A seguir demonstraremos os passos a serem seguidos para uma seleção adequada e que atenda as expectativas dos investidores:



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Transcrição:

Como escolher um Fundo de Investimento (Suitability) Tão importante quanto conhecer os Fundos de Investimento oferecidos é conhecer o seu perfil de investimento. Feito isso, você poderá selecionar corretamente uma cesta de Fundos de Investimento de acordo com seus objetivos, horizonte de investimento e expectativa de rentabilidade. Cabe ao distribuidor de Fundos e às instituições intermediárias o dever de verificar a adequação da recomendação de investimento aos investidores (suitability test ou análise do perfil do investidor - API). As regras de suitability (adequabilidade) estão centradas na busca da medida de risco que se entende apropriada a cada tipo de investidor. Essa medida de risco é resultante das características pessoais do investidor (decorrentes do seu grau de experiência e entendimento financeiro, real ou presumido) e também dos atributos do conjunto de ativos financeiros a ele ofertado, razão pela qual a adequação será avaliada também à luz do grau de diversificação da carteira de investimentos específica de cada investidor. A seguir demonstraremos os passos a serem seguidos para uma seleção adequada e que atenda as expectativas dos investidores: 1 Passo - Defina o objetivo do investimento 2 Passo - Estabeleça um horizonte para cada um dos objetivos. perder? 3 Passo - Descubra a tolerância do investidor ao risco. Quanto está disposto a

4 Passo Defina o perfil do investidor 5 Passo Escolha os Fundos mais adequados ao objetivo e perfil do investidor 6 Passo Reavaliação do Portifólio de Fundos 1 Passo - Defina o objetivo do investimento É importante decidir como o capital investido será utilizado no futuro, pois essa decisão será determinante na hora de escolher o Fundo de Investimento. Por isso, tente listar os seus objetivos e decidir o quanto será aplicado para atender a cada um. Caso existam mais objetivos que a capacidade de poupança, tente eleger os mais importantes. Os objetivos de investimento podem ser listados em termos mais específicos, como, por exemplo, compra de uma casa, ou mais gerais, como, por exemplo, formação de poupança para utilização futura. Porém, especificá-los melhor pode ajudar na hora de escolher o investimento mais adequado, principalmente se a cada um estiver associado a uma estimativa de valor Objetivo de Investimento Compra de carro: normalmente o tempo de acumulação de recursos tendo em vista a compra ou a troca de um automóvel é inferior a dois anos. Desta forma, a melhor indicação é de Fundos Curto Prazo, Referenciados DI ou de Renda Fixa que permitirão a acumulação de recursos no curto prazo sem que seja necessário correr maiores riscos. Compra de Imóvel: neste caso, como provavelmente necessita-se de um montante de investimento elevado e de um tempo de aplicação longo, é mais sensato escolher um Fundo de Investimento de longo prazo, onde é provável obter uma rentabilidade mais significativa com menor risco. Porém, é necessário cuidado redobrado devido ao montante aplicado ser significativo e, por outro, pelo fato da expectativa de resgate estar distante no tempo, o que faz com que seja necessário o constante

