EXERCÍCIO SOCIAL FINDO EM DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 04 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS

Transcrição:

EXERCÍCIO SOCIAL FINDO EM 31.12.2004 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 02 - BALANÇO PATRIMONIAL 03 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 04 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 06 - NOTAS EXPLICATIVAS 07 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 08 - PARECER DO CONSELHO FISCAL Elaboradas de acordo com: a) Lei n.º 6.404/76; b) Resolução ANEEL 444/01; c) Instruções emanadas da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, da Comissão de Valores Mobiliários - CVM e da Centrais Elétricas Brasileiras S/A-ELETROBRÁS.

BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (EM MILHARES DE REAIS) ATIVO CIRCULANTE Numerário disponível 6.467 7.159 Consumidores e concessionárias 46.112 35.062 Provisão p/ créditos de liquidação duvidosa (22.630) (17.061) Devedores diversos 1.078 894 Estoque 12.962 10.553 Aquisição de combustível por conta da CCC 13.842 8.461 Outros créditos 4.058 4.700 61.889 49.768 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis 76.542 42.875 Depósitos vinculados 52 52 Coligadas Controladas Controladoras - 1.832 Outros Créditos 166 525 76.760 45.284 PERMANENTE Investimento 6.263 6.268 Imobilizado 202.378 202.152 208.641 208.420 TOTAL DO ATIVO 347.290 303.472 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (EM MILHARES DE REAIS) PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 118.852 81.170 Folha de pagamento 526 93 Obrigações estimadas 2.628 4.970 Taxas Regulamentares 550 206 Tributos e contribuições sociais 3.053 1.879 Provisões para Contingências 11.888 3.086 Outras Contas a Pagar 4.210 3.184 Encargos de Dívidas 891 1.013 Empréstimos e Financiamentos - 15.348 142.598 110.949 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e financiamentos 116.691 85.261 Tributos e Contribuições Sociais 30.898 30.531 Recursos da CCC 34.955 - Outras Contas a Pagar 452 1.250 182.996 117.042 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social 747.874 747.874 Prejuízos acumulados (1.049.787) (956.883) (301.913) (209.009) Recursos destinados a aumento de capital 323.609 284.490 21.696 75.481 TOTAL DO PASSIVO 347.290 303.472 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (EM MILHARES DE REAIS) RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica 110.323 84.663 Doações e subvenções - CCC 238.482 216.196 Outras 782 741 349.587 301.600 Deduções a receita operacional Quota para reserva global de reversão - RGR (2.327) (1.152) Impostos e contribuições sobre a receita (27.354) (30.910) (29.681) (32.062) Receita operacional líquida 319.906 269.538 DESPESA OPERACIONAL Pessoal (40.620) (37.661) Material (11.597) (10.001) Combustível para produção de energia elétrica (254.383) (230.818) Quota para conta de consumo de combustível - CCC (3.562) (1.932) Serviços de terceiros (22.357) (18.311) Energia elétrica comprada para revenda (13.438) (12.544) Depreciação e amortização (11.970) (12.237) Provisões operacionais (13.579) (4.718) Reversão de provisões - 2.534 Aluguéis (27.575) (28.141) Outras (3.975) (4.636) (403.056) (358.465) (83.150) (88.927) RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Acréscimos moratórios sobre energia vendida 1.395 1.150 Variação monetária ativa 62 3.698 Variação monetária passiva (14) (5.515) Encargos de dívidas (6.447) (5.350) Multas Moratórias e Compensatórias (3.925) (3.659) Outras 367 570 (8.562) (9.106) Resultado operacional (91.712) (98.033) RECEITA NÃO OPERACIONAL 238 131 DESPESA NÃO OPERACIONAL (1.430) (18) Resultado não operacional (1.192) 113 Prejuízo antes do imposto de renda e contrib. Social (92.904) (97.920) Prejuízo líquido do exercício (92.904) (97.920) Prejuízo por ação - R$ (0,010) (0,011) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (EM MILHARES DE REAIS) RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica 110.323 84.663 Doações e subvenções - CCC 238.482 216.196 Outras receitas operacionais 782 741 349.587 301.600 DEDUÇÕES A RECEITA OPERACIONAL ICMS (27.251) (20.914) PASEP - (787) COFINS (103) (9.209) Quota para reserva global de reversão - RGR (2.327) (1.152) (29.681) (32.062) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 319.906 269.538 CUSTO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda (13.438) (12.544) (13.438) (12.544) Custo de operação Pessoal (23.226) (22.504) Material (10.382) (9.025) Combustível p/ produção de energia elétrica (254.383) (230.818) Quota para conta de consumo combustível - CCC (3.562) (1.932) Serviços de terceiros (11.998) (10.246) Depreciação e amortização (11.487) (11.772) Aluguéis (27.388) (27.654) Outras 939 (1.658) (341.487) (315.609) (354.925) (328.153) PREJUÍZO OPERACIONAL BRUTO (35.019) (58.615) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas - - Despesas gerais e administrativas (33.920) (27.704) Outras despesas operacionais (14.211) (2.608) (48.131) (30.312) RESULTADO DO SERVIÇO (83.150) (88.927) RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Acréscimos moratórios s/ energia vendida 1.395 1.150 Variação monetária ativa 62 3.698 Variação monetária passiva (14) (5.515) Encargos de dívidas (6.447) (5.350) Multas Moratórias e Compensatórias (3.925) (3.659) Outras 367 570 (8.562) (9.106) RESULTADO OPERACIONAL (91.712) (98.033) RECEITA NÃO OPERACIONAL 238 131 DESPESA NAO OPERACIONAL (1.430) (18) RESULTADO NÃO OPERACIONAL (1.192) 113 Prejuízo