Directório Global das TIC. Empresas e Profissionais 2011/2012. Apoio Institucional



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Transcrição:

Directório Global das TIC Empresas e Profissionais 2011/2012 Apoio Institucional

BARÓMETRO IDC M elhor informação, menor incer teza A IDC Portugal criou um conjunto de novos serviços destinados a melhorar a informação disponibilizada aos seus clientes no território nacional. Para tal, procedeu à criação do Barómetro IDC, uma ferramenta que permitirá à indústria TIC identificar tendências da procura, assim como acompanhar a dinâmica da evolução trimestral da despesa no território nacional. Neste Barómetro, a equipa da IDC procedeu à agregação da totalidade dos indicadores trimestrais disponíveis sobre a despesa TIC no território nacional. Por outro lado, e ainda com o objectivo de melhorar a informação disponibilizada aos seus clientes, os assinantes dos novos serviços podem ainda beneficiar da análise da procura nos principais sectores de actividade (financeiro, administração pública, grande grupos económicos), da actividade das empresas concorrentes no território nacional, assim como beneficiar de apresentações realizadas pela equipa de analistas da IDC nas suas instalações. Após anos com taxas de crescimento de dois dígitos, motivadas pela modernização da economia nacional, a despesa anual com tecnologias de informação abrandou significativamente nos últimos anos. O efeito conjugado do abrandamento das actividades económicas na última década e da maturidade tecnológica de alguns dos sectores de actividade no território nacional foi responsável por taxas mais modestas de crescimento da despesa TIC. O agravamento das condições económicas nos últimos dois anos veio reforçar esta tendência. Neste contexto, a informação assume-se como um dos principais activos das organizações empresariais no território nacional bem como um factor diferenciador relativamente às empresas concorrentes. O contexto económico recessivo e o clima de incerteza implica o acesso a informação qualificada e de qualidade que permita acelerar o processo de tomada de decisão. Actualização trimestral sobre principais tendências no mercado de TIC Análise da procura nos principais sectores de actividade (financeiro, administração pública e grande grupos económicos) Planeamento de contas Análise da actividade das empresas concorrentes no território nacional Apresentações realizadas pela equipa de analistas da IDC nas suas instalações Análise da concorrência Análise de contas Inscrições em eventos da IDC FORMAs DE ACEsso AO BARÓMETRO IDC IDC Full Access Acesso às 4 edições 2 apresentações presenciais 5 horas de consulta Análise da concorrência (5 concorrentes) Análise de contas (5 contas) Analise estratégia concorrência (5 concorrentes) Inscrições em eventos (15 inscrições) Preço: 9.950 Oferta ipad 2 com Wi-Fi + 3G 16GB (ou equivalente mediante disponibilidade) IDC Pro Access Acesso às 4 edições 1 apresentação presencial 2 horas de consulta Análise da concorrência (2 concorrentes) Análise de contas (2 contas) Analise estratégia concorrência (2 concorrentes) Inscrições em eventos (5 inscrições) Preço: 4.950 Oferta ipad 2 com Wi-Fi 16GB (ou equivalente mediante disponibilidade) IDC Standard Access Acesso às 4 edições Inscrições em eventos (2 inscrições) Preço: 1.950 Oferta ipod touch 8 GB (ou equivalente mediante disponibilidade) CalendáRIO BARÓMETRO IDC Setembro 2011 Barómetro TIC Vendas Servidores Vendas PCs Vendas Telefones Móveis Vendas Ranking Preliminar Serviços TI Gastos TIC no Sector Financeiro Dezembro 2011 Barómetro TIC Vendas Servidores Vendas PCs Vendas Telefones Móveis Vendas Ranking Preliminar SW Directions IDC 2012 Previsões IDC 2012 Março 2012 Barómetro TIC Vendas Servidores Vendas PCs Vendas Telefones Móveis Vendas Gastos TIC Administração Pública Junho 2012 Barómetro TIC Vendas Servidores Vendas PCs Vendas Telefones Móveis Vendas Gastos TIC nas empresas dos 70 maiores grupos económicos em Portugal