acompanhamento da aplicação e sua permanente reavaliação para verificar a necessidade de mudança, caso ocorram alterações no cenário utilizado para definir a aplicação inicial. Caso você contraia um financiamento para a aquisição do imóvel atrelado a TR ou a índices de preço como o IGPM ou IGPDI são indicados Fundos que possuam a mesma característica possibilitando que o montante da dívida e o montante de recursos investidos tenham o mesmo indexador. Planejando uma viagem: supondo que, neste exemplo, o valor aplicado tenha que ser resgatado em três meses. Neste caso, faz mais sentido escolher uma aplicação de curto prazo e baixo risco, pois, além do resgate ter que ser feito em breve, qualquer perda pode causar grande dano, uma vez que não há tempo suficiente para sua recuperação. Por outro lado, se a viagem for para o exterior e o prazo for entre um ou dois anos, uma boa sugestão é que o cliente invista em Fundos cambiais, pois todas as despesas bem como a passagem estarão vinculadas a flutuação do dólar americano. Com isso, você conseguirá assegurar a quantia necessária para realizar o seu objetivo. Poupança para pagamento de faculdade: se a formação do investimento começar desde cedo (nascimento da criança), até que ela complete a idade para ingressar na faculdade, haverá um tempo mais que razoável para acumulação. Com isso, Fundos Multimercados agressivos e Fundos de Ações poderão fazer parte da composição da carteira do investidor uma vez que estes Fundos tendem a buscar retornos mais altos no longo prazo, isso desde que o cliente aceite risco equivalente. Formação de poupança para utilização futura: neste exemplo, pelo fato do objetivo não estar claramente determinado (definindo quando e onde será utilizada a quantia investida), o mais indicado pode ser a diversificação das aplicações. Com essa estratégia, o investidor poderá escolher aplicações de diferentes riscos, rentabilidades e prazos, permitindo que tenha sempre quantias disponíveis para eventuais gastos, ao mesmo tempo em que maximiza o lucro, além de poder compensar as perdas em uma aplicação com os ganhos em outra. Obter renda futura (aposentadoria): o investimento visando a acumulação de recursos para a geração de renda futura dependerá do tempo necessário para que a aposentadoria ocorra. Caso este tempo seja longo (Ex: superior a 10 anos) podem ser indicados investimentos de maior risco como Fundos de Ações, Balanceados e Multimercados. A medida que se aproximar a data de aposentadoria é recomendável a migração de recursos para Fundos mais conservadores que deverão compor grande parte da reserva acumulada durante o período. Investindo em busca de melhores retornos: com a redução das taxas de juros de mercado, o investidor deverá cada vez mais estar atendo às oportunidades oferecidas pelo mercado para obter retornos mais satisfatórios. A diversificação para Fundos de Ações deve ser, por exemplo, constantemente monitorada e reavaliada. É importante que o investidor tenha a exata noção da parcela de seus recursos que deverá ser destinada a investimentos de maior risco como Fundos com alavancagem tendo em vista a possibilidade de ocorrência de perdas. Migrando de Renda Fixa para Renda Variável: neste caso, para os investidores que nunca investiram em renda variável é recomendável a alocação inicial de uma pequena parcela dos recursos em Fundos de Ações. Quando o mesmo passar a se sentir mais confortável com as oscilações de mercado e com o nível de risco desses Fundos será possível recomendar uma alocação maior. Outra alternativa são os Fundos Balanceados ou Fundos Multimercados com Renda Variável. Participando do Mercado de Ações com garantia do principal investido: neste caso é recomendada ao investidor a busca de Fundos de Capital Garantido ou Principal Protegido que busquem preservar em determinado período o principal investido mesmo que os mercados de ações apresentem retornos negativos. Não existe o melhor investimento, mas sim o investimento mais adequado para atingir seus objetivos. Por fim, lembre-se que, seja no curto ou longo prazo, os investimentos se destinam a financiar os seus planos para o futuro e, conseqüentemente, terão que ser modificados ou adaptados, à medida que tanto os planos quanto o contexto (político, econômico, etc.) forem mudando. Por isso, para ter certeza de que os objetivos serão realmente atingidos, acompanhe sempre o desempenho das aplicações, e procure manterse permanentemente informado e, de tempos em tempos, reavalie as decisões de investimento para ver se continuam coerentes em relação aos seus planos e ao ambiente que o cerca.