do exercício (92.904) (97.920) Prejuízo por ação - R$ (0,010) (0,011) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (EM MILHARES DE REAIS) CAPITAL RESERVAS PREJUÍZOS RECURSOS DESTINADOS INTEGRALIZADO DE ACUMULADOS SUBTOTAL A AUMENTO TOTAL DE CAPITAL CAPITAL Saldos em 31 de dezembro de 2001 747.874 - (779.849) (31.975) 111.013 79.038 Recursos destinados a aumento de capital. - - - - 83.303 83.303 Prejuízo do exercício - - (79.114) (79.114) - (79.114) Saldos em 31 de dezembro de 2002 747.874 - (858.963) (111.089) 194.316 83.227 Recursos destinados a aumento de capital. - - - - 90.174 90.174 Prejuízo do exercício - - (97.920) (97.920) - (97.920) - - (97.920) (97.920) 90.174 (7.746) Saldos em 31 de dezembro de 2003 747.874 - (956.883) (209.009) 284.490 75.481 Recursos destinados a aumento de capital. - - - - 39.119 39.119 Prejuízo do exercício - - (92.904) (92.904) - (92.904) - - (92.904) (92.904) 39.119 (53.785) Saldos em 31 de Dezembro de 2004 747.874 - (1.049.787) (301.913) 323.609 21.696 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (EM MILHARES DE REAIS) ORIGENS De acionistas Recursos destinados a Aumento de Capital 39.119 90.174 39.119 90.174 De terceiros Financiamentos Obtidos 9.030 33.765 Transferência do passivo circulante para o exigível a longo prazo 17.988 - Encargos do exigível a longo prazo 7.051 - Baixas no Investimento 5 - Baixas no Imobilizado 1.623 - Bens vinculados a concessão 3.167 2.048 Aumento do exigível a longo prazo 34.524-73.388 35.813 TOTAL DAS ORIGENS 112.507 125.987 APLICAÇÕES Nas operações Prejuízo do exercício 92.904 97.920 Despesas que não afetam o capital circulante líquido. Depreciação e amortização (11.970) (12.237). Variação monetária e cambial de longo prazo (14) (10.005) 80.920 75.678 No Realizável a Longo Prazo 31.476 - No imobilizado 17.000 41.501 Em exigíveis a longo prazo transferidos para o passivo circulante 2.639 21.029 No ativo circulante transferido para o realizável a longo prazo - 42.866 51.115 105.396 TOTAL DAS APLICAÇÕES 132.035 181.074 AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (19.528) (55.087) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo Circulante No início do exercício 49.768 64.539 No fim do exercício 61.889 49.768 12.121 (14.771) Passivo Circulante No início do exercício 110.949 70.633 No fim do exercício 142.598 110.949 (31.649) (40.316) AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (19.528) (55.087) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003 NOTA 1 CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia Energética do Amazonas CEAM é uma sociedade por ações de capital fechado e de economia mista, constituída em 28 de fevereiro de 1964. Foi federalizada em abril de 2000, mediante a aquisição de 96,97% do seu Capital Social, pela empresa Centrais Elétricas Brasileiras S/A ELETROBRÁS, e tem como objetivo principal a operação e manutenção do maior sistema térmico isolado do mundo, que abrange uma área de 1,57 milhões de quilômetros quadrados. O parque gerador da CEAM é composto por 92 usinas térmicas isoladas próprias e mais quatro usinas supridas por terceiros. A Manaus Energia supre os municípios de Rio Preto da Eva, Presidente Figueiredo, e localidade de Puraquequara, pertencente ao município de Manaus. Encontra-se em fase de implantação um sistema de transmissão subaquático da Manaus Energia, para suprimento dos municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão. A Centrais Elétricas do Acre ELETROACRE supre o município de Guajará. O município de Itacoatiara, apesar de possuir parque térmico próprio, completa sua necessidade comprando energia da Hermasa Navegação da Amazônia S/A (Autoprodutor) e BK Energia Itacoatiara Ltda. (Produtor Independente). Esse complexo é composto, quase todo, por usinas térmicas a diesel, com exceção dos municípios supridos pela Manaus Energia que gera uma parte da energia fornecida através da Usina Hidroelétrica de Balbina e pelo PIE BK Energia Itacoatiara, que utiliza sobras de madeira para a geração de energia. NOTA 2 DAS CONCESSÕES A empresa detém as seguintes concessões e autorizações junto ao Órgão Regulador do Serviço Público de Energia Elétrica: Concessões Autorizações Ato autorizativo Vencimento Reagrupamento com 61 municípios para distribuir Energia Elétrica e respectivas instalações de transmissão de âmbito próprio. Resolução ANEEL nº 48 de 02.02.2001, combinado com o Artigo 22 da Lei 9.074 de 07.07.1995, processo de nº 048/00.001121/96-47 Portaria nº 35, de 20 de fevereiro de 2001, Ministério de Minas e Energia 07/07/15 Capacidade Instalada Capacidade Utilizada (MW) (MW) 287,92 230,37 NOTA 3 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis da empresa foram elaboradas de acordo com a legislação societária, conjugada com a legislação específica aplicável aos concessionários de Serviços Públicos de Energia Elétrica e disposições complementares da Comissão de Valores Mobiliários CVM. Algumas informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadros suplementares, em atendimento às instruções contidas no Ofício Circular nº 2.306 SFF/ANEEL, de 24.12.2004. NOTA 4 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Consumidores e concessionárias - inclui o fornecimento de energia elétrica, faturado aos consumidores e a receita relativa ao fornecimento não faturado, até 31 de dezembro de 2004, contabilizado com base no regime de competência. Inclui, também, acréscimos moratórios derivados de atraso de pagamento por parte dos consumidores;

b) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - está constituída em valor considerado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas na realização das contas a receber; c) Estoque - os materiais em estoque, classificados no ativo circulante, estão registrados ao custo médio de aquisição e aqueles destinados à construção estão classificados no imobilizado. d) Investimento - as participações societárias estão registradas pelo método de equivalência patrimonial. Os outros investimentos estão registrados pelo custo de aquisição, líquidos de provisão para perda quando aplicável. e) Imobilizado - está registrado pelo custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido da depreciação acumulada. - a depreciação é calculada pelo método linear, debitada parte ao resultado do exercício e parte ao custo das ordens em curso, em função da utilização dos bens, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas unidades de cadastro UC, conforme determina a Portaria DNAEE nº 815, de 30 de novembro de 1994, às taxas anuais constantes da tabela anexa à Resolução ANEEL nº 02, de 24 de dezembro de 1997, e nº 44, de 17 de março de 1999. - em função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, os juros, os encargos financeiros e os efeitos inflacionários, relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso, estão registrados nesse subgrupo como custo. O mesmo procedimento foi adotado para os juros sobre o capital próprio que financiou as obras em andamento, conforme previsto na legislação específica do Serviço Público de Energia Elétrica, até 30 de novembro de 1999. f) Atualizações monetárias de direitos e obrigações - os direitos e obrigações sujeitos a reajustes, em função da variação monetária e cambial, por força contratual ou dispositivo legal, estão atualizados até a data do balanço. Os passivos em moeda estrangeira são convertidos para reais em função da taxa de câmbio, reportada pelo Banco Central do Brasil. O efeito líquido dessas atualizações está refletido no resultado do exercício; g) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro - o imposto de renda da pessoa jurídica, de que trata a Lei nº 9.249/95, é calculado pelo regime de apuração do lucro real anual, aplicando-se alíquota de 15% e adicional de 10%, sendo que nos exercícios de 2004 e 2003 foram apurados prejuízos fiscais. - a contribuição social sobre o lucro é calculada às alíquotas de 8% (até abril/1999), 12% (de maio/1999 até janeiro/2000) e 9% (a partir de fevereiro/2000) sobre o lucro ajustado, sendo que nos exercícios de 2004 e 2003 foram apuradas bases de cálculo negativas. h) Resultado - o resultado do exercício é apurado segundo regime contábil de competência; i) Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica - a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL promoveu a revisão das normas e procedimentos contidos no PLANO DE CONTAS DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA, instituindo um documento denominado de Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, contendo o plano de contas, instruções contábeis e roteiro para divulgação de informações econômicas e financeiras, resultando importantes alterações nas práticas contábeis e de divulgação até então aplicáveis a empresas do setor. As normas contidas no referido Manual passaram a ser de aplicação compulsória a partir de 01/01/2002.

NOTA 5 CONSUMIDORES E CONCESSIONÁRIAS Os créditos decorrentes da venda de energia elétrica, apresentam o seguinte perfil: 2004 2003 VENCIDOS CIRCULANTE VINCENDOS HÁ MAIS DE ATÉ 90 DIAS 90 DIAS CONSUMIDORES TOTAL TOTAL. Residencial 2.667 5.539 3.427 11.633 8.450. Industrial 412 906 1.761 3.079 2.493. Comércio, serviços e outras atividades 803 668 2.877 4.348 3.616. Rural 86 208 118 412 222. Poder Público 258 2.962 12.133 15.353 11.443. Federal 100 313 542 955 1.035. Estadual 102 2.023 7.353 9.478 6.886. Municipal 56 626 4.238 4.920 3.522. Iluminação Pública 118 140 738 996 1.118. Serviço Público 68 671 7.887 8.626 6.635. Serviço Taxado 20 20 33. Outros Créditos 1.645 1.645 1.052 TOTAL GERAL 6.077 11.094 28.941 46.112 35.062 Sobre esses créditos, foi constituída provisão para créditos de liquidação duvidosa, por classe de consumidores, no valor global de R$ 22.630 mil, da seguinte forma: Classe Vencimento CONSUMIDORES. Residencial Há mais de 90 dias 3.427. Comercial Há mais de 180 dias 2.328. Industrial Há mais de 360 dias 1.086. Poder Público Há mais de 360 dias 8.293. Serviço Público Há mais de 360 dias 6.313. Rural Há mais de 360 dias 33. Iluminação Pública Há mais de 360 dias 433. Outros Devedores Há mais de 360 dias 717 Total 22.630 NOTA 6 DEVEDORES DIVERSOS EMPREGADOS Adiantamento de Diárias 638 539 Decimo Terceiro Salário - Outros Adiantamentos 11 14 Adiantamento de Férias - Acordo Salarial 213 30 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS COMPENSÁVEIS Imposto de Renda Adicional - 4 Outros - 91 OUTROS DEVEDORES Outros Devedores - Geral 142 142 Correio - Jutaí / Arrecacação 74 74 Total 1.078 894

NOTA 7 OUTROS CRÉDITOS Títulos de Crédito a Receber 1.415 1.711 Parcelamento de Energia Elétrica Vendida 2.379 2.401 Serviços em Curso - 342 Outros 264 246 Total 4.058 4.700 NOTA 8 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS COMPENSÁVEIS O montante de ICMS a Recuperar é proveniente da aquisição de combustível para produção de energia elétrica e da compra de energia elétrica para revenda, tendo em vista que o valor desse tributo, incidente sobre a venda de energia elétrica, vem sendo inferior ao incidente sobre os citados insumos, impossibilitando a sua compensação integral. No momento, a Administração negocia com o Governo do Estado do Amazonas uma forma de viabilizar a realização desse crédito, que é garantido constitucionalmente. Contribuição Social s/ Lucro Líquido - CSLL 95 61 Imposto de Renda Compensável 115 74 ICMS a Recuperar 71.383 42.740 COFINS Compensável 3.605 - PIS Compensável 1.344 - Total 76.542 42.875 NOTA 9 INVESTIMENTOS Refere-se a bens registrados transitoriamente com a seguinte característica: Terrenos 254 254 Edificações, obras civis e benfeitorias 129 129 Participações societárias permanentes 5.880 5.880 Outros investimentos - 5 Total 6.263 6.268

