Açúcar: juros americanos, gasolina e preços baixos. Lucas Brunetti Economista

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Transcrição:

Açúcar: juros americanos, gasolina e preços baixos Lucas Brunetti Economista

A curva de juros nos EUA e o câmbio no curto prazo - Após o início do movimento de aumento dos juros americanos de 10 anos, as taxas de câmbio no Brasil e em outros países emergentes se desvalorizaram. - Dada a taxa do Fed Funds em 0,25%, o yield do UST 10 anos perto de 3,0% implica o real em praticamente 2,45/US$. - Aumento da taxa de juros nos EUA redução do diferencial de juros entre o Brasil e os EUA saída de capitais dos Brasil desvalorização da taxa câmbio no Brasil A variação do real e o US Treasuries de 10 anos Projeção para o câmbio: 2013 2,50 3,10 2,63 2,40 2,90 2,53 2,30 2,70 2,50 2,43 2,33 2,20 2,30 2,23 2,10 2,10 2,13 2,00 1,90 1,70 2,03 1,93 1,90 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 R$ / US$ (esq.) Treasury 10A (dir.) set/13 1,50 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 Projeção Pine (teto) Projeção Pine (média) Projeção Pine (piso) out/13 nov/13 dez/13 Pine Research: commodities Fontes: Fed e Bloomberg; elaboração: Pine Research

Desvalorização do real e o setor sucroalcooleiro O preço do etanol hidratado equivalente estava em abril 5% acima do açúcar caindo para -15% em agosto. A desvalorização do real aumenta o preço do açúcar em reais diminuição das margens do etanol queda da produção de etanol e crescimento da de açúcar Paridade de preços do etanol e açúcar Preço relativos X mix de açúcar 30% 20% 10% Paridade de preços em relação ao açúcar (%) ESALQ_Hidratado ESALQ_Anidro incentivo ao etanol Equivalência de custos +5% 6% 4% 2% Mix de açúcar (%a.a.) Preços relativos (%) Mix açúcar Paridade preços (eta-acu/acu) 30% 20% 10% 0% 0% 0% -10% -2% -10% -20% -14% -4% -20% -30% incentivo ao açúcar -40% abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13-6% 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 Ano- Safra 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14-30% Pine Research: commodities 3 Fonte: ÚNICA e CEPEA/ESALQ; Pine Research

Efeitos no setor sucroalcooleiro - Os efeitos da elevação da taxa de câmbio já são sentidos na evolução quinzenal da moagem, a qual aponta para uma maior produção de açúcar em detrimento do etanol. Isso irá aumentar ainda mais o superávit global de açúcar (3 para 4 mln ton na safra 2013/14), reduzindo ainda mais os preços do açúcar e provocando a elevação dos preços do etanol. - Diminuição da produção de etanol e elevação da de açúcar aumento do excedente de açúcar diminuição dos preços do açúcar aumento dos preços do etanol (final da safra) Projeções pré-desvalorização do real Projeções pós- desvalorização do real 2012/13 2013/14 NNE C-S Brasil NNE C-S Brasil Cana-de-açúcar (mln ton) 55.9 532.6 588.5 59.0 580.0 639.0 Açúcar (mln ton) 4.2 34.1 38.2 4.3 33.5 37.8 Etanol Anidro (mln m³) 1.1 8.8 9.9 1.0 11.1 12.1 Etanol Hidratado (mln m³) 0.7 12.6 13.3 0.9 14.5 15.4 Etanol Total (mln m³) 1.9 21.4 23.2 1.9 25.6 27.4 2012/13 2013/14 Açúcar (mln ton) 37.8 37.6 Exportações 26.8 26.4 Mercado Interno 11.0 11.2 Etanol (mln m³) 23.1 27.4 Combustiveis 17.9 21.8 Hidratado 9.9 12.0 Anidro 8.0 9.8 Exportações 3.4 3.8 Outros usos 1.8 1.9 2013/14 NNE C-S Brasil Diferença 59.0 580.0 639.0 4.3 34.4 38.7 0.907 1.0 10.9 12.0-0.108 0.9 14.2 15.0-0.326 1.9 25.1 27.0-0.434 2013/14 Diferença 38.5 0.900 27.3 0.900 11.2-27.0-0.450 21.5-0.250 11.6-0.400 9.9 0.150 3.6-0.200 1.9 0.000 Pine Research: commodities 4 Fonte: ÚNICA, SECEX, ANP; Pine Research

