500.000 Samambaia * 155.500 210.000 277.577 * 225.000 280.000 394.500 Sobradinho * 110.000 225.000 400.000 * 260.000 450.000 540.000 Taguatinga * 180.000 207.100 320.204 850.000 360.000 500.000 780.000 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Casa A cidade de Brasília apresentou os preços mais altos para todos os perfis analisados. O maior preço mediano é o das casas de 4 dormitórios, que apresentou o valor de R$ 1.990.000,00. Assim como no mês de maio, o menor valor mediano foi encontrado na categoria de apartamentos de 1 dormitório em Sobradinho, R$ 110.000,00, já o segundo preço mais baixo foi o de quitinetes no Guará, atingindo um valor de R$155.000,00. Tabela III Mediana do preço por metro quadrado dos imóveis residenciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade/Tipo Apartamento Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras 5.606 5.617 5.116 5.000 5.606 * * * Brasília 8.333 10.146 9.000 9.000 10.198 4.250 4.500 4.500 Brasília - Condomínio * * * * * 3.478 2.876 3.222 Ceilândia * 4.334 4.229 4.097 * 2.225 2.000 2.294 Cruzeiro 7.188 6.909 6.354 5.896 * * 5.167 6.129 Gama * * 3.593 3.803 * 2.000 2.275 2.000 Guará 5.167 5.463 5.500 6.436 7.367 4.188 3.750 3.250 Núcleo Bandeirante * * 3.986 * * * 4.000 3.875 Paranoá * * * * * 1.150 1.313 * Riacho Fundo * * * * * 2.076 2.520 2.449 Samambaia * 4.527 4.000 3.898 * 2.158 2.312 1.910 Sobradinho * 3.235 3.833 5.267 * 1.704 2.267 2.018 Taguatinga * 4.444 3.580 4.087 4.457 3.125 3.123 2.837 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Casa 29 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Em relação aos preços por m², os maiores valores para quase todas as categorias encontram-se em Brasília, com exceção das casas de 3 e 4 dormitórios, onde o Cruzeiro é a região com os imóveis mais valorizados. Os menores preços encontram-se em Paranoá, Sobradinho, Ceilândia, Samambaia e Gama, onde o menor preço de todos é o observado nas casas de 2 dormitórios do Paranoá. Tabela IV Mediana do preço de venda e mediana do preço médio por metro quadrado, discriminados por tipo de imóvel em Brasília, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Asa Norte Asa Sul Sudoeste Quitinete 235.000 8.182 Apart Hotel 420.000 11.508 Apartamento 1 dormitório 325.000 9.187 Apartamento 2 dormitórios 560.000 9.040 Apartamento 3 dormitórios 990.000 8.821 Apartamento 4 dormitórios 2.050.000 10.199 Casa 3 dormitórios 1.100.000 6.471 Casa 4 dormitórios 1.450.000 5.148 Loft * * Quitinete 310.000 10.487 Apart Hotel 520.000 11.021 Apartamento 1 dormitório 481.409 11.236 Apartamento 2 dormitórios 520.000 8.411 Apartamento 3 dormitórios 1.100.000 8.571 Apartamento 4 dormitórios 2.490.000 10.313 Casa 3 dormitórios 940.000 6.291 Casa 4 dormitórios 1.440.000 5.208 Loft * * Quitinete 230.000 8.259 Apart Hotel * * Apartamento 1 dormitório 354.500 9.155 Apartamento 2 dormitórios 495.000 8.087 Apartamento 3 dormitórios 980.000 9.900 Apartamento 4 dormitórios 1.955.000 10.877 Loft 530.000 8.689 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. A tabela IV se refere aos preços medianos e preços medianos por metro quadrado dentro de Brasília. Analisando primeiramente o Plano Piloto e o Sudoeste, percebe-se que o maior preço mediano se encontra nos apartamentos de 4 dormitórios da Asa Sul, com valor de R$ 2.490.000,00. Quanto ao maior preço por m², o destaque são os Apart Hotéis na Asa Norte, que atingiu um valor de R$11.508,00. Abril de 2015 30