2 Ficha técnica & índice Ficha Técnica Promoção IDC Portugal - Marksearch, Estudos de Mercado, Lda NIPC: 507 510 453 - Capital Social 10.000 C.R.C.L.14.862 Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G - 1º 1600-209 Lisboa Tel.: 21 723 0622 Fax: 21 723 0675 portugal@idc.com www.idc.pt APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações NIPC: 501 607 749 Rua Tomás Ribeiro, 41-8º 1050-225 Lisboa Tel.: 21 312 9670 Fax: 21 312 9688 apdc@apdc.pt www.apdc.pt Revisão Gabriel Coimbra - gcoimbra@idc.com Isabel Travessa - isabel.travessa@apdc.pt Publicidade Bibiana Coimbra - bcoimbra@idc.com Concepção Gráfica e Paginação Mack2 - Arquitectura e Design, Lda Sobre a IDC A IDC é a empresa líder mundial na área de market intelligence, serviços de consultoria e organização de eventos para os mercados das Tecnologias de Informação, Telecomunicações e Electrónica de Consumo. A IDC ajuda os profissionais de Tecnologias de Informação, decisores empresariais e investidores a tomarem decisões sobre tecnologia e estratégias de negócio baseadas em factos. Mais de 1.000 analistas da IDC em 110 países fornecem conhecimento profundo sobre oportunidades, tendências tecnológicas e evolução dos mercados a nível global, regional e local. Há mais de 47 anos que a IDC tem fornecido informação estratégica para ajudar os seus clientes a atingirem os objectivos de negócio www.idc.com/portugal Sobre a APDC A APDC - Associação Para o Desenvolvimento das Comunicações, que comemora em 2009 os seus 25 anos de vida, assume-se hoje como a Associação das TIC e New Media como plataforma de referência para a inovação total e global. E tem vindo a alargar o seu âmbito de actuação, não só no mercado das TIC como em todos os sectores de actividade ligados, directa ou indirectamente, a este sector cada vez mais crítico para a economia e a sociedade em geral. A crescente transversalidade das TIC, o processo de convergência, a globalização, a economia digital e a emergência da construção da Sociedade da Informação e do Conhecimento em Portugal levaram a APDC a assumirse como uma verdadeira plataforma, que agrega todos os stakeholders do mercado em torno de um objectivo comum: o desenvolvimento de Portugal a todos os níveis. www.apdc.pt Periodicidade Anual Tiragem 5.000 exemplares Todos os direitos reservados. A informação contida neste Directório não pode ser reproduzida, no todo ou em parte, qualquer que seja o método utilizado, salvo autorização expressa da IDC e da APDC. Os artigos e opiniões constantes deste Directório são da responsabilidade dos próprios autores aos quais agradecemos a disponibilidade, empenho e confiança na concepção deste Directório.

Directório Global das TIC Empresas e Profissionais 3 5 Editorial 7 Artigos de Opinião 9 A Visão da IDC A terceira plataforma de crescimento do mercado das TIC 13 A Visão da APDC É tempo de definir metas e de assumir responsabilidades 17 A Visão da Accenture Agentes de mudança na Administração Pública 21 A Visão do ISEGI-UNL A gestão de informação e os desafios do Século XXI 23 Directório de Empresas e Profissionais 71 Publireportagens 73 APC by Schneider Electric Medição da eficiência energética para os Data Centers 79 PT Prime Cloud Computing 83 Randstad Technologies 87 Matriz de Empresas Actividades e Soluções 97 Associados APDC Profissionais do Sector

