SSOLUÇÕES AEPTHGP5_09



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Transcrição:

AEPTHGP5_09 S

PREPARAR OS TESTES História e Geografia de Portugal Tema A A Península Ibérica lugar de passagem e de fixação EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 15-16 1. 1. Continente 2. Oceano 3. Equador 4. Planisfério 5. Globo 6. Península C O N T I N E N T E É Á B R V Ç L H D R N T C O P E N Í N S U L A É L C O E R A T Y O Í B G N E Q P S T R B E N O B I A X S P E O Q I P V R C N A L W L U O Ç Q É K J O F R E A L L A Í I U K L Q I D P L A N I S F É R I O X Í N S I O Ç P Q P R 2. 3. 4. 4.1. Tejo, Guadiana, Guadalquivir, Ebro e Douro. 5. a) F. A Península Ibérica tem um clima temperado. b) V. c) F. As temperaturas amenas são uma das características da zona atlântica. d) F. A zona continental regista fraca precipitação. e) V. 6. Horizontais: 1 Mediterrâneo; 2 Ibérica. Verticais: 1 Atlântico; 2 Ásia. EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 22-23 1. COMUNIDADES CAÇADORAS-RECOLECTORAS Eram nómadas porque: Alimentavam-se de: Fabricavam utensílios de: se deslocavam de um território para outro à procura de alimentos. frutos, raízes, folhas, peixes, animais. pedras, ossos, madeira. 2. 2.1. O tipo de comunidades descritas no documento são as comunidades agro-pastoris. 2.2. Tecelagem, cestaria e cerâmica. 2.3. Castros. 3. 3.1. O material utilizado no fabrico dos utensílios representados nas imagens é a pedra. 3.2. Cobre, bronze, ferro. 4. 4.1. Fenícios, Cartagineses e Gregos. 4.2. A principal actividade por eles desenvolvida era o comércio. 4.3. O motivo foi a procura das riquezas da Península Ibérica, sobretudo metais (ouro, prata, cobre e bronze). 130

PREPARAR OS TESTES 4.4. Os principais contributos deixados por esses povos foram a escrita, o uso da moeda e as novas técnicas de navegação, entre outros exemplos. 5. a) V. b) F. AS comunidades agro-pastoris dedicavam-se à prática da agricultura e da pastorícia. c) V. TESTE DE AVALIAÇÃO 1 PÁGS. 24-26 1. 1 América; 2 Europa; 3 Ásia; 4 África; 5 Oceânia; 6 Antárctida 2. 1) c; 2) a; 3) b; 4) e; 5) f; 6) 8; 7) d 3. 3.1. Tejo, Ebro, Douro, Guadiana e Guadalquivir. 3.2. O maior rio, segundo a observação do esquema, é o rio Tejo. 3.3. O rio com maior caudal é o rio Douro. 4. 4.1. O tipo de árvore representada no documento é a árvore de folha persistente. 4.2. Sul da Península Ibérica. 4.3. Conjunto de plantas que nasce num determinado local sem a acção do Homem. 5. 5.1. Os primeiros habitantes da Península Ibérica viviam essencialmente da caça, da pesca e da apanha de vegetais como frutos, grãos e raízes. 5.2. A pedra, a madeira e o osso foram os materiais utilizados pelos primeiros homens no fabrico de instrumentos. 5.3. As comunidades recolectoras viviam do que a natureza lhes dava, isto é, apanhavam sementes, frutos e raízes e ainda pescavam e caçavam. Quando os alimentos lhes faltavam num determinado território, deslocavam-se para outro em busca de alimentos para sobreviverem; por isso eram nómadas. 6. 6.1. Agricultura e pastorícia. 6.2. Celtas, Lusitanos e Iberos. 6.3. Os povos ibéricos viviam no cimo dos montes pois aí podiam defender-se melhor dos povos vizinhos. Estes povoados estavam protegidos por muralhas e designam-se de castros ou citânias. 7. As opções correctas são: a) Pinturas rupestres b) Sedentários c) Antas e Dólmenes 8. FENÍCIOS, GREGOS E CARTAGINESES Procuravam na Península Ibérica: ouro; prata; cobre; bronze. Trouxeram para a Península Ibérica: objectos de vidro; novos tipos de cerâmica; tecidos; escrita; uso da moeda; novas técnicas de navegação. EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 33-34 1. O teu texto deve referir: a data em que entraram na Península Ibérica (218 a.c.); motivos que vos fizeram conquistar este território (procura de riquezas, sobretudo metais); as resistências que encontraram, sobretudo dos Lusitanos que, chefiados por Viriato, travaram longas lutas com os Romanos, acabando por serem vencidos; a data em que conquistaram em definitivo a Península Ibérica (19 a.c.). 2. 2.1. A construção romana presente na imagem é um aqueduto. 2.2. Pontes, teatros, balneários públicos, fóruns, templos, vias, entre outros exemplos. 131