NOTA 10 IMOBILIZADO Composição dos saldos e respectivas taxas de depreciação: % CONTAS Taxas médias de depreciação no exercício IMOBILIZADO EM SERVIÇO Geração - Térmica 227.248 218.397 2,08% Distribuição 80.902 77.050 1,41% Administração 13.227 9.936 1,91% 321.377 305.383 (-) Obrigações Especiais Vinculadas a Concessão (7.127) (7.127) 314.250 298.256 (-) DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO ACUMULADA Geração - Térmica (106.794) (107.351) Distribuição (57.208) (54.749) Administração (6.211) (5.903) (170.213) (168.003) 144.037 130.253 IMOBILIZAÇÕES EM CURSO Geração - Térmica 69.438 80.844 Distribuição 34.445 31.315 Administração 171 2.285 104.054 114.444 (-) Obrigações Especiais Vinculadas a Concessão (45.713) (42.545) 58.341 71.899 T O T A L 202.378 202.152 De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária, sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador; A Resolução ANEEL nº 20/99, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada, para aplicação na concessão; a) Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica Representam os valores repassados pela União e pelos consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo Órgão Regulador para concessões de geração, transmissão, distribuição e comercialização, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão. COMPOSIÇÃO DAS OBRIGAÇÕES Participações da União 12.055 12.055 Participações Financeiras do Consumidor 543 543 Participações Financeiras do Município 1 Doações e Subvenções 40.241 37.074 TOTAL 52.840 49.672

b) Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica LUZ PARA TODOS O Programa LUZ PARA TODOS foi instituído pelo Decreto nº 4.873, de 11 de novembro de 2003, para proporcionar o atendimento em energia elétrica, até o ano de 2008, à parcela da população do meio rural que não tem acesso a esse serviço público. Os recursos necessários ao desenvolvimento do Programa, coordenado pelo Ministério das Minas e Energia MME e operacionalizado com a participação das empresas que compõem o sistema ELETROBRÁS, são oriundos Conta de Desenvolvimento Energético CDE, instituída pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, na forma de subvenção econômica, da Reserva Global de Reversão RGR, instituída pela Lei nº 5.655, de 20 de maio de 1971 e da contrapartida financeira oferecida por estados, municípios e agentes executores concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica, e cooperativas de eletrificação rural. Em abril de 2004 a CEAM celebrou um termo de compromisso com a União, por intermédio do Ministério das Minas e Energia MME e o Governo do Estado do Amazonas e interveniência da ANEEL e ELETROBRÁS, para a implantação do Programa LUZ PARA TODOS em sua área de concessão. Neste ficaram definidas, entre outras condições, como meta, o atendimento de 70.000 novos consumidores no meio rural, no período 2004-2008 e a participação percentual de cada uma das fontes de recursos, constantes no quadro abaixo: Fonte % MME/ELETROBRÁS - subvenção econômica 80,00 Governo do Estado do Amazonas 10,00 CEAM 10,00 TOTAL 100,00 Em maio de 2004, a CEAM firmou, com a ELETROBRÁS, o Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº 009/2004, objetivando a liberação dos recursos necessários para a execução de até 90% dos custos das obras de seu programa de Eletrificação Rural, que integra o Programa LUZ PARA TODOS, previstas para o biênio 2004/2005 e cujas principais informações constam no quadro abaixo: Contrato Valor do Contrato (R$) Data da Assinatura Valor Liberado (R$) Taxa Administrativa* Origem do Recurso ECFS 009/2004 31.667.880,00 28/5/2004 3.166.788,00 1,00% CDE * Taxa aplicada sobre cada liberação efetuada com recursos CDE, para ressarcir os custos administrativos do contrato. NOTA 11 - FORNECEDORES DESCRIÇÃO Suprimento de Energia Elétrica 5.464 4.258 Fornecimento de Materiais e Serviços 113.388 76.912 TOTAL 118.852 81.170

NOTA 12 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS As principais informações a respeito dos empréstimos e financiamentos são: Composição: Encargos Principal Principal Encargos Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo MOEDA ESTRANGEIRA Bladex 891 - - 940 - - 891 - - 940 - - MOEDA NACIONAL ECF-2057/00 - - 34.926 6 9.487 18.975 ECF-2082/01 - - 14.688 3 2.760 11.040 ECF-2116/01 - - 21.183 4 1.949 17.536 ECF-2133/02 - - 4.479 1 419 3.771 ECF-2267/03 - - 35.089 51 733 29.939 ECF-2291/03 - - 4.815 8-4.000 ECF-2292/03 - - 73 - - ECF-2331/04 - - 29 - - - ECF-2332/04 - - 289 - - - ECF-2330/04 - - 570 - - - ECF-2345/04 - - 550 - - - Eletrobrás - - 116.691 73 15.348 85.261 T O T A L 891-116.691 1.013 15.348 85.261 CONTRATO Detalhamento dos Empréstimos e Financiamentos FINALIDADE VALOR CONTRATUAL (R$) DATA DA ASSINATURA ENCARGOS JUROS ADM ECF 2057/00 Programa Emergencial - Parque Gerador 1ª Parte 46.272.320,00 21/12/00 7,05% 2,06% ECF 2082/01 Programa Emergencial - Parque Distribuidor 12.837.459,61 17/05/01 6,25% 2,00% ECF 2116/01 Programa Emergencial - Parque Gerador 2ª Parte 22.354.200,00 27/12/01 5,67% 2,00% ECF 2133/02* Programa Emegencial - Melhoria da Rede de Distribuição 5.267.688,93 24/06/02 5,97% 2,00% ECF 2267/02 Programa Emergencial - Parque Gerador 3ª Parte 35.141.500,00 09/12/02 5,00% 2,00% ECF 2291/03 Cobertura de Défict Operacional 4.000.000,00 27/08/03 8,05% 5,36% ECF 2292/03* Programa de Redução das Perdas 709.699,99 09/06/03 5,00% 2,00% ECF 2331/04 Programa de Manutenção da Rede de Distribuição Urbana 285.550,00 25/06/04 5,00% 2,00% ECF 2332/04 Programa de Ampliação da Rede de Distribuição Urbana 2.826.850,00 25/06/04 5,00% 2,00% ECF 2330/04 Programa de Ampliação da Rede de Distribuição Urbana 5.584.980,00 25/06/04 5,00% 2,00% ECF 2345/04 Programa de Ampliação da Rede de Distribuição Urbana 5.396.410,00 14/05/04 5,00% 2,00% * Contratos encerrados Sobre os empréstimos e financiamentos em moeda nacional incidem encargos de taxas de juros e de administração de 2,00% a 8,05% a.a. Em relação ao saldo dos encargos de dividas em moeda estrangeira são atualizados mensalmente pela variação do dólar. No exercício de 2004, com o intuito de reduzir os déficits da CEAM e alavancar recursos, a controladora Centrais Elétricas Brasileiras S/A Eletrobrás, por meio da Resolução 156/2004, de 19.03.2004, aprovou a reestruturação das condições financeiras de alguns contratos de empréstimo e financiamento, implicando na suspensão da exigibilidade de pagamento do principal e incorporação dos juros dos contratos ECF-2057/00, ECF-2082/01, ECF-2116/01, ECF-2291/03, ECF-2133/02 e ECF-2267/02 até 31.12.2005 e, também, na alteração das taxas de juros e administrativas dos contratos: ECF-2057/00 taxa de juros 7,05%aa e taxa administrativa 2,06%aa; e ECF-2291/03 taxa de juros 8,05%aa e taxa administrativa 5,36%aa.

