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Transcrição:

SÍNTESE SINÓTICA MENSAL NOVEMBRO DE 2012 1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram na América do Sul ao norte do paralelo 40 S no mês de novembro de 2012 Esse mês está sendo caracterizado por um período de chuva entre o Norte e o Sudeste do Brasil, onde houve a presença de uma ZCOU no início do mês e uma ZCAS entre os dias 13 e 17 (voltando a ZCOU nos dias 18 a 19, e 26 a 28). As frentes frias do mês foram sete, sendo a terceira com o deslocamento para o litoral do Sudeste e intensificou o canal de umidade para a ZCAS. Depois de longo tempo sem chuvas voltou a chover na Bahia, em algumas regiões do interior houve acumulados irregulares, mas no litoral sul o município de Caravelas teve mais de 250 mm em 24h, causada pela presença do aumento da convergência de umidade e da forte divergência em altitude, que ficou concentrada nessa região. Os primeiros dias do mês foram caracterizados por pancadas de chuva em várias partes entre as Regiões Sudeste e Norte e na BA, resultante da presença da Alta da Bolívia e de um canal de umidade entre o Atlântico e GO. A terceira Zona de Convergência de Umidade da estação se formou na noite do dia 03 e durou até o dia 08 nessa área. Áreas da BA e do norte de MG tiveram o período de oito meses sem chuva. Entretanto, no decorrer do mês com a presença da primeira ZCAS o acumulado de chuva em três semanas ultrapassou a média climatológica, principalmente para MG. Até o dia 17 em Unaí-MG foi registrado 293,7 mm, onde a média do mês é de 225,1 mm e em Caravelas-BA choveu 289,7 mm, sendo a média de 176 mm. A primeira frente fria atuou na Província de Buenos Aires no dia 03 e chegou no dia seguinte até o leste do Uruguai sem causar tempo significativo. A segunda frente fria foi rápida e atuou no dia 07 no sul da Província de Buenos Aires, causando nebulosidade convectiva na região da Bahia Blanca. Entre os dias 07 e 10 um cavado se propagou do norte da Argentina para áreas do Sudeste, do Centro-Oeste e TO, provocando pancadas de chuva forte em áreas do PR, MT, SP e MS. No dia 12 uma linha de instabilidade estendida entre o centro do PR e o norte de MS provocou temporais isolados em vários municípios do PR e de SP. A terceira frente fria chegou no dia 09 na Bahia Blanca e se deslocou para o litoral norte do RJ no dia 13 a noite. Esse sistema reforçou o canal de umidade entre o sul da BA, ES e o sudeste do AM formando a primeira ZCAS da estação entre os dias 13/14 e 17/18. Com isso o acumulado de chuva em MG e na BA, em algumas cidades, atingiram valores superiores a média climatológica na primeira semana do mês. No dia 19 a convergência de umidade continuou nesta área, mas na forma de ZCOU, que durou até o dia 23, vindo a atingir o centro da BA e o TO nesse dia. No dia 15, devido a chuva nos últimos dias, o município de Nova Friburgo-RJ teve deslizamentos de terra, com pedras, e chuva forte que provocou transbordamento de córregos. No dia 22 a quarta frente fria chegou na Bahia Blanca e avançou para o Rio de La Plata e sul da Província de Córdoba no dia 23, pela manhã, e simultaneamente se formou uma quinta onda frontal no sul do RS, com a frente fria até o norte da Argentina. A quarta frente fria se deslocou para o Atlântico e a quinta onda frontal se deslocou