2 Passo - Estabeleça um horizonte para cada um dos objetivos. O horizonte de aplicação é também um fator decisivo na hora de definir o investimento mais apropriado, pois o tempo que o valor ficará aplicado poderá influenciar na rentabilidade e até na tributação. Portanto, além de especificar seus objetivos, associando a cada um deles o valor correspondente, é necessário estimar o tempo desejado para resgatar o investimento. Normalmente quanto mais longo o prazo de aplicação, maior será a expectativa de rentabilidade. O investidor também poderá dispor de parcelas de recursos com horizontes diferentes, resultantes de suas necessidades de caixa estimadas. Por isso, na hora de investir, é importante considerar essas necessidades de caixa, lembrando que: 1. as necessidades mais imediatas (de curto prazo) provavelmente têm menor tolerância a perdas; 2. as necessidades mais imediatas (de curto prazo) estão sujeitas à tributação do IOF e a uma incidência de IR maior; 3. para os prazos maiores cresce a aplicabilidade de alternativas com maior risco, conforme a aversão ao risco do investidor e 4. a diversificação é importante para indicar Fundos para cada horizonte de investimento. Defina quais são os projetos de curto, médio e longo prazo. Objetivo de Investimento Compra de carro Compra de Imóvel Planejando uma viagem Poupança para pagamento de faculdade: Formação de poupança para utilização futura: Obter renda futura (aposentadoria): Investindo em busca de melhores retornos Migrando de Renda Fixa para Renda Variável Participando do Mercado de Ações com garantia do principal investido Prazo Curto Curto ou (exterior) ou Atenção com a tributação dos Fundos de Investimento 3 Passo - Descubra a sua tolerância ao risco. Quanto está disposto a perder? Na hora de investir em um Fundo de Investimento tenha sempre em mente que, em regra, quanto maior a expectativa de rentabilidade, maior o risco de perder a quantia aplicada. A aversão ao risco significa que você terá pouca tolerância a perdas, mesmo que as mesmas sejam mínimas ou restritas a um período de tempo pequeno. Investidores muito conservadores não querem perder nada, normalmente se sentem mais seguros em Fundos Referenciados DI e de Renda Fixa e ficam mais satisfeitos com retornos pouco voláteis mesmo que no longo prazo sejam inferiores a investimentos de maior risco. Investidores menos conservadores, por outro lado, podem ser atraídos por retornos passados que muito provavelmente não se repetirão no futuro. É necessário compreender todos os riscos envolvidos para que você não seja surpreendido em momentos de alta volatilidade de mercado.

Tipo de Fundo Perfil Risco Curto Prazo, Referenciado DI, Renda Fixa e Capital Protegido Conservador Baixo Cambiais, Dívida Externa, Multimercado, Balanceados e Renda Fixa Crédito Privado Moderado Fundos Alavancados e Ações Agressivo Alto Dicas Importantes: Antes de escolher um Fundo, compare a expectativa de rentabilidade do Fundo de Investimento com a média do mercado ou com outros Fundos de perfis distintos. Evite aplicar a parte essencial de seu patrimônio em Fundos de Investimentos de alto risco 4 Passo Defina o perfil do investidor O quarto passo para a escolha adequada de Fundos de Investimento é a identificação do seu perfil de investidor. A partir das informações obtidas com relação ao objetivo e horizonte de investimento e da aferição da tolerância a risco do investidor é possível descobrir agora qual dos perfis abaixo melhor reflete a propensão a riscos de seu cliente. Perfil do Investidor Conservador Moderado Agressivo Descrição São aqueles cuja tolerância a desvalorizações e/ou perdas seja próxima de zero - devem optar por investimentos cujos riscos sejam menores e mais facilmente entendidos. Privilegiam a segurança e fazem todo o possível para diminuir o risco de perdas, aceitando eventualmente até uma rentabilidade menor. São aqueles que toleram observar alguma desvalorização em seus investimentos, embora não admitam ter que aportar novos recursos. Desejam incrementar um pouco a sua rentabilidade e diversificar seus investimentos. Devem manter parte de seus recursos em investimentos de perfil conservador e o restante em investimentos que não mantenham posições alavancadas. Procuram um equilíbrio entre segurança e rentabilidade e estão dispostos a correr certo risco para que o seu dinheiro renda um pouco mais do que as aplicações mais seguras. São aqueles que estão dispostos a assumir maiores riscos em troca de rentabilidade mais elevada, tolerando observar a desvalorização temporária dos investimentos e até, em alguns casos, ter que aportar mais recursos para pagar eventuais prejuízos. Privilegiam a rentabilidade e são capazes de assumir grandes riscos para que seu investimento renda o máximo possível. Fundos mais indicados Para este perfil de investidor grande parte dos recursos deverá estar alocada em Fundos de Curto Prazo, Referenciados DI (maior percentual) e de Renda Fixa. Seus recursos estarão alocados em Fundos conservadores (Curto Prazo, Referenciado DI e Renda Fixa Pré) e também em Fundos Renda Fixa Multi-Índices, Renda Fixa Crédito, Cambiais, Dívida Externa, Multimercados, Balanceados, de Principal Protegido e mesmo de Ações. A proporção entre esses investimentos será dada em função das particularidades do cliente (horizontes de investimentos, tolerância à desvalorização e necessidades especiais) Seus recursos podem estar alocados em qualquer tipo de Fundo, dependendo das condições de mercado e das particularidades do cliente. Este é o tipo de cliente que pode se interessar ativamente por produtos com risco de crédito altos, risco de ações e/ou com alavancagem. Lembre-se de que esses perfis não são completos e apenas dão um direcionamento geral de composição de investimentos.

