Princípios Cienbficos PRINCÍPIO DA SOBRECARGA PRINCÍPIO DA SOBRECARGA 30/09/13 SOBRECARGA

Documentos relacionados
26/09/13. Meios e métodos do treinamento despor/vo. Ms. Rafael Cunha Ms. Sérgio Adriano. Critérios de Avaliação das Provas Obje/vas.

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5

RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Combinação das cargas de treinamento no processo de preparação desportiva Carga ondulatória durante o processo de preparação desportiva...

PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO

Exercícios Aquáticos. Princípios NATAÇÃO. Teste máximo de corrida realizado na água PROGRAMAÇÃO

Orientações para o Treino da Resistência no Montanhismo

CAPACIDADES FÍSICAS CAPACIDADE

TREINAMENTO Processo repetitivo e sistemático composto de exercícios progressivos que visam o aperfeiçoamento da performance.

Planejamento plurianual. Formação do atleta e Plano de expectativa

TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICO

Bioquímica Aplicada ao Exercício Físico e Princípios do Treinamento

ESTRUTURA E PREPARAÇÃO DO TREINAMENTO RICARDO LUIZ PACE JR.

RESISTÊNCIA SÍNTESE. 1. A resistência. 2. Caraterização do esforço no Futebol. 3. Treino de jovens. 4. Princípios metodológicos. 5. Síntese 13/04/2015

Educação Física. Atividade desportiva. Processo de Elevação e manutenção da Condição Física TREINO

PREPARAÇÃO FÍSICA NO BASQUETEBOL

Agrupamento Escolas de Figueiró dos Vinhos

TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICO

Associação de Futebol da Guarda

Aspectos Gerais do Treinamento Aeróbio: Planificação, Periodização e Capacidades Biomotoras

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

Metodologia do Treino

Jornadas Técnicas da ADAL Novembro 2009

A PREPARAÇÃO FÍSICA DO ÁRBITRO DE BASQUETEBOL SÉRGIO SILVA

O macrociclo. Teoria de Matveiev Prof.: Msd.: Ricardo Luiz Pace Júnior

Prof. Dr. Bruno Pena Couto Teoria do Treinamento Desportivo. Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI

Centro Universitário Moura Lacerda Curso de Educação Física Treinamento Desportivo. Professor: Osvaldo Luis Milani

O TREINAMENTO DA VELOCIDADE PARA AS CORRIDAS DE FUNDO: CONSIDERAÇÃO SOBRE O MÉTODO FARTLEK *

AF Aveiro Formação de Treinadores. Fisiologia do Exercício

Prof. Esp. Ricardo de Barros

CIRCUITO FUNCIONAL CONTOURS

TEORIA E PRÁTICA DO TREINAMENTO TREINAMENTO PRINCÍPIOS PIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO AULA 2

Velocidade, coordenação, ritmo, etc. Muscular Força Cardio-respiratório Resistência Aeróbia Enzimático (LDH) Resistência Anaeróbia

Tipos de Treino de Força

Treino com Jovens Meio-fundo (infantis Iniciados e Juvenis)

Agrupamento de Escolas Sá da Bandeira - Santarém - Curso Profissional de Tec. Apoio Gestão Desportiva PAFD Módulo 2 Metodologia do Treino

FORMAÇÃO DE TREINADORES GRAU I METODOLOGIA DE TREINO

Processo para o ensino e desenvolvimento do futebol e futsal: ESTÁGIOS DE INICIANTES, AVANÇADOS E DE DOMÍNIO

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos

PREPARAÇÃO FÍSICA. Qualidades físicas e métodos de treinamento. 30/09/2014 Anselmo Perez

Jornadas Técnicas de Marcha Atlética

Planificação Anual PAFD 10º D Ano Letivo Plano de Turma Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

Na ESGB, os testes utilizados para avaliar a força são: força abdominal; flexões/extensões de braços.

DISCIPLINA: TREINAMENTO ESPORTIVO II Professor: Paulo César Neves

POWER TRAINING. Método desenvolvido por Raoul Mollet no final da década de 50.

Métodos de Treino da Resistência. António Graça

Crescimento e Desenvolvimento Humano

CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO

Quanto mais se tem, mais se busca!!!!!

