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Transcrição:

07 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 07 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 08 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 5 Tendência para o dia 09 de Dezembro de 2012 (48 horas)... 5 Boletim Técnico CPTEC... 6 Nível 250 hpa... 6 Nível 500 hpa... 6 Nível 850 hpa... 7 Superfície... 7 1

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO Boletim do Tempo para 07 de Dezembro A passagem de um cavado pelos Andes, em médios e altos níveis (figura 1a e 1b), favoreceu a queda da pressão na região da saída do Rio da Prata e, consequentemente, a formação de um ciclone extratropical sobre o Atlântico Sul. O escoamento quente e úmido de norte, associado à Baixa do Noroeste da Argentina (que foi observada ao longo dos últimos dias), promoveu a formação de uma região baroclínica sobre o centro-sul da América do Sul ao longo da quintafeira (06/12) (figura 1c). Essa região baroclínica, associada a um ponto de colo no sudeste da Argentina, caracterizou uma região frontogenética. A presença do Jato Subtropical foi um fator que favoreceu movimentos ascendentes sobre essa região, devido à divergência em altos níveis na entrada equatorial do jato (figura 2). Ao longo da sexta-feira, a frente fria avançou sobre o Rio Grande do Sul, causando precipitação a partir das regiões sul e sudoeste do estado (figura 1d, 3a e 3b). As estações automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) registraram, até o momento, acumulados significativos em: Chuí (39,6 mm), Alegrete (33,0 mm), Uruguaina (33,6 mm) e Santana do Livramento (30,6 mm). a) b) c) d) Figura 1. Análise do modelo GFS: Altura Geopotencial (dam) e Vorticidade (1e-5 s -1 ) em 500 hpa para os dias a) 06/12 e b) 07/12 e PNM (hpa) e Espessura entre 1000-500 hpa (dam) para os dias c) 06/12 e d) 07/12 para as 12Z. 2

Figura 2. Análise do modelo GFS: Linhas de corrente e magnitude (m/s) do vento em 200 hpa para as 12Z do dia 07/12. a) b) Figura 3. a) Imagem dos radares meteorológicos de Santiago e Canguçu às 10Z do dia 07/12 e b) Imagem do satélite GOES-12 às 10Z para o dia 07/12. Em Santa Maria, o avanço da nebulosidade, associada à frente fria, ocorreu entre 11 e 12Z (figura 4 e 5a e 5b), sendo registrados acumulados de 5,6 mm na estação automática. Figura 4. Imagem do radar de Santiago às 12Z do dia 07/12. 3

a) b) Figura 5. Fotografias tiradas pelos pesquisadores do Projeto CHUVA SUL, às 1140Z do dia 07/12. 4

Previsão do Tempo para o dia 08 de Dezembro de 2012 (24 horas) A frente fria continua avançando sobre o noroeste da Argentina e o estado do Paraná no Brasil, gerando subsidência sobre o Rio Grande do Sul. Durante o dia de sábado não se realizarão operacões pela manhã. Tendência para o dia 09 de Dezembro de 2012 (48 horas) A convecção sobre o noroeste da Argentina e norte do RS continuará sobre a zona baroclínica, entretanto as condições de estabilidade sobre o RS se manterão. Entre a segunda e a noite de terça, o GFS mostra uma chegada de uma nova pertubação de escala sinótica que pode ocosionar precipitações na região, produzindo um nova baixa secundária, sendo que existe incerteza sobre o verdadeiro comportamento do sistema, nos próximos dias. 5