para o litoral e o sudoeste do PR no dia seguinte. No dia 25 chegou no litoral de SP e ao mesmo tempo começou a se formar na tarde desse dia um novo evento de ZCOU entre o norte do RJ e o noroeste de GO. A frente fria não avançou para o interior de SP apenas se deslocou para o oceano, vindo a ativar e intensificar a ZCOU que durou até o dia 27. Entretanto a presença desse sistema contribuiu para temporais entre MG, RJ e SP e trazer mais chuvas para o norte de MG. A sexta frente fria atuou entre a Bahia Blanca e o sul da Província de Córdoba no dia 24 e rapidamente atingiu o Atlântico, vindo a intensificar a baroclinia na quinta onda frontal no Atlântico. A sétima frente fria atuou no dia 28 na Bahia Blanca e logo no dia seguinte atingiu o litoral do RS e depois prosseguindo para o Atlântico sem causar tempo severo. Na madrugada do dia 29 se formou um Complexo Convectivo de Mesoescala (CCM) no centro norte da Argentina, que se deslocou para o Paraguai ainda pela manhã desse dia. Em seu deslocamento provocou chuva forte e muitas descargas elétricas. Figura 1: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de novembro de 2012. Litoral

Figura 2: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de novembro de 2012. Interior Figura 3: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de novembro de 2012. Central 1

Figura 4: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de novembro de 2012. Central 2 2. Acompanhamento dos Ciclones Subtropicais e Extratropicais As figuras 5a e 5b mostram a distribuição espacial dos principais ciclones observados ao sul de 20 S durante o mês de novembro de 2012. Neste mês foram observados 22 ciclones sobre o domínio, restritos ao sul de 30 S, sendo todos estes formados no Oceano Atlântico. O ciclone número 10 da primeira quinzena (figura 5a) foi o que mais impactou o tempo sobre o Brasil. O sistema frontal associado ao ciclone avançou entre as Regiões Sul e Sudeste e provocou fortes temporais. Dois dias depois da sua formação este organizou uma Zona de Covergência do Atlântico Sul, causando chuvas intensas e transtornos entre as Regiões Sudeste, Centro-Oeste e em parte do Nordeste do Brasil. O ciclone número 2 (figura 5b) da segunda quinzena deu sequência a este padrão, reforçando o canal de umidade.

Figura 5a: Acompanhamento dos ciclones ocorridos durante a primeira quinzena do mês de novembro de 2012. Em cada ponto está plotado o valor mínimo de pressão do ciclone (00 e 12Z). Figura 5b: Acompanhamento dos ciclones ocorridos durante a segunda quinzena do mês de novembro de 2012. Em cada ponto está plotado o valor mínimo de pressão do ciclone (00 e 12Z). 3. Análise das Anomalias de Precipitação e Temperatura 3.1 Precipitação A Figura 6 mostra a distribuição espacial da anomalia mensal e quinzenal de precipitação para o mês de novembro de 2012. Observa-se uma ampla área com anomalias positivas entre o ES, centro-norte de MG, centro-sul e oeste da BA, leste de GO e em grande parte de TO. O aumento das chuvas nestas áreas esteve associado à episódios de ZCAS/ZCOU, que ocorreram na duas quinzenas do mês. Em algumas áreas do norte e leste de MG e sudoeste da BA as chuvas ficaram até 200 mm acima da climatologia. Nota-se ainda a presença de anomalias positivas em áreas isoladas das Regiões Centro- Oeste e Norte do país. No entanto, grande parte do Norte e Nordeste apresentou anomalias negativas de precipitação, principalmente a porção ocidental da Amazônia. Este déficit de chuva pode estar relacionado com o posicionamento mais ao norte da Zona de Convergência Intertropical. A exceção seria a faixa sul e norte do MA, noroeste do PA e extremo norte do AP. A falta de chuva foi bem

significativa em toda a Região Sul, grande parte de MS e de SP, sul de MG e do RJ, que repercutiu praticamento ao longo de todo o mês. Figura 6: Anomalia de precipitação do mês de novembro de 2012. 3.2 Temperatura A figura abaixo mostra a distribuição espacial da anomalia de temperatura máxima para o mês de novembro de 2012 e para as duas quinzenas. Nota-se que o excesso de chuvas na faixa central do país refletiu na diminuição das temperaturas máximas, associado à redução da radiação solar pelo efeito de cobertura de nuvens. Por outro lado, as temperaturas ficaram acima da média nos extremos do país. Em algumas áreas do interior do Nordeste as anomalias positivas de temperatura ficaram superiores a 5C. Na Região Sul, este comportamento pode ser justificado pela baixa frequência de sistema frontais, principalmenente na segunda quinzena.