PREPARAR OS TESTES História e Geografia de Portugal 2.3. Agricultura, indústria e comércio. Na agricultura, a produção agrícola da vinha, oliveira, trigo e árvores de fruto intensificou-se. Na indústria, criaram-se novas indústrias como a salga de peixe, a olaria, a tecelagem e a ourivesaria e intensificou-se a exploração de minas. O comércio desenvolveu-se e o uso da moeda passou a ser generalizado. 3. 3.1. Cristãos. 3.2. O Imperador Nero infligiu torturas cruéis ( ) aos que designava por Cristãos. Não se contentou só com as torturas, divertiu-se a embrulhá-los em peles de animais e lançá- -los aos cães que os despedaçavam. Também eram amarrados em cruzes e, quando anoitecia, eram untados com resina e incendiados. 3.3. A religião cristã é monoteísta, ou seja, os Cristãos adoram um só Deus. A sua mensagem é de amor, bondade e igualdade entre os homens. 4. 89 a.c.; 56 d.c.; 12 a.c.; 678 a.c.; 456 a.c. EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁG. 41 1. a) Islamismo; b) 711; c) Covadonga; d) 1492 2. 2.1. A Reconquista Cristã consistiu num movimento de luta por parte dos Cristãos para reconquistarem aos Muçulmanos os territórios da Península Ibérica. 3. 3.1. O documento refere-se ao Islamismo. 3.2. Damos a esta característica o nome de monoteísmo. 3.3. A fonte deste documento é o Alcorão. 3.4. O Alcorão é um livro sagrado que contém os princípios fundamentais da religião islâmica. 4. 4.1. Azulejo de influência árabe. 4.2. Construção de mesquitas e palácios; uso de tapeçarias nas decorações. TESTE DE AVALIAÇÃO 2 PÁGS. 42-43 1. 1.1. Viriato era o líder dos Lusitanos. 1.2. 218 a.c. entrada dos Romanos na Península Ibérica; 19 a.c. conquista definitiva da Península Ibérica pelos Romanos. 2. 2.1. No documento está descrito o contributo ao nível da alimentação (com o uso do pão, vinho e azeite a generalizar-se naquela época) e a língua (o latim, do qual deriva a Língua Portuguesa). 2.2. Romanização é o processo de transmissão da cultura romana dos seus hábitos e costumes aos diversos povos do seu Império. 3. 3.1. Astronomia. 3.2. Medicina e Matemática. 4. 198 a.c. II a.c.; 711 VIII; 1149 XII; 1201 XIII; 1000 X; 1342 XIV 5. Nascimento de Jesus 218 a.c. 19 a.c. 0 123 d.c. 313 d.c. 6. 6.1. a) F. O Alcorão é o livro sagrado da religião islâmica. b) V. c) F. Em 711, os Muçulmanos invadiram pela primeira vez a Península Ibérica. d) V. 132

PREPARAR OS TESTES 7. 7.1. Apesar de durante o domínio muçulmano na Península Ibérica terem existido períodos de guerra, existiram também períodos de paz e tolerância. Nessas alturas, Cristãos e Muçulmanos conviveram entre si, trocando hábitos e costumes e respeitando a religião de cada um dos povos. 7.1.1. A frase que melhor o comprova é: Não havia entre eles [habitantes de Lisbûna] nenhuma religião obrigatória. Tema B Portugal no passado EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 53-54 1. 1.1. Os reis cristãos pediram ajuda aos cruzados para combaterem os Muçulmanos. A Reconquista foi um processo longo e complicado; por isso, a ajuda dos cruzados nas lutas entre os reinos cristãos e os Mouros foi bastante útil. 1.2. Conde D. Henrique de Borgonha. 2. As opções correctas são: a) Alcançar a independência do Condado Portucalense; b) D. Teresa; c) D. Afonso Henriques. 3. 3.1. Segundo o documento, D. Afonso Henriques merece ser reconhecido como Rei de Portugal por Alexandre III porque mostrou ser um bom príncipe católico, fez vários serviços à Igreja, lutando contra os inimigos do nome cristão (Muçulmanos) e espalhando a Fé Católica. 3.2. Os inimigos do nome cristão são os Muçulmanos. 3.3. A Bula Manifestis Probatum reconheceu a vossa grandeza [D. Afonso Henriques] e Portugal com inteira honra e dignidade de Reino, e mais todos os lugares que ganhardes aos Mouros. Assim, o papa Alexandre III, através desta bula, reconheceu o reino independente de Portugal e D. Afonso Henriques como rei. Neste período, a Igreja detinha um grande poder político e, por isso, era importante para os reinos e respectivos reis serem reconhecidos por esta instituição. 4. 4.1. A cronologia mostra que o processo de formação do território português foi marcado por avanços e recuos, isto é, por vitórias e derrotas dos dois lados. Diversas terras foram conquistadas, perdidas e reconquistadas, tanto por Cristãos como por Muçulmanos, várias vezes. É o caso de Évora, Beja ou Alcácer do Sal. Por isso, este período foi lento e difícil; só em 1249 os Muçulmanos foram definitivamente expulsos de Portugal. EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 64-65 1. a) O clima português é temperado. b) Podemos distinguir, em Portugal, três zonas climáticas. c) Os verões no Sul do país são quentes, longos e secos. 2. 2.1. Sardinha, pescada, atum e carapau. 2.2. A principal função do sal era conservar os alimentos. 2.3. O documento refere que existia um Portugal marítimo que, pela enorme riqueza das suas águas, atraiu cedo uma numerosa população para as suas costas, que fez da pesca e da indústria salineira a sua profissão, isto é, a longa costa marítima de Portugal favoreceu a prática destas actividades e, consequentemente, a fixação de muitas pessoas no litoral do país. 3. 3.1. Receber impostos dos habitantes do seu senhorio, poder aplicar a justiça nas suas terras e não pagar impostos ao rei. 133

