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Transcrição:

Ano XXXII - Nº 02 Mar ço 2009 Dis tri bui ção Lan ça das uni da desmó veis de ge ra çãode ener gia. Pág. 3 Co mu ni da de Reas sen ta men tos de Ira pé re ce bemapri mo ra men to dossis te mas de água. Pág. 11 De olho na chu va Pro ce di men tos de ope ra ção das usi nasre du zem efei tos das cheias em Mi nas

EM PRE SA Mor ro do Ca me li nho: a Ce mig foi apri mei ra a ope rarusi nas eó li cas no País Es tra té gia de ne gó cio Em As sem bléia Ge ral Ex traor di ná ria rea li za da no iní cio de fe ve rei ro, foi apro - va da a cria ção da Di re to ria de Gás. O Con se lho de Ad mi nis tra ção da Ce mig ele geu Jo sé Car los de Mat tos pa ra ocu - par a no va di re to ria, cu mu la ti va men te com o exer cí cio de suas fun ções de di - re tor de De sen vol vi men to de No vos Ne - gó cios, que já de sem pe nha des de ja nei - ro de 2007. Com a mu dan ça do es ta tu to, a Ce mig pas sa a con tar com se te di re to - rias, além da pre si dên cia e da vi ce-pre - si dên cia. Se gun do Mat tos, um dos fa to res que le va ram à cria ção da Di re to ria de Gás foi a com pe tên cia le gal con ce di da à Em pre - sa pa ra pes qui sa e ex plo ra ção de gás. A par tir des sa de ci são, por orien ta ção do Con se lho de Ad mi nis tra ção, a Ce mig par ti ci pou do úl ti mo lei lão pro mo vi do pe - la Agên cia Na cio nal do Pe tró leo e Gás (ANP), ven cen do seis lo tes, sen do qua - tro de pros pec ção de gás e dois de óleo. O di re tor tam bém des ta ca co mo fa tor de ter mi nan te a di men são que a Gas mig, con tro la da da Ce mig, es tá al can çan do no mer ca do: "É a úni ca con ces sio ná ria 2 Ce mig No tí cias l Mar ço l 2009 dis tri bui do ra de gás em Mi nas Ge rais e, pa ra au men tar a ofer ta des se ener gé ti co den tro dos li mi tes de sua con ces são, tem efe tua do al tos in ves ti men tos", res - sal ta. Nes se con tex to, tor nou-se ne ces sá - ria a cria ção de uma di re to ria es pe cí fi ca pa ra tra tar de to das as po lí ti cas e pro - ces sos de ex plo ra ção, aqui si ção, ar ma - ze na men to, trans por te, trans mis são, dis - tri bui ção e co mer cia li za ção de pe tró leo e gás, sub pro du tos e de ri va dos. Além dis so, a Gas mig, que an tes es ta va sob a ges tão da Di re to ria de De sen vol vi men to de No vos Ne gó cios (DDN), pas sa a fi car sob a ad mi nis tra ção da Di re to ria de Gás. Jo sé Car los ex pli ca que no mo men - to em que a Ce mig mu dou a de no mi na - ção de "Cen trais Elé tri cas" pa ra "Com pa - nhia Ener gé ti ca", de li mi tou co mo seu fo - co de atua ção não só a ener gia elé tri ca, mas qual quer ou tro pro du to ener gé ti co. "Na qua li da de de com pa nhia ener gé ti ca, a Ce mig de ve for ta le cer o ne gó cio gás e in cor po rar o de sen vol vi men to de fon tes al ter na ti vas de ener gia, par ti cu lar men te o pe tró leo", con clui o di re tor. Ce mig ad qui re par ti ci pa ção em par ques eó li cos O Con se lho de Ad mi nis tra ção da Ce mig apro - vou, no iní cio de fe ve rei ro, a aqui si ção de 49% da par ti ci pa ção so cie tá ria em três par ques eó li cos lo ca li za dos no Cea rá. A Em pre sa vai in ves tir R$ 213 mi lhões pa ra ob ter par ti ci pa ção nas três cen - trais eó li cas, que pos suem po tên cia to tal de qua - se 100 MW. Os três par ques são de pro prie da de da em pre - sa Ener gimp S.A., uma sub si diá ria das In dús trias Me ta lúr gi cas Pes car mo na S.A. (Imp sa) em pre sa ar gen ti na fun da da em 1907 com fo co em ener gia re no vá vel. Com a aqui si ção, a Ce mig pas sa a ter par ti ci - pa ção nas em pre sas Cen tral Eó li ca Praias de Pa ra - ju ru (28,8 MW), Cen tral Eó li ca Praia do Mor ga do (28,8 MW) e Cen tral Eó li ca Vol ta do Rio (42,0 MW), to ta li zan do 99,6 MW de ca pa ci da de ins ta la da. Mis são da Ce mig: Atuar no se tor de ener gia com ren ta bi li da de, qua li da de e res pon sa bi li da de so cial Di re tor-pre si den te: Djal ma Bas tos de Mo rais Di re tor Vi ce-pre si den te: Ar lin do Por to Ne to Di re tor de Dis tri bui ção e Co mer cia li za ção: Fer nan do Hen ri que Schuff ner Ne to Di re tor de Fi nan ças, Re la ções com In ves ti do res e Con tro le de Par ti ci pa ções: Luiz Fer nan do Rol la Di re tor de Ge ra ção e Trans mis são: Luiz Hen ri que de Cas tro Car va lho Di re tor de Ges tão Em pre sa rial: Mar co An to nio Ro dri gues da Cu nha Di re tor de De sen vol vi men to de No vos Ne gó cios: Jo sé Car los de Mat tos Di re tor Co mer cial: Ber nar do Afon so Sa lo mão de Al va ren ga Di re tor de Gás: Jo sé Car los de Mat tos (cu mu la ti va men te) TÍ CIAS CE MIGNO Pu bli ca ção men sal da CE MIG Edi ta do pe la Su pe rin ten dên cia de Co mu ni ca ção Em pre sa rial (CE) Av. Bar ba ce na, 1200-19º an dar Tel: (31) 3506 4949/ 3506 2052 Fax: (31) 3506 2039/ 3506 2023 Cai xa Pos tal 992 - Be lo Ho ri zon te/mg e- mail: im pren sa@ce mig.com.br End. in ter net: http://www.ce mig.com.br Edi tor Res pon sá vel: Luiz Hen ri que Mi cha lick Reg. nº 2.211 SJPMG Coor de na ção de Edi ção: João Ba tis ta Pe rei ra Ke nia Ro dri gues Jo na tas An dra de Equi pe de Re da ção: João Ba tis ta Pe rei ra Ana Pau la Mo rais Lui za Cam pos Jo na tas An dra de Ci be le An dra de Ke nia Ro dri gues Ana Luí za Al bu quer que Mar ce lo Mi che rif Vic tor Alui sio Cor reia Ra phael Jar dim Fo tos: Eu gê nio Pac cel li Ro nal do Gui ma rães Gláu cia Ro dri gues e co la bo ra do res Edi to ra de Ar te: Cláu dia Tar ta glia Pro je to Grá fi co e Dia gra ma ção: C&T De sign - Cláu dia Tar ta glia Reg. Prof. 3.511/MG Im pres são: Es de va In dús tria Grá fi ca Ti ra gem: 22.000 exem pla res Fi lia do à

