EXPEDIENTE Ano 3 - Fevereiro - Edição 31 NURAP em revista é uma publicação do NURAP ( Núcleo de Aprendizagem Profissional) Destinada aos seus parceiros e aprendizes. Endereço: Rua Coronel Luiz Barroso, 455, São Paulo - SP Editora Chefe: Marisa Vidovix Projeto Gráfico: Yuri Venancio Tamasauskas Matérias: Yuri Venancio Tamasauskas Colaboração: Aprendiz Luanna Araújo Marlene Tamasauskas Rosemeire Andrade Josiana Souza NURAP 2 NURAP 3
Os aprendizes contemplados foram: Gabriel Honoreto Bezerra Leandro da Silva Souza Joelmir Back Kamers Eduardo Jefferson Paulina Jessica de Cassia Leite Caroline Yukie Imori Gideon Muniz e Silva Felipe Ferreira Silva Maria Amanda de Jesus Ferreira Nayara Lemos de Lima Igor dos Santos Nascimentos Quem pode mudar nossas vidas, a qualquer tempo, senão nós mesmos? O próximo trimestre promete. Portanto, prepara-se, mude, atualizese, busque melhorar mais e mais, dessa forma, estamos construindo um amanhã melhor, um futuro planejado e, principalmente, nos responsabilizando pelo nosso próprio sucesso. APRENDIZ EM DESTAQUE Por Jacyene Aviz O projeto de premiação do Aprendiz em destaque do trimestre foi um sucesso. A premiação, por mérito, oferecida aos aprendizes, aconteceu no dia 11/02/2012 (sábado) com um maravilhoso passeio para o Faroeste PaintBall, localizada na Av. José Giorgi, 1067 Granja Viana, SP. Os aprendizes em destaque curtiram o ambiente de descontração e lazer, com uma boa dose de ação e adrenalina, acompanhada de um churrasco maravilhoso, fechando assim, com chave de ouro nossa premiação. Aos contemplados, parabéns pela conquista. Aos aprendizes fica a mensagem para reflexão: Uma pequena mudança hoje pode nos ocasionar um amanhã profundamente diferente e melhor. São grandes as recompensas para aqueles que têm a coragem de mudar, mas essas recompensas acham-se ocultas, por vezes, pelo medo de tentar ou desinteresse em construir seu próprio sucesso. Geramos nossos próprios meios. Obtemos exatamente aquilo pelo que lutamos. Somos responsáveis pela vida que nós próprios criamos. Quem terá a culpa, a quem cabe o louvor, senão a nós mesmos? NURAP 4 NURAP 5
Como você pode contribuir para inclusão da Pessoa com Deficiência Por Rosemeire Andrade Haja com naturalidade. Geralmente as pessoas mudam seu comportamento quando encontram uma pessoa com deficiência. Podemos observar pessoas que por medo tratam a pessoa com deficiência com indiferença ou fingem que não estão ali. Um outro extremo é o tratamento exageradamente gentil, superprotetor. A dica básica é tratar a pessoa com deficiência como faria com qualquer outra pessoa, ou seja, amável e com objetividade. Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades. As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas. Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo.não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois nem sempre as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser melhor desenvolvida sem assistência. Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar. As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos. Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo. NURAP 6 NURAP 7
Pessoas com Deficiência Física Se a pessoa usar uma cadeira de rodas, é importante saber que para uma pessoa sentada é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo, portanto, se a conversa for demorar mais do que alguns minutos, lembrese de sentar-se, se for possível, para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo nível. A cadeira de rodas (assim com as bengalas e muletas) é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu próprio corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se numa pessoa sentada numa cadeira comum. Isso muitas vezes é simpático, se vocês forem amigos, mas não deve ser feito se vocês não se conhecem. Nunca movimente a cadeira de rodas, sem antes pedir permissão para a pessoa. Empurrar uma pessoa em cadeira de rodas não é como empurrar um carrinho de supermercado. Quando estiver empurrando uma pessoa sentada numa cadeira de rodas, e parar para conversar com alguém, lembre-se de virar a cadeira de frente, para que a pessoa também possa participar da conversa. Se você estiver acompanhando uma pessoa com deficiência que anda devagar, com auxílio de apare -lhos ou bengalas, procure acompanhar o passo dela. Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa deficiente.se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda e, caso seja aceita, pergunte como deve fazê-lo. As pessoas têm suas técnicas pessoais para subir escadas, por exemplo e, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até mesmo atrapalhar. Outras vezes, a ajuda é essencial. Pergunte e saberá como agir e não se ofenda se a ajuda for recusada. Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça ajuda imediatamente. Mas nunca ajude sem perguntar se e como deve fazê-lo. Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência física. Nunca estacione numa vaga reservada para o estacionamento de veículos conduzidos ou que conduzam pessoas deficientes. Essas vagas, demarcadas com o símbolo internacional de acesso (um símbolo de uma cadeira de rodas pintado na cor branca sobre um fundo azul), geralmente, são mais largas para permitir que a pessoa se aproxime do veículo e possa fazer a transferência da cadeira de rodas para o banco do carro e vice-versa. Nunca estacione em guias rebaixadas, nem sobre a calçada. Se a pessoa tiver dificuldade na fala e você não compreender imediatamente o que ela está dizendo, peça para que repita. Pessoas com dificuldades desse tipo não se incomodam de repetir quantas vezes seja necessário para que se façam entender. Não se acanhe em usar palavras como andar e correr. As pessoas com deficiência física empregam naturalmente essas mesmas palavras. Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntários com pernas e braços. Geralmente, têm inteligência normal ou, às vezes, até acima da média. NURAP 8 NURAP 9
NURAP entrevista a aprendiz Luanna Araújo Por Yuri Venancio A Revista do NURAP entrevistou a aprendiz Luanna Araújo, aproveitando o início da campanha: #VouSerEfetivado e #QueroSerEfetivado no Twitter do NURAP. Ela fala sobre suas experiências e planos para o futuro. NURAP: Conte como você conheceu o NURAP e como é trabalhar na ICOMON. Luanna: Fui fazer entrevista na Icomon sendo indicada por uma amiga funcionária na empresa. Em uma semana fiz a entrevista, na outra me chamaram e dia 12 de julho de 2010 comecei a trabalhar. Conheci o NURAP pela Icomon. Trabalho no departamento de Recursos Humanos e minha função é confeccionar os crachás de identificação. Porém, muitas vezes presto assistência aos outros funcionários. NURAP: Quais competências profissionais você considera seus pontos fortes? Luanna: Creio que pro-atividade, organização e esforço! NURAP: Já passou por algum momento difícil na empresa onde trabalha, como lidou com essa situação? Luanna: Já sim. No relacionamento interpessoal. Certas pessoas são difíceis de lidar, porém driblei todos os problemas com bom humor e muitas vezes me fazendo de cega, surda e muda. Acredito que trabalhar é exercer sua função dentro de uma organização visando seu lucros e progresso e, problemas pessoais não devem a ser resolvidos lá. NURAP: As redes sociais estão presentes e atuantes na vida dos jovens hoje em dia, como você interpreta isso no âmbito profissional? Luanna: Sim e MUITO! As redes sociais têm o poder de edificar ou destruir a vida profissional de alguém! NURAP: Quais são os seus anseios e desejos profissionais e pessoais? Luanna: Meu maior desejo no momento é ser efetivada! E em 2012, começar minha faculdade de Administração. Tenho vários sonhos e objetivos. Depende de mim e das oportunidades que me derem para que eu possa conquistá-los. Porém FÉ não falta! NURAP: Em sua opinião, quais as características que o aprendiz deve ter para ser efetivado? Luanna: Ele deve estar, primeiramente, encaixado com a empresa! Tem que gostar e querer ser feliz no ambiente de trabalho. Esforço, dedicação, assiduidade, comprometimento, objetividade, etc são uma bela composição para uma efetivação. NURAP 10 NURAP 11
Mostra multimídia Meu Meio Quais desafios devemos enfrentar para alcançar uma vida sustentável? O SESC Interlagos, em parceria com a [X]Brasil, questionam a relação humana com os sistemas responsáveis pela vida na Terra através da mostra multimídia Meu Meio, em cartaz até o dia 29 de julho. http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/exposicoes/ Retrospectiva de Cinema Brasileiro - Anos 70 Marcados por opressões da ditadura militar, o SESC Interlagos exibe ao público os principais longas-metragens brasileiros que buscavam a liberdade de expressão na mostra Retrospectiva de Cinema Brasileiro anos 70, que ocorre entre os dias 10 e 21 de fevereiro. http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/cinema/ Lugares da Memória - Resistência e Repressão em São Paulo A Estação Pinacoteca e o Memorial da Resistência de São Pauloapresentam, até março de 2012, a exposição Lugares da Memória - Resistência e Repressão em São Paulo. A mostra conta com fotografias e documentos que mostram lugares da cidade que fizeram parte da memória política do Brasil entre os anos de 1960 e 1990. http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/exposicoes/2569-lugares-da-memoria-resistencia-e-repressao-em-sao-paulo NURAP 12 NURAP 13