4 editorial editorial

Directório Global das TIC Empresas e Profissionais 5 Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua História. O diagnóstico é conhecido - excessivo peso do Estado na economia, fraca produtividade e reduzida competitividade do tecido empresarial, défice de qualificações e competências dos recursos humanos. Neste quadro, e à semelhança de outras circunstâncias em que enfrentámos desafios complicados, Portugal tem que transformar as dificuldades em oportunidades. E, as tecnologias de informação e comunicações podem contribuir para a melhoria e optimização de processos de negócio das empresas e instituições, para a criação de novos produtos/serviços e/ou desenvolvimento de novas capacidades de negócio ou para a melhoria da produtividade e efectividade dos colaboradores. Neste contexto as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) assumem-se hoje como um sector absolutamente crítico para a Economia e para a Sociedade em geral. A rápida evolução tecnológica, associada às enormes mudanças no mercado e à transformação dos próprios consumidores, cada vez mais informados e exigentes, fazem deste um mercado com uma dinâmica e uma evolução imparáveis. Por isso mesmo, conhecer as TIC e as empresas e profissionais que compõem este mercado é hoje não apenas uma necessidade mas um imperativo para todos, empresas e cidadãos. As ofertas editoriais nesta área, com produtos efectivamente abrangente, são actualmente muito poucas. Para colmatar esta lacuna, IDC e a APDC decidiram publicar a 3ª edição do Directório Global das TIC Empresas e Profissionais. Este Directório das TIC Empresas e Profissionais pretende ser um documento fundamental de consulta em detalhe das empresas e dos profissionais que fazem o dia-a-dia das TIC em Portugal. O objectivo é traçar um retrato o mais completo do sector, assumindo-se como um instrumento de trabalho e um manual de consulta obrigatória. Através dele, será possível conhecer praticamente todas as empresas da indústria das TIC, respectivas actividades e contactos, administrações e gestões de primeira linha. Embora as mais de 400 empresas que integram o Directório sejam consensualmente consideradas como das mais representativas do mercado das TIC, a listagem não é de forma alguma exaustiva. Na realidade, a enorme fragmentação desde mercado impossibilita uma análise completa. A IDC e a APDC realizaram todos os esforços no sentido de apresentar a informação mais correcta e detalhada possível. E, nesse sentido, solicitamos a todos os leitores uma participação activa neste trabalho conjunto em prol de um documento que reflicta correctamente o panorama do mercado português. Por isso mesmo, todos os comentários e sugestões poderão ser feitos através dos emails portugal@idc.com ou apdc@ apdc.pt sobre elementos que devam ser considerados em edições futuras. Gabriel Coimbra General Manager, IDC Portugal Uma última nota: a menos que expressamente referido, as opiniões constantes deste documento são da responsabilidade dos próprios autores.

6 artigos de opinião

Directório Global das TIC Empresas e Profissionais 7 Artigos de opinião

8 artigos de opinião A terceira plataforma de crescimento do mercado das TIC Gabriel Coimbra General Manager, IDC Portugal Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua História. O diagnóstico é conhecido - excessivo peso do Estado na economia, fraca produtividade e reduzida competitividade do tecido empresarial, défice de qualificações e competências dos recursos humanos. Neste quadro, e à semelhança de outras circunstâncias em que enfrentámos desafios complicados, Portugal tem que transformar as dificuldades em oportunidades. E, as tecnologias de informação e comunicações podem contribuir para a melhoria e optimização de processos de negócio das empresas e instituições, para a criação de novos produtos/serviços e/ou desenvolvimento de novas capacidades de negócio ou para a melhoria da produtividade e efectividade dos colaboradores. Neste contexto a IDC considera que existem quatro vectores tecnológicos críticos na criação de uma economia mais eficiente, mais qualificada, mais ágil, mais global e, em suma, mais competitiva, a saber: Mobilidade Cloud Computing Big Data / Business Analytics Social Business As tecnologias de informação e comunicações podem contribuir para a melhoria e optimização de processos de negócio das empresas e das instituições..

Directório Global das TIC Empresas e Profissionais 9 A IDC considera que existem quatro vectores tecnológicos críticos na criação de uma economia mais eficiente, mais qualificada, mais ágil, mais global e, em suma, mais competitiva... Mobilidade Cloud Computing Big Data Business Analytics Social Business

10 artigos de opinião Milhões de aplicações e serviços serão construídos sobre plataformas mash-up de Cloud inovadoras, na maioria acessíveis por dispositivos móveis e serão alvo de grande iteração nas redes sociais... A IDC acredita que, após uma primeira alavancada nos mainframes, seguida pela tecnologia Cliente Servidores, hoje estamos a entrar numa terceira plataforma de crescimento do mercado das TIC assente nestes quatro vectores, a qual será responsável pelo grosso do crescimento do mercado de TIC entre 2011-2020 Milhões de aplicações e serviços serão construídos em plataformas em mash-up de Cloud inovadoras, na maioria acessíveis por dispositivos móveis e serão algo de grande iteração nas redes sociais que consequentemente gerarão uma enorme quantidade de dados e informação que serão algo de análise por sistemas analíticos. Com a rápida adopção do social media, o grande desafio das empresas é conseguir tirar partido das redes sociais e capturar respostas no youtube, facebook, twitter, skype, google, e em qualquer meio que acumule grande volumes de dados o que vai levar ao desenvolvimento de tecnologias Big Data para análise de grandes quantidades de dados estruturados e não estruturados. Mais especificamente, e segundo um recente estudo da IDC, em 2010 a informação digital produzida chegou aos 1,2 Zettabytes (media, vídeo, música, dados, gravação de voz e outros). Segundo um recente estudo da IDC, se em 2010 apenas 30% das empresas utilizavam os social media para desenvolverem novos produtos e serviços, em 2020 esta percentagem subirá para 75%. O nível da utilização das redes sociais como fonte de informação também sofrerá alterações, se em 2010 90% da informação sobre pessoas tinha origem no Facebook, no Twitter e no LinkedIn, em 2020 esta percentagem vai baixar para 60% por via do surgimento de redes sociais especializadas. Triliões of Coisas Biliões de Utilizadores Economia Inteligente Social Business Big Data / Analytics Mobile Devices & Apps Mobile Broadband Cloud Services Miliões de Apps Centenas de Milhares de Utilizadores Milhares de Utilizadores 2011 LAN / Internet Client Server PC 1986 Terminal Mainframe Milhares de Apps Centenas de Milhares de Apps Millions of Apps Fonte: IDC, 2011

