Comentários - Prova Tipo AZUL - Direito Administrativo Pessoal, alguns temas novos, a exemplo da questão 31 que abordou aspectos da Lei nº 12.529/11. No entanto, a questão 30, 32, 33 e 34 já são temas mais frequentes - Parceria Público Privada, Remuneração de Servidor Público, Responsabilidade Civil do Estado e Concurs Público, conforme destacamos em nosso aulão de véspera da OAB. Espero que tenham conseguido acertar as questões. QUESTÃO 29 - RESPOSTA: Questão polêmica! De acordo com o Código Civil, art. 98, os bens das empresas estatais não seriam públicos, já que são pessoas de direito privado. No entanto, a doutrina tem considerado como públicos todos os bens que são destinados à prestação de serviços públicos, assim, estariam sujeitos ao regime jurídico dos bens públicos. Diante das alternativas colocadas, creio que a banca optará pela letra C, pois sendo indispensáveis à prestação do serviço público não poderia haver a penhora. A letra A, em tese, poderia estar correta, pois a doutrina considera tais bens como públicos. No entanto, como a questão usou a expressão ordenamento jurídico, a letra C é a melhor opção, pois a Lei Civil prevê que esses bens seriam privados.
QUESTÃO 30 - RESPOSTA: Letra C Segundo o art. 39, par. 3º, da CF, a garantia de salário mínimo, art. 7º, IV, CF, se aplica ao servidor público. Contudo, como na questão foi afirmado que a remuneração/vencimentos total alcança o valor do salário mínimo não há inconstitucionalidade já que foi observada a regra da CF. Inclusive a Lei n. 8.112/90, art. 41, par. 5º, estabelece que Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. Desse modo, o vencimento básico pode ser inferior ao salário mínimo.
QUESTÃO 31 - RESPOSTA: Letra B Art. 36. Constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados: I - limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa; II - dominar mercado relevante de bens ou serviços; III - aumentar arbitrariamente os lucros; e IV - exercer de forma abusiva posição dominante. 1o A conquista de mercado resultante de processo natural fundado na maior eficiência de agente econômico em relação a seus competidores não caracteriza o ilícito previsto no inciso II do caput deste artigo. 2o Presume-se posição dominante sempre que uma empresa ou grupo de empresas for capaz de alterar unilateral ou coordenadamente as condições de mercado ou quando controlar 20% (vinte por cento) ou mais do mercado relevante, podendo este percentual ser alterado pelo Cade para setores específicos da economia. Obs! Não há previsão para que seja considerado como ato de improbidade administrativa.
QUESTÃO 32 - RESPOSTA: Letra C. Conforme destacamos no aulão para a OAB promovido pelo Gran Cursos, trata-se de um tema recorrente em provas da OAB a diferença entre concessão administrativa e concessão patrocinada. Os conceitos estão na Lei nº 11.079/05. Art. 2 o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. 1 o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n o 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. 2 o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
QUESTÃO 33 - RESPOSTA: Letra D Maravilha essa questão!!!! Foi um dos primeiros temas que abordamos no aulão de ontem!!! STJ entende que há responsabilidade civil do Estado, na forma objetiva, em razão de pessoas custodiadas pelo Estado.
QUESTÃO 34 - RESPOSTA: LETRA C O art. 37, IX, da CF : IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; Prof. Gustavo Scatolino Direito Administrativo Procurador da Fazenda Nacional. Bacharel em Direito e Pósgraduado em Direito Administrativo e Processo Administrativo. Ex-Assessor de Ministro do STJ. Aprovado em vários concursos públicos, dentre eles, Analista Judiciário do STJ, exercendo essa função durante 5 anos, e Procurador do Estado do Espírito Santo. Projeto Exame de Ordem A carteira é minha