Composição dos empréstimos e financiamentos por moeda: MOEDAS / INDICADORES US$ mil % US$ mil % NACIONAL - 116.691 99,08-100.682 98,84 ESTRANGEIRA 336 891 0,92 336 940 1,16 TOTAL 336 117.582 100,00 336 101.622 100,00 O principal indicador utilizado para a atualização dos empréstimos e financiamentos teve a seguinte variação percentual: MOEDAS / INDICADORES US$ (Dólar Americano) (8,00) (18,64) O principal dos empréstimos e financiamentos à longo prazo, R$ 116.691 mil, equivalente a US$ 43.988 mil, tem seus vencimentos assim programados: Ano 2004 2006 22.185 2007 22.368 2008 22.368 2009 10.726 2010 10.726 Após 2010 28.318 TOTAL 116.691 NOTA 13 TAXAS REGULAMENTARES DESCRIÇÃO Quota da reserva global de reversão - RGR 249 183 Quota para Conta de Consumo de Combustível 271 - Taxa de Fiscalização da ANEEL 30 23 TOTAL 550 206 NOTA 14 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Composição do saldo: PASSIVO CIRCULANTE SENAI 17 - SESI 22 - Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 284 - Contribuição Social p/ Financ. da Seguridade Social COFINS - 774 Instituto Nacional do Seguro Social INSS 582 482 COFINS Retido na Fonte MP - 135/03 695 - Imposto s/ Serviço - ISS 879 - Contribuição p/ Formação Patr. Servi. Público - PASEP/PIS - (226) CSLL Retido na Fonte MP - 135/03 226 - PIS/PASEP Retido na Fonte MP - 135/03 143 - Fundo de Garantia p/ Tempo de Serviço FGTS 194 178 Fundo Nacional p/ Desenvolvimento da Educação FNDE 11 - Outros - 671 3.053 1.879 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Programa de recuperação fiscal - REFIS (Parcelamento) 30.898 30.531 30.898 30.531

NOTA 15 PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL - REFIS Com a prorrogação do Programa de Recuperação Fiscal REFIS até 13 de dezembro de 2000, através da Lei nº 10.002, de 14 de setembro de 2000, a Companhia Energética do Amazonas entrou com seu processo de habilitação em 06 de outubro de 2000. Como a CEAM está submetida ao regime de tributação com base no lucro real, enquadrou-se entre aquelas que terão como parcela mensal 1,2% aplicado sobre a receita bruta do mês imediatamente anterior. Com base nos valores provisionados e nas regras do referido programa, a Companhia apurou e vem recolhendo os valores relativos a 1,2% de seu faturamento mensal, os quais ainda não se encontram homologados, pela comissão gestora do programa. E em função de não ter sido ainda ajustado o montante da dívida, a CEAM deixou de efetivar os registros contábeis com relação a compensação dos créditos tributários existentes de Imposto de Renda e Contribuição Social, cujos principais valores encontram-se demonstrados a seguir. ITEM EXTRAORDINÁRIO - REFIS INSS - Valores não parcelados - Circulante 14.297 Diversos parcelamentos com o INSS - Longo Prazo 6.242 Parcelamento com o COFINS - Longo Prazo 2.036 Parcelamento com o PASEP - Longo Prazo 441 Atualização da Dívida 3.299 SUBTOTAL 30.916 Amortização em 2001 (626) Outros Ajustes 2001 (2.862) Saldo em 31.12.2001 27.428 Amortização em 2002 (779) Atualização do REFIS pela TJLP 3.217 Saldo em 31.12.2002 29.866 Amortização em 2003 (968) Atualização do REFIS pela TJLP 2.431 Saldo em 31.12.2003 31.329 Amortização em 2004 (1.393) Atualização do REFIS pela TJLP 2.174 Valor total do REFIS 32.110 A empresa tem de manter o pagamento regular dos tributos e contribuições como requisito essencial para a manutenção das condições de pagamentos previstas no REFIS. NOTA 16 PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS / OPERACIONAIS As provisões para perdas contingentes, civis e trabalhistas, foram constituídas com base nos relatórios da assessoria jurídica. A provisão para o Programa de Incentivo ao Desligamento PID foi constituída no valor, considerado suficiente pela administração, para o seu encerramento. As provisões para contingências/operacionais e respectivos depósitos judiciais são compostos da forma como se segue: 2004 2003 Valor da Provisão Depósito Valor da Provisão Depósito No Exercício Acumulada Judicial No Exercício Acumulada Judicial NO CIRCULANTE. Trabalhista 2 892 86 (1.631) 887 107. Prog. de Incentivo ao Desligamento - PID 4.000 6.000 - - 2.000 -. Créditos de Liquidação Duvidosa 4.733 - - 4.601 - -. Civis 4.844 4.996 - (786) 199 - TOTAL GERAL 13.579 11.888 86 2.184 3.086 107