Directório Global das TIC Empresas e Profissionais 11 Crescimento do Universo digital 1,2 Milhões de Petabytes (1,2 Zettabytes) 0,8ZB 60% 1,2 ZB 2009 2010 Bit (b) Byte (B) Kilobyte (KB) Megabyte (MB) Gigabyte (GB) Terabyte (TB) Petabyte (PB) Exabyte (EB) Zettabyte (ZB) From analogic to digital 1 ó 0 8bits 1 000 bytes 1 000 KB 1 000MB 1 000 GB 1 000 TB 1 000 PB 1 000 EB x29 Por outro lado, se em 2010 só 28% das empresas usavam a informação das redes sociais como suporte às decisões críticas de negócio, em 2020 esta percentagem subirá para 85%. E esta adopção crescente do social business vai ter impacto no mercado das tecnologias de colaboração, desde a parte de HCM (Human Capital Manegement), passando pelo Digital Commerce e pelo CRM e Socialytics. Ao nível do mercado da mobilidade, as tecnologias móveis vieram alterar consideravelmente o modo como as 2020 35 Zettabytes Fonte: IDC, 2011 organizações, indivíduos e sociedade em geral funcionam. E de facto os dispositivos são apenas a ponta do iceberg, temos ainda a cloud, os serviços, as aplicações e as plataformas. Está a emergir a A rede interactiva das coisas ou seja, acesso e utilização da internet e de outras tecnologias em rede para interligar objectos e dispositivos (internet das coisas).a IDC prevê que em 2020 esta rede tenha mais de 30 mil milhões de dispositivos ligados desde computadores, carros, acessórios, dispositivos móveis entre outros. Com a rápida adopção do social media, o grande desafio das empresas é conseguir tirar partido das redes sociais e capturar respostas no youtube, facebook, twitter, skype, google... Dispositivos Ligados em Rede IndustriaisAuto (2.5B) Embebidos (3.6B) Acessórios (5.0B) Brinquedos e Electrodomésticos (2.0B) Entertenimento (2.7B) Networking (3.8B) Computadores e telefones (4.4B) Fonte: IDC, 2011