DIS TRI BUI ÇÃO co lu na In fo vias Pro je to põe fim a pro ble mas de co mu ni ca ção Os equi pa men tos se rão trans por ta dos por ca mi nhões tru ca dos Uni da des mó veis de ge ra ção de ener gia A Ce mig apre sen tou, no dia 6 de mar ço, duas uni da des mó veis de ge ra ção dis tri buí da, um pro je to iné di to e de van guar da de sen vol vi - do em par ce ria com o Gru po Poit, que vi sa o aten di men to de ne ces si da des ope ra cio nais de su pri men to de ener gia elé tri ca. Tra ta-se de um con jun to de mo tor/ge ra dor e equi pa men tos de trans for ma ção/pro te ção de ener gia elé tri ca, mon ta dos den tro de um con têi ner me tá li co - pa drão ma rí ti mo. Os equi - pa men tos, via bi li za dos por um tra ba lho con - jun to de equi pes da Ce mig, se rão trans por ta - dos por ca mi nhões tru ca dos ( três ei xos). Se gun do Hé lio Do min gos Car va lho, en ge - nhei ro da Ce mig e coor de na dor do pro je to, com a uti li za ção dos no vos equi pa men tos, o prin ci pal be ne fí cio se rá a rea li za ção de in ter - rup ções pro gra ma das em re des de dis tri bui - ção pa ra exe cu ção de ser vi ços de ma nu ten - ção pre ven ti va e obras de ex ten são do sis te - ma elé tri co, sem in ter rup ção do for ne ci men to de ener gia aos con su mi do res. "Ca da uni da de tem ca pa ci da de pa ra ali men tar até 8 mil ha bi - tan tes ou clien tes cor po ra ti vos (pe que nas in - dús trias, hos pi tais, ban cos, etc). Po de-se ain - da co nec tar uma uni da de mó vel à ou tra, do - bran do en tão a ca pa ci da de de for ne ci men to de ener gia", ex pli ca. Ino va ção Além do su pri men to em bai xa ten são (127V/220V), o pio nei ris mo des sas uni da des ge ra do ras se jus ti fi ca pe lo for ne ci men to de ener gia tam bém em 13,8 kv e pe la pos si bi li da - de de se rem co nec ta das em pa ra le lo com a re de de ener gia, ou se ja, sem des li ga men tos. Ou tra ino va ção é a ado ção do con têi ner ti po si len cia do. Quan do o mo tor-ge ra dor es tá fun - cio nan do à ple na car ga ele ge ra ape nas 80 de ci béis a uma dis tân cia de 2 me tros. To dos os equi pa men tos e com po nen tes das uni da des de ge ra ção fo ram mon ta dos den tro de um con têi ner, com pa drão ma rí ti mo, de ape nas seis me tros de com pri men to. Es se ta ma nho per mi ti rá o trans por te das uni da des mó veis por ca mi nhões tru ca dos com car ro ce - ria de ma dei ra con ven cio nal. O tan que de com bus tí vel de ca da uni da de mó vel tem au to no mia pa ra tra ba lhar du ran te 12 ho ras a ple na car ga e po de ser rea bas te ci - do du ran te o fun cio na men to. O com bus tí vel uti li za do é o bio die sel B2, con si de ra do eco lo - gi ca men te cor re to. A aqui si ção das duas uni da des ge ra do ras com ple tas, com po tên cia de 500 kva ca da, com preen deu um in ves ti men to da Ce mig da or dem de R$ 1,3 mi lhão. O aten di men to aos con do mí nios do mu - ni cí pio de No va Li ma, na Re gião Me tro po li ta - na de Be lo Ho ri zon te ( RMBH), por meio de uma re de de úl ti ma ge ra ção, es tá sen do via - bi li za do pe la In fo vias. O pro je to uti li za a ar - qui te tu ra Fi ber To The Ho me ( FTTH) - fi bra óp ti ca na ca sa, com tec no lo gia Gi ga bit Pas - si ve Op ti cal Net work ( GPON), que tam bém es tá sen do ado ta da por di ver sos pai ses, tais co mo Co reia do Sul, Ja pão e Es ta dos Uni - dos, e tem sus ci ta do in te res se das co mu ni - da des de con do mí nios. Re cen te men te, de pois de con cre ti za do o acor do en tre In fo vias e o em preen di men to Va le dos Cris tais/con do mí nio Nas cen tes, foi pu bli ca do no in for ma ti vo vol ta do à co mu ni - da de lo cal, do mês de ja nei ro, tex to dan do des ta que à ini cia ti va. Se gun do o In for ma ti vo do Va le dos Cris tais, a par ce ria "pôs fim a um dos prin ci pais pro ble mas en fren ta dos pe los mo ra do res: o aces so à in ter net e a re de de co mu ni ca ção a ca bo". Até en tão, a co ne xão ban da lar ga era fei ta ape nas via rá dio. De acor do com a pu bli ca ção, o ser vi ço so fria cons tan tes in ter fe rên cias e já ha via atin gi do o li mi te de sua ca pa ci da de. Com a par ce ria, a In fo vias for ne ce rá, por meio de ope ra do ra es pe cí fi ca, ser vi ços de co mu ni ca ção de al ta qua li da de, de TV por as si na tu ra, aces so à in ter net em ban da lar ga e ser vi ços de voz, além da pos si bi li da de de co mu ni ca ção en tre mo ra do res. A ex pec ta ti va é de que os no vos ser vi ços es te jam to tal - men te im plan ta dos no con do mí nio Nas cen - tes até ju nho. O pro je to con tem pla em sua to ta li da de 25 con do mí nios da re gião de No - va Li ma e pre vê a im plan ta ção com ple ta den - tro de dois anos. Ce mig No tí cias l Mar ço l 2009 3

DIS TRI BUI ÇÃO Ho rá rio de Ve rão ge ra eco no mia de 3,2% Eco no mia de ener gia no País A pre vi são de eco no mia, pa ra as re giões bra si lei ras on de o Ho rá rio de Ve rão foi ado ta do, era de 4,5% de re du ção na de man da, de acor do com ava lia ções do Ope - ra dor Na cio nal do Sis te ma Elé tri co (ONS). Pa ra o con su mi dor re si den cial, a eco no mia du ran te o Ho rá rio de Ve rão acon te ce de vi do à me nor uti li za ção da ilu mi na ção ar ti fi cial, que po de pro por cio nar uma di mi - nui ção de até 5% no con su mo men sal de ener gia. Is so acon te ce por que a me di da cau sa o adian ta men to do ho rá rio ci vil em re la ção ao ho rá rio pa drão, o que atra sa a uti li za ção da ilu mi na ção ar ti fi cial pe los con su mi do res. O Ho rá rio de Ve rão 2008/2009 ter mi nou no dia 15 de fe ve rei ro, com um to tal de 119 dias de du ra ção. A me di da co me çou à ze ro ho ra do dia 19 de ou tu bro de 2008 e abran - geu to dos os es ta dos das re giões Sul, Su - des te e Cen tro-oes te do País. Os es ta dos das re giões Nor te e Nor des te não fo ram in - cluí dos, já que o Mi nis té rio de Mi nas e Ener - gia (MME) ava liou que os be ne fí cios se riam in fe rio res pa ra es ses lo cais. Na área de con ces são da Ce mig, o ba - lan ço do Ho rá rio de Ve rão re ve lou uma re - du ção de 3,2% no pi co diá rio da car ga, que ocor re en tre as 18 e 22 ho ras. Es se va lor cor res pon de a uma eco no mia de 240 MW, que equi va le a: n ge ra ção a ple na car ga de qua se duas usi nas do por te da Usi na Tér mi ca de Iga ra - pé (131 MW) ou; n 12% da car ga de pi co da Re gião Me tro po - li ta na de Be lo Ho ri zon te (34 mu ni cí pios) ou; n de man da de pi co de uma ci da de de 700 mil ha bi tan tes. No con su mo, es ti ma-se que hou ve uma eco no mia de 0,5% na área de con ces são da Ce mig du ran te o Ho rá rio de Ve rão, o que re pre sen ta cer ca de 91 mil MWh. Wil son Fer nan des La ge, en ge nhei ro de ope ra ção do sis te ma da Em pre sa, afir ma que es sa quan ti da de de ener gia se ria su fi cien te pa ra