Tabela IV Mediana do preço de venda e mediana do preço médio por metro quadrado, discriminados por tipo de imóvel em Brasília, em R$. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Ainda em relação à tabela IV, observando agora o Lago Norte e Lago Sul, o preço mediano mais elevado está na modalidade casa de 4 dormitórios no Lago Sul, que apresenta um valor de R$2.350.000,00. Em relação ao preço por m², os destaques são as categorias apartamento com 1 dormitório, no Lago Norte e casa de 4 dormitórios no Lago Sul, apresentando os valores de R$8.482,00 e R$4.889,00, respectivamente. 31 Boletim da Conjuntura Imobiliária

5.1.2. Imóveis comerciais à venda Tabela V- Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade Perfil do imóvel Valor mediano Valor mediano/m² Águas Claras Brasília Loja 537.929 9.569 Sala Comercial 254.900 7.000 Loja 600.000 8.854 Sala Comercial 370.000 10.000 Ceilândia Sala Comercial 210.000 4.000 Gama Loja 331.500 4.791 Guará Loja 390.000 2.630 Sala Comercial 210.000 5.313 Núcleo Bandeirante Loja 509.500 6.329 Samambaia Loja 549.000 7.232 Setor Industrial Sobradinho Taguatinga Loja 1.485.000 11.667 Sala Comercial 446.235 9.459 Loja 170.000 2.438 Sala Comercial 142.320 6.000 Loja 558.021 7.813 Sala Comercial 226.000 6.780 Vicente Pires Loja 210.000 2.833 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Quanto à tabela V, referente aos preços medianos dos imóveis comerciais, o maior valor mediano das lojas e salas comerciais foi encontrado no Setor Industrial, registrando os valores de R$ 1.485.000,00 e R$446.235,00, respectivamente. Tabela VI- Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor mediano Valor mediano/m² Asa Norte Asa Sul Sudoeste Lago Norte Lago Sul Loja 435.000 6.423 Sala Comercial 380.630 10.877 Loja 896.967 10.047 Sala Comercial 365.000 9.722 Loja 320.000 8.555 Sala Comercial 482.500 8.868 Loja * * Sala Comercial 276.274 9.709 Loja * * Sala Comercial 294.000 7.776 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Abril de 2015 32

O bairro Asa Sul ainda registra o maior valor mediano da modalidade loja, sendo o valor desse de R$896.967,00. Quanto ao maior valor mediano das salas comerciais, esse foi encontrado no bairro Sudoeste, apresentando R$482.500,00. Tratando do valor mediano por m², os destaques se encontram nas salas comerciais da Asa Norte, no valor de R$10.877,00, e nas lojas da Asa Sul, registrando o valor de R$10.047,00. 5.2. Locação Tabela VII- Oferta de imóveis para locação no DF. Tipo Ofertas Participação Preço Preço Mínimo Residencial 10.811 73,1% Mediano Preço Máximo Apart Hotel 568 3,84% 1.600 2.600 5.000 Loft 27 0,18% 1.000 1.600 2.800 Quitinete 2.488 16,82% 540 1.000 1.600 Apartamento 1 dormitório 1.983 13,40% 550 1.000 2.900 Apartamento 2 dormitórios 2.607 17,62% 650 1.200 2.800 Apartamento 3 dormitórios 1.341 9,06% 950 2.100 4.800 Apartamento 4 dormitórios 330 2,23% 2.100 4.500 15.000 Casa 2 dormitórios 293 1,98% 600 1.000 2.800 Casa 3 dormitórios 497 3,36% 900 1.800 6.500 Casa 4 dormitórios 390 2,64% 1.500 6.250 20.000 Casa Condomínio 2 dormitórios 55 0,37% 1.000 2.000 3.400 Casa Condomínio 3 dormitórios 108 0,73% 1.500 2.600 5.000 Casa Condomínio 4 dormitórios 124 0,84% 2.350 4.000 12.000 Comercial 3.983 26,9% Loja 1.399 9,5% 800 3.200 26.000 Sala Comercial 2.584 17,5% 600 1.600 27.500 TOTAL 14.794 100,0% Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Quanto a oferta de imóveis para locação, a proporção entre imóveis residenciais e comerciais de junho se alterou em relação ao mês de maio. O tipo residencial teve uma diminuição da sua participação, que foi de 73,8% para 73,1%. Já o tipo comercial teve um aumento na sua participação, passando de 26,2% para 26,9%. Nos imóveis residenciais, o destaque no número de ofertas são os apartamentos de 2 quartos e nos imóveis comerciais o destaque são as salas comerciais. 33 Boletim da Conjuntura Imobiliária