12 artigos de opinião É tempo de definir metas e de assumir responsabilidades Pedro Norton Presidente da APDC Porque Portugal tem, acima de tudo, um compromisso sério consigo mesmo e com as futuras gerações... Quantificar o Futuro Vivem-se dias desafiantes e sem precedentes. Para já, a prioridade nacional é o combate ao défice, cumprindo-se as metas definidas pelo acordo com a troika e ganhando-se a tão desejada e necessária credibilidade nos mercados internacionais. Depois desta fase de ajustamento, virá a batalha do relançamento do crescimento económico. Porque Portugal tem, acima de tudo, um compromisso sério consigo mesmo e com as futuras gerações: precisa de garantir um novo futuro, mais sustentado e baseado num novo paradigma de crescimento e desenvolvimento. Os próximos tempos serão de alterações profundas em todas as áreas da Economia e da Sociedade. E vão obrigar a um investimento mais inteligente, mais produtivo, mais inovador, que gere um efectivo e sustentado crescimento. Só assim poderemos sair reforçados desta crise. Esta é uma missão que exigirá de todos um posicionamento proactivo e eficaz e a definição de estratégias e metas a alcançar. O sector das TIC e New Media tem a sorte e a responsabilidade de estar em condições de ajudar o País neste duplo desafio: no desafio do reajustamento financeiro e no desafio do relançamento económico. Compete-lhe demonstrar que pode e deve desempenhar um papel importante. Que pode e deve fazer parte da solução para os problemas do País. Mas para isso, há que assumir compromissos muito concretos e metas quantificáveis. Por isso, a APDC vai dar o exemplo e vai Quantificar o Futuro no 21º Congresso das Comunicações, nos próximos dias 23 e 24 de Novembro. Porque quantificar é uma forma de responsabilização e sem responsabilização efectiva individual e colectiva - não pode haver crescimento sustentado. Com o Congresso das Comunicações, a APDC tem a ambição de poder com os dois dias de intenso debate apresentar propostas concretas e quantificadas de soluções baseadas nas TIC e New Media que permitam ao País acelerar o esforço de reajustamento financeiro e antecipar o regresso do crescimento económico. E para dar o exemplo, a APDC apresentará no primeiro dia do Congresso um documento de trabalho com seis iniciativas de curto-prazo que permitirão a transformação tecnológica da Administração Pública (AP). São medidas estratégicas e prioritárias, a apresentar do Governo, e que resultaram da mobilização de um grupo de stakeholders da APDC para identificar oportunidades e áreas de melhoria que permitam ao País alcançar as metas a que está obrigado pelo Memorando de

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14 artigos de opinião Entendimento. Trata-se de um documento de trabalho, denominado 11 mil Milhões de Razões..., que poderá ser aprofundado com o Executivo, e que aposta na transformação do Estado, com recurso a soluções tecnológicas já testadas e comprovadas e com facilidade de implementação imediata. Com estas medidas poder-se-á não só responder às necessidades de reajustamento imediato mas ter uma base para a criação de uma estratégia tecnológica credível e de longo prazo no aparelho público. Para determinar de que forma se poderão transformar desafios e incertezas em metas e combates, o 21º Congresso das Comunicações vai procurar na crise a solução. Retirando lições do passado recente e aprendendo com casos de sucesso internacionais de recuperação económica, baseados nas TIC e em modelos inovadores. E analisando temas estruturantes para o futuro do País: Exportar, Marcas e Modelos de Negócio, o Mundo em Rede, Inovação e Produtividade, Talento e Globalização. Exemplificando-se com case-studies de sucesso portugueses e internacionais, gerando inteligência colectiva, criando novas ideias, promovendo o debate, produzindo e assumindo objectivos e metas, correndo riscos, desenvolvendo novas competências. O Serviço Público e a Saúde e Demografia, assim como a Regulação, serão também temáticas centrais. Há que identificar como é que se pode criar e potenciar a oferta de novos serviços públicos para responder a novas necessidades sociais, com menos despesa. Há que determinar como vai a regulação responder à uma evolução tecnológica sem precedentes e a um mercado em profunda mudança. Quantificar é saber o que queremos e como o vamos fazer. Em parceria e cooperação. Juntando todas as gerações, incluindo os jovens promissores, futuros profissionais do sector, que terão este ano um grande destaque no Congresso, através da iniciativa TNGs 11. E mostrando o que de melhor se faz em termos de inovação em Portugal. No espaço do Innovation Lounge, a decorrer em paralelo ao Congresso, empresas e empreendedores terão oportunidade de mostrar as suas novidades em termos de produtos e serviços, assim como ideias e inovações. O 21º Congresso das Comunicações pretende quantificar o potencial da indústria das TIC e New Media. E de que forma poderá contribuir para abrir novos caminhos para o desenvolvimento económico e social do País. Porque o tempo urge e há que iniciar rapidamente um novo ciclo de recuperação, de crescimento e de bem-estar social. Porque os ventos de mudança obrigam a mais cooperação e a maior colaboração. O empenho e o envolvimento de todos poderá marcar a diferença entre a derrota e o êxito. O nosso sector pode e deve ter um papel estrutural no desenvolvimento das reformas necessárias para que Portugal tenha um futuro inovador e de crescimento. Com aposta na mudança e na liderança.com soluções inovadoras. Com investimento inteligente. Combinando experiências e conhecimentos. É tempo de sabermos o que queremos e como o vamos fazer. É tempo de gerar inteligência colectiva, criar novas ideias, promover debates, produzir, assumir objectivos e metas, correr mais riscos. É tempo de quantificar. Em parceria e cooperação. Para que o nosso futuro comum comece a ser construído já. De uma forma sustentada e sustentável. Venha Quantificar o Futuro no 21º Congresso das Comunicações! O Congresso contará ainda com os principais líderes das TIC e New Media nas sessões Media e Convergência e O Estado da Nação das Comunicações. Para partilharem como estão a apostar na mudança, qual o seu posicionamento e de que forma pretendem aproveitar as oportunidades potenciadas pela crise e pelo desenvolvimento tecnológico. Para mostrarem de que forma o sector pode desempenar um papel estrutural no desenvolvimento das reformas necessárias para que Portugal tenha um futuro inovador e de crescimento.

