RESULTADOS DO 1T16 Divulgação Imediata A MRS atinge marcas históricas no 1T16, com recordes de transporte tanto no Heavy Haul (minério de ferro, carvão e coque) quanto na Carga Geral (demais produtos transportados). PRINCIPAIS DESTAQUES Recordes de carga transportada para um primeiro trimestre de ano: Total transportado de 39,5 milhões de toneladas, crescimento de 4,0% em relação ao 1T15; Heavy Haul (minério de ferro carvão e coque): 29,4 milhões de toneladas transportadas, aumento de 1,9% comparado ao 1T15; Carga Geral (demais produtos transportados): 10,2 milhões de toneladas transportadas, crescimento expressivo de 10,3% em relação ao 1T15, em especial: Contêineres: 440,8 mil toneladas, expansão de 42,9% em relação ao 1T15, atingindo uma marca histórica neste segmento; e Agrícolas: maior volume já transportado em um 1º trimestre, alcançando 6,3 milhões de toneladas, expansão de 21,5% em relação ao 1T15. A Receita Líquida do 1T16 foi de R$749,2 milhões, 4,0% superior a do 1T15, refletindo os recordes de transporte no período. O EBITDA e o Lucro Líquido contemplam o efeito não-recorrente da contabilização do acordo firmado com a Mineração Usiminas, que prevê o pagamento de indenização à MRS. Mais detalhes sobre este acordo podem ser verificados na seção Resultados Econômicos e Financeiros deste Release. Rio de Janeiro, 11 de maio de 2016 - A MRS Logística S.A. informa os resultados relativos ao 1T16. As comparações se referem aos resultados do mesmo período de 2015, devido à sazonalidade dos primeiros trimestres, ou aos resultados do 4T15, de acordo com o indicado. As informações diretamente extraídas do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado foram devidamente revisadas por auditores independentes, com exceção das informações não financeiras.
RESULTADOS OPERACIONAIS A MRS atingiu a marca de 39,5 milhões de toneladas transportadas no 1T16. Mesmo em um cenário de retração da atividade econômica nacional, o resultado da Companhia é superior em 4,0% na comparação com o 1T15, estabelecendo um novo recorde de volume transportado em um primeiro trimestre do ano. Em linha com o que foi mostrado ao longo de 2015, o grupo de carga geral manteve o ritmo de crescimento no 1T16, superando em 10,3% o patamar alcançado no mesmo período de 2015. Este incremento deve-se, principalmente, ao transporte de contêineres e de produtos agrícolas, com destaque para os fluxos de soja e milho. 2
HEAVY HAUL Minério de Ferro - Exportação: No primeiro trimestre de 2016, o volume transportado pela MRS de minério de ferro destinado à exportação alcançou a marca de 24,9 milhões de toneladas. Na comparação entre o 1T15 e o 1T16, a Companhia registrou crescimento de 5,1%, reafirmando a importância deste fluxo de escoamento a despeito das variações do preço internacional do minério de ferro. Minério de Ferro - Mercado Interno, Carvão e Coque: O cenário de enfraquecimento da economia brasileira e mais especificamente o baixo desempenho do setor siderúrgico nacional influenciaram na queda da demanda pelo transporte de minério de ferro, carvão e coque para atendimento ao mercado interno. No 1T16, o transporte de heavy haul para atendimento ao mercado interno totalizou 4,4 milhões de toneladas e queda de 12,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. CARGA GERAL Produtos Siderúrgicos: O setor siderúrgico vivencia um dos mais acentuados períodos de retração dos últimos anos, com anúncios de redução e paralisação em diversas usinas no país. O complicado momento vivenciado pelo setor vem se refletindo na queda da demanda do transporte do produto pela MRS ao longo dos últimos meses. No 1T16, foram transportadas pouco mais de um milhão de toneladas, redução de 26,1% na comparação com o 1T15. Esta redução é explicada pela menor demanda nos fluxos destinados ao mercado interno, que registrou queda de 34,1% na comparação dos primeiros trimestres de 2016 e 2015. Por outro lado, incentivado pelo momento atual do câmbio, os fluxos destinados à exportação apresentaram aumento de 31,3%, compensando parcialmente a queda no volume transportado para o mercado interno. O mercado externo surge como uma alternativa adotada por determinados clientes da MRS para manterem níveis mais elevados de produção e de vendas. Produtos Agrícolas: No 1T16, o transporte de produtos agrícolas foi o maior já registrado em um primeiro trimestre, com aumento 21,5% na comparação com o 1T15. Foram 6,3 milhões de toneladas transportadas pela MRS ou por outras ferrovias que exercem o direito de passagem remunerado. 3