NOTA 17 OUTRAS CONTAS A PAGAR PASSIVO CIRCULANTE TIP - Taxa de Iluminação Pública 945 920 Numerário em Trânsito (Agências) 40 187 Convênio SESI - Atendimento Médico 130 119 Parcelamento - CCC e RGR - Eletrobrás 798 798 Fundo Nacional de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia - FNDCT 112 181 Programa de Recuperação Fiscal - REFIS 1.212 798 Outras 973 181 4.210 3.184 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Valor do ICMS pago pela CCC 34.955 - Outras 452 1.250 35.407 1.250 NOTA 18 PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social O Capital Social em 31 de dezembro de 2004 representa R$ 747.874 (em 2003 R$ 747.874), totalmente integralizado, distribuído conforme demonstrativo, com valor patrimonial de R$ 2,554985 (em 2003 R$ 8,441527) por lote de 1.000 ações. COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA ACIONISTAS R$ (%) AÇÕES ORDINÁRIAS AÇÕES (%) ELETROBRÁS 714.807 95,58% 8.759.399.013 97,96% Municípios 33.063 4,42% 182.196.729 2,04% Particulares 4 0,0005% 22.939 0,0003% T O T A L 747.874 100,00% 8.941.618.681 100,00% Todas as ações são ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Adiantamento para Futuro Aumento de Capital No exercício de 2004 foram transferidos R$ 39.119 mil, pela controladora, como adiantamento para futuro aumento de capital, para cobertura de déficit operacional da CEAM. DESCRIÇÃO Recursos destinados a Aumento de Capital 323.609 284.490 TOTAL 323.609 284.490 c) Lucros ou Prejuízos Acumulados: DESCRIÇÃO Lucro (Prejuízo) Acum.do Exercício Anterior (956.883) (858.963) Lucro (Prejuízo) do Exercício (92.904) (97.920) Lucro (Prejuízo) Acumulado (1.049.787) (956.883)

NOTA 19 FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA Nº de Consumidores Mwh FORNECIMENTO FATURADO Residencial 142.616 138.213 183.893 187.149 46.833 36.766 Industrial 911 900 35.455 32.499 10.200 6.397 Comércio, serviços e outras atividades 14.963 14.791 80.102 74.232 20.186 16.317 Rural 4.589 3.233 7.256 5.679 1.719 1.089 Poder Público 3.901 3.898 62.619 55.547 21.891 15.848 Iluminação Pública 126 126 19.623 19.051 3.684 3.007 Serviço Público 419 290 17.299 14.791 4.798 3.479 FORNECIMENTO NÃO FATURADO - - - - 1.012 1.760 TOTAL 167.525 161.451 406.247 388.948 110.323 84.663 NOTA Nº 20 ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA DESCRIÇÃO MWh MWh Manaus Energia S.A. 46.582 4.796 42.558 3.803 Eletroacre 2.576 709 2.528 562 Hermasa Nav. Da Amazônia S.A. 3.078 321 7.596 1.018 BK Energia Itacoatiara 54.514 7.612 50.417 7.161 TOTAL 106.750 13.438 103.099 12.544 NOTA 21 DESPESAS FINANCEIRAS a) Transferência para o Imobilizado em Curso No exercício de 2004 houve transferência para o ativo imobilizado em curso, conforme demonstrado a seguir: PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO TOTAL Encargos financeiros totais (6.682) (5.103) (285) (247) (6.967) (5.350) (-) Transferência para imobilizado em curso 520 - - - 520 - Efeito líquido no resultado (6.162) (5.103) (285) (247) (6.447) (5.350) Efeitos inflacionários totais (13) (5.266) (1) (249) (14) (5.515) (-) Transferência para imobilizado em curso - - - - - - Efeito líquido no resultado (13) (5.266) (1) (249) (14) (5.515) b) Multas Moratórias e Compensatórias As despesas relativas a multas moratórias e compensatórias decorrem do atraso do adimplemento das obrigações com fornecedores e da atualização do REFIS, conforme demonstrado no quadro a seguir:

DESCRIÇÃO Petrobrás Distribuidora S/A 1.193 1.133 Programa de Recuperação Fiscal - REFIS 2.174 2.431 Outras 558 95 TOTAL 3.925 3.659 NOTA 22 INSTRUMENTOS FINANCEIROS A Comissão de Valores Mobiliários - CVM, por meio da Instrução n o 235, de 23 de março de 1995, estabeleceu mecanismos para divulgação em nota explicativa, do valor de mercado dos instrumentos financeiros, reconhecidos ou não nas demonstrações contábeis. Considerando as características próprias da empresa, no âmbito particular, e do setor elétrico, em geral, destacamos como valores significativos, suscetíveis de avaliação pelo valor de mercado, os relativos aos contratos de mútuo captados diretamente da controladora Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS, para financiamento dos projetos de expansão. Todos os empréstimos e financiamentos captados da ELETROBRÁS são remunerados a uma taxa de juros equivalente a 10 % a.a. A ELETROBRÁS está, por disposição estatutária expressa, restrita a conceder financiamento apenas a concessionárias de serviço público de energia elétrica sob seu controle, dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Desta forma, a taxa de mercado (ou custo de oportunidade do capital da empresa) é por ela definido, levando em conta o prêmio de risco compatível com as atividades do setor (10 % a.a.). Considerando as circunstâncias especiais envolvidas no financiamento dos seus projetos de expansão, o valor de mercado destes empréstimos corresponde ao seu valor contábil.