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16 artigos de opinião Agentes de mudança na Administração Pública De que forma uma nova vaga de empreendedores pode dar o impulso à Administração Pública do futuro Luís Nunes Vice-presidente da ACCEnture Portugal e responsável pela área de Administração Pública e Saúde Os Governos precisam de gerir a instabilidade financeira e encorajar o crescimento. Embora seja compreensível que estejamos todos cansados de ouvir falar de crise financeira, as suas repercussões estão no topo das preocupações dos funcionários públicos. Com as economias europeias a braços com a perda de empregos e os altos níveis de dívida pública, os Governos precisam de gerir a instabilidade financeira e encorajar o crescimento. De acordo com os resultados do recente estudo Government of the Future: Driving Public Entrepreneurship: Government as a Catalyst for Innovation and Growth in Europe [1] os Governos têm vindo a ser confrontados com a obrigação de utilizar a sua dimensão e o seu poder de compra para impulsionar a inovação e o crescimento mas também com a oportunidade de se tornarem os novos empreendedores públicos capazes de responder ao requisito duplo de servir os cidadãos e controlar os custos. Os Governos assumem a liderança A dívida pública na Europa atinge metade do Produto Interno Bruto (PIB), com o sector público a totalizar 20% da classe trabalhadora. Os Governos são também grandes consumidores: na média europeia, os orçamentos públicos globais representam aproximadamente 17% do total do PIB. A dimensão e influência económica do Governo fazem com que este seja uma força económica que deve ser reconhecida numa posição privilegiada para impulsionar o crescimento económico ao ajustar radicalmente a forma como trabalha, disponibiliza serviços sociais e de saúde e utiliza a tecnologia nas suas interacções com as empresas e os cidadãos. [1] Estudo publicado pelo The Government of the Future Centre, uma parceria entre a Accenture, o College of Europe e o Lisbon Council.

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18 artigos de opinião Baseado em entrevistas com líderes governamentais europeus, este estudo da Accenture revela que existe uma oportunidade para funcionários públicos que queiram agir como empreendedores, prontos a abraçar a inovação e a encontrar soluções criativas para os desafios orçamentais e de prestação de serviços aos cidadãos e empresas. Muitos líderes da Administração Pública estão já a modificar os seus modelos de prestação de serviços para responder aos cortes no orçamento, procurando inovar. Mas têm de ser tomadas mais medidas para inspirar a próxima geração de líderes da Administração Pública a transformar o Governo para que este integre a inovação como forma de criação de valor público (mais resultados de um modo mais eficiente em termos de custo) e, neste processo, apoie o crescimento económico. Fazer a diferença O estudo da Accenture mostra que poderiam ser criados cerca de 15 milhões de empregos na União Europeia até 2020 mais 7% do que as estimativas de emprego em 2020 se os Governos usassem o que já possuem e conhecem. A União Europeia pode aumentar potencialmente a sua taxa de crescimento total do PIB em cerca de 8% adicionais para além das previsões para 2020, o equivalente a um aumento de 1.2 mil milhões na economia Europeia.