abas te cer, du ran te um mês, duas ci da des do por te de Se te La goas e Ube ra ba. Reu nião do Fó rum Na cio nal de Con su mi do res Com o ob je ti vo de tra çar o pla no de tra ba lho pa ra o biê nio 2009/2010 e de fi nir a es tru tu ra or ga ni za cio nal do Fó rum Na - cio nal de Con se lhos de Con su mi do res de Ener gia Elé tri ca, a no va di re to ria da en ti - da de se reu niu, nos dias 5 e 6 de mar ço, em even to pro mo vi do pe la Ce mig, no edi - fí cio-se de. Os mem bros da di re to ria dis cu ti ram, prin ci pal men te, uma es tra té gia de atua - ção no sen ti do de se nor ma ti zar a cons ti - tui ção do fó rum co mo ór gão aglu ti na dor dos Con se lhos de Con su mi do res das dis - tri bui do ras de ener gia elé tri ca do País. Se gun do o pre si den te do fó rum, Emí - lio Lu do vi co Neu mann, o re co nhe ci men to da en ti da de por par te da Agên cia Na cio - nal de Ener gia Elé tri ca ( Aneel) é im por tan - te pa ra o cum pri men to dos prin ci pais ob - je ti vos a se rem al can ça dos. Ele acres cen tou, ain da, que num pri - mei ro mo men to a li nha de atua ção se rá no es tu do de ta lha do da le gis la ção so bre car ga tri bu tá ria, pa ra iden ti fi car a re cei ta anual de ca da um dos tri bu tos, im pos tos, ta xas, en car gos e sua des ti na ção. O Fó rum Na cio nal de Con se lhos de Con su mi do res de Ener gia Elé tri ca é uma en ti da de sem fins lu cra ti vos e com ba se de atua ção em to do o ter ri tó rio na cio nal. Em sua com po si ção há re pre sen tan tes de to - dos os Con se lhos de Con su mi do res das 64 dis tri bui do ras de ener gia elé tri ca do País. 4 Ce mig No tí cias l Mar ço l 2009

MEIO AM BIEn TE Tem po ra da de pei xa men tos no Rio Gran de A Ce mig ini ciou a tem po ra da 2009 de pei xa men tos na ba cia hi dro grá fi ca do Rio Gran de, den tro do Pro gra ma Pei xe Vi vo. Fo - ram rea li za dos qua tro even tos na pri mei ra se ma na de mar ço, na re gião do Cam po das Ver ten tes e Sul de Mi nas. Até o fi nal da sa fra, no mês de maio, a Em pre sa pre vê mais 51 even tos, a maio ria com a par ti ci pa ção da co - mu ni da de, em 43 mu ni cí pios da Ba cia do Rio Pa ra ná, on de es tão lo ca li za dos os Rios Gran de e Pa ra naí ba. Os ale vi nos são pro du zi dos nos vi vei ros das es ta ções am bien tais de Vol ta Gran de e Itu tin ga e em tan ques de pis ci cul tu ra de pro - prie da des ru rais, re sul ta do de uma par ce ria com pro du to res que re ce bem as sis tên cia téc ni ca e pós-lar vas de es pé cies de pei xes na ti vas e dis po ni bi li zam 50% da pro du ção dos tan ques pa ra sol tu ra. No ano pas sa do, fo ram sol tos cer ca de 700 mil pei xes de oi to es pé cies na re gião. Os even tos da pri mei ra se ma na acon te - ce ram em Itu tin ga, São João Del Rei, São Vi - cen te de Mi nas e Cam pa nha. O pri mei ro pei - xa men to com a par ti ci pa ção dos mo ra do res ocor reu em São João del Rei, no Rio das Mor tes, pró xi mo à Pon te do Be zer rão. Fo ram sol tos, por mo ra do res e es tu dan tes do mu ni - cí pio, 440 pei xes ju ve nis, to ta li zan do 156 qui - los de bio mas sa, in cluin do cu rim bas, dou ra - dos, piaus e pi ra can ju bas. Tam bém par ti ci pa ram pes ca do res da ONG As pa (As so cia ção São-Joa nen se de Pes ca Ama do ra), re pre sen tan tes do IEF, Pre - fei tu ra Mu ni ci pal e Po lí cia Mi li tar, in cluin do o Cor po de Bom bei ros e Com pa nhia de Meio Am bien te. Se gun do o te nen te Ri car do Be li ni Murs sa to, da Po lí cia de Meio Am bien te e Trân si to de Mi nas Ge rais, com o tra ba lho de re po voa men to e edu ca ção am bien tal des ta - ca-se um exem plo de pre ven ção atra vés de ati vi da des prá ti cas. Pa ra o ana lis ta am bien tal da Ce mig e coor de na dor das ati vi da des de pis ci cul tu ra na Es ta ção de Itu tin ga, Os car Mou ra, os pei xa - men tos são uma for ma de va lo ri zar a im por - tân cia dos ecos sis te mas aquá ti cos re po voan - do os rios so men te com es pé cies na ti vas. Os - car tam bém pro mo ve a mar ca ção de al guns in di ví duos sol tos bus can do co lher in for ma - ções so bre o com por ta men to dos pei xes, in - cluin do ro tas mi gra tó rias, de sen vol vi men to e re pro du ção, e a efi ciên cia do tra ba lho. Ma cha do Mi nei ro A Ce mig tam bém ini ciou seus tra ba lhos nas ba cias dos Rios Par do e Je qui ti nho nha, com a rea li za ção de dois pei xa men tos, em fe ve rei ro, nos mu ni cí pios de Águas Ver me - lhas e Vir gem da La pa, on de es tu dan tes e au to ri da des lo cais par ti ci pa ram. Os pei xes são pro du zi dos na Es ta ção de Pis ci cul tu ra de Ma cha do Mi nei ro, em par ce ria com a Es - co la Agro téc ni ca Fe de ral de Sa li nas. Se gun do o zoo tec nis ta da es co la, Lu cia - no Xa vier dos San tos, a pre vi são é de fi na li - zar a sa fra 2008/2009 com uma pro du ção de qua se três to ne la das. Me ta de des se to tal se - rá sol ta na Ba cia do Je qui ti nho nha, on de as ati vi da des de re po voa men to co me ça ram em 2007. O nú me ro de ale vi nos sol tos no rio é cin co ve zes maior que o da úl ti ma sa fra. co lu na GAS MIG Gas mig con quis ta no vos clien tes En quan to as obras de im plan ta ção da re de de dis tri bui ção de gás na tu ral avan çam no Sul de Mi - nas, a Gas mig con quis ta no vos clien tes na re gião. A Ge rên cia de Cap ta ção de Clien tes já con cluiu a as - si na tu ra de 12 con tra tos, cu ja de man da to tal é de 50 mil m 3 /dia. "Nos pró xi mos três me ses de ve re mos al can çar os 540 mil m 3 /dia, con si de ran do os con tra - tos que es tão em ne go cia ção adian ta da com gran - des em pre sas co mo Al coa, Mi ne ra ção Cu rim ba ba e M&G", afir ma Ro ber to Gar cia, di re tor Co mer cial da Gas mig. Dos con tra tos as si na dos, oi to re fe rem-se aos clien tes de Gás Na tu ral Li que fei to (GNL), que pas - sa rão a uti li zar o gás ca na li za do. Além dis so, a com - pa nhia de ve rá ava liar a via bi li da de da ex ten são de um ra mal pa ra o cen tro de Po ços de Cal das, on de há cer ca de 20 clien tes po ten ciais - so bre tu do ho - téis - e opor tu ni da de pa ra atuar no seg men to re si - den cial. A Gas mig es pe ra, ain da, apro vei tar as ba ses de GNL exis ten tes na re gião, am plian do a sua atua ção pa ra