Personalizando seu treinamento. Educação WKO4 Prof. Dr. Fabiano Araujo, médico do esporte

Prof. Dr. Bruno Pena Couto PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO (PERIODIZAÇÃO) Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares.

Apontamentos da prelecção de Miguel Escalona Expósito sobre o treino de Natalia Rodríguez Martínez na época de 2004/2005

2 MÉTODO DE ESFORÇOS (OU RITMOS) VARIADOS

PRINCIPIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO

5/3/2009. Antonio Carlos Gomes, PhD

Estrutura do Processo de Treino

Capacidades Motoras 1 e 2

O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA

Fases de uma Periodização 23/8/2010. Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP. 1 Macrociclo = 6 meses Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.

Associação Nacional de Juízes de Basquetebol

RESUMO O Fisiologista do exercício e o controle da carga

TEORIA GERAL DO TREINO DESPORTIVO

PROPOSTA DE REFERENCIAL DE FORMAÇÃO

CEF CARDIO. CEF Cardio. Prescrição de Treino Cardio-Respiratório. Componentes Sessão de Treino. FITTE Factors Progressão do Treino

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA E PRÁTICA DO TREINO DESPORTIVO Ano Lectivo 2012/2013

V Fórum da Natação Açores 2014 OPERACIONALIZAÇÃO DE UM MACROCICLO DE TREINO

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA E PRÁTICA DO TREINO DESPORTIVO Ano Lectivo 2014/2015

Metas de Aprendizagem Educação Física

Como evitar os riscos e aumentar os benefícios??

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

Capacidades Motoras 5 e 6

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

EDUCAÇÃO FÍSICA 2º/3º Ciclo

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO_Grau I

METABOLISMO ENERGÉTICO DO BASQUETE E HANDEBOL

Profª Drª Luciana Perez Bojikian Detecção de Talentos. Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT

Maria Tereza Silveira Böhme

Formação treinadores AFA

PERIODIZAÇÃO é a divisão do ano de treinamento em períodos particulares de tempo, com objetivos e conteúdos definidos. (Gomes e Souza, 2008).

Da avaliação à prática orientada

Ciclos de Treinamento. Ricardo L. Pace Jr.

3.Resistência Anaeróbia

ASSUNTOS: POFFTE VOLUME II PARTE I CAPÍTULO I Formação de Treinadores de Dressage

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES

TRABALHO PESADO. Apostila 09

Treinamento resistido. Aula 3 Prof. Dra. Bruna Oneda 2013

O Treino da Resistência Aeróbia na Escola

Métodos de Treino da Resistência. António nio Graça a * 2006

COMO É UM TREINO DE CORRIDA BEM PLANEJADO. Entenda os princípios que não podem faltar na planilha de quem quer evoluir com a corrida:

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

27. (CONCURSO MAURITI/2018) Sobre o esporte participação é incorreto afirmar. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Testes Metabólicos. Avaliação do componente Cardiorrespiratório

VELOCIDADE E ESTAFETAS III

VI Congresso Internacional de Corrida Calendário, planeamento e métodos de treino

CAPACIDADES MOTORAS:

Avaliação aplicada ao Treinamento de Alto Rendimento

Transcrição:

SOBRECARGA É a aplicação coerente da carga de treinamento, de modo que haja uma progressão controlada e metódica. Fundamento da Supercompensação: Assimilação Compensatória = período de recuperação + restauração ampliada PRINCÍPIO DA SOBRECARGA Muitas pessoas fazem suas atividades físicas dentro do que é conhecido como zona de conforto. Em consequência apresentam pouca ou nenhuma melhora na performance, se refletindo no baixo desenvolvimento do corpo. Por isso é importante sempre ultrapassar essa zona de conforto e provocar uma sobrecarga. A condição física apresenta uma melhora toda vez que a intensidade do exercício for um pouco maior que a habitual. PRINCÍPIO DA SOBRECARGA 21

Evolução do desempenho 64 Manutenção do desempenho 65 Diminuição do desempenho 66 22

SOBRECARGA A sobrecarga poderá ser aplicada das seguintes formas: Diminuindo- se o intervalo de recuperação; Aumentando- se o volume; Aumentando- se a intensidade; Aumentando- se volume e intensidade. 67 Supercompensação 68 Sobretreinamento (overtraining). 69 23

