AGÊNCIA BRASILEIRO ARGENTINA DE CONTABILIDADE. Julho 2013 E CONTROLE DE MATERIAIS NUCLEARES
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- Matheus Henrique Palmeira Beltrão
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1 AGÊNCIA BRASILEIRO ARGENTINA DE CONTABILIDADE DE ES Julho 2013 E CONTROLE DE MATERIAIS NUCLEARES
2 UFRJ- AGOSTO, 2013 Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares - ABACC 20 ANOS APLICANDO SALVAGUARDAS NA ARGENTINA E NO BRASIL APRESENTAÇÃO Odilon Marcuzzo do Canto - Secretário da ABACC
3 O REGIME DE NÃO-PROLIFERAÇÃO NUCLEAR Acordos mundiais, regionais, bilaterais Regime de controle de exportações Proteção Física Salvaguardas da AIEA-ABACC Fornecimento de materiais, tecnologia e equipamentos nucleares e duais Proteção contra apropriação, roubo ou outras atividades ilícitas
4 As Salvaguardas Bilaterais 1985 Declaração de Foz do Iguaçu 1987 Declaração de Viedma 1988 Declaração de Iperó 1990 Declaração de Foz do Iguaçu 1991 Acordo Bilateral para o Uso Exclusivamente Pacífico da Energia Nuclear (18/07/91) 1991 Acordo Quadripartite de Aplicação de Salvaguardas Compreensivas (13/12/91) 1994 Entrada em vigor do Acordo Quadripartite 1994 Adesão plena da Argentina (janeiro) e do Brasil (maio) ao Tratado do Tlatelolco 1995 Adesão da Argentina ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) 1997 Adesão do Brasil ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP)
5 Criação e Objetivo Organismo binacional criado em julho de 1991, com o objetivo de administrar e aplicar o Sistema Comum de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (SCCC), estabelecido entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina. Sede na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil e um escritório na cidade de Buenos Aires, na Argentina.
6 ABACC e o Sistema Comum de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares - SCCC O Sistema Comum de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares é um mecanismo criado com a finalidade de verificar se os materiais nucleares da Argentina e do Brasil são utilizados para fins exclusivamente pacíficos.
7 Principais Atribuições Administrar e aplicar o Sistema Comum de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares na Argentina e no Brasil. Designar inspetores, efetuar e avaliar inspeções e demais procedimentos necessários para a aplicação do Sistema Comum de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares SCCC. Representar a Argentina e o Brasil perante terceiros no que concerne à aplicação do SCCC. Celebrar Acordos Internacionais com autorização expressa da Argentina e do Brasil.
8 Comissão 2 membros argentinos 2 membros brasileiros Secretaria Pessoal profissional (10) Pessoal auxiliar (13) Inspetores (70) Organização
9 Atribuições da Comissão Aprovar os Procedimentos Gerais e os Manuais de Aplicação de Salvaguardas Nucleares. Buscar os meios necessários ao funcionamento da Secretaria. Dar conhecimento às partes das eventuais anormalidades que ocorrerem na aplicação do SCCC. Supervisionar as atividades da Secretaria elaborando diretrizes para seu funcionamento, designar o pessoal do nível profissional, aprovar a contratação do pessoal auxiliar e designar os inspetores de salvaguardas. Requerer às partes a criação de grupos assessores ad-hoc para melhor implementar o SCCC. Estabelecer seus próprios regulamentos bem como aqueles da Secretaria.
10 Atribuições da Secretaria Executar as diretrizes estabelecidas pela Comissão da ABACC. Desenvolver as atividades necessárias para a aplicação e a administração do SCCC, incluindo a indicação de inspetores, a análise e avaliação de seus relatórios, informando à Comissão sobre quaisquer anormalidades na aplicação do SCCC. Preparar o orçamento da ABACC para a sua aprovação pela Comissão. Informar à Comissão sobre suas atividades. Atuar, por mandato da Comissão, como representante da ABACC em suas relações com as partes e perante terceiros.
11 Confidencialidade das Informações A ABACC não está autorizada a divulgar informações industriais, comerciais ou de natureza confidencial sobre as instalações e características dos programas nucleares da Argentina e do Brasil sem o consentimento expresso das partes.