Destaca-se o transporte de soja com 20,0% de aumento em relação ao mesmo período do ano anterior e, principalmente, o transporte de milho, com quase um milhão de toneladas a mais transportada em 2016 na comparação com 2015. Esses resultados são explicados pelas grandes safras de cada commodity e pelo retorno da navegação da Hidrovia Tietê-Paraná que voltou a operar após 20 meses de paralisação. A seca na região deixou o tráfego hidroviário inviável no período de maio de 2014 a janeiro de 2016. Outros: No 1T16, a MRS alcançou recorde absoluto no transporte de contêineres pela MRS e outras ferrovias por meio do direito de passagem remunerado, com aumento de 42,9% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Este aumento mostra o fortalecimento da MRS na solução de transporte para cargas acondicionadas em contêiner. O esforço da Companhia em adotar modelo operacional pautado na regularidade do transporte em diferentes rotas de atuação mostra-se bem aceito pelo mercado e permite o aumento da carteira de clientes atendidos pela MRS. O volume dos demais produtos transportados pela companhia aumentou 3,2% na comparação entre o 1T16 e o 1T15. O transporte de bauxita foi um dos responsáveis por este bom resultado, com aumento de 42,5% no mesmo período, refletindo o crescimento da demanda do produto por importante cliente da Companhia. Destaque também para o aumento de 2,7% no transporte de produtos relacionados ao setor de construção civil, com 0,6 milhões de toneladas transportadas no primeiro trimestre do ano. RESULTADOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS 4
FATURAMENTO A Receita Líquida do 1T16 registrou aumento de 4,0% em relação ao mesmo período de 2015, alcançando R$749,2 milhões. O aumento é justificado pelo volume histórico de 39,5 milhões de toneladas transportadas, o melhor resultado da Companhia para um primeiro trimestre. EBITDA E LUCRO LÍQUIDO Registrando R$454,3 milhões, o EBITDA do 1T16 ficou 60,9% acima do registrado no 1T15, positivamente impactado pela contabilização dos R$163,0 milhões referentes ao acordo firmado com a Mineração Usiminas S.A. ( MUSA ) e com a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. ( USIMINAS ), que prevê o pagamento de multa contratual devido à suspensão por tempo indeterminado do contrato de transportes de minério de ferro firmado com a Companhia. No gráfico abaixo é possível visualizar com mais clareza a evolução do EBITDA entre os períodos e quais foram os resultados que levaram ao montante apurado: Do gráfico acima, destacam-se as seguintes variações no EBITDA: Os Custos e Despesas do 1T16 permaneceram em linha com o apresentado no 1T15, mesmo em um cenário de forte pressão inflacionária e de aumento no volume de transportado. Este resultado reflete os esforços da Companhia em várias frentes e iniciativas de redução de custos e despesas, como a eficiência energética, que contribui para a redução do consumo de combustível, a otimização do plano de manutenção vagões e locomotivas, que implica em menores gastos com materiais e serviços, além de economias em despesas gerais e administrativas; 5
A Receita Líquida aumentou em R$28,9 milhões, refletindo o maior volume de transporte do 1T16; As Outras Receitas e (Despesas) Operacionais geraram um efeito positivo de R$143,4 no resultado da Companhia. Este resultado é explicado pela contabilização do montante envolvido no acordo com a MUSA e com a USIMINAS, conforme mostrado acima, já descontados os impostos. O Lucro Líquido do 1T16 foi de R$164,1 milhões, superior ao verificado no 1T15 (R$55,0 milhões) e no 4T15 (R$92,1 milhões), refletindo os maiores volumes de transporte e os esforços na contenção de custos, além do efeito não-recorrente da contabilização do acordo firmado com a MUSA e com a Usiminas. ENDIVIDAMENTO A Dívida Bruta da Companhia encerrou o 1T16 em R$3.268,7, resultado 3,4% inferior ao registrado no trimestre imediatamente anterior e que é explicado pelas amortizações do período A Dívida Líquida, por sua vez, registrou incremento de 4,1% quando comparada ao 4T15, explicado pelo menor saldo de caixa no período. O indicador de alavancagem financeira Dívida Líquida/EBITDA reduziu de 2,23x para 2,03x entre os trimestres 4T15 e 1T16, refletindo os impactos positivos no EBITDA já explicados na seção EBITDA e Lucro Líquido. 6
FLUXO DE CAIXA O saldo de caixa em março de 2016 foi de R$401,5 milhões, valor inferior aos R$703,9 milhões registrado em março de 2015. Os principais fatores que contribuíram para este resultado foram: I. A geração de caixa negativa de R$16,8 milhões deve-se, principalmente, a suspensão do contrato de transporte de minério de ferro da Mineração Usiminas S.A., o qual gerou um aumento relevante na linha de contas a receber em função do reconhecimento do acordo firmado entre as partes, somado ao pagamento mais significativo a fornecedores estrangeiros na aquisição de trilhos e dormentes e a fornecedores nacionais referente ao projeto CBTC (Communication Based Train Control); e II. Não tivemos no 1º trimestre de 2016 novas captações de empréstimos e financiamentos. 7
Relações com Investidores Gerente Geral de Finanças Felipe Perecmanis E-mail:felipe.perecmanis@mrs.com.br Gerente Financeiro e de Relações com Investidores Thyson Lima E-mail:thyson.lima@mrs.com.br Telefone de contato: (21) 2559-4660 Escriturador Banco Bradesco S.A. Telefone de contato: (11) 3684-3749 E-mail: 4010.acoes@bradesco.com.br BM&F Mercado de Balcão 8
TABELAS CONSOLIDADAS: RESULTADO FINANCEIRO E OPERACIONAL 9
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