Figura 7: Anomalia de temperatura máxima do mês de novembro 2012. A figura abaixo mostra a distribuição espacial da anomalia de temperatura mínima para o mês de novembro de 2012. Uma característica comum observada em praticamente todo os país foi o predomínio das anomalias positivas, exceto sobre áeras isoladas do RJ, ES e PA, que tiveram anomalias negativas. Nota-se que não houve diferenças significativas entre as duas quinzenas do mês.

Figura 8: Anomalia de temperatura mínima do mês de novembro de 2012. 4. Análise da Circulação Atmosférica 4.1-250 hpa A circulação em altitude mostra a configuração típica da estação chuvosa, com o Anticiclone da Bolívia (AB) e o cavado do Nordeste sobre a porção norte do continente sul-americano (figura 9). Nota-se que o Jato Subtropical (JST) esteve mais intenso neste mês, com anomalias positivas da componente zonal do vento entre o Paraguai, PR e parte do Sudeste do Brasil, principalmente na segunda quinzena (figura 9c). A difluência gerada na saída do JST pode ter favorecido a manutenção de eventos de

ZCAS/ZCOU neste mês. O escoamento mais zonal e fraco aproximadamente entre 30S e 45S justifica a baixa frequência de sistemas frontais no continente. Figura 9: Linhas de corrente e anomalia da componente zonal do vento em 250 hpa para o mês de novembro de 2012. 4.2-500 hpa O campo de geopotencial em 500 hpa deste mês (figura 10) mostra a presença de anomalias positivas entre o centro-sul do continente e o Atlântico Sudoeste. Este comportamento foi mais relevante na primeira quinzena (figura 10b), quando as ciclogêneses ocorreram mais afastadas do continente. Na segunda quinzena (figura 10c)

as anomalias positivas foram mais intensas no Pacífico. Neste período do mês, um cavado mais pronunciado apareceu no Atlântico, a leste da Região Sudeste do Brasil. Figura 10: Altura geopotencial e anomalia de geopotencial em 500 hpa para o mês de novembro de 2012. 4.3-850 hpa Os campos de linhas de corrente em 850 hpa para o mês de novembro (Figura 11a) mostram uma convergência dos ventos entre o Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil. Na primeira quinzena (Figura 11b) aparece uma área de circulação ciclônica sobre a Região Centro-Oeste, enquanto que na segunda quinzena (Figura 11c) um cavado invertido atuou entre o oeste da Bolívia, MG, se prolongando como cavado pelo Atlântico. Esta característica ajudou a organizar a convergência de umidade, contribuindo para a formação de eventos de ZCAS/ZCOU. Nota-se que a convergência dos alísios se posicionou mais ao norte, com ventos mais zonal entre costa norte do

Nordeste, do PA e do AP, podendo ter desfacorecido as chuvas nestas áreas. No sul do Brasil, um anticiclone predominou entre o Uruguai e RS, estendendo-se até o sul de SP no segundo período do mês. A subsidência gerada pela circulação anticiclônica foi responsável pela falta de chuva observada na Região Sul, parte de SP e de MS. Figura 11: Linhas de corrente e anomalia da componente meridional do vento em 850 hpa para o mês de novembro de 2012. 4.4- Superfície: Como é comum para esta época do ano, nota-se a Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) atuando um pouco mais afastada do continente e o predomínio de valores baixos de pressão sobre o setor continental, desde o equador até aproximdamente 30S. A fraca baroclinia ao norte

de 40S e o sinal da Baixo do Chaco, melhor identificado na segunda quinzena do mês (Figura 12c), são características deste período do ano. A alteração mais significativa ocorreu no Pacífico, com inversão de anomalias negativas para positivas. Figura 12: Pressão ao nível médio do mar (PNMM) e anomalia de pressão para o mês de novembro de 2012. Elaborado por : Henri Pinheiro e Luiz Kondraski Colaboradores: Camilla Correia