Análise da situação alimentar e nutricional no Brasil. Eduardo Nilson CGAN/DAB/MS

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Transcrição:

Análise da situação alimentar e nutricional no Brasil. Eduardo Nilson CGAN/DAB/MS

Grande redução da desnutrição em crianças menores de 5 anos de idade nas últimas décadas: alcance antecipado de meta do 1 Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (redução da pobreza extrema). 19,6% 13,4% 8,3% 6,7% 73% 7,3% 7,2% 5,4% 4,2% 1,8% Baixo peso Baixa estatura Excesso de peso 1989 1996 2006 Fontes: PNSN 1989, PNDS 1996 e 2006.

Nas prevalências de déficit de peso para idade em crianças menores de 5 anos de idade, maiores reduções no Nordeste e Norte. 10,0 9,1 9,6 6,3 5,0 5,4 4,2 2,9 1,8 5,4 5,3 3,3 3,5 2,2 36 3,6 3,1 2,3 1,4 1,6 1,8 1,9 1,4 3,0 2,3 1,7 1,6 0,0 BRASIL Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro Oeste 1989 1996 2002 03 2006

No déficit i de estatura em crianças, maior reduçãono Nordeste. 35,0 32,9 30,0 28,9 25,0 20,0 19,6 20,7 22,0 15,0 10,00 5,0 13,4 6,7 14,7 11,4 11,9 85 8,5 7,2 7,0 5,8 5,6 10,910,7 5,5 0,0 BRASIL Região Norte Região Região Região Sul Região Nordeste Sudeste Centro Oeste 1989 1996 2006

Principais causas do declínio da desnutrição infantil no Brasil nasúltimastrês décadas 1975 1989: Grande expansão da cobertura de serviços públicos (educação, saneamento e saúde). Aumento moderado d na renda familiar. 1989 1996: Melhoria gradual da educação materna: universalização da educação primária. Mi Maior acesso à atenção básica à saúde (criação do Sistema Único de Saúde): universalização da atenção à saúde. Expansão do suprimento público de água. 1996 2007: Combinação de políticas, com forte contribuição tib iã do aumento do poder aquisitivo e da expansão de serviços públicos essenciais.

Desigualdades ainda precisam ser combatidas: apesar da forte redução da desnutrição infantil em nível nacional, persistem it diferenças nas prevalências de desnutrição (déficit de estatura para idade) em crianças menores de 5 anos de idade em regiões e grupos mais vulneráveis. 26.0 14.8 15.0 15.9 6.7 Brasil, 2006 Norte, 2006 Indígenas, 2008 09 Quilombolas, 2006 Bolsa Familia, 2009 Fontes: PNDS 2006, I Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição de Populações Indígenas 2008 09, Camada Nutricional de Populações Quilombolas 2006, Sisvan/CGPAN/DAB/SAS/MS.

100 Aleitamento materno 30 dias 120 dias 100 75 75 50 25 0 1989 1999 2008 50 25 0 180 dias 365 dias 100 100 75 75 50 50 25 25 0 0

Tendências de consumo alimentar: redução no consumo de alimentos básicos e maior participação de alimentos e bebidas. Participação relativa de alimentos e grupos de alimentos no total de calorias da aquisição alimentar domiciliar em Regiões Metropolitanas. 20 15 10 5 0 1987 88 1995 96 2002 03 Fontes: Pesquisas de Orçamentos Familiares (POFs)/IBGE

Tendências de consumo alimentar: também se manifestam nas crianças menores de 2 anos (Sisvan Web 2009). 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 78 80 80 82 82 74 70 68 65 58 47 40 36 38 25 Legumes e Frutas Refrigerantes Bebidas Feijão verduras adoçadas 6 a 12m 12 a 18m 18 a 24m (consumo no dia anterior)

Tendências de consumo alimentar: também nas crianças maiores de 2 anos e adolescentes (Sisvan Web 2009). 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 77 77 70 31 28 29 26 23 24 22 14 16 12 6 6 Frutas Refrigerantes Salgadinhos de Biscoitos Feijão pacote recheados 2 a 5 anos 5 a 10 anos Adolescentes (consumo 5x ou mais na semana)

Fatores de risco e proteção na população adulta. Capitais do Brasil, 2009. FONTE: VIGITEL 2009

Consumo de 5 ou mais porções diárias de FLV na população adulta. Capitais do Brasil, 2009. Homens Mulheres FONTE: VIGITEL 2009

Consumo diário de refrigerantes na população adulta. Capitais do Brasil, 2009. Homens Mulheres FONTE: VIGITEL 2009