CONTINUIDADE A progressão pedagógica do treinamento tem como regra geral começar o treino seguinte durante um estado de recuperação de uma sessão anterior Aspectos principais: Ø Interrupção do treinamento controlada; Ø Interrupção do treinamento prolongada. (MATVEEV, 1981) CONTINUIDADE Ø INTERRUPÇÃO CONTROLADA Ø A interrupção é importante para a recuperação metabólica. Ø Repouso Ø Sono Ø Metabolismo da nutrição (DANTAS, 1998) CONTINUIDADE Ø INTERRUPÇÃO PROLONGADA Ø Efeitos do treinamento - transitórios e reversíveis; Ø Regressão mais lenta que a aquisição; Ø Indivíduo com ap1dão melhor: queda mais lenta. (DANTAS, 1998) 24

Con1nuidade x Reversibilidade 73 O tempo necessário para reverter os efeitos do treinamento é proporcional ao tempo de treinamento. Quanto maior for a base de treinamento, mais lenta será a queda de rendimento. Treinamento Suspensão do treinamento Aumento da aptidão (%) TREINAMENTO OCASIONAL NENHUM TREINAMENTO INDIVÍDUO A IMOBILIZAÇÃO INDIVÍDUO B NENHUM TREINAMENTO 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 SEMANAS 25

INTERDEPENDÊNCIA VOLUME - INTENSIDADE Ø Deve sempre respeitar a qualidade zsica visada e o período de treinamento do atleta. Ø CARGA DE TREINAMENTO Ø Carga é a dosagem de volume e intensidade no trabalho zsico. Ø Volume (quan1dade) - são esforços, repe1ções, quilometragem. Ø Intensidade (qualidade) - é a especificação do treinamento num período de tempo. INTERDEPENDÊNCIA VOLUME - INTENSIDADE Ø SOBRECARGA NO VOLUME Ø Quilometragem Percorrida Ø Número de repe1ções Ø Duração do trabalho Ø Número de séries Ø Horas de treinamento. (DANTAS, 1998) INTERDEPENDÊNCIA VOLUME - INTENSIDADE Ø SOBRECARGA NA INTENSIDADE Ø Quilagem u1lizada; Ø Velocidade; Ø Ritmo; Ø Redução dos intervalos; Ø Amplitude de movimentos. (DANTAS, 1998) 26

79 INTERDEPENDÊNCIA VOLUME - INTENSIDADE Ø CONTROLE DA CARGA DE TREINAMENTO Ø GERAL Ø Periodicidade de testes zsicos, médicos e laboratoriais. Ø DIÁRIA: Ø Frequência Cardíaca (basal, esforço e recuperação); Ø Pressão Arterial; Ø Peso Corporal; Ø Temperatura Corporal. ESPECIFICIDADE As modificações fisiológicas do treinamento são específicas do grupo muscular, sistema energé1co e gesto despor1vo treinados. 27

Princípio da Especificidade Princípio da Especificidade 83 Princípio da Especificidade 84 28

ESPECIFICIDADE Constatação nos dias de hoje Ø Métodos de treinamento são adaptados aos desportos. Exemplos: Ø Trabalho muscular na piscina; Ø Intervalado c\ bola no futebol; Ø Treinamento de força do judoca c/ companheiro. PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO 1. Par?cipação a?va 2. Desenvolvimento mul?lateral/ mul?facetado 3. Especialização 4. Individualização 5. Variedade 6. Modelando o TD 7. Progressão da carga (Bompa, 2002) 86 PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO 1. Par?cipação a?va 2. Desenvolvimento mul?lateral/ mul?facetado 3. Especialização 4. Individualização 5. Variedade 6. Modelando o TD 7. Progressão da carga (Bompa, 2002) 87 29

1. PARTICIPAÇÃO ATIVA Envolvimento do atleta Par1cipação consciente e a1va do planejamento do TD Responsabilidade no treino e nas ações externas Definição comum dos obje1vos e metas Dedicação, esforço comum Tarefas complementares: mo1vação leva a maior taxa de desenvolvimento das capacidades 88 PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO 1. Par?cipação a?va 2. Desenvolvimento mul?lateral/ mul?facetado 3. Especialização 4. Individualização 5. Variedade 6. Modelando o TD 7. Progressão da carga (Bompa, 2002) 89 2.Desenvolvimento MULTILATERAL/ MULTIFACETADO Geral, base ampla, mul1lateral de desenvolvimento Preparação zsica geral como base para a1ngir a especializaçã Pré- requisito para especialização Longo prazo x especialização precoce 90 30