além dos li mi tes da no va re de. Com o iní cio da ope ra ção do ga so du to do Sul de Mi nas em agos to, as três ba ses de GNL de ve rão ser trans fe ri das pa ra ou tros mu ni cí pios. "Nos sa ex pec ta ti va é le var o GNL pa ra Pou so Ale gre e Três Co ra ções", ex pli ca Jo sé Góes Jú nior, ge ren te de Cap ta ção de Clien tes. Nes te ano, além do iní cio das ope ra ções do ga - so du to Sul de Mi nas, há ex pec ta ti va de am pliar con - si de ra vel men te o vo lu me co mer cia li za do. "O ra mal que aten de rá à no va plan ta de pe lo ti za ção de mi né - rio de fer ro da Va le, em No va Li ma, en tra em ope ra - ção no pri mei ro se mes tre, com o for ne ci men to de 320 mil m³/dia de gás na tu ral", afir ma Dé cio Abreu, ge ren te de No vos Ne gó cios. O pro je to aguar da ape - nas a con clu são do city-ga te em Bru ma di nho, a car - go da Pe tro bras. Pa ra 2009 es tão pre vis tas ne go cia ções com Am bev, In frae ro, Val lou rec & Su mi to mo do Bra sil (VSB) e Com pa nhia Si de rúr gi ca Na cio nal (CSN). "Ou tra no vi da de é a ne go cia ção com a Ef fi cien tia pa ra via bi li zar a co ge ra ção no Mi nas Shop ping", adian ta Jo sé Góes. Ce mig No tí cias l Mar ço l 2009 5

GE RA ÇÃO Ce mig ado ta pro ce di men tos que re du zem efei to das chu vas In ter pre ta ção hi dro ló gi ca - O s pro ce di men tos ope ra ti vos ado ta dos nas usi nas da Ce mig du ran te o úl ti mo pe río do chu vo - so, en tre no vem bro de 2008 e mar ço de 2009, ge ra ram re sul ta dos im por tan tes na re du ção dos efei tos das cheias nos rios mi nei ros. So ma do às ações de co mu ni - ca ção com as co mu ni da des ri bei ri nhas e ór gãos com pe ten tes, o tra ba lho trou xe mais se gu ran ça à po pu la ção. No pe río do chu vo so, o pla ne ja men to hi droe ner gé ti co das usi nas, de fi ni do jun - to ao Ope ra dor Na cio nal do Sis te ma Elé - tri co (ONS), bus ca orien tar a ope ra ção das hi dre lé tri cas pa ra acu mu lar água nos re ser va tó rios e ga ran tir a ge ra ção de ener gia pa ra aten di men to aos con su mi - do res du ran te o ano e pro mo ver o con - tro le das cheias. Usi na de Ira pé O con tro le das cheias pre vê a de fi ni - ção de um vo lu me de es pe ra pa ra ca da re ser va tó rio, que é um es pa ço va riá vel de acor do com a épo ca da es ta ção chu - vo sa, des ti na do a amor te cer on das de cheia. O vo lu me de es pe ra pre vis to pe lo ONS bus ca res pei tar as va zões de res tri - ção, ou se ja, o li mi te de água li be ra da aci ma do qual a in fraes tru tu ra ins ta la da na re gião so fre da nos cau sa dos por inun da ção. Se gun do Ca val la ri, en ge nhei ro de pla ne ja men to hi droe ner gé ti co da Ge rên - cia de Pla ne ja men to Ener gé ti co (PO/PE), nem sem pre é pos sí vel im pe dir que o ní - vel do rio atin ja a área de res tri ção, pro - vo can do en chen te, mas as ope ra ções são sem pre rea li za das pa ra mi ni mi zar o seu im pac to. " Além dis so, es ta mos aten - tos a ou tras de man das so cioam bien tais, co mo evi tar o apri sio na men to de pei xes e in for mar a po pu la ção ri bei ri nha so bre as al te ra ções no ní vel do rio", com ple - men ta. Pe río do chu vo so Na ava lia ção de Al ber to As sis dos Reis, en ge nhei ro de pro je tos ci vis da trans mis são, da Ge rên cia de En ge nha ria da Ex pan são da Trans mis são (EN/TR), na re gião Oes te, com as for tes chu vas do mês de de zem bro, al gu mas áreas fo ram inun da das. Em Di vi nó po lis, por exem plo, vá rias pes soas fo ram de sa lo ja das e até fi ca ram ilha das em fun ção das va zões mui to ele va das do Rio Ita pe ce ri ca. n Ba cia do Rio São Fran cis co Na ba cia de dre na gem a mon tan te de Três Ma - rias, a des car ga mé dia men sal nos dois pri mei - ros me ses de 2009 fi cou em tor no de 140% da mé dia his tó ri ca do pe río do, in di can do uma es - ta ção chu vo sa 2008-2009 aci ma da mé dia. A ope ra ção da Usi na de Ca ju ru, lo - ca li za da no Rio Pa rá, re du ziu bas tan te as con se quên cias das cheias no tre cho a ju san te da bar ra gem. A quan ti da de de água que che ga va à usi na ul tra pas sou os 1.000 m³/s. Po rém, a usi na sol tou no má xi mo 700 m³/s. Com es sa me di da ope ra ti va pro du ziu-se, tam bém, um atra - so e uma re du ção no pi co de cheia do Rio Pa rá, evi tan do a sua coin ci dên cia com a va zão má xi ma do Rio Ita pe ce ri ca, ali vian do as con se quên cias das inun da - ções em mu ni cí pios co mo Con cei ção do Pa rá e São Gon ça lo do Pa rá. Na re gião do Mé dio Je qui ti nho nha, du ran te as chu vas de no vem bro de 2008 qua se 900 m³/s che ga ram à Usi na de Ira - pé, sen do que a va zão que traz preo cu - pa ção pa ra a po pu la ção lo cal a ju san te da usi na é de 400 m³/s. Po rém, a água foi acu mu la da e a va zão li be ra da per ma - ne ceu es tá vel em 150 m³/s, evi tan do pre - juí zos à po pu la ção. No Rio São Fran cis co, a ope ra ção da 6 Ce mig No tí cias l Mar ço l 2009

GE RA ÇÃO - es ta ção chu vo sa 2008-2009 n Ba cia do Rio Gran de Na ba cia de dre na gem a mon tan te de Ca mar gos, a des car ga mé dia men sal nos dois pri mei ros me - ses de 2009 fi cou em tor no de 108% da mé dia his - tó ri ca do pe río do. Na ba cia de dre na gem a mon - tan te de Fur nas, es se va lor fi cou em tor no de 132% da mé dia his tó ri ca do pe río do. Is so in di ca uma es - ta ção chu vo sa 2008-2009 pou co aci ma da mé dia. n Ba cia do Rio Pa ra naí ba Nos dois pri mei ros me ses de 2009, a ba cia de dre na - gem a mon tan te de No va Pon te apre sen tou afluên cia pou co aci ma da mé dia his tó ri ca. Em Em bor ca ção, a va zão afluen te fi cou 10% in fe rior à mé dia his tó ri ca. Já em São Si mão, a va zão foi de apro xi ma da men te 55% da mé dia his tó ri ca. Is so in di ca uma afluên cia na ca - be cei ra do Pa ra naí ba pró xi ma à mé dia his tó ri ca. n Ba cia do Rio Je qui ti nho nha A ba cia de dre na gem a mon tan te de Ira pé, vi - nha apre sen tan do em de zem bro e ja nei ro va lo - res aci ma da mé dia, já em fe ve rei ro a afluên cia foi bem in fe rior, fi can do em tor no de 68% da mé dia his tó ri ca e con ti nua se guin do es sa ten - dên cia pa ra o mês de mar ço. UHE Ca mar gos Usi na de Três Ma rias bus cou pre ser var lo - cais além da área on de