Ciclo do Combustível Nuclear: Desenvolvimento e Proliferação Orpet J. M. Peixoto mail: orpet@abacc.org.br AGENCIA BRASILEIRO ARGENTINA DE CONTABILIDADE e CONTROLE DE MATERIAIS NUCLEARES ABACC 1
Introdução As razões e pilares da não-proliferação Mecanismos de não-proliferação Tendências atuais Protocolo adicional Grupos Supridores de tecnologia Situação na América Latina A expansão de energia nuclear no mundo O papel da ABACC Desafios 2
Artefatos Nucleares Estados Unidos 1945 União Soviética 1949 Reino Unido 1952 (Átomos para Paz) 1953 França 1960 China 1964 (TNP) 1970 India 1974 Israel 1982 India e Paquistão 1998 Coréia do Norte 2006 3
O Regime De Não-prolifera proliferação Nuclear Acordos mundiais, regionais, bilaterais Regimes de controle das exportações Proteção Física Salvaguardas da AIEA Fornecimento de material, tecnologia e equipamentos Nucleares e duais Proteção contra apropiação ão, roubo e outras atividades ilícitas 4
Histórico Proliferação Após Segunda Guerra; O Plano Baruch e o Programa Átomos para a Paz origem do TNP Criação da AIEA 1957 Tratado de Roma e Euratom como órgão de salvaguardas 1957/1965; O papel da Euratom O TNP 1968/1970 O Tlatelolco -1967 5
Salvaguardas e não-proliferaçao Adoção dos acordos tipo INFCIRC/66 TNP (negociado em 1968 / março de 1970) Acordos do tipo compreensivo Caso do Iraque e Israel (1982) África do Sul e Coréia do Norte Acordo Quadripartite Iraque em 1991 e 1992??? 6
Salvaguardas e não-proliferaçao Programa 93+2 Autoridade legal adicional Informação Acesso Medidas Administrativas Protocolo Adicional 1997 Irã, Líbia,Coréia do Norte e Síria 7
TNP Pilares do TNP; Não proliferação Desarmamento Cooperação e incentivo ao Uso da energia nuclear Assimetria; Incorpora a separação de poder Conselho de segurança x NWS; É um Tratado e deve ser negociado um Acordo com a AIEA; Realmente colaborou para a não-proliferação horizontal Inicialmente para um periodo de 25 years, extendido indefinidamante em 1995. Revisão a cada 5 anos. Revisão 2010: Não houve consenso Ainda não aceito a universalização dos supridores e protocolo (NAM) Esforço no desarmamento; Zona livre no Oriente Médio Coréia do Norte (não permitir a saida), Irã, Síria 8
Pilares da AIEA AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA Tecnologia Segurança Verificação Estados Membros 9
Situação da aplicação do protocolo adicional e processos proliferantes Atualmente: 139 Protocolos Adicionais aprovados pela Junta de Governadores; 132 aprovados por la Junta de Governadores e assinados pelos Estados; e, 101 Protocolos Adicionais em vigor. Ciclo do combustível Enriquecimento; Reprocessamento 10
Propostas de Supridores internacionais Plano de ação contra o terrorismo - 2001 GNEP Global Nuclear Energy Partnership Participantes? Propostas de supridores multinacionais Propostas de limitação de tecnologia Quem define? Novas iniciativas de não-proliferação 11
América Latina 1985 Declaração de Foz do Iguaçu 1987 Declaração de Viedma 1988 Declaração de Iperó 1990 Declaração de Foz do Iguaçu 1991 Acordo Bilateral para o Uso Exclusivamente Pacífico da Energia Nuclear (18/07/91) 1991 Acordo Quadripartite de Aplicação de Salvaguardas Compreensivas (13/12/91) 1994 Entrada em vigor do Acordo Quadripartite 1994 Adesão plena da Argentina (janeiro) e do Brasil (maio) ao Tratado do Tlatelolco 1995 Adesão da Argentina ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) 1997 Adesão do Brasil ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) 12
Principais realizações da ABACC nos 17 anos Implementação do acordo abrangente nos dois países. Coordenação entre ABACC e AIEA. Divisão de tarefas x Responsabilidade da ABACC Uso Comum de equipamentos. Conclusão independente autenticação dos dados Minimização dos esforços Conceito e Aplicação das inspeções conjuntas 13
Principais realizações da ABACC nos 17 anos Salvaguardas em Plantas de enriquecimento Plantas de desenvolvimento Restrições especiais Atividades inovadoras em inspeções não-anunciadas e vigilância Aplicação de tecnologia em NDA Salvaguardas dentro do previsto no Acordo Quadripartito Transparência Abertura a medidas mais eficazes 14
Missão e Objetivos Aplicar efetivamente o Sistema Comum de Contabilidade e Controle e o Quadripartite Aplicar salvaguardas de maneira eficaz e eficiente Demonstrar competência técnica No gerenciamento e aplicação das salvaguardas Nos meios usados em salvaguardas equipamentos Credibilidade internacional 15
Declaração de San Juan Declaração Conjunta sobre Cooperação Nuclear dos Presidentes do Brasil e da Argentina Em 03 de agosto de 2010 16
Declaração de San Juan (item 4) Ressaltaram o papel singular da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle (ABACC) como mecanismo de construção de confiança mútua e internacional que assegura a submissão de todas as atividades nucleares do Brasil e da Argentina a salvaguardas abrangentes; 17
Declaração de San Juan (item 5) Destacaram a aplicação satisfatória, há mais de quinze anos, de salvaguardas abrangentes, de forma independente, pela ABACC e pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Asseveraram, nesse sentido, que a ABACC tem prestado uma contribuição única ao regime internacional de não-proliferação, que deve ser plenamente reconhecida mediante o fomento da cooperação e do acesso desimpedido do Brasil e da Argentina às tecnologias sensíveis no campo dos usos pacíficos da energia nuclear. 18
Contribuição para o reaquecimento dos programas nucleares Garantia para a comunidade internacional das intenções pacíficas dos programas de Argentina e Brasil Redução de pressões internacionais Suporte político em termos de não-proliferação para empreendimentos conjuntos Suporte na participação dos países em grupos supridores internacionais 19
Desafios Ter um papel político de não-proliferação mais abrangente Modelo de sucesso Regionalização Servir de exemplo para aplicação em outras regiões 20
ABACC Muito Obrigado 21