DEVERES DO ESTADO DE PROTECÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS

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Transcrição:

JORGE PEREIRA DA SILVA DEVERES DO ESTADO DE PROTECÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS Fundamentação e Estrutura das Relações Jusfundamentais Triangulares UNIVERSIDADE CATÓLICA EDITORA Lisboa 2015

Nota Prévia A dissertação de doutoramento que agora é dada à estampa foi apresentada, em Abril de 2013, na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, e aí discutida publicamente, em Março de 2014, perante um júri presidido pela Professora Doutora Maria da Glória Garcia e constituído pelos Professores Doutores Jorge Miranda (orientador), Vieira de Andrade (arguente), Bernardo Xavier, Manuel Afonso Vaz (arguente), Rui Medeiros e Jorge Reis Novais. A todos sem excepção devo sentidas palavras de agradecimento, por terem aceitado integrar o júri das minhas provas e, sobretudo, pela sabedoria, empenho e generosidade com que desempenharam as funções em que foram investidos. O mais elementar sentido de justiça manda, porém, que sublinhe aqui a especial dívida de reconhecimento que tenho para com aqueles membros do júri que, há mais tempo e de forma mais próxima, têm acompanhado e apoiado incondicionalmente o meu percurso académico. Ao longo dos últimos anos, tem sido um singular privilégio trabalhar, numa relação de verdadeira comunhão de ideias e convicções, com a Professora Maria da Glória Garcia. Por sua vez, do Professor Jorge Miranda de quem genuinamente me sinto discípulo tenho recebido sempre o mais eloquente exemplo de académico justo e de cidadão responsável. Para com o Professor Rui Medeiros tenho incontáveis dívidas de gratidão, que só poderei saldar retribuindo-lhe a amizade com que me tem distinguido. Por fim, devo à Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa as condições institucionais incluindo três anos de dispensa de serviço docente que me permitiram realizar a longa investigação que agora culmina.

PLANO DA OBRA INTRODUÇÃO 1. Preliminares 2. Sequência 1.º FUNDAMENTAÇÃO E ESTRUTURA DOS DEVERES DE PROTECÇÃO 3. Fundamentação no plano da teoria política 4. Fundamentação no plano da teoria dos direitos fundamentais 5. Estrutura das relações jurídicas de direitos fundamentais 2.º O AGRESSOR: PRIMEIRO PÓLO DA RELAÇÃO JUSFUNDAMENTAL 6. Caracterização geral do perigo 7. Fontes do perigo e do risco 3.º O LESADO: SEGUNDO PÓLO DA RELAÇÃO JUSFUNDAMENTAL 8. Objecto do dever de protecção: bens jusfundamentais 9. Bens fundamentais susceptíveis de exigir protecção estadual 10. Caracterização do bem jusfundamental e do respectivo titular 4.º O ESTADO: TERCEIRO PÓLO DA RELAÇÃO JUSFUNDAMENTAL 11. Destinatários do dever de protecção 12. Função legislativa 13. Nota sobre a função administrativa 14. Função jurisdicional 15. Entidades privadas EPÍLOGO 16. Sobre a natureza dos deveres estaduais de protecção

ÍNDICE NOTA PRÉVIA 7 PLANO DA OBRA 9 INTRODUÇÃO 11 1. Preliminares 11 1.1. Ambiente sociocultural e jurídico 13 1.2. Aproximação conceptual 23 1.3. Delimitação conceptual 31 2. Sequência 40 1.º FUNDAMENTAÇÃO E ESTRUTURA DOS DEVERES DE PROTECÇÃO 3. Fundamentação no plano da teoria política 45 3.1. Thomas Hobbes 46 3.2. John Locke 54 3.3. Confronto de perspectivas 58 4. Fundamentação no plano da teoria dos direitos fundamentais 63 4.1. Aproximação histórica 63 4.2. Dimensão de defesa 72 4.3. Dimensão de prestação 80 4.4. Dimensão de eficácia entre privados 87 4.5. Conteúdo objectivo dos direitos fundamentais 106

794 DEVERES DO ESTADO DE PROTECÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS 4.6. Dignidade da pessoa humana 113 4.7. Pontos firmes na Constituição de 1976 125 4.7.1. Deveres gerais: artigo 18.º 126 4.7.2. Deveres especiais: protecção diplomática (14.º) e policial (272.º) 135 5. Estrutura das relações jurídicas de direitos fundamentais 147 5.1. Relações triangulares 148 5.2. Relações bipolares e multipolares 159 2.º O AGRESSOR: PRIMEIRO PÓLO DA RELAÇÃO JUSFUNDAMENTAL 6. Caracterização geral do perigo 167 6.1. Distinção dos conceitos de perigo e risco 170 6.1.1. Perspectiva do decisor público 171 6.1.2. Modelos tripartidos: risco residual 175 6.1.3. Prevenção versus precaução 179 6.1.4. Relevância dogmática 184 6.2. Análise e regulação de (perigos e) riscos 188 6.2.1. Percepção 190 6.2.2. Avaliação 200 6.2.3. Gestão 209 6.3. Perigo, risco e lesão 216 7. Fontes do perigo e do risco 220 7.1. Co-responsabilidade estadual por perigos de origem privada 224 7.1.1. Aceitação passiva 228 7.1.2. Permissão expressa 230 7.1.3. Fomento 243 7.1.4. Possibilitação material 248 7.1.5. Posição de garante 250 7.1.6. Dirigismo público 255 7.2. Perigos humanos e perigos da natureza 256 7.3. Perigos com conexões internacionais 271