Assim, podemos ter um investidor conservador que aplique um pequeno percentual de seus recursos em um Fundo indexado ao Ibovespa e outro, agressivo, que não invista nada em ações (embora comprometa boa parcela em Fundos de Renda Fixa Alavancados). 5 Passo Escolha os Fundos mais adequados ao seu objetivo e perfil de investidor O quinto passo é identificar e entender os produtos mais adequados para atender às suas expectativas. Lembre-se de que o domínio dos conceitos e das características de cada Fundo é importante. Para escolher o Fundo mais adequado, não considere apenas a rentabilidade histórica, mas também o seu nível de risco e a política de investimento da carteira. Objetivo de Investimento Horizonte Perfil Tipo de Fundo Compra de carro Curto Curto Prazo, Referenciado DI e Renda Fixa Compra de Imóvel Planejando uma viagem Poupança para pagamento de faculdade Formação de poupança para utilização futura Obter renda futura (aposentadoria) Investindo em busca de melhores retornos Migrando de Renda Fixa para Renda Variável Participando do Mercado de Ações com garantia do principal investido Curto ou Curto ou Conservador, Moderado ou Agressivo Referenciado DI e Renda Fixa e Renda Fixa com índice de preços Renda Fixa ou Cambiais (viagem ao exterior) Referenciado DI e Renda Fixa e Multimercado Renda Fixa, Multimercado, Balanceado e Ações Renda Fixa e Ações, dependendo do prazo para a aposentadoria Ações, Balanceados e Multimercados com renda variável, Fundos com alavancagem e Fundos de Crédito Privado Ações, Balanceados e Multimercados com renda variável. Principal Garantido O que é importante? 1. Entender a diferença entre os tipos de Fundos identificados como mais adequados às suas necessidades e os motivos que levaram a essa sugestão de carteira; 2. Obter o desempenho dos produtos (histórico de rentabilidades mensais e dos últimos doze meses), tomando o cuidado de observar que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura; 3. Quando houver diferenças de rentabilidade entre os Fundos investidos atentar para a taxa de administração, eventuais diferenças na política de investimento e o período analisado; 4. Ler o regulamento e o prospecto do Fundo e esclarecer dúvidas sempre que necessário. Por fim, ressaltamos que, independentemente do perfil do investidor, deve-se buscar diversificar os investimentos. O conceito de diversificação recomenda que o investidor deve, na medida do possível, evitar concentrar seus recursos em um único tipo de investimento. Cuidado com as restrições de composições de cestas de Fundos em virtude da exigência de valores mínimos de aplicação em cada um deles. Deve-se, portanto, buscar uma composição de investimentos diversificada em função de cada objetivo e horizonte de investimento, da expectativa de rentabilidade, do volume de recursos a ser investido e dos riscos que está disposto a correr.