No cenário internacional, o Brasil já apresenta mais adultos com excesso de peso do que França e Itália e percentuais próximos ao Canadá e Austrália. 70 60 50 49,1 50,4 53,9 59,7 59,9 63,2 40 30 34,9 39,8 20 10 0 França Itália Brasil Canadá Austrália Chile Inglaterra Estados Unidos

E, no tocante à obesidade, também cresce entre seus vizinhos. 40,0 35,0 30,0 33,2 31,11 34,5 25,0 23,2 25,0 22,9 24,2 20,0 15,0 10,0 12,5 11,5 8,0 15,4 10,4 16,2 16,9 12,5 19,4 19,0 5,0 0,0 Peru Cuba Colômbia Brasil Argentina Canadá Chile Estados México Unidos Homens Mulheres

Como esse aumento do excesso de peso e da obesidade se mostra nas diferentes faixas etárias e recortes geográficos?

Em nível nacional, nos inquéritos ainda não há aparente aumento no excesso de peso em crianças menores de 5 anos de idade... 14,0 12,0 12,1 10,0 8,0 6,0 83 8,3 8,1 7,3 7,2 6,8 6,2 9,0 7,9 7,5 7,0 7,0 6,5 6,6 9,4 7,5 6,1 5,4 4,0 2,0 0,0 BRASIL Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro Oeste 1989 1996 2006

Porém, a evolução do excesso de peso e a obesidade entre crianças menores de 5 anos com acompanhamento registrado no SISVAN já é motivo de atenção. Excesso de peso até 10 10 -- 15 15 -- 20 20 -- 25 Obesidade até 6 6 -- 8 8 -- 10 10 -- 12

Nos inquéritos, o excesso de peso vem aumentando a partir dos 5 a 9 anos... MENINOS 9,4 10,6 12,2 9,7 26,6 30,3 11,0 10,7 13,8 17,8 37,9 39,7 12,2 21,6 36,3 1974 1989 2008 09 9,2 71 7,1 9,4 24,7 7,5 26,0 7,2 9,6 11,7 15,0 32,4 37,9 9,7 14,5 35,5 MENINAS

O que também aparece nosisvan para essa faixa etária (2009) Excesso de peso 5 a 9 anos Obesidade 5 a 9 anos excesso de peso até 20 20 -- 24 24 -- 28 28 -- 32

Nos inquéritos também aumenta o excesso de peso em adolescentes... MASCULINO 3,2 2,2 7,2 3,8 14,0 10,8 18,5 16,1 41 4,1 4,3 83 8,3 9,3 19,2 20,3 24,22 24,6 4,7 11,2 21,0 27,2 1974 1989 2008 09 2002 03 7,4 55 5,5 12,4 90 9,0 13,9 11,6 16,4 17,11 9,4 9,2 13,8 16,2 15,2 17,7 20,1 21,0 9,7 18,8 16,6 22,0 FEMININO

O que também aparece nosisvan para essa faixa etária (2009) Excesso de peso adolescentes Obesidade Adolescentes excesso de peso até 15 15 -- 20 20 -- 25 25 -- 30 Obesidade até 3 3 -- 5 5 -- 7 7 -- 9

E, nos adultos, o aumento do excesso de peso segundo os inquéritos é ainda maior. MASCULINO 21,5 11,1 33,1 20,4 36,2 33,3 47,7 42,9 17,9 21,3 30,1 32,2 43,9 44,9 51,0 52,4 23,0 37,0 43,9 56,8 1974 1989 2008 09 2002 03 23,8 19,5 38,9 31,6 35,6 39,0 46,7 46,0 25,6 32,4 38,7 45,9 38,4 41,9 45,6 48,5 36,6 47,3 44,8 51,6 FEMININO

E, nos adultos, o aumento da obesidade segundo os inquéritos é ainda maior. MASCULINO 3.6 1.3 6.3 2.5 7.7 6.7 10.6 9.9 2.7 3.2 5.1 6.1 8.8 10.3 13.3 13.0 4.1 8.1 10.2 15.9 1974 1989 2008 09 2002 03 6.4 11.1 10.7 15.2 4.4 8.0 11,2 15.2 7.1 9.2 11.8 15.2 11.0 14.6 16.3 17.4 11.5 17.5 15.7 19.6 FEMININO

Estadonutricionaldeadultosdascapitais de adultos das capitais Vigitel, 2009. Excesso depeso Obesidade Total = 46.6% Total = 13.9%

Beneficiários do PBF: dupla vulnerabilidade... Sisvan Web Mulheres PBF Sisvan Web Mulheres PBF excesso de peso até 40 40 -- 46 Total = 43,8% 46 -- 52 52 -- 58 Total = 13.9% obesidade até 13 13 -- 18 18 -- 23 23 -- 28

Obrigado!