es tá lo ca li za do o por to de Pi ra po ra, cu ja va zão de res tri ção é de 4.000 m³/s. Na re gião exis te uma sé - rie de ilhas su jei tas a inun da ções, sen do que al gu mas de las são ha bi ta das. Ca val - la ri ex pli ca que a Ce mig tem es sa preo cu - pa ção ex tra tam bém com ou tros lu ga res, co mo nos tre chos a ju san te das Usi nas de Fu nil e Pe ti. As va zões tam bém es ti ve ram ele va das em vá rios mo men tos na ba cia do Rio Gran - de. As sim, os ver te dou ros man ti ve ram-se aber tos boa par te do tem po em to do o tre - cho en tre as Usi nas de Ca mar gos e Água Ver me lha. En tre tan to, na re gião do Rio Pa - ra naí ba a si tua ção foi ou tra. O pe río do chu - vo so foi o pior dos úl ti mos anos em ter mos de bai xas va zões, e o re ser va tó rio da Usi - na de São Si mão só se re cu pe rou quan do a ge ra ção foi re du zi da. In for ma ções pre ven ti vas A Ce mig man te ve o tra ba lho con jun to com a Coor de na do ria Es ta dual de De fe sa Ci vil (Ce dec), o Cor po de Bom bei ros e pre fei tu ras mu ni ci pais pa ra man ter in for - ma dos os mo ra do res ri bei ri nhos e de áreas de ris co, evi tan do mor tes e pre juí - zos em Mi nas. An tes de ca da aber tu ra do ver te dou ro e a con se quen te al te ra ção do ní vel do rio, a po pu la ção é aler ta da so bre os de vi dos cui da dos, in clu si ve pa ra re ti rar seus per ten ces da área afe ta da. Um sis te ma de in for ma ções cria do pe - la Ce mig em par ce ria com pes ca do res e ri bei ri nhos das mar gens do São Fran cis - co, en tre Três Ma rias e Ibiaí, vem atuan do des de 2007. Os mo ra do res são avi sa dos an tes de ca da ver ti men to da Usi na de Três Ma rias por uma re de de con ta tos lo ca li za - da es tra te gi ca men te ao lon go des se tre - cho. Os co la bo ra do res da re de são res pon - sá veis por per cor rer de bar co tre chos es - pe cí fi cos, avi san do tam bém os mo ra do res das ilhas da re gião. Se gun do Ge ral do Reis, pre si den te da Co lô nia de Pes ca do - res de Bu ri ti zei ro, os pre juí zos da po pu la - ção com as en chen tes eram cons tan tes e in cal cu lá veis. "Sem in for ma ção, per día - mos tu do. O aler ta a to dos é um gran de be ne fí cio", elo gia. Se gun do Luiz Cé sar Men des Bo te lho, en ge nhei ro de pla ne ja men to hi droe ner gé - ti co da PO/PE, um no vo sis te ma, que es tá sen do de sen vol vi do, per mi ti rá ela bo rar a pre vi são das va zões dos rios mi nei ros com qua se uma se ma na de an te ce dên cia, pos si bi li tan do tam bém maior agi li da de no avi so à po pu la ção. O sis te ma in te gra rá as pre vi sões me teo ro ló gi cas do Cen tro de Cli ma to lo gia MGTem po com da dos ob ti - dos em tem po real do Sis te ma de Te le me - tria e Mo ni to ra men to Hi dro me teo ro ló gi co (STH), que pos sui mais de cem es ta ções hi dro me teo ro ló gi cas em Mi nas Ge rais e Goiás. Es se sis te ma se rá im plan ta do nas ba - cias do Al to Rio Gran de (Sul de Mi nas), do Rio Pre to (No roes te), do Rio Pa ra naí ba (Triân gu lo Mi nei ro) e do Rio Je qui ti nho nha. Ce mig No tí cias l Mar ço l 2009 7

GE RA ÇÃO In for ME Ef fi cien TIA Con sul to ria de Ma triz Ener gé ti ca A Ef fi cien tia fe chou con tra to de pres ta - ção de ser vi ço de con sul to ria es pe cia li za - da pa ra for ma ta ção e oti mi za ção da Ma triz Ener gé ti ca na em pre sa Va le Man ga nês (Ou ro Pre to). A Ef fi cien tia fa rá a mo ni to ra - ção e le van ta men to de da dos e in for ma - ções, com o ob je ti vo de ana li sar e ava liar a efi ciên cia da uti li za ção de ener gé ti cos nos pro ces sos in dus triais da em pre sa. Os con sul to res da Ge rên cia de En ge - nha ria da Ef fi cien tia atua rão na uni da de in - dus trial até ou tu bro pró xi mo, com ser vi ços de cam po in ter ca la dos com tra ba lhos de es cri tó rio, fo ca dos na iden ti fi ca ção de opor tu ni da des de efi cien ti za ção dos pro - ces sos in dus triais sob o pon to de vis ta ener gé ti co. "Du ran te os es tu dos, se rão de tec ta das opor tu ni da des de efi ciên cia, co mo: ins ta - la ção de in ver so res de fre quên cia, subs ti - tui ção de mo to res, au to ma ção, me lho rias nos sis te mas de ar com pri mi do, bom bea - men to de água, ilu mi na ção, en tre ou tros", afir ma Cláu dio La tor re, ge ren te de En ge - nha ria da Ef fi cien tia. De ter mi na das as al ter na ti vas, me lho - rias e sis te mas de re cu pe ra ção ou mi ni mi - za ção das per das ener gé ti cas em equi pa - men tos e pro ces sos, a Ef fi cien tia vai apre - sen tar aná li ses eco nô mi co-fi nan cei ras e de cus to-be ne fí cio das al ter na ti vas iden ti fi - ca das, as quais se rão im plan ta das con for - me prio ri za ção fei ta pe lo clien te. Se gun do La tor re, o man ga nês é o quar to me tal mais uti li za do no mun do, de - pois do fer ro, alu mí nio e co bre. Ape sar de pou co co nhe ci do fo ra do meio si de rúr gi - co, es tá pre sen te no aço uti li za do nos car - ros e cons tru ção ci vil, além de ser um com po nen te de pi lhas e até de al gu mas vi - ta mi nas que in ge ri mos. O re cor de al can ça do por São Si mão abas te ce ria BH por 3 me ses Re cor de na ge ra ção de ener gia A Usi na Hi dre lé tri ca São Si mão atin giu em 2008 seu re cor de his tó ri co de ge ra ção de ener gia des de o iní cio de sua ope ra ção, em 1978. São Si mão con ta com seis uni da des ge - ra do ras fun cio nan do ple na men te e pro du ziu no ano pas sa do 12.598.940 MWh. "Es se re cor de re pre sen ta o es for ço da Ce - mig em con tri buir pa ra a ge ra ção de ener gia pa ra aten der a to dos os con su mi do res", afir - ma o en ge nhei ro res pon sá vel pe la usi na, Enau ro Men des Pe rei ra. O re cor de an te rior ocor reu em 1988, quan do São Si mão pro du - ziu 12.538.360 MWh. O re cor de atual equi va le ria a uma quan ti - da de de ener gia su fi cien te pa ra abas te cer ci - da des co mo Ara gua ri por mais de 72 me ses; ou Ube ra ba por qua se 20 me ses; ou Uber lân - dia por qua se 10 me ses; ou Be lo Ho ri zon te por mais de três me ses. São Si mão é res pon sá vel por mais de um ter ço da ener gia pró pria ge ra da pe la Ce mig. Lo ca li za da a 880 km de Be lo Ho ri zon te e a 260 km de Uber lân dia, en tre os mu ni cí pios de