PREPARAR OS TESTES História e Geografia de Portugal 3.2. Num senhorio existiam duas áreas distintas: a reserva e os mansos. A reserva era a área onde habitava o senhor no seu castelo e onde se situavam as melhores terras que ele reservava para si. Os mansos consistiam em parcelas de terra que o senhor arrendava aos camponeses para cultivo e estes, em troca, pagavam uma renda. 4. 4.1. O que é Quem doa? A quem doa? Por que motivos? doado? D. Afonso Henriques (Afonso, Infante, filho de D.Henrique e de D.Teresa). À Ermida de S.Vicente de Fragoso. Um couto. Para remédio (salvação) da sua alma e da dos seus avós. Para que os servos de Deus (os clérigos) que lá habitem ou habitarem rezem por ele nas missas e nos salmos. 5. 5.1. O que distinguia os concelhos urbanos dos concelhos rurais era, para além da sua distribuição geográfica pelo país (como podes observar no mapa), o tipo de actividades económicas desenvolvidas nesses territórios. Assim, nos concelhos rurais predominavam as actividades relacionadas com a agricultura e a pecuária. Nos concelhos rurais, os habitantes dedicavam-se, sobretudo, ao artesanato e ao comércio. 5.2. O concelho era instituído por uma Carta de Foral, um documento onde estavam descritos os deveres e os direitos dos moradores do concelho (os vizinhos). Esses direitos dotava-os de alguma autonomia administrativa, por várias razões: possuíam órgãos administrativos próprios (como o juiz, o almotacé ou o mordomo) e uma assembleia dos homens bons (constituída pelos homens mais notáveis do concelho que tomavam as principais decisões). Por isso, os reis e os senhores não se podiam intrometer nos assuntos internos do concelho. EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁG. 73 1. 1.1. Segundo o documento, quando o rei de Castela escreveu à rainha D. Leonor pretendia que esta fizesse reconhecer D. Beatriz como rainha de Portugal. 1.2. João Fernandes Andeiro. 1.3. O povo, mas também a burguesia, e alguns elementos da nobreza não aceitaram a aclamação de D. Beatriz, pois receavam que Portugal fosse dominado pelo rei castelhano e perdesse a sua independência. O povo revoltou-se contra D. Leonor e D. João, rei de Castela. 2. PORTUGAL ENCONTRAVA-SE DIVIDIDO EM DOIS GRUPOS Apoiantes de D. Beatriz (grande nobreza e clero). Apoiantes do mestre de Avis (povo, burguesia e pequena nobreza). 3. 3.1. a) F. Os portugueses foram comandados por D. Nuno Álvares Pereira na batalha de Atoleiros. b) F. D. João, mestre de Avis, foi aclamado rei de Portugal nas cortes de Coimbra, em 6 de Abril de 1385. c) F. Os portugueses venceram a batalha de Aljubarrota. d) V. 4. a) O Tratado de Windsor foi assinado entre Portugal e a Inglaterra. b) D. João I casou com D. Filipa de Lencastre. c) O tratado de paz que acabou definitivamente com os desentendimentos entre Portugal e Castela foi assinado em 1411. TESTE DE AVALIAÇÃO 3 PÁGS. 74-77 1. 1.1. No documento está descrita a batalha de S. Mamede. 1.2. Os nobres portugueses. 1.3. Para alcançar a plena independência do Condado Portucalense, D. Afonso Henriques teve de travar uma luta contra o rei de Leão e Castela, que foi ganha através do Tratado 134

PREPARAR OS TESTES de Zamora, em 1143, no qual o rei de Leão reconheceu a D. Afonso Henriques o título de rei. Outro dos grandes problemas que D. Afonso Henriques teve de enfrentar foi a luta contra os Muçulmanos, para o alargamento do território. O primeiro rei português teve ainda de enfrentar um outro problema: o reconhecimento do Papa. Tal veio a acontecer no ano de 1179, através da Bula Manifestis Probatum. 2. Data: 1096; acontecimento: Rei de Leão concede D. Teresa em casamento a D. Henrique e atribui-lhe o governo do Condado Portucalense. Data: 1128; acontecimento: Batalha de S. Mamede. Data: 1143; acontecimento: Tratado de Zamora. Data: 1179; acontecimento: Bula Manifestis Probatum. 3. Doc. 1 Diferentes fases do alargamento do território português. 4. a) F. Os Mouros foram definitivamente expulsos de Portugal em 1249. b) F. O Tratado de Alcanises foi assinado entre o rei de Portugal e o rei de Leão e Castela em 1297. c) V. d) F. Portugal faz fronteira a Norte e Este com Espanha. e) F. A Sul e Oeste, Portugal faz fronteira com o Oceano Atlântico. 5. AGRICULTURA Actividade que ocupava o maior número de pessoas. Cultivo de cereais (trigo, centeio, milho amiúde e cevada). Cultivo de árvores de fruto, oliveira e vinha. Introdução de novas técnicas (ex.: afolhamento trienal). PECUÁRIA Criação sobretudo de vacas, cavalos, galinhas, patos, cabras e porcos. Fornecimento de alimento (carne, ovos, leite). Fornecimento de vestuário (lãs, couros, peles). PRODUÇÃO ARTESANAL Principais actividades dos artesãos: carpinteiros, ourives, alfaiates, ferreiros. Artesãos trabalhavam em lojas- -oficinas, onde vendiam os seus produtos. Agrupavam-se por ruas. 6. 6.1. Segundo o documento, o caçador poderia ser condenado à morte, pois nesta época o povo não podia caçar na terra dos senhores. 6.2. Em Portugal, no século XIII, a sociedade encontrava-se dividida em três grupos sociais: clero, nobreza e povo. O povo era o grupo não-privilegiado; não possuía praticamente nenhuns privilégios mas tinha muitas obrigações. Entre elas estavam os pesados impostos que tinha que pagar ao rei, à nobreza e ao clero para quem trabalhava frequentemente. Para além destes deveres, os camponeses viam-se ainda obrigados a trabalhar alguns dias por semana na casa do senhor e tinham que pagar impostos para poderem usar alguns equipamentos do senhorio, como o moinho ou o forno. 135