ÍNDICE 795 7.3.1. Perigos internos com efeitos internos 275 7.3.2. Perigos internos com projecção externa 279 7.3.3. Perigos externos com projecção interna 286 7.3.4. Perigos externos com efeitos externos: protecção diplomática 292 7.4. Perigos causados pelo próprio titular do direito 310 7.4.1. Autocolocação em perigo, autolesão e renúncia 315 7.4.2. Capacidade de autodeterminação e défice informativo 318 7.4.3. Harm principle: direitos alheios e interesses comunitários 325 7.4.4. Protecção em face e contra o titular do direito 334 3.º O LESADO: SEGUNDO PÓLO DA RELAÇÃO JUSFUNDAMENTAL 8. Objecto do dever de protecção: bens jusfundamentais 343 9. Bens fundamentais susceptíveis de exigir protecção estadual 357 9.1. Os direitos negativos eficazes nas relações entre privados 359 9.1.1. Conteúdos fundamentais negativos: direitos sociais, propriedade 360 e igualdade 9.1.2. Conteúdos fundamentais eficazes entre privados 388 9.2. Os direitos das gerações futuras 403 9.2.1. Perspectiva filosófica e ética 406 9.2.2. Perspectiva política 415 9.2.3. Perspectiva jurídico-constitucional 421 9.2.4. Questões dogmáticas 432 9.3. Disponibilidade dos direitos fundamentais afectados 442 9.3.1. Debate teórico sobre o problema da (in)disponibilidade 446 9.3.2. Limites: dignidade da pessoa, conteúdo essencial e princípios 459 estruturantes 9.3.3. Disponibilidade da própria protecção estadual 482 10. Caracterização do bem jusfundamental e do respectivo titular 487 10.1. Posição na ordem de valores constitucional 489 10.2. Reversibilidade das lesões do bem jurídico protegido 507

796 DEVERES DO ESTADO DE PROTECÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS 10.3. Possibilidade de defesa própria 522 10.3.1. Heterotutela pública versus defesa própria 525 10.3.2. Pretensa subsidiariedade da protecção pública 534 10.3.3. Situações pessoais de especial vulnerabilidade 544 4.º O ESTADO: TERCEIRO PÓLO DA RELAÇÃO JUSFUNDAMENTAL 11. Destinatários do dever de protecção 551 12. Função legislativa 558 12.1. Primado do legislador e liberdade de conformação 558 12.2. Limites à liberdade de conformação do legislador 570 12.2.1. Princípios gerais, princípios específicos e princípios exclusivos 572 12.2.2. Reserva do possível 578 12.2.3. Não reconstituição de omissões inconstitucionais 582 12.3. Princípio da proibição de protecção insuficiente 585 12.3.1. Identidade própria 589 12.3.2. Princípio da proporcionalidade 595 12.3.3. Conteúdo essencial 605 12.3.4. Imperativos de optimização 612 12.3.5. Limites funcionais da justiça constitucional 617 12.3.6. Questões operativas 630 12.4. Aproximação tipológica às normas de protecção 635 12.4.1. Normas sancionatórias 641 12.4.2. Normas de organização, procedimento e processo 642 12.4.3. Normas sobre informação 646 12.4.4. Normas de segurança 649 12.4.5. Normas de compensação de posições factualmente desigualitárias 651 12.4.6. Estratégias complexas de protecção 653 13. Nota sobre a função administrativa 655 13.1. Protecção secundum legem 656 13.2. Protecção praeter legem 658 13.3. Protecção contra legem 665

ÍNDICE 797 14. Função jurisdicional 668 14.1. Conceito material de omissão legislativa 670 14.2. Tribunais comuns 674 14.2.1. Fiscalização concreta 675 14.2.2. Preenchimento dos défices de protecção 681 14.2.3. Responsabilidade civil por omissão legislativa 688 14.3. Tribunal Constitucional 697 14.3.1. Jurisprudência 698 14.3.2. Processos e instrumentos decisórios 703 15. Entidades privadas 712 15.1. Premissas do problema 714 15.2. Deveres de protecção privados e públicos 726 15.3. Privatização de deveres estaduais de protecção 729 EPÍLOGO 735 16. Sobre a natureza dos deveres estaduais de protecção 735 16.1. Alternativas em confronto 737 16.2. Protecção eminentemente subjectiva 744 16.3. Centralidade do problema metodológico 750 BIBLIOGRAFIA 757