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Transcrição:

P2 de Cálculo a Várias Variáveis I MAT 62 20. Data: 4 de maio de 20 Nome: Assinatura: Matrícula: Turma: Questão Valor Nota Revisão.0 2 5.0 Teste 2.0 Total 0.0 Instruções Mantenha seu celular desligado durante toda a prova. Não é permitido usar nenhum tipo de calculadora ou dispositivo eletrônico. Não destaque as folhas da prova. A prova pode ser resolvida a lápis, caneta azul ou caneta preta. Não é permitido usar caneta vermelha ou verde. Você não tem o direito de consultar anotações. RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS NÃO SERÃO CONSIDERADAS.

. Considere a função f(x, y) = (x 2 )(y 2 ), (x, y) R 2. (a) (.0) Encontre os pontos (x, y, z) do gráfico de f onde o plano tangente é horizontal, isto é, de equação cartesiana z = c (c constante). (b) (0.5) Encontre todos os pontos críticos de f. (c) (.0) Sejam x(u, v), y(u, v) funções diferenciáveis satisfazendo: Considere a função composta x(0, 0) = 0, y(0, 0) = 2 x u (0, 0) =, y u (0, 0) = 2 x v (0, 0) = 2, y v (0, 0) = g(u, v) = f ( x(u, v), y(u, v) ). Calcule o gradiente de g no ponto (u, v) = (0, 0). (d) (0.5) Considere a seguinte curva de nível: { C = (u, v) R } 2 g(u, v) =. Escreva a equação paramétrica da reta normal à curva C no ponto (u, v) = (0, 0). Solução: (a) O plano tangente é horizontal quando seu vetor normal é paralelo ao eixo z, ou seja, paralelo ao vetor (0, 0, ). Logo, devemos resolver o seguinte sistema de equações: { f x = 2x(y 2 ) = 0 f y = 2y(x 2 ) = 0 Da primeira equação, segue que x = 0 ou y = ou y =. Se x = 0, segue pela segunda equação que y = 0. Se y =, segue pela segunda equação que x = ou x =. Se y =, segue pela segunda equação que x = ou x =.

Assim, os pontos do gráfico de f onde o plano tangente é horizontal são (0, 0, f(0, 0)) = (0, 0, ) (,, f(, )) = (,, 0) (,, f(, )) = (,, 0) (,, f(, )) = (,, 0) (,, f(, )) = (,, 0). (b) Os pontos críticos de f são aqueles em que f x (x, y) = 0 e f y (x, y) = 0, sistema este que já foi resolvido no item anterior. Logo, os pontos críticos são (0, 0), (, ), (, ), (, ), (, ). (c) Temos que g(0, 0) = ( g u (0, 0), g v (0, 0) ). Segue pela Regra da Cadeia que g u (0, 0) = f x (0, 2). x u (0, 0) + f y (0, 2). y u (0, 0) = 0. 2 2. 2 = 4 e g v (0, 0) = f x (0, 2). x v (0, 0) + f y (0, 2). y v (0, 0) = 0. 2 2 2. = 6 2. Logo, g(0, 0) = ( 4, 6 ) 2. (d) A reta normal passa pelo ponto (0, 0) e tem como vetor diretor o vetor gradiente calculado no item (c). Logo, podemos parametrizá-la por α(t) = (0, 0) + t( 4, 6 2) = ( 4t, 6 2t), t R.

2. (a) Considere a curva plana parametrizada α(t) = ( t 2, t t ), t R. (i) (.0) Determine todos os pontos da curva plana nos quais a reta tangente é horizontal ou vertical. (ii) (.0) Determine se o traço da curva plana é simétrico com respeito ao eixo x ou ao eixo y. (iii) (.0) Encontre funções f : [0, ) R e f 2 : [0, ) R tais que a união de seus gráficos seja o traço da curva plana dada. (iv) (.0) Com o auxílio das informações obtidas nos itens (i), (ii) e (iii), esboce o traço da curva plana, justificando corretamente o desenho da curva obtido. Identifique em seu desenho a orientação da curva, esboçando o vetor velocidade em três pontos distintos. (b) (.0) Considere a curva espacial parametrizada β(t) = ( t 2, t t, (t t) 2 t 4), t R. Encontre um ponto da curva espacial tal que a reta tangente neste ponto seja paralela ao plano xy. Dê a equação cartesiana do plano ortogonal à curva espacial neste ponto. Solução: (a) (i) O vetor diretor da reta tangente é α (t) = (2t, t 2 ). A reta tangente é horizontal quando seu vetor diretor é paralelo ao eixo x, ou seja, quando t 2 = 0 t = ±. Logo, os pontos da curva onde a reta tangente é horizontal são ( ) ( α =, 2 ), ( α ) ( ) =, 2.

Analogamente, a reta tangente é vertical quando seu vetor diretor é paralelo ao eixo y. Ou seja, quando 2t = 0 t = 0. Logo, o único ponto da curva onde a reta tangente é vertical é α(0) = (0, 0). (ii) Observe que α( t) = ( ( t) 2, ( t) ( t) ) = (t 2, t + t). Logo, a curva é simétrica com relação ao eixo x. (iii) Temos que x = t 2, y = t t. Se t 0, segue da primeira equação que t = x e, pela segunda equação, y = x 2 x 2. Se t 0, segue da primeira equação que t = x e, pela segunda equação, y = x 2 + x 2. Logo, podemos definir f (x) = x 2 x 2 = x 2 (x ) f 2 (x) = x 2 + x 2 = x 2 (x ). Vamos descrever outra maneira de chegar ao mesmo resultado. Como segue que y = t t = t(t 2 ) = t(x ), y = t(x ) t = y x. Substituindo este resultado na equação x = t 2, temos: x = y 2 (x ) 2 y 2 = x(x ) 2 y = ± x(x ). E assim podemos definir novamente as funções f e f 2 : f (x) = x(x ) = x 2 (x ) f 2 (x) = x(x ) = x 2 (x ).

(iv) Cálculo de vetores velocidade em três pontos distintos: ) ( ) α ( = 2, 0, α (0) = (0, ), ( ) ( ) α 2 =, 0. Estudando o sinal da segunda coordenada dos vetores tangentes, t 2, podemos analisar sua inclinação: Se t ou t, então t 2 0 vetor velocidade aponta para cima. Se t, então t 2 0 vetor velocidade aponta para baixo. Com esta informação e aquelas obtidas nos itens anteriores, podemos esboçar o traço da curva e indicar sua orientação: (b) A reta tangente é paralela ao plano xy quando seu vetor diretor β (t) é per-

pendicular ao eixo z, ou seja, ao vetor (0, 0, ): ( 2t, t 2, 2(t t)(t 2 ) 4t ). (0, 0, ) = 0 2(t t)(t 2 ) 4t = 0 Para t = 0, por exemplo, a equação acima é satisfeita. Logo, um ponto onde a reta tangente é paralela ao plano xy é β(0) = (0, 0, 0). O plano ortogonal à curva no ponto (0, 0, 0) tem vetor normal β (0) = (0,, 0). Sua equação cartesiana é então 0. (x 0). (y 0) + 0. (z 0) = 0 y = 0.