Lembre-se sempre que, qualquer que seja o Fundo de Investimento escolhido, é preciso ter sempre em mente estas afirmações: 1. Aplicações em valores mobiliários sempre tem risco de perda do capital investido. 2. Se a quantia a ser investida é parte essencial do seu patrimônio, não arrisque e diversifique seus investimentos. 3. A alocação correta deve ocorrer de acordo com o prazo que você irá precisar do recurso (curto e longo prazo), pois movimentações desnecessárias para mudança do portfólio geram custos e tributação que poderiam ser evitados. 4. O acompanhamento periódico da rentabilidade é fundamental, lembrando sempre que investimentos em Fundos de longo prazo tendem a trazer melhor retorno, mas poderão gerar oscilações ao longo do período. 6 Passo Reavaliação do Portifólio de Fundos Além da escolha dos Fundos de Investimentos mais adequados é importante que se façam reavaliações periódicas dos investimentos tendo em vista: 1. Alterações de mercado (juros, câmbio, preço das ações, etc.) 2. Alterações no perfil do investidor 3. Constituição de novos Fundos de Investimento. 4. Redefinição de metas e objetivos Siga os seguintes conselhos uma vez que seu dinheiro esteja num Fundo de Investimento: 1. A não ser que sejam investimentos de Curto Prazo e de baixo risco o ideal é sempre deixar seus investimentos amadurecerem. 2. Não se desespere caso um determinado investimento não tenha atendido a sua expectativa de retorno. Pesquise e investigue e evite tomar decisões precipitadas. A orientação de que em mercado de Renda Variável deve-se investir na baixa e resgatar na alta, muitas vezes não é seguida pelos investidores. Usualmente as pessoas entram quando o mercado está super aquecido. Em outras palavras, as pessoas entram quando a Renda Variável está super valorizada. No momento de uma queda, alguns investidores resgatam seus recursos com prejuízo. Além disso, mantenha-se calmo com as flutuações negativas nas suas aplicações em Renda Variável porque nesse tipo de investimento são normais. Informe-se constantemente sobre a situação do mercado. 3. Lembre-se das suas metas e dos seus motivos para investir. Se você se mantém fiel a sua estratégia, você vai chegar lá. Reconheça o tempo de que vai precisar para alcançar essas metas. 4. Verificar o prazo de carência antes de resgatar. Lembre-se da carência do Fundo. Na maioria dos Fundos com carência, se você decide sair antes do aniversário do Fundo você perde a rentabilidade do período. Imagine que você tem um Fundo com aniversário a cada 30 dias. Se você decide resgatar um dia antes do aniversário, você perde a rentabilidade dos últimos 29 dias. Para que isto não aconteça, é importante que você conheça o regulamento dos Fundos nos quais você investe e converse com o gerente antes de solicitar resgates. 5. Verificar IR e o IOF incidentes sobre os resgates. Na maioria dos Fundos (exceto os Fundos de ações que possui IR sobre no resgate das cotas à alíquota de 15% sobre o rendimento), ao efetuar a solicitação de resgate haverá a incidência de IR sobre o rendimento auferido com base em alíquotas decrescentes conforme o prazo do investimento. Essas alíquotas podem variar de 22,5% a 20% em Fundos classificados como de Curto Prazo para fins fiscais e de 22,50% a 15% em Fundos classificados como de Prazo para fins fiscais. Quanto maior o prazo de investimento menor será a alíquota de IR incidente o que em muitos casos beneficia a manutenção de recursos em determinados Fundos, principalmente se a contagem de dias para a mudança de alíquota estiver próxima. Converse com o seu gerente e consulte o prospecto dos Fundos para verificar as alíquotas. No caso do IOF este poderá

penalizar sensivelmente o retorno dos investimentos caso esses sejam resgatados em prazo inferior a 30 dias da data de aplicação. Apesar de grande parte da poupança nacional estar hoje investida em Fundos também é necessário avaliar os outros produtos de investimento detidos pelos investidores. Aplicações em Poupança, CDBs, debêntures, e previdência devem ser levadas em consideração para um adequado balanceamento dos recursos.