PREPARAR OS TESTES História e Geografia de Portugal 7. O teu texto deve referir: factores que provocaram os tempos complicados vividos em Portugal na segunda metade do século XIV (maus anos agrícolas, epidemias, pestes, fome, guerras); consequências da grave crise económica e social que Portugal atravessou (terras abandonadas, impostos muito altos, nobreza e clero com rendimentos reduzidos, povo descontente com as más condições de vida). 8. As opções correctas são: a) aclamou D. Beatriz como rainha de Portugal. b) D. João, mestre de Avis e por alguns nobres. c) grande nobreza e clero. d) Regedor e Defensor do Reino. 9. D. Nuno Álvares Pereira, castelhanos, Coimbra, 1385, Avis, rei, Aljubarrota, portuguesa, D. Beatriz, clero, Rei, Corte. EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁG. 90 1. Condições físicas: boa localização geográfica, costa bastante extensa e excelentes portos naturais. Condições humanas: o conhecimento de instrumentos e técnicas de navegação, adquirido através do contacto com outros povos e culturas com quem Portugal e os portugueses tinham ligações. A pesca e o comércio marítimo, actividades económicas a que Portugal já se dedicava há bastante tempo, ajudaram os portugueses a conhecer bem o mar. 2. 2.1. O monarca que estabeleceu este acordo com Fernão Gomes foi D. Afonso V. 2.2. O motivo que levou o monarca português a fazer este acordo foi o seu pouco interesse e empenho na exploração directa da costa africana, pois estava mais interessado nas conquistas do Norte de África. Já que não estava disposto a explorar directamente a costa africana, D. Afonso V encarregou Fernão Gomes dessa tarefa. 2.3. Segundo o documento, neste contrato ficou estabelecido que D. Afonso V arrendava a exploração da costa africana por cinco anos a Fernão Gomes, pagando o burguês duzentos mil reais cada ano. Todos os anos, Fernão Gomes deveria descobrir pela costa em diante cem léguas. Em troca, o comerciante burguês teria direito ao comércio exclusivo da costa africana. 3. 3.1. O cargo que Afonso de Albuquerque exerceu foi de vice-rei da Índia. 3.2. A manutenção do comércio dos produtos do Oriente, bem como a conservação do domínio português no Oriente foram os motivos que levaram D. Manuel I a criar o cargo de vice-rei da Índia. 3.3. Principais produtos que os portugueses levavam para o Oriente: prata, ouro, cobre, panos e vermelhão. Principais produtos que os portugueses traziam do Oriente: especiarias, pedras preciosas, perfumes, madeiras exóticas, sedas e porcelanas. 4. 1 d); 2 b); 3 c); 4 a) TESTE DE AVALIAÇÃO 4 PÁGS. 91-93 1. 1.1. Quadrante, balestilha e bússola. 1.2. Navegação astronómica (navegação usada em alto mar através da qual a orientação é feita pelos astros, através do uso de instrumentos próprios). 1.3. Cartografia, Matemática e Astronomia. 1.4. Durante a expansão marítima, os portugueses utilizaram dois tipos de navios: a caravela e a nau. Inicialmente, os navegadores portugueses utilizaram a caravela portuguesa. 136