Boletim Técnico CPTEC Nível 250 hpa Na análise da carta sinótica de 250 hpa da 00Z do dia 07/12, nota-se o anticiclone posicionado em aproximadamente 24S/62W, o posicionamento indica a associação a Alta da Bolívia (AB), cuja circulação domina o escoamento em parte do Brasil, principalmente no Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste. Dois vórtices ciclônicos podem ser observados, ao norte da AB, um com centro posicionado em aproximadamente 11S/60W, outro sobre o estado do AP. Na borda sul da AB, ao sul de 30S observa-se o acoplamento dos ramos do Jato Subtropical (JST) e Polar Norte (JPN), com inclinação de noroeste para sudeste, se estendendo desde a Cordilheira dos Andes, centro da Argentina, província de Buenos Aires e oceano Atlântico adjacente. Sobre o Centro da Argentina o ramo do JPN tem curvatura levemente ciclônica e sobre o oceano curvatura anticiclônica. Na área de atuação dos jatos, há forte difluência no fluxo de vento principalmente sobre Paraguai, Argentina, Uruguai e Sul do Brasil. Na região central da Argentina e leste, o núcleo de vento máximo associado aos jatos, indicam uma área com grande baroclinia, também sobre o sudeste do Brasil é possível observar uma área com ventos fortes onde a velocidade é superior a 20 KT e sobre a Bolívia outra área com difluência. Um cavado pode ser visto entre o estado do AM e PA, se estendendo pelo TO, BA e oceano Atlântico adjacente ao Nordeste, este cavado reflete no nível de 500 hpa na forma de um vórtice ciclônico. A interação entre a circulação da AB e o cavado (comentado sobre o Nordeste) provoca difluência, em parte do Nordeste brasileiro, a difluência comentada faz disparar o levantamento na coluna de ar nas camadas mais baixas da troposfera favorecendo, assim, a formação de instabilidade sobre esta área. Sobre a Patagônia Argentina um cavado pode ser observado entre as províncias de Rio Negro e Chubut (Argentina). Nível 500 hpa Na análise da carta sinótica de 500 hpa da 00Z do dia 07/12, nota-se a persistência de uma área de circulação anticiclônica centrada em torno de 24S/45W, nas proximidades do litoral do estado de SP. A circulação associada a este sistema atua sobre áreas das Regiões Sul, Centro- Oeste e Sudeste do Brasil, sobre o Paraguai, Bolívia. Este sistema provoca subsidência dificultando, assim, a formação e o desenvolvimento vertical de nuvens sobre as áreas onde atua. Além de inibir a formação de nuvens que favorece, à superfície, períodos de maior exposição solar e, consequentemente, maior quantidade de energia para aquecer o ar próximo à superfície terrestre, o anticiclone provoca compressão adiabática o que faz com que as temperaturas se elevem ainda mais devido a compressão sofrida na coluna troposférica. Por isso espera-se que nestas áreas as temperaturas estejam com valores acima do normal para o período em função da presença deste sistema. Sobre o oceano Atlântico Adjacente a BA é possível observar um Vórtice Ciclônico (VC) que tem um cavado associado estendendo-se pelo interior do Nordeste até o sudeste do PA, este sistema favorece o levantamento sobre ares do Nordeste e Norte. Percebe-se sobre a Bolívia outro VC que juntamente com a temperatura de - 3C, aliado ao contraste térmico em relação à superfície, favorece o levantamento, aumento de nebulosidade e instabilidade sobre essas áreas, inclusive na faixa de transição entre o VC e anticiclone comentado anteriormente, onde se percebe a velocidade do vento com valor acima de 10 KT. A sul de 30S o fluxo de vento é de oeste para leste, entre o continente e oceano, onde se ver cavados de onda curta embebidos no escoamento, que são reflexo da 6

passagem do vento pela Cordilheiras do Andes. O fluxo do vento, o gradiente no campo da altura geopotencial e de temperatura, indicam a presença de uma área com bastante baroclinia. O cavado comentado no nível de 250 hpa sobre as províncias de Rio Negro e Chubut (Argentina) também reflete neste nível. Nível 850 hpa Na análise da carta sinótica de 850 hpa da 00Z de 07/12, é possível observar a atuação do Jato de Baixos Níveis (JBN) de forma intensa com velocidade superior a 10 KT, transportando umidade e calor da Região Norte para as regiões do Centro-Oeste, Sul do Brasil, Bolívia, Paraguai, norte da Argentina e Uruguai, este padrão dinâmico intensifica a termodinâmica entre 25S e 40S, contribuindo para a formação de intensos núcleos convectivos sobre estas áreas. Sobre a bacia do Prata (Argentina) é possível notar uma área de baixa pressão associada a formação de onda frontal, cuja altura geopotencial é de superior 13800 MGP, em aproximadamente 37S/57W. Na faixa litorânea entre o RN até o sul de SP o padrão do escoamento e dominado pelo Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) em Superfície, que transporta umidade do oceano para o continente. Sobre o oceano Pacifico o padrão de vento é anticiclônico associado ao Anticiclone Subtropical do Pacifico Sul (ASPS). A isoterma de 0C indica o limite da atuação da massa de ar mias fria, que sobre o oceano está posicionada sobre o sul da província de Santa Cruz (Argentina). Superfície Na análise da carta sinótica de superfície da 00Z do dia 07/12/2012, nota-se uma ampla área de baixa pressão, com núcleo pontual de 993 hpa em 29S/64W, que predomina sobre o norte da Argentina, Paraguai, Uruguai e oeste e sul da Região Sul do Brasil. A área de baixa pressão tem associada um processo de formação de uma onda frontal entre a província de Buenos Aires (Argentina) e o Uruguai, e apresenta outro núcleo pontual de 994 hpa. Observam-se sistemas frontais transientes ao sul de 55S/85W sobre o Pacífico e sul de 49S/50W no Atlântico. Percebe-se o escoamento perturbado por pequenos cavados, tanto sobre o Pacífico sul quanto Atlântico sul. Entre eles, destaca-se um cavado a leste da província de Río Negro (Argentina) e Atlântico adjacente, com baixa pressão associada de 999 hpa. A Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) está posicionada a oeste de 80W, cujo núcleo apresenta 1026 hpa centrado em 33S/98W, fora do domínio da análise. A ASPS ainda posiciona uma crista com 1021 hpa sobre o Chile, em 34S. A Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) influencia na circulação da porção leste do Brasil e atua com núcleo a leste de 26W, fora do domínio da análise. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) atua entre 09N/06N sobre o Pacífico e entre 09N/04N sobre o Atlântico. 7