Preço da gasolina no Brasil - O preço da gasolina vendida na refinaria (Petrobrás) deverá se alterar por estar excessivamente defasado em relação ao mercado internacional (desde maio a defasagem aumentou ainda mais). A questão central gira em torno do montante da elevação de preços: haveria a repetição dos reajustes ocorridos no governo Dilma (6,6%, 7,8% ou 10%) ou a média da diferença até maio (15%) ou a zeragem da defasagem atual (41%)? - Nossa opinião é que o reajuste deverá ser próximo de 10% já no curto prazo Preços da gasolina: nacional e internacional Cenários de reajustes da gasolina 2.00 1.75 Gasolina s/impostos (R$/ litro) US Gulf FOB Santos Petrobrás 1.50 Reajutes Preços Variação (%) Refinaria Ref. c/imp Posto Refinaria Posto IPCA 1.25 1.00 0.75 +10% +6,6% +7,8% Atual 1.350 1.602 2.708 - - - 10% 1.490 1.752 2.864 10% 5.7% 0.224% 15% 1.558 1.820 2.942 15% 8.6% 0.336% 41% 1.900 2.162 3.334 41% 23.1% 0.901% 0.50 jan-03 jan-04 jan-05 jan-06 jan-07 jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 jan-12 jan-13 Pine Research: commodities 5 Fonte: Bloomberg, ANP; Pine Research

Cenários de consumo e preços: sem reajuste - Mantido o preço de venda na refinaria constante, a tendência convergiria para o aumento do preço do etanol (devido à sazonalidade dos preços e à menor produção do combustível renovável) redução do consumo de hidratado. - Nesse cenário, a relação de preços do etanol e da gasolina converge para o equilíbrio próximo a 70,5% em média no Brasil Preços dos combustíveis: Brasil Razão de preços X Consumo de etanol 3.0 Preço no posto (R$/l) 71% Preço (%) Participação do etanol (%) 30% Preço_eth/gas 2.8 70% Uso_etanol/frota flexfuel 29% 2.6 Gasolina 69% 28% 2.4 Etanol 2.2 68% 27% 2.0 67% 26% 1.8 66% 25% abr-13 mai-13 jun-13 Pine Research: commodities 6 Fonte: ANP, ANFAVEA; Pine Research

Cenários de consumo e preços: +10% na gasolina - Um aumento de 10% no preço da gasolina na refinaria em setembro implica a relação de preços estável aumento gradual no consumo de hidratado. A relação de preços entre o etanol e a gasolina se manteria próxima de 68% em média no Brasil - Resultados: +10% gasolina na refinaria; +5,8% gasolina no posto; +2,1% álcool no posto Preços dos combustíveis: Brasil Razão de preços X Consumo de etanol 3.2 Preço no posto (R$/l) 71% Preço (%) Participação do etanol (%) Preço_eth/gas 30% 3.0 70% Uso_etanol/frota flexfuel 29% 2.8 2.6 Gasolina Etanol 69% 68% 28% 2.4 2.2 67% 27% 2.0 66% 26% 1.8 65% 25% abr-13 mai-13 jun-13 Pine Research: commodities 7 Fonte: ANP, ANFAVEA; Pine Research

