Diagnósticos Borboleta motorizada (drive by wire)

Documentos relacionados
SCOPINO TREINAMENTOS

PC-SCAN 2010 SISTEMA DE DIAGNÓSTICO VEICULAR

TESTES MECÂNICOS SINAIS ELÉTRICOS CONFIGURAÇÕES. 1 Sinal Sonda Lâmbda Catalizador visto por Sinal de Duas Sondas. 2 Primário de bobina Ignição

VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

AULA TÉCNICA

Sistema de injeção para a motorização V Central de Injeção/Ignição HSFI2.3

Diagnósticos Cambio dualogic 1.8/1.9 flex

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

Aplicativos JEEP MPI. O Indicador de mau funcionamento (mil) no painel de instrumento iluminará se são reconhecidas certas falhas.

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

Introdução A evolução do controle da ignição 17. Platinado Diferenças entre a injeção eletrônica de combustível e o carburador 21

Câmbio Dualogic Diagnósticos 2110 Câmbio dualogic

APLICATIVOS VW. DIGIFANT Mi

Aula 13 - Circuitos Integrados para Automotiva UGA

MANUAL DE TESTES - SDC 701

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

FSA 500/050. Automotive Aftermarket

AULA TÉCNICA

AULA TÉCNICA

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

APLICACAÇÃO DO MULTÍMETRO NAS MEDIÇÕES ELÉTRICAS (APOSTILA TÉCNICA)

Página 1 de 18. Jetta. Esquema de circuito de corrente Nº 36 / Motor de 2,0 l a gasolina, CCZA A partir de outubro de 2010

Índice. Introdução 03. Cuidados ao manusear o equipamento 05. Acessórios Inclusos 06. Definições do equipamento 07

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

O variador de avanço será acionado. no modo FLEX e no GNV (+12V FLEX). No modo original a saída é desacionada (0V). AZUL - +12V COMANDO AVANÇO

AZUL - +12V COMANDO AVANÇO. Conector. Led. Botão de programação

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

Índice. 1- Introdução Acessórios Estrutura do equipamento Interface de uso Utilização do equipamento 13-17

Chevrolet Omega/Suprema 2.0/2.2/3.0/4.1

AULA TÉCNICA

AZUL - +12V COMANDO AVANÇO. Conector. Led. Botão de programação PRETO - 0V GND AMARELO - TPS

AULA TÉCNICA

SLIDE PATROCINADOR 1

Conector. Led. Botão de programação. Módulo. de ignição. Conectar o fio amarelo no sinal variável do sensor TPS (sinal típico: 0 a 5V ou 5 a 0V).

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

16. SISTEMA DE IGNIÇÃO

Manual do usua rio. Índice

Laboratório 03 - Transformador

AULA TÉCNICA

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

MANUAL DE INSTALAÇÃO DOS PAINÉIS MBDCI NFPA-20.

PDL 5500 GUIA PRÁTICO - OSCILOSCÓPIO

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I

Injeção Direta TSI FUEL STRATIFIED INJECTION OU INJEÇÃO ESTRATIFICADA DE COMBUSTÍVEL (TURBO)

CAPÍTULO 16. A unidade central opera no modo emergência quando um sensor falha, assim o motorista conseguirá levar o carro até a oficina.

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I

Diagnósticos Substituição do PCM - Reprogramações. Diagnósticos Substituição do PCM - Reprogramações

COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO Certificação de Competências

SCOPINO TREINAMENTOS

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

Controles Eletrônicos do Motor

SUMÁRIO. Parte I. Capítulo 4 - Gerenciamento de Sistemas de Eletrônica Embarcada... 23

APLICATIVOS GM BOSCH MOTRONIC M1.5.4 P

Aula 10 Sistema Trifuel

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

BANCADA DIDÁTICA PARA TREINAMENTO EM MOTORES (FLEX) DO TIPO CICLO OTTO

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

MÓDULO DE EMBREAGEM. MANUAL DE OPERAÇÃO Versão 01/2015

Controle Motor Flex Dificuldade de Partida e Falha no Reconhecimento de A/F

Controles Eletrônicos do Motor

SEÇÃO Sistema de Carga Informações Gerais

SISTEMA DE CONTROLE DAS EMISSÕES

Como funciona a injeção eletrônica - Pirituba Fusca Club. Escrito por Robson Luiz Braga. Injeção Eletrônica

AULA TÉCNICA

17. SISTEMA DE IGNIÇÃO

SUA IGNIÇÃO FOI PREVIAMENTE TESTADA.

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

Manual de Diagnóstico

O acelerador eletrônico

Experiência 04: TEOREMA DE THEVENIN

P0001 Controle regulador de volume de combustível Circuito aberto P0002 Controle regulador de volume de combustível Faixa/desempenho P0003 Controle

ELECTRÓNICA I. ANÁLISE EM CORRENTE ALTERNADA DE UM CIRCUITO RC Guia de Montagem do Trabalho Prático

REDES DE SEGUNDA ORDEM

Introdução teórica Aula 10: Amplificador Operacional

Manual do Produto. PR Sport REVISÃO DO DOC: (1)

AULA TÉCNICA

TESTE FÁCIL MANUAL DE OPERAÇÃO SISTEMAS DE INJEÇÃO ELETRONICA DIESEL

Eletropneumática. 23/03/2015 Prof. Fagner Ferraz 3

3 Amigos Falha identificada na Shuttle Valve Switch

TABELA DE PREÇO MAXAUTO Vigência - Setembro Rev -35

No. USP Nome Nota Bancada

Kaptor. Manual de Operação. Tabelas de Falhas Genéricas RAD537/ 1.01

Lab2. Germano Maioli Penello IF-UFRJ aula 4.