NOTA 23 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO POR ATIVIDADE Conforme determinação da ANEEL, é apresentada a seguir, a demonstração do resultado, segregada pelas atividades de geração, distribuição e comercialização, preparada segundo critérios estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica. GERAÇÃO DISTRIBUIÇÃO COMERCIALIZAÇÃO RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica - - - - 110.323 84.663 Doações e subvenções - CCC 238.482 216.196 - - - - Outras receitas operacionais 14-659 632 109 109 238.496 216.196 659 632 110.432 84.772 DEDUÇÕES A RECEITA OPERACIONAL ICMS - - - - (27.251) (20.914) PASEP - - - - - (787) COFINS - (6.486) - - (103) (2.723) Quota para reserva global de reversão - RGR (2.222) (1.104) (105) (48) - - Quota para conta de consumo combustível - CCC (3.562) (1.932) - - - - (5.784) (9.522) (105) (48) (27.354) (24.424) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 232.712 206.674 554 584 83.078 60.348 CUSTO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda - - - - (13.438) (12.544) - - - - (13.438) (12.544) Custo de operação Pessoal (12.427) (11.987) (3.984) (3.869) (6.815) (6.648) Material (9.978) (8.632) (327) (359) (78) (34) Combustível p/ produção de energia elétrica (254.383) (230.818) - - - - Serviços de terceiros (10.384) (8.378) (476) (675) (1.137) (1.193) Depreciação e amortização (8.842) (8.994) (2.645) (2.778) - - Aluguéis (27.322) (27.297) (56) (278) (10) (79) Outras (2.569) (4.661) (1.838) (431) 5.346 3.434 (325.905) (300.767) (9.326) (8.390) (2.694) (4.520) Custo do serviço prestado a terceiros - - - - - - (325.905) (300.767) (9.326) (8.390) (16.132) (17.064) LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL BRUTO (93.193) (94.093) (8.772) (7.806) 66.946 43.284 DESPESA OPERACIONAL Despesas gerais e administrativas (22.115) (18.253) (4.199) (4.134) (7.606) (5.317) Outras despesas operacionais (6.263) 2.205 (3.215) (212) (4.733) (4.601) (28.378) (16.048) (7.414) (4.346) (12.339) (9.918) RESULTADO DO SERVIÇO (121.571) (110.141) (16.186) (12.152) 54.607 33.366 RESULTADO EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL - - - - - - RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Acréscimos moratórios s/ energia vendida - - - - 1.395 1.150 Variação monetária ativa 59 3.689 3 9 - - Variação monetária passiva (13) (5.266) (1) (249) - - Encargos de dívidas (6.162) (5.103) (285) (247) - - Outras (2.977) (3.046) (687) (134) 106 91 (9.093) (9.726) (970) (621) 1.501 1.241 RESULTADO DO OPERACIONAL (130.664) (119.867) (17.156) (12.773) 56.108 34.607 RECEITA NÃO OPERACIONAL 231 131 7 - - - DESPESA NAO OPERACIONAL (1.430) (17) - (1) - - RESULTADO NÃO OPERACIONAL (1.199) 114 7 (1) - - Prejuízo líquido do exercício (131.863) (119.753) (17.149) (12.774) 56.108 34.607 Prejuízo por ação - R$ (0,08) (0,07) (0,01) (0,01) 0,03 0,02

DESPESA OPERACIONAL GERAÇÃO DISTRIBUIÇÃO COMERCIALIZAÇÃO Despesas gerais e administrativas Pessoal (11.326) (9.979) (2.179) (2.120) (3.889) (3.058) Material (791) (633) (152) (149) (271) (194) Serviços de terceiros (6.744) (5.369) (1.284) (1.282) (2.332) (1.414) Depreciação e amortização (312) (305) (62) (75) (109) (85) Aluguéis (121) (319) (24) (75) (42) (93) Outras (2.821) (1.648) (498) (433) (963) (473) TOTAL (22.115) (18.253) (4.199) (4.134) (7.606) (5.317) Outras despesas operacionais Provisão (6.192) (114) (2.654) (4) (4.733) (4.601) Reversão de Provisões 2.469-65 - - Pesquisa e Desenv. em Efic. Energética (7) - (561) (273) - - Outros (64) (150) - - - TOTAL (6.263) 2.205 (3.215) (212) (4.733) (4.601) NOTA 24 CRÉDITOS FISCAIS Os créditos fiscais decorrentes de prejuízo fiscal e de outras adições temporárias, controladas na parte B do LALUR, são os seguintes: DESCRIÇÃO Prejuízos fiscais acumulados 739.969 703.543 Base de Cálculo negativa da Contribuição Social 748.840 689.791 TOTAL 1.488.809 1.393.334 NOTA 25 SEGURO Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia não mantinha cobertura de seguros contra incêndios e outros riscos para bens imobilizados. Essa cobertura deveria ser determinada em função dos valores destes ativos e grau de riscos envolvidos. NOTA 26 REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS E DIRIGENTES A maior e menor remuneração paga a empregados, tomando-se por base o mês de dezembro de 2004, foi de R$ 4.287,26 e R$ 384,24 respectivamente, de acordo com a política salarial praticada pela empresa. Os dirigentes exercem o mesmo cargo na Companhia Energética do Amazonas e Manaus Energia S/A e, como não é permitida a cumulatividade de vencimentos, optaram por receber suas remunerações somente pela Manaus Energia S/A. NOTA 27 BAIXA RENDA Para cumprimento da Lei Federal nº 10.438/02 e da Resolução nº 246/2002 da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Companhia Energética do Amazonas criou no exercício de 2003 o programa Tarifa Social. Este programa beneficia consumidores residenciais com baixo poder aquisitivo que possuam um consumo médio anual de até 220 kwh e atendidos por um circuito monofásico. O cadastramento dos consumidores situados na faixa entre 0 e 80 kwh é feito automaticamente, como determina a legislação. Os consumidores situados na faixa entre 80 e 220 kwh precisam ter a renda familiar inferior a R$ 100,00 por pessoa e estar em condições de participar do programa Bolsa-Família, criado pelo Governo Federal. Os dados referentes à regularização desses consumidores, até dezembro de 2004, pode ser observado na planilha a seguir:

Mês Nº Consumidores Regularizados Consumo Médio Importe Médio No Mês Até o Mês (KWh) (R$) dezembro-03-7934 - - janeiro-04 143 8.077 82,15 21,16 fevereiro-04 178 8.255 82,31 20,90 março-04 402 8.657 81,13 21,03 abril-04 1.112 9.769 78,43 18,67 maio-04 189 9.958 77,77 18,92 junho-04 339 10.297 78,89 17,74 julho-04 570 10.867 58,20 22,74 agosto-04 161 11.028 58,14 22,78 setembro-04 244 11.272 59,81 23,11 outubro-04 594 11.866 61,48 23,81 novembro-04 94 11.960 62,60 24,22 dezembro-04 100 12.060 63,81 26,33 NOTA 28 RESSARCIMENTO DO ICMS INCIDENTE SOBRE AQUISIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS POR CONTA DA CCC Visando desonerar as empresas com geração térmica que atuam no sistema isolado, que não vinham conseguindo a compensação integral do ICMS, a Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, em seu artigo 86º, determina que, no exercício de 2004, sejam incorporados ao custo de consumo de combustíveis para geração de energia elétrica todos os encargos e tributos para fins de rateio entre todos os concessionários de distribuição. Os créditos de ICMS constituídos e o ressarcimento deste pela Conta Consumo de Combustível CCC, no exercício de 2004, estão demonstrados no quadro abaixo: DESCRIÇÃO Valor do Crédito de ICMS constituído em 2004 52.556 Valor do Ressarcimento do ICMS recebido por Conta da CCC em 2004 (34.955) Resultado 17.601

NOTA 29 DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA Em mil R$ Atividades Operacionais Prejuízo Líquido do Exercício (92.904) (97.920) Despesas (Receitas) que não afetam o caixa Provisão para Devedores Duvidosos 5.569 5.568 Variação Monetária e Cambial 14 10.005 Depreciação e Amortização 11.970 - Baixa do Investimento 5 - Baixa do Imobilizado 1.623 12.237 (73.723) (70.110) Variações no Ativo Circulante Consumidores e Revendedores (11.050) (6.555) Devedores Diversos (184) 16.390 Outros Créditos 642 (2.012) Almoxarifado (7.790) 3.149 Variações no Passivo Circulante Fornecedores 37.682 63.845 Folha de Pagamento 433 (238) Encargos de Dívidas (122) (7.528) Tributos e Contribuições Sociais 1.174 (2.237) Empréstimos e Financiamentos (15.348) (15.082) Obrigações Estimadas (2.342) 4.540 Provisões Operacionais 8.802 (2.443) Outras Obrigações 1.370 (541) 13.267 51.288 Variações no Realizável a Longo Prazo Coligadas Controladas Controladoras 1.832 - Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis (33.667) (42.875) Outros Créditos 359 9 Variações no Exigível a Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos 22.400 (21.693) Tributos e Encargos Sociais 367 1.463 Outras Obrigações 34.157 (799) Obrigações Vinculadas a Concessão 3.167 2.048 28.615 (61.847) Disponibilidades Oriundas de Ativos Operacionais Atividades de Investimentos Imobilizado (17.000) (41.501) (17.000) (41.501) Atividades de Financiamentos Dos Acionistas Adiantamento para Aumento de Capital 39.119 90.174 39.119 90.174 De Terceiros Empréstimos e Financiamentos 9.030 33.765 31.149 82.438 TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA (692) 1.769 Saldo Inicial de Caixa 7.159 5.390 Saldo Final de Caixa 6.467 7.159 VARIAÇÃO NO CAIXA (692) 1.769

NOTA 30 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Em mil R$ (reclassificado) GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Receita de Vendas de Energia e Serviços 111.105 85.404 Subvenção para a Conta de Consumo de Combustível 238.482 216.196 Receitas não operacionais 238 131 349.825 301.731 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custo da energia elétrica comprada (13.438) (12.544) Serviços de Terceiros (22.357) (18.311) Material (11.597) (10.001) Combustíveis p/ produção de energia elétrica (257.945) (232.750) Outros (3.975) (4.636) Despesas não operacionais (1.430) (18) (310.742) (278.260) VALOR ADICIONADO BRUTO 39.083 23.471 RETENÇÕES Quotas de reintegração (11.970) (12.237) (Constituição) Reversão de Provisões (13.579) (2.184) (25.549) (14.421) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 13.534 9.050 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Receitas Financeira 1.457 4.848 1.457 4.848 VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 14.991 13.898 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Remuneração do trabalho 32.352 32.361 Governos (Impostos e contribuições) 35.622 36.210 Contribuições Sociais INSS e FGTS 8.268 5.300 ICMS 27.251 20.914 COFINS e PASEP 103 9.996 Aluguéis 27.575 28.141 Financiadores 10.019 13.954 Encargos de dívida, variações monetárias e cambiais, juros e outros 10.019 13.954 Outros 2.327 1.152 107.895 111.818 PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (92.904) (97.920) TOTAL 14.991 13.898

Manaus AM, 31 de dezembro de 2004. WILLAMY MOREIRA FROTA Diretor Presidente FABIO GINO FRANCESCUTTI Diretor Financeiro ANSELMO DE SANTANA BRASIL Diretor Administrativo WENCESLAU ABTIBOL Diretor de Distribuição CAMILO GIL CABRAL Diretor Técnico RENATO DA SILVA MEDEIROS Contador CRC AM 003211/0-6