PREPARAR OS TESTES A caravela, de fácil manobra, que permitia bolinar, permitiu vencer mais facilmente os obstáculos e ir avançando pelo Atlântico. No entanto, à medida que as conquistas se iam sucedendo, houve a necessidade de criar um navio mais resistente do que a caravela. Foi, então, criada a nau que permitia levar mais tripulação, carga e material de guerra. 2. Data: 1415; acontecimento: Conquista de Ceuta. Data: 1434; acontecimento: Gil Eanes dobrou o cabo Bojador. Data: 1488; acontecimento: Bartolomeu Dias dobrou o cabo das Tormentas. Data: 1498; acontecimento: Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia. 3. a) V. b) F. O relevo da Madeira e dos Açores é montanhoso. c) V. d) F. O clima dos Açores é um clima húmido (chuvas frequentes durante todo o ano; temperaturas amenas). e) V. f) F. A colonização na Madeira iniciou-se em 1425. 4. deserto, densas florestas, florestas tropicais, raça negra, recursos, reinos, etnias, feitorias, portos, ouro, escravos, marfim, malagueta, sal, trigo, objectos de cobre, latão, missionação. 5. 5.1. O monarca português que iniciou a colonização do Brasil foi D. João III. 5.2. No Brasil, após a divisão em capitanias, intensificou-se a exploração do pau- -brasil, passou a cultivar-se a bananeira e a cana-de-açúcar. Para intensificar ainda mais a produção, os portugueses levaram para o Brasil escravos africanos. 5.3. D. João III iniciou a colonização do Brasil e decidiu dividi-lo em capitanias. Estas eram entregues a capitães-donatários que ficavam encarregues de administrar e explorar essa parcela de terra concedida pelo rei. No entanto, o sistema de capitanias não resultou no Brasil. Assim, D. João III decidiu adoptar um novo modelo de administração deste território: nomeou um governador-geral, que ficou responsável pela defesa, administração e justiça de todo o território brasileiro. 6. LISBOA NO SÉCULO XVI A Lisboa chegavam pessoas vindas dos mais diversos locais: comerciantes estrangeiros de várias nacionalidades, milhares de escravos, pessoas vindas do interior que migravam para a cidade. O crescimento da cidade levou D. Manuel a realizar obras: calcetou o Rossio, construiu um novo palácio real (Paço da Ribeira). Os dois principais centros da cidade eram: Rossio, Terreiro do Paço. O porto de Lisboa recebia diariamente produtos de todo o Império: uma parte deles era adquirida por mercadores estrangeiros que vinham a Portugal com este objectivo; a outra parte era enviada para a feitoria de Antuérpia e, a partir daí, era vendida a mercadores do Norte e Centro da Europa. 7. 7.1. Segundo o documento, no século XVI, o povo de Lisboa alimentava-se, diariamente, de sardinhas cozidas, que se vendem com grande abundância por toda a cidade. 7.2. A expansão marítima contribuiu para que Lisboa se tornasse numa das maiores cidades da Europa e para a intensificação do comércio, já que ao porto de Lisboa chegavam produtos vindos de todo o Mundo que depois eram comercializados. Este desenvolvimento do comércio trouxe mudanças sociais. Os burgueses enriqueceram e passaram a viver luxuosamente. Tal como os nobres, tinham muitos escravos ao seu serviço. O rei e a sua corte viviam luxuosamente. As festas e os banquetes eram uma constante na corte portuguesa, uma das mais luxuosas da Europa, na época, graças ao lucrativo comércio que Portugal mantinha no século XVI. 137

PREPARAR OS TESTES História e Geografia de Portugal No entanto, um grupo social manteve-se pobre, apesar de aspirar conseguir melhorar as suas condições de vida com a expansão marítima: o povo. Como refere o documento, em Lisboa o povo miúdo vive pobremente. O número de escravos que chegava à capital do reino provocou um aumento do desemprego e agravou as condições deste grupo social. EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁG. 101 1. 1) e; 2) d; 3) a; 4) b; 5) c 2. 2.1. Em 1578, decidido a retomar as conquistas no Norte de África, D. Sebastião partiu para Marrocos. O rei acabaria por ser derrotado e perder a vida na Batalha de Alcácer Quibir. D. Sebastião não tinha ainda filhos, ou seja, descendentes directos. Não tinha igualmente irmãos, o que causava um grave problema de sucessão. Acabou por subir ao trono o seu tio-avô, Cardeal D. Henrique, já com idade avançada. Quando o Cardeal D. Henrique morreu, o problema voltou a surgir e foram três os candidatos ao trono: D. Catarina de Bragança, D. António e Filipe II de Espanha. Filipe II de Espanha alcançou os melhores apoios e foi aclamado rei de Portugal, tornando-se Filipe I de Portugal. Iniciava-se assim o período de União Ibérica, ou seja, Portugal e Espanha tinham o mesmo rei. 3. 3.1. Este motim de Évora, em 1637, ficou conhecido como a Revolta do Manuelinho. 3.2. Com a subida ao trono de Filipe II de Portugal o descontentamento popular face ao domínio espanhol começou a aumentar cada vez mais. O documento fala-nos do principal motivo desse descontentamento: os impostos. Além do aumento dos impostos, os Portugueses eram ainda obrigados a participar nas guerras em que Espanha se envolvia e, por outro lado, o nosso Império Ultramarino era sucessivamente atacado por inimigos de Espanha. Perante esta situação, o povo vivia em condições cada vez mais difíceis, a nobreza era obrigada a combater em guerras de Espanha, enquanto que os mais importantes cargos eram entregues a espanhóis, e a burguesia via o comércio português decair cada vez mais. 4. As opções correctas são: a) D. João, Duque de Bragança; b) Guerra da Restauração; c) Fortalezas; d) 1668. EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 110-111 1. a) V. b) F. As minas de ouro e pedras preciosas situavam-se, sobretudo, em Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. c) V. d) F. Os escravos que trabalhavam na exploração das minas e nos engenhos de açúcar do Brasil estavam sujeitos a condições de vida e de trabalho totalmente desumanas. e) V. 2. 2.1. O documento mostra-nos que os escravos eram transportados para o Brasil em condições desumanas. Assim, cada navio chegava a transportar 700 escravos e a viagem demorava cerca de 4 meses. Os homens eram empilhados no fundo do porão, acorrentados, com receio que se revoltassem e matassem todos os brancos que iam a bordo. Além disto, muitos dos cativos não conseguiam resistir, acabando por morrer asfixiados, exaustos ou doentes. 138