5.2.1. Imóveis residenciais para locação Tabela VIII- Preço mediano dos imóveis residenciais ofertados no período destinados à locação, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade/Tipo Apartamento Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras 800 1.000 1.400 1.700 2.650 * * * Brasília 1.000 1.500 2.200 3.100 5.500 2.800 4.500 9.000 Brasília - Condomínio * * * * * 2.150 3.000 5.000 Ceilândia * 570 1.000 1.175, 1.000 1.100 * Cruzeiro 1.000 1.050 1.375 1.600 * * * * Gama * * 885 960 * * 1.310 * Guará 700 800 1.100 1.500 * 1.530 2.000 2.800 Núcleo Bandeirante 550 650 900 1.000 * * 2.100 2.500 Paranoá * * * * * * * * Riacho Fundo * * * * * 1.000 * * Samambaia * 600 850 1.200, 875 1.200 * Sobradinho 600 625 900 1.300 * 1.000 1.800 * Taguatinga 500 700 850 1.100 2.200 950 1.600 2.200 Casa Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. A tabela VIII demonstra que a cidade de Brasília também possui os maiores preços para os imóveis residenciais para locação. Dentre as categorias analisadas, as casas com 4 dormitórios apresentam o maior valor mediano, de R$9.000,00. Já os menores preços encontram-se em Sobradinho, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga e Gama. Tabela IX- Preço mediano por metro quadrado do aluguel dos imóveis residenciais ofertados, discriminado por perfil e cidade, em R$. Cidade/Tipo Apartamento Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras 25 28 22 20 21 * * * Brasília 36 37 32 29 30 18 19 19 Brasília - Condomínio * * * * * 15 14 13 Ceilândia * 14 17 17 * 11 12 * Cruzeiro 30 22 24 24 * * * * Gama * * 15 17 * * 12 * Guará 23 20 19 20 * 18 18 16 Núcleo Bandeirante 18 16 14 15 * * 17 17 Paranoá * * * * * * * * Riacho Fundo * * * * * 13 * * Samambaia * 17 16 16 * 11 11 * Sobradinho 15 14 16 13 * 12 13 * Taguatinga 14 17 14 14 13 13 14 12 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Casa Abril de 2015 34

No que se refere ao preço mediano por m² dos imóveis residenciais ofertados, percebe-se que, na maior parte das modalidades analisadas, os maiores preços estão em Brasília. As cidades Taguatinga, Ceilândia, Gama, Sobradinho e Samambaia apresentaram os menores valores no mês de junho. Tabela X- Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis ofertados no período na cidade de Brasília, discriminados por tipo, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Asa Norte Asa Sul Sudoeste Quitinete 1.000 33 Apart Hotel 2.500 73 Apartamento 1 dormitório 1.250 35 Apartamento 2 dormitórios 2.200 32 Apartamento 3 dormitórios 3.050 29 Apartamento 4 dormitórios 5.000 29 Casa 2 dormitórios * * Casa 3 dormitórios * * Casa 4 dormitórios * * Quitinete 4.150 18 Apart Hotel 3.500 71 Apartamento 1 dormitório 1.650 46 Apartamento 2 dormitórios 2.150 29 Apartamento 3 dormitórios 3.000 27 Apartamento 4 dormitórios 7.000 30 Casa 2 dormitórios * * Casa 3 dormitórios 3.600 25 Casa 4 dormitórios * * Quitinete 1.100 37 Apart Hotel 1.600 48 Apartamento 1 dormitório 1.250 37 Apartamento 2 dormitórios 2.200 32 Apartamento 3 dormitórios 3.000 31 Apartamento 4 dormitórios 5.750 30 Loft * * Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices A tabela X acima mostra os preços medianos e os preços medianos por m² de Brasília.O preço mediano mais alto se encontra nos apartamentos de 4 quartos da Asa Sul. Já o menor valor mediano é apresentado nas quitinetes da Asa Norte, com um valor de R$1.000,00. Em relação ao maior e menor preço mediano por m², esses registraram valores de R$73,00 na categoria Apart Hotel na Asa Norte e R$18,00 para Quitinetes na Asa Sul. 35 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Tabela X- Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis ofertados no período na cidade de Brasília, discriminados por tipo, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Lago Norte Lago Sul Quitinete 1.000 33 Apart Hotel * * Apartamento 1 dormitório 1.700 35 Apartamento 2 dormitórios 2.000 34 Apartamento 3 dormitórios * * Apartamento 4 dormitórios * * Casa 3 dormitórios * * Casa 4 dormitórios 5.775 14 Casa Condomínio 3 dormitórios * * Casa Condomínio 4 dormitórios * * Loft * * Quitinete 1.200 39 Apartamento 1 dormitório * * Apartamento 2 dormitórios * * Apartamento 3 dormitórios * * Apartamento 4 dormitórios * * Casa 3 dormitórios 5.500 18 Casa 4 dormitórios 11.000 20 Casa Condomínio 2 dormitórios 2.100 15 Casa Condomínio 3 dormitórios 3.000 13 Casa Condomínio 4 dormitórios 4.900 13 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices Ainda em relação à tabela X, destacando agora o Lago Norte e o Lago Sul, percebe-se que o maior valor mediano tanto no Lago Norte quanto no Lago Sul se dá pelas casas com 4 dormitórios, sendo essas registradas em R$5.775,00 e R$11.000,00, respectivamente. Já em relação ao preço mediano por m² no Lago Norte, os destaques são os apartamentos de 1 e 2 dormitórios, enquanto no Lago Sul destacam-se as quitinetes. Abril de 2015 36

