CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTOS DE GRAVIOLA (Annona muricata L.) SOB ATMOSFERA MODIFICADA

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Transcrição:

CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTOS DE GRAVIOLA (Annona muricata L.) SOB ATMOSFERA MODIFICADA

SILVANDA DE MELO SILVA 1 LAÉSIO PEREIRA MARTINS 1 JERÔNIMO GALDINO DOS SANTOS 1 LÚCIO BASTOS MEDEIROS 1 RICARDO ELESBÃO ALVES 1 Departamento de Tecnologia Rural/CFT-UFPB, 5-, Bananeiras, PB, Brasil, santossdj@paqtc.rpp.br. Embrapa Agroindústria Tropical, CP 371,.511-11, Fortaleza, CE, Brasil - elesbao@cnpat.embrapa.br

INTRODUÇÃO A graviola (Annona muricata L) é um fruto climatérico cujo consumo vem aumentando continuadamente no Brasil. No entanto, a comercialização desse fruto é dificultada devido a sua alta perecibilidade, sendo necessário o desenvolvimento de meios efetivos para sua conservação pós-colheita. A combinação de atmosfera modificada (AM), com refrigeração, tem se mostrado efetiva em retardar a senescência de produtos colhidos. Em alguns casos, em frutos climatéricos, AM pode ser mais efetiva quando associada a KMnO, um agente sequestrador de etileno. A refrigeração reduz a taxa das reações metabólicas. No entanto, a temperatura deve ser empregada numa faixa tal que a ocorrência de injúria pelo frio seja evitada. OBJETIVO Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a influência de atmosfera modificada e KMnO na conservação póscolheita de graviolas, armazenadas sob diferentes temperaturas.

MATERIAL E MÉTODOS Graviolas (Annona muricata L.) colhidas parcialmente maduras, com casca verde escuro, do pomar do CFT/UFPB, Bananeiras - PB. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado: atmosferas ambiente (AA), modificada (AM) e AM + KMnO (AMK), com três repetições de um fruto/parcela, avaliados a cada dias, durante 1 dias. Os tratamentos foram armazenados a 1, 1 o C e a temperatura ambiente ( 1 C). Para modificação da atmosfera, as parcelas correspondestes foram embaladas com filme de polietileno de 1 m de espessura. Sachês de KMnO foram colocadas nas embalagens do tratamentos AMK. Avaliações: perda de peso (%); firmeza (lb/pol ); sólidos solúveis totais (%); acidez total titulável (% ácido cítrico); açúcares solúveis totais. A aparência (escala de 1 a 9), por três observadores não treinados.

Tabela. Características físicas e físico-químicas de graviolas colhidas nos estádios de maturação parcialmente maduro e maduro (*). ----------------------------------------------------------------------------------------- Característica Parcialmente maduro Maduro ----------------------------------------------------------------------------------------- Firmeza (Lb/pol ) 1,5 1, Sólidos solúveis totais (%) 7, 17,3 Acidez total titulável (% Ac. Cítrico),9,91 Açúcares redutores (%), 11, Açúcar não-redutores (%) 1,1 3,1 Amido (%),,79 Clorofila (mg/1g),,5 ----------------------------------------------------------------------------------------- *Médias de repetições de frutos.

1 1 AA AM AMK 1 o C Perda de Peso (%) 1 1 1 1 5 3 1 1 o C 1 1 1 5 o C 1 1 1 Período Pós-Colheita (Dias) Figura 1. Perda de peso de graviolas durante o armazenamento a 1, 1 o C e temperatura ambiente ( ± 1 o C) sob atmosferas ambiente (AA), modificada (AM) e AM + KMnO (AMK).

5 1 o C 15 Firmeza (lb/pol) 1 5 1 1 AA AM AMK 1 o C 1 1 5 o C 1 1 1 3 5 Período Pós-Colheita (Dias) Figura. Firmeza de graviolas durante o armazenamento a 1, 1 o C e temperatura ambiente ( ± 1 o C) sob atmosferas ambiente (AA), modificada (AM) e AM + KMnO (AMK).

Sólidos Solúveis Totais (%) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o C AA AM AMK 1 o C 1 1 5 o C 1 3 5 Período Pós-Colheita (Dias) Figura 3. Sólidos Solúveis Totais (SST) de graviolas durante o armazenamento a 1, 1 o C e temperatura ambiente ( ± 1 o C) sob atmosferas ambiente (AA), modificada (AM) e AM + KMnO (AMK).

,9, 1 o C Acidez Total Titulável (% Ácido Cítrico),7,,5, 1,,,,, 1 o C AA AM AMK, 1, 1 1 1, 5 o C,,,,, 1 3 5 Período Pós-Colheita (Dias) Figura. Acidez Total Titulável (ATT) de graviolas durante o armazenamento a 1, 1 o C e temperatura ambiente ( ± 1 o C) sob atmosferas ambiente (AA), modificada (AM) e AM + KMnO (AMK).

Açúcares Redutores Totais (g glicose/1g Suco) 1 1 1 1 AA AM AMK 1 o C 1 o C 1 1 1 1 5 o C 1 3 5 Período Pós-Colheita (Dias) Figura 5. Açúcares redutores totais (ART) de graviolas durante o armazenamento a 1, 1 o C e temperatura ambiente ( ± 1 o C) sob atmosferas ambiente (AA), modificada (AM) e AM + KMnO (AMK).

C lorofila Total (m g / 1 g C a 5 3 1 5 3 1 1 o C A A A M A M K 1 o C 1 1 5 o C 1 3 5 P e r í o d o P ó s - C o lheita (D ia s ) Figura. Clorofila Total de graviolas durante o armazenamento a 1, 1 o C e temperatura ambiente ( ± 1 o C) sob atmosferas ambiente (AA), modificada (AM) e AM + KMnO (AMK).

Aparência Geral (1-9) 9 7 5 3 1 9 7 5 3 1 9 7 5 3 1 A A A M A M K L im i t e d e a c e i t a ç ã o 1 o C 1 o C 1 1 5 o C 1 3 5 Período Pós-Colheita (Dias) Figura 7. Aparência geral (escala de 1 a 9) de graviolas durante o armazenamento a diferentes temperaturas, sob atmosferas ambiente (AA), modificada (AM) e modificada + KmnO (AMK). O grau 5 caracteriza frutos ainda comestíveis, mas suas aparências limitam sua aceitação pelos consumidores.

CONCLUSÕES Atmosfera modificada (AM) proporcionou a manutenção da firmeza, dos sólidos e açúcares solúveis totais e acidez total titulável, além de menor perda de peso; A temperatura de 1 o C foi mais efetiva na conservação dos frutos, sem resultar em injúria pelo frio; Aliado aos fatores acima, a melhor aceitação de frutos mantidos a 1 o C sob AM indica que essa combinação ampliou a vida útil pós-colheita dos frutos, de dias a temperatura ambiente, para 1 dias; O uso de KMnO não proporcionou nenhum benefício à conservação pós colheita da graviola; Nas condições que o experimento foi desenvolvido, temperatura de 1 o C associada à AM constitui um meio efetivo de conservação pós-colheita da graviola.