PREPARAR OS TESTES 2.2. Os escravos trabalhavam, essencialmente, nos engenhos de açúcar e na exploração das minas, actividades que exigiam muita mão-de-obra. 2.3. Desde o século XVII, a principal função dos Jesuítas no Brasil era a defesa dos direitos e a assistência social e religiosa dos índios brasileiros e dos escravos africanos. 3. 3.1. A entidade que controlava a Inquisição era a Igreja Católica. 3.2. As principais vítimas deste tribunal religioso eram os cristãos-novos. 3.3. As funções da Inquisição eram perseguir, julgar e condenar todos aqueles que não praticassem a religião católica ou fossem considerados inimigos desta religião. Para além dos cristãos-novos, alguns intelectuais foram perseguidos e condenados, devido às suas ideias inovadoras. 4. POLÍTICA Ordenou o assassinato dos Távoras. Retirou privilégios aos nobres. Expulsou os Jesuítas de Portugal. Converteu a Inquisição em tribunal do Estado, ficando na dependência do governo e não da Igreja. Deu protecção aos burgueses e comerciantes. Proibiu a escravatura em Portugal continental. ECONOMIA Desenvolvimento da agricultura e da indústria. Criação de novas indústrias. Criação de companhias comerciais controladas pelo Estado. ENSINO Criação das primeiras escolas públicas. Reforma da Universidade. Fundação do Colégio dos Nobres e da Aula do Comércio. TESTE DE AVALIAÇÃO 5 PÁGS. 112-114 1. 1.1. Sim. A morte de D. Sebastião (Doc. 1) trouxe um grave problema de sucessão, pois o rei não tinha descendentes directos (filhos ou irmãos). Foi o Cardeal D. Henrique, seu tio-avô, que lhe sucedeu. Porém, em 1580, o Cardeal D. Henrique morreu, surgindo novamente um grave problema de sucessão. Surgiram vários pretendentes ao trono (Doc. 2): D. Catarina de Bragança, Filipe II de Espanha e D. António. Foi D. Filipe II de Espanha que acabou por se tornar rei de Portugal, dando início à dinastia filipina. 2. a) Após a morte de D. Sebastião, sucedeu ao trono o Cardeal D. Henrique. b) D. António tinha, sobretudo, o apoio do povo. c) Filipe II de Espanha foi aclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar. d) Filipe II de Espanha tornou-se Filipe I de Portugal. 3. 3.1. Com a aclamação de D. João IV iniciou-se a dinastia de Bragança. 3.2. Filipe II foi aclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar em 1581, dando início à dinastia filipina e ao domínio espanhol. Nestas cortes, este monarca fez uma série de promessas, como respeitar os costumes portugueses, manter todos os cargos de administração e governo de Portugal nas mãos de portugueses e manter a exploração de todo o Império Ultramarino a cargo dos portugueses. De facto, Filipe II cumpriu estas promessas; no entanto, os seus sucessores não o fizeram. Filipe III e Filipe IV lançaram cada vez mais impostos aos portugueses e recrutaram-nos para combater nas guerras em que Espanha se envolvia. Além disso, o nosso Império Ultramarino era cada vez mais atacado por inimigos de Espanha (Holandeses, Franceses e Ingleses). Todos estes factores causaram descontentamento na população portuguesa. Surgiram revoltas um pouco por todo o país, mas foram controladas pelas tropas espanholas. Apesar disso, o descontentamento da sociedade portuguesa era cada vez maior, pois as condições de vida dos vários grupos sociais degradavam-se cada vez 139

PREPARAR OS TESTES História e Geografia de Portugal mais. O povo vivia em condições cada vez mais difíceis, a nobreza via os mais importantes cargos, que tanto ansiava, serem entregues a espanhóis e a burguesia via o comércio decair cada vez mais. Em Dezembro de 1640, terminava o domínio espanhol. D. João IV era aclamado rei de Portugal, dando início à dinastia de Bragança. 4. 1 Revolta do Manuelinho (motim de Évora); 2 Revolta do 1.º de Dezembro; 3 Batalha do Montijo; 4 Batalha dos Montes Claros; 5 Tratado de Paz em que Espanha reconhece a restauração da independência a Portugal. 5. 5.1. Para se fabricar o açúcar era necessário começar por cultivar a cana-de-açúcar em terrenos incluídos em pequenas, médias e grandes propriedades. Era igualmente nestas propriedades que se encontravam os engenhos, onde se moía a cana e preparava o açúcar. 5.2. Os senhores de engenho viviam luxuosamente na casa grande. Pelo contrário, os escravos viviam na senzala, controlados pelo senhor de engenho, e levavam uma vida dura, trabalhando nas plantações e na fábrica (engenho). 5.3. O comércio do açúcar foi bastante importante para a economia portuguesa, pois proporcionava ao Estado Português grandes lucros, já que era um produto muito procurado e, portanto, bastante caro na Europa. No século XVIII, foi o comércio brasileiro que permitiu encher os cofres do nosso país, já que o monopólio do comércio com o Oriente, existente no século XVI, já havia sido perdido. 6. 6.1. Tal como refere o Doc. 5, durante o reinado de D. João V (1707-1750), a quantidade de ouro brasileiro enviado para Portugal atingiu os valores mais altos. Esta situação, juntamente com o lucro do comércio dos restantes produtos brasileiros, fez do nosso país um dos reinos mais ricos da Europa, nessa época. Toda esta riqueza reflectiu-se no modo de vida do rei e da sua corte, como mostram os Docs. 6 e 7. Assim, graças a esta situação económica, a corte de D. João V vivia luxuosamente. A decoração, o mobiliário dos palácios reais, o vestuário, os transportes utilizados pelo monarca espelhavam a enorme riqueza existente e a vontade de ostentação (Doc. 7). No palácio do rei realizavam-se inúmeras festas, onde eram servidos grandiosos banquetes. Para além desta vida de luxo, o monarca mandou construir grandiosos edifícios que mais uma vez espelhavam a riqueza do reino; é o caso do Aqueduto das Águas Livres (Doc. 6) ou do Convento de Mafra. 7. festas, edifícios, Inquisição, cristãos-novos, comércio, nobreza. 8. As opções correctas são: a) Enterrar os mortos e tratar dos feridos e reconstruir a cidade de Lisboa. b) Demonstrar a centralização do poder no monarca. c) Ruas largas, existência de passeios calcetados e sistema de esgotos. PROVA GLOBAL 1 PÁGS. 116-119 1. 1.1. Doc. 1 Planisfério. Doc. 2 Globo terrestre. 1.2. A superfície terrestre divide-se em hemisfério Norte e hemisfério Sul. 1.3. Título, orientação, legenda e escala. 2. 2.1. Segundo o documento, as primeiras comunidades recolectoras utilizavam o negro, o vermelho e o amarelo nas pinturas rupestres. 2.2. Os animais, cenas de caça e do quotidiano eram os temas mais representados pelos povos primitivos nas suas pinturas. 140