5.2.2. Imóveis comerciais para locação Tabela XI - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais para locação ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade Águas Claras Brasília Ceilândia Loja 3.000 50 Sala Comercial 1.500 38 Loja 4.000 47 Sala Comercial 1.800 44 Loja 2.990 24 Sala Comercial 850 21 Cruzeiro Loja 1.500 33 Guará Perfil do Imóvel Mediana do Aluguel Mediana do Aluguel/m2 Loja 2.500 20 Sala Comercial 900 25 Núcleo Bandeirante Loja 3.500 23 Paranoá Loja 1.800 17 Planaltina Loja 800 19 Recanto Das Emas Loja 1.500 24 Riacho Fundo Loja 1.500 26 Samambaia Loja 1.700 18 Sala Comercial 975 22 Setor Industrial Loja 6.382 38 Sala Comercial 1.900 42 Sobradinho Loja 1.750 25 Taguatinga Loja 3.000 29 Sala Comercial 875 29 Vicente Pires Loja 2.500 23 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Em relação às medianas dos aluguéis dos imóveis comerciais, o Setor Industrial apresenta a maior mediana de aluguel de lojas e salas comerciais, nos valores de R$6.382,00 e R$1.900,00, respectivamente. Já a menor mediana de aluguel de lojas se encontra em Planaltina, no valor de R$800,00 e a menor de salas comerciais em Ceilândia, registrando R$850,00. No que se refere à comparação das medianas dos aluguéis por m² dos imóveis comerciais para locação por região, a maior no perfil loja se encontra em Águas Claras, com R$50,00 e a menor está no Paranoá, com um valor de R$17,00. 37 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Tabela XII - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. Bairro Asa Norte Asa Sul Sudoeste Lago Norte Lago Sul e Condomínios¹ Perfil do Mediana do Mediana do Imóvel Aluguel Aluguel/m2 Loja 3.000 37 Sala Comercial 2.000 50 Loja 5.500 52 Sala Comercial 1.500 40 Loja 1.600 47 Sala Comercial 1.400 33 Loja 2.200 34 Sala Comercial 1.500 36 Loja 8.000 63 Sala Comercial 1.800 42 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. A tabela XII também mostra as medianas dos aluguéis para imóveis comerciais, contudo, com foco em Brasília. A maior mediana do aluguel d se encontra no Lago Sul, para lojas, registrando um valor de R$8.000,00, e na Asa Norte para Salas Comerciais. Quanto ao valor mediano do m², o mais elevado é encontrado nas lojas do Lago Sul e o menor nas salas comerciais do Sudoeste. Séries Históricas Uma análise de séries de dados históricas para as cidades com maior peso no total de imóveis e os perfis de imóveis mais frequentes na amostra permite a identificação de um padrão nos movimentos dos preços a cada mês para os últimos seis meses. Assim sendo, a análise de tais dados, ao tomar essas variações de preços como referência, pode ajudar a entender o comportamento do mercado imobiliário ao longo do tempo em cada localidade analisada. 6.1. Residencial 6.1.1. Venda No mês de junho, o valor do m² na região de Águas Claras registrou variações apenas nas modalidades Quitinetes e Apartamento de 2 dormitórios, sendo essas de -1,7% e 0,1%. Em Brasília, os apartamentos de 3 dormitórios sofreram uma queda de 1% e as casas de 4 dormitórios apresentaram uma variação de 0,8%. Já o Guará registrou oscilações em quase todas as modalidades. Os apartamentos de 2 dormitórios apresentaram uma variação de 2,5%, já os apartamentos de 3 dormitórios registraram um aumento de 4,6%. As casas de 3 dormitórios variaram positivamente em 1,7% e as casas de 4 dormitórios não apresentaram variação no mês de junho. Por fim, o preço da modalidade Quitinetes variou em 2,6%. Abril de 2015 38

Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 39 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 6.1.1. Locação Em relação à mediana do preço do aluguel por m², os apartamentos de 3 dormitórios de Águas Claras não sofreram oscilação significativa em junho. Já os preços dos apartamentos de 2 dormitórios da região variaram em 2,1% e as quitinetes apresentaram uma queda de 0,1%. Quanto a cidade de Brasília, apenas as quitinetes não sofreram oscilação e as modalidades apartamentos de 2 e 3 dormitórios e casas de 3 e 4 dormitórios apresentaram variações positivas de 0,2%, 1,3%, 5,7% e 5,4%, respectivamente. Já no Guará, os apartamentos de 2 dormitórios e as casas de 3 dormitórios registraram queda de 1,2%. Os apartamentos de 3 dormitórios apresentaram uma variação de -4% e as casas de 4 dormitórios sofreram um aumento de 1,6%. Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Abril de 2015 40

Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult 6.2. Comercial 6.2.1. Venda Em relação aos valores medianos por m² para a venda de salas comerciais e lojas, a região de Águas Claras apresentou variações de 0,2% e -0,9%, respectivamente. No que se refere à cidade de Brasília, houve uma variação Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. de -7,4% e -0,5% nas categorias loja e sala comercial, respectivamente. Já o Guará registrou um aumento de 5,2% nas lojas, porém a região apresentou uma queda de 0,5% na modalidade salas comerciais. 41 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 6.2.2. Locação No que se refere à mediana do aluguel por m², no mês de junho a cidade de Brasília apresentou variações positivas de 2,2% e 2,3% nas modalidades lojas e salas comerciais, nesta ordem. Já a região de Águas Claras registrou variações de -4% e -3,1% nas lojas e salas comerciais, respectivamente. Em relação às lojas do Guará, estas apresentaram uma queda de 16% e as salas comerciais da região registraram uma queda de 4,2%. Abril de 2015 42

Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 43 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Índice Imobiliário SECOVI-DF O Índice Imobiliário Secovi-DF foi criado com o intuito de refletir, mês a mês, o comportamento geral dos preços dos imóveis ofertados no Distrito Federal, para possibilitar a análise do mercado imobiliário de forma objetiva e fornecer bases estratégicas para a formulação de expectativas sobre o desempenho desse mercado nos próximos períodos. 7.1. Comercialização O Índice Imobiliário prosseguiu com a tendência de queda apresentada nos dois meses anteriores, recuando de 125,870 para 125,528 pontos em junho,com uma variação de -0,272% na comparação com o mês anterior. No âmbito anual, o índice registrou uma variação acumulada de 0,85%. Índice Imobiliário - Comercialização Mês Índice Variação Percentual No Mês jun/15 125,528-0,272% mai/15 125,870-0,409% abr/15 126,387 0,075% mar/15 126,292 0,487% fev/15 125,680 0,678% jan/15 124,833 0,289% Variação acumulada no ano Comercialização 0,85% Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Abril de 2015 44