São Si mão (GO) e San ta Vi tó ria (MG), na ba - cia do Rio Pa ra naí ba, é a maior usi na da Ce - mig em po tên cia ins ta la da, com 1.710 MW, e a sex ta em ener gia as se gu ra da do Bra sil, com 1.281 MW mé dios. Ef fi cien tia as si na mais um con tra to A Ef fi cien tia e a Des ti la ria Va le do Pa ra ca tu Agroe ner gia, em pre sa do ra mo su croal coo lei - ro,as si na ram con tra to, no iní cio de mar ço, pa ra a cons tru ção de co ne xão da usi na ter me lé tri ca da em pre sa com o sis te ma elé tri co da Ce mig. O con tra to re fe re-se à cons tru ção de uma li nha de trans mis são na ten são de 138 kv, com ca pa ci da de de trans mis são de 70 MW em uma ex ten são de 25,6 km, li gan do a su - bes ta ção da usi na ter me lé tri ca da des ti la ria à Su bes ta ção Pa ra ca tu 7 da Ce mig. A Des ti la ria Va le do Pa ra ca tu Agroe ner gia é um em preen di men to su croal coo lei ro em im - plan ta ção no mu ni cí pio de Pa ra ca tu, no No - roes te de Mi nas, que te rá ca pa ci da de de es - ma ga men to fi nal de 1,5 mi lhão de to ne la das de ca na-de-açú car por ano. Se gun do o di re tor Co mer cial da Ce mig, Ber nar do Afon so Sa lo mão de Al va ren ga, a im - ple men ta ção de mais es sa co ne xão faz par te do es for ço da Ce mig no sen ti do de con tri buir fir me men te pa ra a via bi li za ção do pro je to es - tru tu ra dor do Es ta do de Mi nas Ge rais, no que se re fe re à im plan ta ção das em pre sas de açú - car e ál cool e pa ra o in cre men to de fon tes lim - pas de ge ra ção de ener gia. A ca pa ci da de de ge ra ção da usi na ter me - lé tri ca da des ti la ria se rá de 30 MW. A pre vi são de con clu são do em preen di men to é agos to pró xi mo. 8 Ce mig No tí cias l Mar ço l 2009

In TE RIOR Es pa ço do con su mi dor No dia 23 de ja nei ro, foi inau gu ra da a Sa la do Con su mi dor em Mon tes Cla ros. O es pa ço foi cria do com o in tui to de am pliar a ofer ta de ser vi ços e, ao mes mo tem po, au men tar a in te ra ti vi da - de com a co mu ni da de. A Sa la do Con su mi dor tem ca pa ci da de pa ra 30 pes soas e es tá equi pa da com pro je tor mul ti mí dia, mo de los de pa drões de en tra da, ma te rial di dá ti co, ma que tes de uma usi na hi dre lé tri ca e de uma ca sa, en tre ou tros re cur sos. "O ob je ti vo é es trei tar o re la cio na men to tan to com os clien - tes quan to com pro je tis tas, pa dro nis tas, es co las, ór gãos de pro - te ção ao con su mi dor e a co mu ni da de em ge ral, de for ma que se jam ca pa zes de uti li zar a ener gia de ma nei ra mais se gu ra", afir ma Síl via Cris tia ne Mar tins Ba tis ta, ana lis ta de re la cio na men - to com clien tes da Ge rên cia de Re la cio na men to Co mer cial e Ser - vi ços de Mon tes (DO/MC). No es pa ço se rão rea li za dos mi ni cur sos, pa les tras e en con - tros com seg men tos es pe cí fi cos so bre as sun tos di ver sos, co mo di rei tos e de ve res do con su mi dor, fa tu ra de ener gia, ir re gu la ri da - de, cor te, en tre ou tros. A Sa la do Con su mi dor de Mon tes Cla ros es tá ins ta la da jun - to à Agên cia de Aten di men to da Ce mig, na Rua Pa dre Au gus to, nº 550, no Cen tro da ci da de. Clien tes ga nham mais um ca nal de aten di men to A po pu la ção de São Gon ça lo do Abae té ga nhou mais um ca nal de re la - cio na men to com a Ce mig. A Ge rên cia de Re la cio na men to Co mer cial e Ser vi - ços de Pa tos de Mi nas (DO/PM) e a pre fei tu ra da ci da de inau gu ra ram um Pos to de Aten di men to Sim pli fi ca do (PAS). Tra ta-se de um ca nal pa ra apro - xi mar ain da mais a Ce mig de seus clien tes e am pliar pa ra to da a co mu ni - da de as op ções de aces so aos ser vi - ços e in for ma ções da Em pre sa. Na par ce ria, a Pre fei tu ra ce de o lo - cal do pos to e um fun cio ná rio pa ra o aten di men to, en quan to a Ce mig fi ca res pon sá vel por con ce der trei na men to e ca pa ci ta ção pa ra quem for aten der os con su mi do res. Os ser vi ços rea li za dos pe lo PAS cor res pon dem à en tre ga de con tas no pos to de aten di men to, emis são de se - gun da via de con ta, con sul ta de con - su mo e da dos dos clien tes, re ce bi men - to de car tão de au to lei tu ra ru ral, aten - di men to te le fô ni co via hot li ne e es cla - re ci men tos de dú vi das em ge ral. Se gun do o agen te co mer cial Si né - sio de Deus Go di nho, da DO/PM, a ini - cia ti va tem si do bem acei ta pe la po pu - la ção. A inau gu ra ção do PAS foi rea li - za da dia 14 de ja nei ro, após reu nião de re pre sen tan tes da Ce mig com o pre fei - to Fa bia no Car va lho, se cre tá rios mu ni - ci pais e ve rea do res, pa ra tra tar do Pro - gra ma Luz pa ra To dos, Pro gra ma de Uni ver sa li za ção Ur ba na e Ta ri fa So cial. Ce mig No tí cias l Mar ço l 2009 9

co MU ni DA DE Con vi ver ca pa ci ta reas sen ta dos pe lo Vi la Vi va Es tá em an da men to, até o dia 29 de maio, o 1º Cur so de Ele tri cis ta de Ins ta la ções Elé tri cas Pre diais, ofe re ci do pe lo Pro je to Con - vi ver a 32 mo ra do res do Aglo me ra do da Ser - ra, reas sen ta dos pe lo pro gra ma de ur ba ni za - ção de vi las e fa ve las Vi la Vi va, da Pre fei tu ra de Be lo Ho ri zon te. As au las teó ri cas e prá ti cas ca pa ci tam os alu nos nas áreas de ins ta la ções elé tri cas re - si den ciais e co mer ciais, efi ciên cia ener gé ti ca, meio am bien te e éti ca. De acor do com o coor de na dor do cur so, Car los Al ber to Coe - lho, ge ren te de Ges tão do Meio Am bien te da Dis tri bui ção (OM/MA), in ves tir na ca pa ci ta ção pro fis sio nal de mo ra do res de co mu ni da des po pu la res per mi te a "va lo ri za ção das pes - soas e ele va ção da au to-es ti ma, rein te gran - do-os à so cie da de atra vés da pos si bi li da de de em pre go for mal". Além da ge ra ção de em pre go e ren da, o cur so pro cu ra in ten si fi car o re la cio na men to da Ce mig com mo ra do res de co mu ni da des po pu la res. Os alu nos, com ida de en tre 17 e 45 anos, in cluin do 11 mu lhe res, fo ram se le - cio na dos com ba se em as pec tos so ciais, es - co la ri da de e ex pe riên cia pro fis sio nal. Pro je to Con vi ver O Pro je to Con vi ver, cria do em 2006 pe la Ce mig, aten de mo ra do res de aglo me ra dos da Re gião Me tro po li ta na de Be lo Ho