PREPARAR OS TESTES 2.3. Alimentavam-se do que a natureza lhes dava, isto é, sementes, frutos e raízes e ainda caça e pesca; viviam, assim, da recolecção. 2.4. Eram nómadas, isto é, deslocavam-se várias vezes de um território para outro sempre que os alimentos essenciais para a sua sobrevivência escasseavam. 3. 3.1. Os metais (ouro, prata e cobre) foi a principal razão que atraiu os Romanos à Península Ibérica. 3.2. Os Romanos designavam o mar Mediterrâneo de mare nostrum (o nosso mar), pois todos os territórios em redor deste mar tinham sido conquistados pelos Romanos. 3.3. Na agricultura, intensificaram a produção agrícola, particularmente ao nível da vinha, da oliveira, do trigo e das árvores de fruto. Ao nível da indústria, intensificaram a exploração das minas e criaram novas indústrias, como a salga do peixe, a olaria, a tecelagem e a ourivesaria. Também o comércio sofreu grande desenvolvimento, generalizando-se o uso da moeda para trocas comerciais. 4. 4.1. A religião que tinha como livro sagrado o Alcorão era o Islamismo. 4.2. Apesar de durante o domínio muçulmano na Península Ibérica terem existido períodos de guerra, existiram também períodos de paz e tolerância. Nessas alturas, Cristãos e Muçulmanos conviveram entre si, trocando hábitos e costumes e respeitando a religião de cada um dos povos. 5. a) F. Os rios Mondego e Vouga nascem em Portugal. b) F. Os rios Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana nascem em Espanha. c) F. No Norte do país os rios têm maior caudal. d) F. A maior parte dos rios portugueses correm do interior para o litoral. e) V. f) V. g) F. No Sul de Portugal, o clima caracteriza-se pelos Invernos amenos, Verões secos e prolongados e pela precipitação pouco frequente. 6. 1. Alcanises 2. Comércio 3. Feira 4. Almocreves 5. Mosteiros 6. Burguesia 7. 8. a) I; b) B; c) B; d) I; e) I; f) B; g) B; h) I; i) B A T C A I Y L Q Q F R T S E O L U U O A E E E Y D R M C Y K K I A I H J R T E A T L R S A R O H S E R N R A M D Z S N K O R C I S Ç N C C D R O R O G S E L B V X F I P I C H E W P V B E R K Z E O E S Q O C N D E E A T I S E V E R C O M L A S C A F A S X H F A D S O R B U R G U E S I A E M M S D S D A J V S H R W E O I C R É M O C V T Data: 6 de Abril de 1385; acontecimento: Cortes de Coimbra. Data: Maio de 1386; acontecimento: Tratado de Windsor. Data: 1387; acontecimento: Casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre. Data: 31 de Outubro de 1411; acontecimento: Tratado de paz assinado entre Portugal e Castela. 9. 9.1. Segundo o documento, em Lisboa estava quase tudo por terra, portanto uma parte da cidade tinha sido destruída e estava em ruínas. A seguir ao terramoto, deflagrou um incêndio que consumiu uma grande parte da cidade. O palácio onde habitava a família real ficou em ruínas e o que restou ardeu quase tudo o que tinha dentro. Viviam- -se, diz-nos a rainha, momentos de grande confusão e aflição no reino português, devido às desgraças ocorridas e à desolação geral. 141