Com relação à análise dos últimos 12 meses, houve um aumento do índice imobiliário, o qual passou de 124,331 para 125,528. Além disso, é válido ressaltar que o comportamento de alta, que o índice vinha registrando desde outubro de 2014, foi interrompido com desaceleração no mês de abril e quedas no mês de maio e junho. Comparando a variação do índice com o mesmo período do ano anterior, observa-se a continuidade da tendência de desaceleração observada desde janeiro. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 7.2. Locação O Índice Imobiliário - Locação manteve o comportamento de queda iniciado em abril, registrando variação negativa de 0,463% em junho, Índice Imobiliário - Locação Mês Índice Variação Percentual No Mês jun/15 111,811-0,463% mai/15 112,331-0,950% abr/15 113,409-0,847% mar/15 114,378 0,444% fev/15 113,872 1,112% jan/15 112,620 0,457% Variação acumulada no ano Locação -0,3% baixando de 112,331 para 111,811 pontos. Considerando-se o âmbito anual, o índice atualmente acumula uma variação de -0,3%. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 45 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.. Nos últimos 12 meses o índice sofreu uma alta de 1,025 pontos, o que representa 0,93% de aumento. Comparando este acumulado com a mesma relação observada nos meses anteriores, observa-se comportamento de desaceleração. Em janeiro, por exemplo, o Índice era 4,71% maior que em Janeiro de 2014. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Abril de 2015 46

Conclusão Durante o mês de junho foi realizada a 191ª reunião do Copom, que determinou um aumento de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic, atingindo assim, um valor de 13,75%. Em âmbito nacional, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou queda de 1,4 pontos percentuais, atingindo 83,9 pontos. Já o Índice de Confiança da Indústria (ICI) demonstrou uma diminuição de 3,5 pontos percentuais, totalizando 68,1 pontos. A Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM PF) demonstrou um aumento de 0,6% na produção total, após ter apontado quedas nos últimos três meses. Além disso, o Índice de Confiança dos Serviços (ICS) demonstrou a quinta queda do ano e atingiu 80,7 pontos, menor valor desde junho de 2008. A Taxa de Desocupação, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstrou aumento durante os últimos cinco meses, fechando o mês de junho em 6,7%. Em junho, o comportamento geral dos índices não foi uniforme. O IGP-M e o IPC-FIPE registraram, respectivamente, 0,67% e 0,47% de variação nos preços, ante 0,41% e 0,62%. Logo, o primeiro sofreu uma aceleração enquanto o segundo desacelerou. Quanto ao IGP-DI, este registrou aceleração no crescimento se comparado ao resultado do mês de maio, obtendo uma variação de 0,68%. Quanto ao IPCA e o INCC-DI, estes também apresentaram acréscimo em relação ao mês anterior. O IPCA registrou uma variação de 0,79% frente ao mês anterior, no qual o resultado havia sido de 0,74%. O INCC-DI registrou uma variação de 1,84% no mês de junho, sofrendo uma acentuada aceleração quando comparado ao 0,95% apresentado no mês anterior. No mês de maio, o valor atingido pela base monetária foi de R$ 233,25 bilhões, apresentando um aumento em relação ao mês anterior, o qual registrou R$232,08. Isso representa uma reversão no quadro dos meses anteriores, nos quais ocorreu retração. No que concerne ao volume total de crédito em relação ao PIB, observou-se o valor de 54,4% no mês de maio, representando um leve recuo. Neste mesmo período, houve variação positiva na oferta de crédito em quase todos os setores, com exceção do setor de comércio, que apresentou retração de 0,5%. O setor habitacional apresentou avanço de 1,05%. No mês de junho, os índices relacionados à Bovespa, com exceção do IMOB, demonstraram crescimento no comportamento em geral. O IMOB apresentou, no último mês, uma queda de 4,69% em relação ao mês de maio. Os índices de investimentos conservadores apresentaram um leve aumento em sua variação comparando com o mês anterior; a poupança e o CDB reportaram, respectivamente, 0,68% e 1,06%. Esse tipo de investimento continua obtendo rendimentos melhores quando comparados aos índices da Bovespa.O Dólar apresentou desvalorização perante o Real, tendo sua cotação variando em 2,38% em relação ao último mês. O Euro, por sua vez, apresentou comportamento semelhante, desvalorizando -1,08%. Em junho, as participações dos perfis residencial e comercial apresentaram uma pequena variação na oferta de imóveis.em relação aos 47 Boletim da Conjuntura Imobiliária

preços dos imóveis residenciais, a cidade de Brasília ainda apresenta os preços mais altos, em todos os perfis. Já os menores preços encontram-se em Sobradinho, Samambaia, Ceilândia, Taguatinga e Gama, assim como nos meses anteriores. Quanto aos imóveis comerciais, o Setor Industrial apresenta os preços mais altos, seguido de Águas Claras. Já os menores valores encontram-se em Planaltina, Ceilândia e Paranoá. Na análise dos imóveis comerciais para locação de Brasília, Lago Sul e Asa Sul se destacaram no perfil loja e a Asa Norte apresentou o maior valor para as salas comerciais. Abril de 2015 48