ri zon te ( RMBH). O pro je to tem o ob je ti vo de pro mo - ver o aces so à de vi da pres ta ção dos ser vi ços e orien tar quan to ao uso cor re to, efi cien te e se gu ro da ener gia, ade quan do o va lor da con ta à ca pa ci da de eco nô mi ca dos clien tes das co mu ni da des po pu la res. O Con vi ver tam bém con tri bui pa ra au - men tar e me lho rar a in te gra ção e con vi vên cia da Ce mig com as co mu ni da des aten di das, pro cu ran do so lu cio nar pen dên cias re la cio na - das a con ta de luz, ana li san do pos sí veis par - ce la men tos de dé bi tos pa ra aque las con tas que se en con tram ina dim plen tes, e dú vi das quan to à ob ten ção da ta ri fa so cial e a isen - ção de ICMS. Ir ri ga ção efi cien te no Pro je to Jaí ba O vi ce-go ver na dor do Es ta do, An to nio Au gus to Anas ta sia, e o di re tor de Dis tri - bui ção e Co mer cia li za ção, Fer nan do Hen - ri que Schuff ner Ne to, vi si ta ram, em fe ve - rei ro, os sis te mas de ir ri ga ção do Dis tri to de Ir ri ga ção de Jaí ba (DIJ), que es tão sen - do subs ti tuí dos pe la Ce mig des de se tem - bro do ano pas sa do. Até mea dos de 2009, se rão subs ti tuí dos 1.044 sis te mas, dos quais 89 já fo ram ins ta la dos, me dian - te um in ves ti men to to tal de R$ 13,7 mi - lhões, com re cur sos do Pro gra ma de Efi - ciên cia Ener gé ti ca (PEE) da Ce mig/agên - cia Na cio nal de Ener gia Elé tri ca ( Aneel). "Tra ta-se de um sis te ma de ir ri ga ção mais efi cien te, em que o con su mo de ener gia e de água é mui to in fe rior; além dis so, vai re du zir ain da a mão de obra da fa mí lia, que te rá mais tem po pa ra fa zer ou tras ati vi da des, au men tan do a ren da tam bém", ex pli cou o di re tor Fer nan do Schuff ner. Os co lo nos be ne fi cia dos par ti ci pam, ain da, de trei na men to so bre Efi ciên cia na Ir ri ga ção, que abor da ope ra ção e ma ne jo dos sis te mas, con du ção das la vou ras ir ri - ga das e uso efi cien te de ener gia elé tri ca. Eco no mia A ini cia ti va da Ce mig re pre sen ta uma ino va ção en tre os pro gra mas de efi ciên - cia vol ta dos pa ra a po pu la ção de bai xa ren da rea li za dos em to do o País, pois vai aten der a co lo nos de áreas ir ri ga das co le - ti vas, que de pen dem da agri cul tu ra pa ra ge ra ção de ren da. A eco no mia de ener gia elé tri ca po de che gar a 55%, e o con su mo de água uti li za da na ir ri ga ção po de ser re - du zi do em até 45%, ge ran do tam bém re - du ção no va lor da fa tu ra men sal, que en - glo ba água e luz. Se gun do o en ge nhei ro de so lu ções ener gé ti cas An tô nio Car los Cou ti nho, da Ge rên cia de Coor de na ção da Pro te ção da Re cei ta e Uti li za ção de Ener gia (RC/PR), o sis te ma an ti go foi im plan ta do há 15 anos e não se mos tra ade qua do pa ra as cul tu - ras rea li za das atual men te em gran de par - te do DIJ, en quan to o no vo sis te ma é to do au to ma ti za do. Com ele, o agri cul tor vai se be ne fi ciar ain da da ta ri fa no tur na de água, 40% mais ba ra ta, na qual es tá em bu ti da tam bém a ener gia elé tri ca uti li za da pa ra o bom bea men to. O DIJ é ho je o maior pro je to de agri - cul tu ra ir ri ga da da Amé ri ca La ti na, com área pla ne ja da de 107,6 mil hec ta res e área ir ri gá vel de 66 mil hec ta res. É tam - bém o maior pro du tor de se men tes de hor ta li ças do Bra sil. 10 Ce mig No tí cias l Mar ço l 2009

co MU ni DA DE Me lho ria dos sis te mas de água pa ra reas sen ta dos Des de o iní cio do ano pas sa do, a Ce mig vem atuan do de for ma de ci si va na bus ca pe - lo apri mo ra men to dos sis te mas de abas te ci - men to de água dos reas sen ta men tos de Ira - pé. De vi do à im por tân cia do as sun to pa ra a au tos sus ten ta bi li da de das fa mí lias, foi con tra - ta da uma con sul to ria pa ra ava lia ção téc ni ca dos 77 sis te mas im plan ta dos nas fa zen das e da con di ção so cioe co nô mi ca dos usuá rios. "O diag nós ti co apon tou a ne ces si da de de re pa ro e me lho ria de al guns sis te mas, além das di fi cul da des das as so cia ções na ope ra - ção, ma nu ten ção e ges tão a se rem cor ri gi - das", ex pli ca Glau co Gon çal ves Dias, en ge - nhei ro de obras e ma nu ten ção ci vis da ge ra - ção da Ge rên cia de Se gu ran ça de Bar ra gens (AG/SB). Pa ra apoiar as fa mí lias, tam bém foi con ta ta da a Co pa nor, sub si diá ria da Co pa sa pa ra o Nor te e Nor des te do es ta do, pa ra ava - liar a pos si bi li da de de as su mir sis te mas maio res e mais com ple xos. Além de so lu cio nar a ina dim plên cia exis - ten te, a Ce mig tem re pa ra do e pres ta do ma - nu ten ção em to dos os sis te mas, ga ran tin do seu fun cio na men to. Re pre sen tan tes das fa - zen das e das pre fei tu ras es tão sen do trei na - dos pa ra apri mo rar a ma nu ten ção e ges tão. Hi drô me tros Ou tra me di da ado ta da pe la Em pre sa, após ou vir as as so cia ções, foi con tra tar a ins - ta la ção de hi drô me tros em to dos os sis te - mas. Es se ser vi ço es tá em an da men to e bas - tan te adian ta do: já fo ram ins ta la dos cer ca de 200 me di do res e a pre vi são de con clu são do tra ba lho é de 60 dias. Ce mig par ti ci pa de obras de sa nea men to Um con vê nio es ta be le ci do en tre Ce mig e Co pa sa em 2005 es tá le van do mais saú de pa ra os mu ni cí pios do en tor no do re ser va tó rio de Ira pé. Or ça das em R$ 12 mi lhões, dos quais a Ce - mig par ti ci pa com 50%, as obras tra zem me lho rias nas re des de es go ta men to e tra ta men to sa - ni tá rio de Be ri lo, Bo tu mi rim, Cris tá lia, Grão Mo gol, Jo sé Gon çal ves de Mi nas, Le me do Pra do e Tur ma li na. O con vê nio tem pra zo de exe cu ção até 2010. Sob ge ren cia men to da Co pa sa, as obras de ma nei ra ge ral es tão com exe cu ção em tor no de 60%, atual men te. "Com os in ves ti men tos rea li za dos, não só a po pu la ção ga nha, mas o meio am bien te co mo um to do", as si na la o en ge nhei ro Hel der Ga ri bal de, da Co pa sa. " Além dis so, a me lho ra na qua - li da de de vi da do mu ni cí pio atrai in ves ti men tos", res sal ta. As obras con tem plam as se des mu - ni ci pais, mas os be ne fí cios vão além: por in ves tir em sa nea men to, os mu ni cí pios vão ga ran tir mais re cei ta com o ICMS Eco ló