Cenários de consumo e preços: +15% na gasolina - Aumento de 15% do preço da gasolina na refinaria em setembro implica a redução da relação de preços aumento acelerado do consumo de hidratado. A relação de preços do etanol e da gasolina cairia para 67% em média no Brasil. - Resultados: +15% gasolina na refinaria; +8.6% gasolina no posto; +3,1% álcool no posto Preços dos combustíveis: Brasil Razão de preços X consumo de etanol 3.2 Preço no posto (R$/l) 71% Preço (%) Participação do etanol (%) 30% 3.0 70% Preço_eth/gas Uso_etanol/frota flexfuel 29% 2.8 2.6 2.4 2.2 Gasolina Etanol 69% 68% 67% 28% 27% 2.0 66% 26% 1.8 65% 25% abr-13 mai-13 jun-13 Pine Research: commodities 8 Fonte: ANP, ANFAVEA; Pine Research

Cenários de consumo e preços: demora na resposta O efeito da inércia sobre a decisão do tipo de combustível comprado pelos consumidores deve manter o consumo reduzido em um primeiro momento, atingindo o ápice do efeito da variação dos preços apenas 3 ou 4 meses depois da alta dos preços da gasolina. Para que a medida tenha efeito ainda na safra 13/14, portanto, é necessário que a mudança de preços da gasolina ocorra o quanto antes. Mesmo que o reajuste ocorra em setembro, apenas nos primeiros meses de 2014 é que o resultado será pleno. Projeção de consumo de etanol: safra 2012/13 Cenários de consumo de hidratado: safra 2012/13 1.25 1.15 Consumo de etanol hidratado (mln m³/mes) sem reajuste +10% gas +15% gas 1.05 0.95 0.85 Cenários Gasolina dif. Hidratado dif. Sem reajute 41.41 11.04 +10 % refinaria 41.23 (0.18) 11.32 0.28 +15 % refinaria 41.05 (0.36) 11.59 0.55 (*) mln m³ 0.75 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 Pine Research: commodities 9 Fonte: ANP; Pine Research

Efeito do reajuste sobre a produção de açúcar - O aumento do preço da gasolina e a alta defasada dos preços do etanol poderiam compensar o efeito da desvalorização do real sobre a produção de açúcar do centro sul do Brasil. - Diminuição do excedente esperado de açúcar aumento dos preços do açúcar Cenários alternativos e a diferença sobre a projeção pré-desvalorização do real Cenário: 0% Cenário: +10% Cenário: +15% 2013/14* 2013/14* Dif. 2013/14* 2013/14* Cana-de-açúcar (mln ton) 580.0 580.0-580.0-580.0 - Açúcar (mln ton) 33.5 34.4 0.904 33.8 0.269 33.4 (0.158) Etanol anidro (bln l) 11.1 10.9 (0.150) 11.0 (0.050) 11.0 (0.050) Etanol hidratado (bln l) 14.5 14.1 (0.406) 14.4 (0.115) 14.7 0.150 Etanol total (bln l) 25.6 25.0 (0.556) 25.4 (0.165) 25.7 0.100 ATR/ton cana 136.3 136.3-136.3-136.3 - Mix (%) Açúcar 44.5% 45.7% 44.9% 44.3% Etanol 55.5% 54.3% 55.1% 55.7% Pine Research: commodities 10 Fonte: UNICA; Pine Research

Influência na Inflação Nossa projeção do IPCA (acumulado em 12 meses) para dez/13 passaria de 5,79% para 6,03% no cenário do reajuste de 10% no preço da gasolina vendida na refinaria em setembro. Projeção de consumo de etanol Cenários de consumo de hidratado: safra 2012/13 9% Variação (%) 0.50% Aumento acumulado no IPCA (%) 8% 15% reajuste 10% reajuste 7% 0.40% +0,35% 6% 5% 4% 0.30% +0,24% 3% 2% 0.20% 1% 0% 0.10% 0.00% Gasolina_+15% reajuste Gasolina_+10% reajuste Gasolina_+15% reajuste Etanol_+10% reajuste Pine Research: commodities 11 Fonte: IBGE; Pine Research

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