Relação entre estágio de desenvolvimento e nível de treinamento ADULTOS ALTO DESEMPENHO JUVENIS E JUNIORES TREINAMENTO ESPECIALIZADO INFÂNCIA DESENVOLVIMENTO MULTILATERAL 91 A especialização precoce causa: Rápido desenvolvimento do desempenho; Alcançando pico entre 15 e 16 anos; Inconsistência dos resultados; Perda do interesse aos 18 anos; Mais suscebvel as lesões. 92 O programa mul?lateral gera: Baixo desenvolvimento inicial do desempenho, Picos acima de 18 anos, acompanhando a maturação fisiológica e psíquica, Desempenho consistente, Longa vida atlé1ca, Baixo índice de lesões. 93 31

PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO 1. Par?cipação a?va 2. Desenvolvimento mul?lateral/ mul?facetado 3. Especialização 4. Individualização 5. Variedade 6. Modelando o TD 7. Progressão da carga (Bompa, 2002) 94 3. ESPECIALIZAÇÃO O carga de treinamento só é eficaz quando é específica para o desporto ou ato motor a que se des?na. A capacidade de transferência das adaptações fisiológicas para outras finalidades é limitada no organismo. Caracterizar o Desporto: sistema energé?co predominante, segmentos corporais u?lizados, gesto técnico. Reilly et al., 2009 95 Os cien?stas do esporte devem saber: dos determinantes do esporte, da complexidade das respostas adapta?vas, da natureza dos essmulos de treinamento; Avaliação. Contribuição significa?va ao treinador e atleta Reilly et al., 2009 96 32

PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO 1. Par?cipação a?va 2. Desenvolvimento mul?lateral/ mul?facetado 3. Especialização 4. Individualização 5. Variedade 6. Modelando o TD 7. Progressão da carga (Bompa, 2002) 97 4. INDIVIDUALIZAÇÃO OU INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA Considerar no indivíduo: habilidades potencial caracterís?cas de aprendizagem especificidade do desporto Compreender as necessidades e maximizar as habilidades 98 CAMPEÃO Treinamento deficiências qualidades Gené?ca 99 33

4. INDIVIDUALIZAÇÃO As cargas de treinamento dependem: Idade cronológica e biológica Experiência ou idade de iniciação no desporto Capacidade individual de trabalho e desempenho Estado de treinamento Estado de saúde Velocidade de recuperação (considerar os fatores extra- treinos) Considerar o estado emocional e mo?vacional 100 4. INDIVIDUALIZAÇÃO Diferenças Sexuais (*puberdade): Maturações biológicas Necessidades específicas da estrutura Diferente grau de intensidade de treinamento para igual volume Diferenças relacionadas ao ciclo menstrual/ hormonal:pós- menstrual (>rendimento), gestação, pós- parto, outros. 101 PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO 1. Par?cipação a?va 2. Desenvolvimento mul?lateral/ mul?facetado 3. Especialização 4. Individualização 5. Variedade 6. Modelando o TD 7. Progressão da carga (Bompa, 2002) 102 34

5. VARIEDADE Das a?vidades desenvolvidas diante das exigências do treinamento: Horas Volume Intensidade crescente Repe?ções numerosas Criar e conhecer amplo repertório de exercícios (alternando- os) Obje?vos da variação: manter interesse e evitar monotonia Enriquecer o conteúdo do programa preparatória) (especialmente fase 103 PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO 1. Par?cipação a?va 2. Desenvolvimento mul?lateral/ mul?facetado 3. Especialização 4. Individualização 5. Variedade 6. Modelando o TD 7. Progressão da carga (Bompa, 2002) 104 6. MODELANDO O TREINAMENTO DESPORTIVO Modelação = imitação simulação da realidade análoga à compe?ção modelo a ser evoluído e analisado para a?ngir o ideal (deve ser reajustado nas fases de transição) 105 35

PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO 1. Par?cipação a?va 2. Desenvolvimento mul?lateral/ mul?facetado 3. Especialização 4. Individualização 5. Variedade 6. Modelando o TD 7. Progressão da carga (Bompa, 2002) 106 7. PROGRESSÃO DA CARGA é Desempenho relacionado a qualidade e quan?dade do trabalho. é é Desempenho requer longo período de treinamento e adaptações. (Morfo- funcionais e psíquicas) é Gradual da carga é base do planejamento do desempenho (do micro ao macrociclo) independentemente do nível de desempenho. 107 Sumário da aula Indicação de Leitura: Planejando as A,vidades Espor,vas (MSc. Ronaldo Pacheco) Esporte Na Escola: Mas É Só Isso, Professor? (Dra. Irene Conceição Rangel BeI) O treinamento a longo prazo e o processo de deteccão, selecão e promocão de talentos espor,vos. (Dra. Maria Tereza Bohme) Relevância do conhecimento cienofico na prá,ca do treinamento Rsico (Barban1, Tricoli e Ugrinowitsch). do Treinamento Despor1vo; Meios do treinamento despor1vo; Métodos do treinamento despor1vo; Considerações finais; Questões de concursos anteriores; 108 36

Meios do treinamento despor1vo O que se u1liza no processo de obtenção dos obje1vos propostos no planejamento. Assim, o exercício zsico representa o meio. Seleção dos meios de intervenção Definição do obje1vos principais e secundários; Capacidades motoras; 109 Meios Melhorias: Físicas (morfo- funcionais) Técnica Tá1ca Psicológica Individual Cole1va 110 Obje?vos Física Técnica Tá?ca Psicológica Meios Grau de especificidade Preparação geral e preparação especial 111 37

Meios Equipamentos especiais Fatores Ambientais Alimentação Modos recuperação Feedback 112 Meios Cíclicos Repe1ção con1nuada dos ciclos de movimento: correr, nadar, remar, etc.. Acíclicos - variação no final do movimento em comparação ao estado inicial, e impossibilita a reprodução sistemá1ca: esportes cole1vos. Mistos são os que combinam o cíclico e o acíclico: arremessos e saltos em distância. (Zatsiorski, 1970) 113 Meios Localizados: exercícios que envolvem até um 1/3 da massa do corpo (apenas com membros superiores ou inferiores); Regionais: ~2/3 da mobilização de músculos; Gerais: > 2/3 músculos envolvidos: a natação e remo; 114 38

Meios Exercício Especial/Específico Alta semelhança técnica e metabólica ao exercício compe11vo; Exercício Geral Pouco se assemelham sobre sua execução técnica e ou metabolismo envolvido da modalidade; Exercício Compe??vo Semelhante a ação motora realizada durante a compe1ção da modalidade. 115 Sumário Entrega da resenha do ar1go: Relevância do conhecimento cienofico na prá,ca do treinamento Rsico (Barban1, Tricoli e Ugrinowitsch 2004). do Treinamento Despor1vo; Meios do treinamento despor1vo; Métodos do treinamento despor1vo; Considerações finais; Questões de concursos anteriores; Material de apoio; 116 Métodos do Treinamento Despor?vo Os métodos de treinamento representam o modo de execução dos exercícios (meios). MÉTODOS OBJETIVOS 117 39

Treinamento aeróbio Método consnuo uniforme extensivo Intensidade da carga * 60 a 80 % da velocidade de compe1ção; * 45 a 90 % do VO 2 max; * FC = 125-170 bpm. Duração da carga * 20' até 2 horas ou mais U,lizado principalmente no período preparatório geral e em atletas em formação. 118 Treinamento aeróbio Método consnuo uniforme intensivo Intensidade da carga * 90-95 % da velocidade de compe1ção; * > 90 % do VO 2 max; * FC = 170-190bpm. Duração da carga * 12-20 atletas de nível intermediário a avançado de desempenho. preparatório geral e especial. não deve ser u,lizado mais de 3 vezes por semana, senão o tempo dedicado à reposição das reservas de glicogénio será demasiado curto. 119 Treinamento aeróbio Método de carga consnua variável fartlek Esforços prolongados com expressivas variações de intensidade, Sem pausa efe1va; Fatores ocasionais, externos (o relevo do terreno) ou internos (a vontade do atleta). Jogo de velocidades Busca- se: a adaptação à variação da solicitação metabólica; a capacidade de compensação da fadiga anaeróbia durante as fases de carga de intensidade baixa e média; a percepção e aprendizagem de ritmos diversos em variação frequente; 120 40