A importância da Oportunidade! Por Josiana Souza Caros leitores, Neste início de ano venho dar a minha contribuição nesta coluna e relatar algumas palavras com o objetivo de despertar-lhes para a reflexão... Em especial aos nossos aprendizes, colaboradores e parceiros. A oportunidade é um momento único na vida, onde se pega e segue adiante ou se deixa passar e negligenciar, logo tendo arrependimento ou perdendo a oportunidade de desenvolvimento e aprendizado. Ser aprendiz é ter a primeira oportunidade de inclusão ao mundo corporativo, é ter disposição para aprender, rever conceitos e pré-conceitos, se transformar, aprender, amadurecer e acima de tudo: assumir responsabilidades. Portanto, como queremos ter um jovem pronto e um ser acabado, se o ser humano é um ser em constante desenvolvimento? Falando-se de aprendizes então... Nem se fala!? Exatamente aí, começaremos a nossa reflexão: O que é ensinar? O que é aprender? O que é ser monitor de instruções? O que é ser tutor ou gestor? Esta é a grande arte de ensinar, aprender, trocar e juntos formar!!!! Então, aos aprendizes, pegue esta oportunidade de transformação e siga corretamente, assim, você estará contribuindo com o seu desen-volvimento em todos os níveis e, aos nossos colaboradores, em especial aos monitores e gestores, se apro priem da grande arte de ensinar, trans-formar, aprender e ter a capacidade de resignação, paciência, amor ao próximo, identificação de valores, potencialização de habilidades, ensinar o caminho, ter identidade com o jovem, enxergar-se no passado, avaliar opor tunidades, saber corrigir erros com humildade, levando o jovem ao conhecimento, como se o vento levasse uma folha...delicadamente. NURAP 14 NURAP 15
Avaliar diariamente e adequar os erros imediatamente é primordial, se não fundamental para o sucesso do seu aprendiz, a formação e o sucesso do jovem no Programa de Aprendizagem depende unicamente de uma somatória de empenhos de todos os envolvidos, desde o curso preparatório até o dia a dia na empresa e na simultaneidade, todos nós somos igualmente responsáveis por este(a) menino(a) que sua família nos confiou à tão sonhada formação, a transformação de sua história e a sua mudança de vida. Para que isso aconteça, é necessário dar oportunidade e não deixar que o jovem se torne invisível, quando se der conta, ele já foi, desgastou o relacionamento, perdeu a confiança e, em consequência a oportunidade se foi. Não é isso que acontece!? Pois bem, convido-os a refletir so- bre estas breves palavras da prática do dia a dia, não vamos tirar as oportunidades e vamos formar com mais amor e qualidade! NURAP 16 NURAP 17
Conheça minha profissão: Hotelaria Hospitalar Por Marlene Tamasauskas Oferecer bem-estar, aconchego e conforto, está relacionado à hospitalidade, pois esta é a responsável por tal efeito, porque resgata as origens e a essência da assistência hospitalar. O termo humanização tem sido empregado constantemente no âmbito da saúde. É a base de um amplo conjunto de iniciativas, mas não possui uma definição mais clara, geralmente designando a forma de assistência que valoriza a qualidade do cuidado do ponto de vista técnico, associada ao reconhecimento dos direitos do paciente, de sua subjetividade e cultura, além do reconhecimento do profissional. A hotelaria hospitalar é uma nova visão, a qual os hospitais devem inve- stir em profissionais capazes e qualificados para uma melhor estruturação do serviço prestado. A lavanderia traz para o cliente final conforto, segurança e bem estar, através de enxovais limpos e higienizados, com um ambiente arrumado trazendo tranquilidade para o paciente. Na lavanderia hospitalar, hoje segue normas específicas e rigorosas. Há alguns anos, não existia tal legislação e tanto as empresa de lavanderias como hospitais, agiam livremente sem preocupação com o meio ambiente. Atualmente, para uma empresa especializada em lavanderia hospitalar funcionar, necessita de metragem suficiente para dispor adequadamente as áreas sujas, de limpeza, laboratório, área administrativa, armazenamento, logística, tratamento de água e esgoto, entre outros. Hoje, existe na lavanderia um processo que visa humanização, embora, muitos deem pouca importância para tal, ela visa recuperação do paciente tanto quanto outro setor qualquer, pois através deste, evitam-se possíveis contaminações através de material sujo. Sendo assim, a humanização resultante da implantação da hotelaria não vai curar a doença, mas torna o sofrimento mais tolerável, o paciente mais propício ao tratamento e transforma os familiares em importantes colaboradores. Tenhamos os 7 Hs da Qualidade: 1. Habilidade; 2. Harmonia; 3. Humanidade; 4. Humildade; 5. Humor; 6. Honestidade e; 7. Honra. No livro GESTÃO HOSPITALAR, duas abordagens: Qualidade e hotelaria hospitalar, na qual sou uma das duas autoras, abordo a importância do processamento de roupas, serviço tão importante e desconhecido de muitas pessoas, recomendo sua leitura. NURAP 18 NURAP 19