gi co. Vir gem da La pa re ce be no va pon te A Ce mig for ma li zou, no dia 19 de fe ve rei ro, a en tre ga da no va Pon te do Co la ti no à po pu la ção de Vir gem da La - pa, no Va le do Je qui ti nho nha. A pon te atra ves sa o Rio Je qui ti nho nha, per mi - tin do in ter li gar a se de mu ni ci pal ao dis tri to de São João do Va ca ria e ou - tras lo ca li da des na mar gem opos ta. De pois que a Usi na de Ira pé pas sou a ope rar, em 2006, a re gu la ri za ção da va zão do rio le vou à ne ces si da de de sua ele va ção. A Pon te do Co la ti no foi re cons truí - da co me çan do com o re for ço e ele va - ção dos blo cos de con cre to da fun da - ção. Es sa mo di fi ca ção na su pe res tru - tu ra per mi tiu o as sen ta men to de vi gas de aço pa ra sus ten ta ção do ta bu lei ro, to tal men te re fei to com pran chas de ma dei ra en cor pa das. Ela pas sou a ter 135 me tros de ex ten são e lar gu ra do ta bu lei ro de 3,5 me tros. O cus to da obra foi de cer ca de R$ 300 mil. Ele va da em qua se três me tros, a pon te tam bém ga nhou guar da-cor po em tu bu la ção me tá li ca, de for ma a au - men tar a se gu ran ça pa ra os usuá rios, prin ci pal men te es tu dan tes, pro fes so - res e de mais pe des tres, ca va lei ros e mo to quei ros. Além de tor ná-la mais se gu ra, a in ter ven ção eli mi nou o ris co de in ter di ção em de cor rên cia da ge ra - ção de ener gia da Usi na de Ira pé. Du ran te o even to, au to ri da des de Vir gem da La pa en fa ti za ram a im por - tân cia da obra pa ra a in te gra ção do mu ni cí pio com as co mu ni da des si tua - das na ou tra mar gem do rio. Co mo par te da pro gra ma ção da en tre ga da pon te, a Ce mig rea li zou um pei xa men - to em suas pro xi mi da des. A Ce mig tem re pa ra do e pres ta do ma nu ten ção nos sis te mas de água Ce mig No tí cias l Mar ço l 2009 11

cul TU RA Apoio ao car na val de BH O car na val de Be lo Ho ri zon te des te ano, o Sam ba Be lô 2009, ga nhou uma for ça a mais pa ra sua rea li za ção. No iní - cio de fe ve rei ro, a Ce mig as si nou um con - vê nio com a Em pre sa Mu ni ci pal de Tu ris - mo de Be lo Ho ri zon te (Be lo tur) pa ra re - pas sar ver ba de pa tro cí nio cul tu ral des ti - na da às agre mia ções car na va les cas da ci da de. A Ce mig in ves tiu R$ 300 mil na rea li - za ção do car na val. O va lor do pa tro cí nio foi di vi di do en tre vá rias agre mia ções. Os blo cos ca ri ca tos re ce be ram R$ 7,5 mil ca da um, R$ 25 mil fo ram des ti na dos às es co las de sam ba, a As so cia ção Cul tu - ral Sam ba Dez re ce beu R$ 15 mil, a As - so cia ção de Blo cos e a Li ga In de pen - den te das Agre mia ções Car na va les cas ( Liac) re ce be ram R$ 5 mil ca da. Tam bém re ce be ram apoio fi nan cei ro even tos va - ria dos rea li za dos na ca pi tal du ran te o car na val. Par ti ci pa ram da so le ni da de de as si - na tu ra o pre si den te da Ce mig, Djal ma Bas tos de Mo rais, o di re tor de even tos da Be lo tur, Ta deu Mar tins, e o pre si den te da Li ga In de pen den te das Agre mia ções Car - na va les cas ( Liac), Car los Eu gê nio De mé - trio. O di nhei ro in ves ti do no pa tro cí nio tem co mo ob je ti vo a ma nu ten ção das en - ti da des, além de con tri buir pa ra a pre pa - ra ção do car na val 2010. O pro gra ma Fil me em Mi nas, uma par ce ria da Ce mig e da Se cre ta ria de Es - ta do da Cul tu ra anun ciou os ven ce do res ta dos (ca te go ria In cen ti vo Mi nas Film Com mis sion ao Ci ne ma Na cio nal). Se gun do os or ga ni za do res do pro gra - tes ca te go rias: Pu bli ca ções, Di gi ta li za ção de Acer vos e Co pia gem e De sen vol vi men - to de Pro je tos. da quar ta edi ção, pa ra o biê nio 2009- ma, es se au men to de mons tra a re per cus - 2010. Fo ram 298 pro je tos ins cri tos, sen do são que o Fil me em Mi nas tem al can ça do Mi nas Film Co mis sion 33 de les apro va dos nas no ve ca te go rias do pro gra ma, se le cio na dos pe lo jú ri e que re ce be rão pa tro cí nios no va lor to tal de R$ 4,26 mi lhões, com ba se na Lei do Au dio vi sual e na Lei Fe de ral de In cen ti vo à Cul tu ra. A quar ta edi ção do Fil me em Mi nas te - ve re cor de de ins cri ções em no ve ca te go - rias, que vão des de de sen vol vi men to de pro je tos até a pro du ção de lon gas-me tra - gens, o que re pre sen ta 12% a mais do que na edi ção pas sa da. A ca pi tal te ve 27 se le cio na dos, o in te rior qua tro (No va Li - ma, Con ta gem, São Se bas tião do Pa raí so e Dia man ti na), além de dois de ou tros es - em to do o País, por meio dos prê mios e elo gios da crí ti ca e do pú bli co aos fil mes que es trea ram em fes ti vais, mos tras es pe - ciais e tam bém no cir cui to co mer cial. Com qua tro edi ções já rea li za das, fo ram con - tem pla dos 111 pro je tos com um mon tan te to tal su pe rior a R$ 13 mi lhões. Na ca te go ria Lon gas-me tra gens fo - ram se le cio na dos três pro je tos pa ra Pro - du ção e um pa ra Dis tri bui ção. Pa ra Fi na li - za ção, fo ram qua tro pro je tos apro va dos. Seis pro je tos de cur tas, qua tro de do cu - men tá rios em ví deo e cin co em for ma to li - vre tam bém fo ram se le cio na dos, além de qua tro ins cri tos em ca da uma das se guin - Pa ra es sa se le ção, hou ve um au men to ex pres si vo do nú me ro de pro je tos de ou - tros Es ta dos, que con cor rem ao In cen ti vo Mi nas Film Com mis sion ao Ci ne ma Na cio - nal, que pas sa ram de 12 pa ra 23, um cres - ci men to de qua se 100%. Fo ram se le cio na - dos dois fil mes que nar ram a vi da de mi - nei ros ilus tres: "He le no, O Ho mem que Chu ta va com a Ca be ça", de Jo sé Hen ri que Fon se ca, so bre o jo ga dor He le no de Frei - tas, na tu ral de São João Ne po mu ce no, e "As Vi das de Chi co Xa vier", de Da niel Fi lho, so bre o mé dium nas ci do em Pe dro Leo - pol do. Es ses pro je tos re ce be rão o pa tro cí - nio no va lor to tal de R$ 500 mil. O pa tro cí nio da Ce mig aju doublo cos ca ri ca tos, es co las de sam ba e ou tras en ti da des car na va les cas de Be lo Ho ri zon te Fil me em Mi nas anun cia os ven ce do res TÍ CIAS CE MIGNO Av. Bar ba ce na 1.200 l 19º an dar (31) 3506.2052 Fax (31) 3506.2039/ 3506.2023 Cai xa Pos tal 992 l CEP 30161-970 Be lo Ho ri zon te l MG Clas si fi ca ção Pú bli co