PREPARAR OS TESTES História e Geografia de Portugal 9.2. Enterrar os mortos, tratar dos feridos e reconstruir a cidade de Lisboa foram as principais medidas tomadas, imediatamente após o terramoto de 1755, por Sebastião José de Carvalho e Melo. 9.3. A Lisboa pombalina caracterizava-se pelas ruas largas, existência de passeios calcetados e sistema de esgotos. Os edifícios tinham todos a mesma altura e fachadas iguais, embora pintados de diferentes cores. Estavam ainda protegidos por um sistema contra terramotos. 9.4. O Marquês de Pombal tomou diversas medidas, em vários sectores, com o objectivo de desenvolver o reino português. Na política, ordenou o assassinato dos Távoras (família nobre muito influente), retirou privilégios aos nobres, expulsou os Jesuítas de Portugal, converteu a Inquisição em tribunal do Estado, ficando na dependência do governo e não da Igreja, deu protecção aos burgueses e comerciantes e proibiu a escravatura em Portugal continental. Já na economia, desenvolveu a agricultura e a indústria, criou novas indústrias e criou companhias comerciais controladas pelo Estado. Por fim, no ensino, criou as primeiras escolas públicas, reformou a Universidade e fundou o Colégio dos Nobres e a Aula do Comércio. PROVA GLOBAL 2 PÁGS. 119-123 1. 1. Temperaturas; 2. Cordilheira; 3. Fronteira; 4. Planície; 5. Planalto; 6. Costa; 7. Douro; 8. Atlântico; 9. Precipitação 2. a) V. b) F. Com a prática da agricultura e da pastorícia, o Homem tornou-se sedentário. c) V. d) F. As comunidades agro-pastoris construíram antas e dólmenes em honra dos mortos. e) F. Os povos ibéricos (Celtas, Lusitanos, Iberos) viviam no cimo dos montes e habitavam em casas de pedra, normalmente em forma circular. 3. a) 23 a.c.; b) 65 d.c.; c) 21 a.c.; d) 67 d.c. 4. Portucalense, D. Henrique, obediência, militar, D. Teresa, Henriques, S. Mamede, 1143, Zamora, Manifestis Probatum, 1179, Reconquista, Muçulmanos, 1249. 5. 5.1. A sociedade portuguesa do século XIII era constituída por três grupos sociais: clero, nobreza e povo. 5.2. Com base no Doc. 1, existiam três estratos ou grupos sociais, todos com diferentes funções: clero, nobreza (grupos privilegiados) e o povo (não-privilegiado). Os Oradores os que rezam pelo povo, isto é, o clero, tinham como principal função rezar de forma a proteger espiritualmente a população. A nobreza, por sua vez, dedicava-se sobretudo à guerra, ou seja, à defesa das populações; tal como refere o Doc., eram os Defensores os que hão-de defender. Finalmente, ao povo cabia a função de lavrar a terra pela qual os homens hão-de viver e se manter. Assim, o povo era o grupo social que trabalhava e pagava pesados impostos ao rei, à nobreza e ao clero (para quem trabalhavam), e não possuía, praticamente, nenhuns privilégios. 5.3. Na corte praticavam-se, durante o dia, várias actividades, como a caça e os torneios. Ao final da tarde, a corte animava-se com os serões, onde o salão ficava cheio. À noite, havia grandes banquetes acompanhados, no final, por danças, músicas, jograis e trovadores. As principais funções do rei eram governar o país (fazer leis, declarar a guerra ou a paz, por exemplo). 142

PREPARAR OS TESTES 6. Doc. 1 O Império Português no século XVI. 7. Completa o quadro. Arquipélago da Madeira Arquipélago dos Açores Localização Oceano Atlântico, a oeste de Portugal continental. Oceano Atlântico, a sudoeste de Portugal continental. Constituído por 9 ilhas que estão organizadas em 3 grupos: Ocidental (Corvo e Flores), Central Constituído pela ilha da Madeira e a ilha de (Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico e Faial) e Oriental Porto Santo. (S. Miguel e Sta. Maria). Relevo Montanhoso. Montanhoso. Ponto mais alto: Pico Ruivo. Ponto mais alto: Serra do Pico. Cursos de água Existência de ribeiras. Existência de ribeiras, lagoas ou caldeiras. Clima Verões quentes e secos; Invernos suaves. Clima húmido (chuvas frequentes durante todo o ano; temperaturas amenas). 8. 8.1. Em 1578, D. Sebastião foi substituído no trono pelo seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique. 8.2. D. António, Prior do Crato e D. Catarina, duquesa de Bragança eram os candidatos que representavam a independência; já Filipe II representava a união Ibérica. 8.3. Segundo o documento, a nobreza apoiou Filipe II, pois o rei castelhano representava a possibilidade de ( ) cargos e fortunas. Visto que Filipe II era poderoso e rico, a nobreza esperava alcançar novos títulos e novos cargos. As motivações que levaram os burgueses a apoiar o monarca espanhol eram outras. Assim, segundo o documento, os burgueses sabiam que esta união entre Portugal e Castela traria a abertura da fronteira terrestre com Castela. Deste modo, os burgueses poderiam comercializar mais facilmente e alcançar novos mercados. 9. O teu texto deve referir: Forma de governo que D. João V seguiu durante o seu reinado monarquia absoluta. Esta forma de governo caracteriza-se pela concentração de todos os poderes (legislativo, executivo e judicial) no rei. O governo do país ficava totalmente dependente da vontade do monarca, já que as Cortes não se reuniam. A vida na corte de D. João V que se caracterizava por: luxo, ostentação. A decoração, o mobiliário dos palácios reais era bastante requintada e luxuosa, o vestuário do monarca e dos nobres que o rodeiam era luxuoso; realização de festas, grandiosos banquetes. 143