DB6630. Amplificador Modular de Potência de Micropasso. Manual do usuário

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA LAB2-B

DEVE-SE SUBSTITUIR UM SOLENÓIDE SEMPRE QUE O CÓDIGO DE FALHAS ACUSAR DEFEITO NO SOLENÓIDE?

MANUAL DE INSTRUÇÕES

AULA TÉCNICA

Experiência 02: RETIFICADORES MONOFÁSICOS DE ONDA COMPLETA A DIODO

MANUAL DE SERVIÇO. Condicionador de Ar Inverter KOHI

1 TERMOS DE USO. Página 3

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

Injeção eletrônica de combustíveis

Transcrição:

Diagnósticos 55-002 - Borboleta motorizada (drive by wire) Características e funcionamento O NCM comanda a borboleta com base na solicitação de torque do motor. A solicitação de torque pode, por exemplo, ser avaliada com base no sinal proveniente do pedal do acelerador, este sinal é tratado pelo NCM, que então comanda uma maior ou menor abertura da borboleta. A abertura da borboleta é feita através de um motor elétrico de corrente contínua integrado ao corpo de borboleta e comandado por um sinal do tipo PWM. O corpo de borboleta é dotado de dois potenciômetros integrados para indicação da posição da borboleta. No caso de falha em um dos sinais, serão adotados parâmetros de recovery e uma redução no torque disponível. Teste de funcionamento OBS.: Ao final do teste, está inserido a pinagem do NCM. (!) Nota: a substituição do corpo de borboleta, NCM, coletor de admissão ou somente desconectar a bateria requer a execução do procedimento de autoaprendizagem do corpo de borboleta realizada via EDI. Teste da tensão de alimentação dos potenciômetros: 1. Com o terminal elétrico da borboleta motorizada desconectado, vire a chave de ignição na posição MAR e meça a tensão de alimentação entre os pinos: 2 (atuador) e o 6 (atuador) = 5,00 V. (x) Caso o valor não seja correspondido, confira a integridade do chicote com o teste de continuidade entre os pinos:

2 (atuador) e o 57 (NCM) = 0,00 Ω; 6 (atuador) e o 58 (NCM) = 0,00 Ω. Teste do sinal de tensão dos potenciômetros: 2. Vire a chave de ignição na posição MAR ; 3. Condição borboleta em repouso, meça o sinal de tensão dos potenciômetros 1 e 2, conforme a foto abaixo, entre os pinos: 1 (atuador) e o 6 (atuador) = 0,90 V [Potenciômetro 1]; 4 (atuador) e o 6 (atuador) = 4,90 V [Potenciômetro 2]; Pinos 1 e 6 Pinos 4 e 6 (x) Caso os valores não sejam correspondidos, confira a integridade do chicote com o teste de continuidade entre os pinos: 1 (atuador) e o 76 (NCM) = 0,00 Ω; 4 (atuador) e o 56 (NCM) = 0,00 Ω; 6 (atuador) e o 58 (NCM) = 0,00 Ω. ( ) Caso o valor seja correspondido, porém a falha persiste, verifique a forma de onda do sinal de tensão dos potenciômetros. 4. Com o auxílio de um osciloscópio genérico, verifique a forma de onda do sinal de tensão dos potenciômetros entre os pinos: 1 (atuador) e o borne negativo da bateria [Potenciômetro 1]; 4 (atuador) e o borne negativo da bateria [Potenciômetro 2];

(!) Condição de marcha-lenta, eletroventilador ser acionado duas vezes e logo após o motor ser acelerado, analise o sinal quanto há: Ruído eletrônico; Amplitude do sinal (V); Forma de onda do sinal de um potenciômetro em relação ao outro, após uma aceleração. (!) O valor resistivo de um potenciômetro é o inverso do outro, logo a forma de onda deve ser o inverso da outra. (!) Caso a forma de onda não esteja compatível, com a citada acima no teste, verifique: A resistência dos potenciômetros; A tensão de alimentação (amplitude do sinal), quanto à queda de tensão; Continuidade do chicote do circuito da borboleta motorizada bobina ao NCM e sua alimentação, pois pode afetar no tempo de carregamento do primário para o secundário. Teste da freqüência de acionamento do motor elétrico: 5. Motor em marcha-lenta e, eletroventilador ser acionado duas vezes; 6. Comute o multímetro para a posição freqüência [Hz] e realize a medida da freqüência de acionamento do motor elétrico da borboleta, entre os pinos: 5 (atuador) e o 3 (atuador) = 11,30 khz.

(x) Caso o valor não seja correspondido, confira a integridade do chicote com o teste de continuidade entre os pinos: 3 (atuador) e o 53 (NCM) = 0,00 Ω; 5 (atuador) e o 67 (NCM) = 0,00 Ω. Teste de resistência dos potenciômetros: 7. Motor frio; 8. Desconecte o terminal elétrico da borboleta motorizada; 9. Meça a resistência da pista dos potenciômetros em duas condições: Borboleta em repouso 1 (atuador) e o 6 (atuador) = 0,75 kω [Potenciômetro 1]; 4 (atuador) e o 6 (atuador) = 1,28 kω [Potenciômetro 2]. Borboleta totalmente aberta 1 (atuador) e o 6 (atuador) = 1,38 kω [Potenciômetro 1]; 4 (atuador) e o 6 (atuador) = 0,39 kω [Potenciômetro 2].

(!) Sintomas em caso de falha: Caso o sensor perca o sinal de alimentação pelo pino 69 do NCM (alimentação do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento e da borboleta motorizada), o veículo entra em estratégia de emergência limitando a rotação do veículo até 1000 RPM e registra o valor fixo de -30º da temperatura do líquido de arrefecimento via EDI. Pinagem do Nó do Controle do Motor vista de frente e trava para a esquerda