Directório Global das TIC Empresas e Profissionais 19 De facto, em vários países europeus esta mudança já está a ser iniciada com o forte investimento em tecnologias da saúde para melhorar a qualidade dos cuidados e oferecer serviços a baixos custos e, ao fazer isso, melhorar a experiência do paciente. Por exemplo em Espanha, o Servicio Madrileno de Salud está a pôr em marcha o Registo Hospitalar Electrónico, uma rede social e uma tecnologia de prescrição electrónica para ligar os hospitais da região, especialistas da área e unidades de cuidados de saúde primários. A tecnologia também permite aos cidadãos escolher os seus principais profissionais de saúde e especialistas, independentemente da sua localização. Isto significa que os Governos podem chegar a uma situação win-win aumento de empregos e uma maior rapidez e eficácia no serviço aos cidadãos do que a que pode ser prevista actualmente. Novas vagas de crescimento Mas então onde estão estas áreas de crescimento? Um grande programa de investigação liderado pela Accenture [2] identificou quatro tendências socioeconómicas globais que, apesar de serem vistas como desafios, oferecem um vasto potencial para a expansão económica: A economia prata : Em Portugal, cerca de 18% dos cidadãos têm 65 anos ou mais (segundo dados de 2010), uma percentagem que deve crescer para 32 % até ao ano 2050, representando uma oportunidade de crescimento inexplorada, pois as pessoas mais velhas estão a tornar-se cada vez mais activas, estão a reformar-se mais tarde e mantêm-se consumidores activos de bens e serviços por mais tempo. A economia de recursos: Energia inteligente, infraestruturas ecológicas, gestão de recursos e financiamento e investimento em carbono (juntamente com a regulamentação e objectivos ambientais a nível nacional e da União Europeia) são importantes condutores de mudança para empresas, G o v e r n o s, o rg a n i z a ç õ es d e voluntariado e residências privadas; Um futuro multi-tecnológico: Investimento público em tecnologia e e-governo já está a impulsionar o crescimento no sector tecnológico. O surgimento de mercados emergentes: Os Governos devem encorajar a aprendizagem e o desenvolvimento de competências colaborativas entre a Europa e as economias em desenvolvimento, enquanto estabelecem novos mercados internacionais para o público partilhado e o sector da inovação. Tal como refere Terr y Moran, Director-Geral do Programa Universal de Crédito, Departamento de Trabalho e Pensões no Reino Unido, neste estudo: Precisamos de parar e pensar se o Muitos líderes da Administração Pública estão já a modificar os seus modelos de prestação de serviços para responder aos cortes no orçamento, procurando inovar. sistema que temos hoje é o apropriado para responder às necessidades dos cidadãos e trabalhadores. Sem dúvida, os gestores públicos de todo o continente devem repensar os seus papéis; precisam de reunir Administração Pública, empresas e cidadãos e actuar como uma nova linhagem de agentes de mudança para revitalizarem as culturas tradicionais, oferecer aos Governos uma dose saudável de novas ideias e inspirar novas vagas de crescimento. [2] New Waves of Growth, Accenture. 2011

20 artigos de opinião A gestão de informação e os desafios do Século XXI Fernando Bação Professor Associado Subdirector do Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa Hoje é relativamente unânime a ideia de que grande parte do crescimento económico e aumentos de produtividade a que assistiremos no futuro estarão, de uma maneira ou outra, associados a melhorias no aproveitamento dos re c u r s o s i n fo r m a c i o n a i s d a s organizações. Em tempos de crise, como aqueles que vivemos, um dos poucos recursos organizacionais que continuará a crescer de forma significativa nos próximos tempos são os dados. Os i n d i s p e n s á v e i s a u m e n tos d e produtividade, que os países ocidentais têm que garantir, como forma de manter o seu modo de vida, dependerão, essencialmente, de aumentos de eficiência e da sua capacidade de inovação. Em ambas as vertentes a excelência na gestão de informação e nos processos de transformação dos dados em conhecimento são pilares básicos. As limitações orçamentais, impostas pela necessidade de controlar a despesa pública, e o aumento das expectativas do cidadão em relação aos serviços prestados são apenas dois dos múltiplos factores que aumentam a pressão e urgência da adopção de novas práticas de gestão na Administração Pública. No actual contexto económico existem poucas dúvidas quanto à necessidade da Administração Pública abraçar modelos de gestão e ferramentas que promovam a racionalização, a transparência e a responsabilização. No sector privado o cenário é semelhante, as restrições ao investimento, o contínuo aumento da competitividade nos mercados e o aumento da capacidade negocial do cliente final, conduziram a uma situação onde é necessário fazer mais e melhor com menos recursos. Para desatar este nó górdio é necessário reunir um conjunto abrangente de condições, mas uma é essencial e incontornável: decidir com base em informação de qualidade. Para melhorar a sua eficiência, produtividade e capacidade de inovação as organizações necessitam de ter condições para medir e compreender as diferentes dimensões do seu negócio e desempenho. Para isso é indispensável mobilizar os vastos recursos informacionais que possuem, transformando-os no motor dos novos modelos de gestão.