Coordenação e Execução Secovi-DF Presidente Carlos Hiram Bentes David Vice Presidente: Ovídio Maia Filho 1º. Vice Presidente Administrativo: Robson Cunha Moll 1º. Vice Presidente Financeiro: 2º. Vice Presidente Administrativo: Romeu Gonçalves de Carvalho Marco Antônio Moura Demartini 2º. Vice Presidente Financeiro: Pedro Henrique Colares Fernandes Vice Presidente Comercial: Leonardo Aguiar de Vasconcelos Vice Presidente de Comunicação e Marketing: Marco Antônio Rezende Silva Suplentes: Esmeraldo Dall Oca, Hermes Rodrigues de Alcântara Filho, Adelmir Araújo Santana. Conselho Fiscal Efetivo: Conselho Fiscal Suplente: 1º Conselheira: Maria Thereza Pereira Silva 1º Conselheiro: Gilvan João da Silva; 2º Conselheiro: Giordano Garcia Leão 2º Conselheiro: Miguel Setembrino Emery de Carvalho 3º Conselheiro:Túlio César Barbosa Siqueira 3º Conselheiro: João Balduíno de Delegados Representantes junto à FECOMÉRCIO/DF: 1º Delegado: Carlos Hiram Bentes David; Suplentes: 1º Delegado: Ovídio Maia Filho; Contato Magalhães. 2º Delegado: Miguel Setembrino Siqueira. 2º Delegado: Túlio César Barbosa Siqueira. SECOVI DF Sindicato da HabitaçãoSetor de Diversões Sul, Bloco A, Nº44Centro Comercial Boulevard, Salas 422/424 (61) 3321-4444 www.secovidf.com.br www.twitter.com/secovidf www.facebook.com/secovidf 49 Boletim da Conjuntura Imobiliária

Equipe Técnica Econsult Consultoria Econômica Presidente Institucional Nicholas Ribeiro Contato Diretor de Projetos Matheus Oliveira Honorato Coordenador do Projeto Nícolas Pinto Consultores Econsult Consultoria Econômica Departamento de Economia da Universidade de Brasília Campus Darcy Ribeiro (61) 8230-6795 www.econsult.org.br www.facebook.com/econsult.unb Marcos Ferreira Maria Luísa Araújo Matheus Roveré Mônica Guo Apoio do Departamento de Economia da UnB Professor Supervisor Roberto de GoesEllery Colaboração Técnica ESTAT Equipe Técnica: Eduarda Almeida Leão Marques Gustavo Martins Venâncio Pires Lucas Alves de Melo Site: www.estatconsultoria.org 50 Boletim da Conjuntura Imobiliária

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DIRETORIA Presidente:Carlos Hiram Bentes David Vice Presidente: Ovídio Maia Filho 1º. Vice Presidente Administrativo:Robson Cunha Moll 2º. Vice Presidente Administrativo: Marco Antônio Moura Demartini 1º. Vice Presidente Financeiro: Romeu Gonçalves de Carvalho 2º. Vice Presidente Financeiro: Pedro Henrique Colares Fernandes Vice Presidente de Comunicação e Marketing: Marco Antônio Rezende Silva Vice Presidente Comercial: Leonardo Aguiar de Vasconcelos Suplentes: Esmeraldo Dall Oca Hermes Rodrigues de Alcântara Filho Adelmir Araújo Santana Conselho Fiscal Efetivo: 1º Conselheira: Maria Thereza Pereira Silva 2º Conselheiro: Giordano Garcia Leão 3º Conselheiro Túlio César Barbosa Siqueira Conselho Fiscal Suplente: 1º Conselheiro: Gilvan João da Silva 2º Conselheiro: Miguel Setembrino Emery de Carvalho 3º Conselheiro: João Balduíno de Magalhães Delegados Representantes junto à FECOMÉRCIO/DF: 1º Delegado Carlos Hiram Bentes David 2º Delegado: Miguel Setembrino Emery de Carvalho Suplentes: 1º Delegado: Ovídio Maia Filho 2º Delegado: Túlio César Barbosa Siqueira. 53 Boletim da Conjuntura Imobiliária