12 Atividades da Secretaria Planejamento e avaliação Operações Contabilidade e controle Apoio técnico
13 Planejamento e Avaliação Planejamento e desenvolvimento dos enfoques de salvaguardas, dos critérios para a sua aplicação em colaboração com a AIEA. Avaliação do cumprimento das metas de salvaguarda para os dois países. Avaliação dos cenários de desvio dos materiais nucleares, das possibilidades de encobrimento e estudo das contra-medidas adequadas. Desenvolvimento de procedimentos de inspeção conjunta entre a ABACC e a AIEA. Análise e avaliação dos Design Information Questionaries e seus documentos adjuntos.
14 Operações Planejar e coordenar as inspeções de salvaguardas feitas nos países. Coordenar junto às Autoridades Nacionais e à AIEA o planejamento e a execução das inspeções. Preparar e avaliar os inspetores para as inspeções bem como a aplicação das salvaguardas. Elaborar os procedimentos de inspeção para as diversas instalações. Manter atualizada a base de dados de Operações da ABACC. Colaborar com outros setores da ABACC na preparação de enfoques de salvaguardas para as instalações nucleares e na obtenção de meios para aplicação de salvaguardas.
15 Contabilidade e Controle Realizar a contabilidade e manter as informações contábeis dos materiais nucleares da Argentina e do Brasil. Processar, avaliar e enviar à AIEA as informações contábeis recebidas das Autoridades Nacionais. Avaliar os resultados das atividades de inspeção comparando-as com as informações contábeis. Verificar, acompanhar e solucionar eventuais discrepâncias nas informações contábeis. Desenvolver sistemas informatizados e capacitar pessoas para a execução adequada das atividades de contabilidade nuclear. Desenvolver procedimentos de comunicação segura das informações contábeis da Argentina e do Brasil.
16 Apoio Técnico Dar apoio às atividades da ABACC nas áreas: Qualificação e métodos de medida Qualificação e aceitação de equipamentos Realização de medidas e cálculos Treinamento de inspetores
17 CORPO DE INSPETORES DA ABACC É constituído por aproximadamente 45 profissionais ou técnicos da área nuclear de cada país. A lista de inspetores é atualizada a cada 4 ou 5 anos. Os inspetores são propostos pelos países, a comissão da ABACC tem o direito de aceitá-los ou não. Os inspetores têm uma relação de dependência transitória com a ABACC enquanto dura a missão para a qual foram convocados. A Secretaria seleciona os inspetores para cada missão, de acordo com as necessidades. Os inspetores de um país realizam inspeções nas instalações do outro Estado-parte.
18 Corpo de Inspetores da ABACC: experiência de trabalho na área nuclear upper 30 28% 6 to 10 1% 11 to 15 7% 16 to 20 15% 26 to 30 31% 1 to 25 18%
19 M a te ria ls/m e c h a n ic a l/m a n a g e ria le n g. 2 9 % N u c le a rp o w e rr e a c to rs/f u e lt e c h n o lo g ie s 1 4 % N u c le a re n g in e e rin g 5 7 % Inspetores da ABACC: especialidades Materials/ Mechanical/ Managerial Eng. 29% Chemical/ Mechanical/ Metallurg./ Materials Engineering 21% Nuclear Power Reactors/ Fuel Technologies 14% Nuclear Engineering 57% Post-Grad. Specializ. 49% Ph.D. 12% M.Sc. 39% Nuclear Sciences/ Power Reactors/ Fuels Tech. 18% Nuclear Engineering 61% Nuclear Technologies/ Systems Engineering/ Siderurgy 18% Nuclear Chem./ Eng./ Radiochem. 23% Radiological Protection/ Nuclear Safety 59%
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22 Cooperação técnica A ABACC tem um Acordo de Cooperação Técnica com a EURATOM, que está em vigor desde Este acordo permitiu um importante intercâmbio de experiências em todas as áreas técnicas da ABACC e a participação de especialistas da EURATOM nos cursos e seminários para inspetores. Diretor do Joint Research Centre (JRC) da EURATOM durante visita à Secretaria da ABACC
23 Cooperação técnica Em 2000 foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica com o KAERI, hoje KINAC, por meio do qual foi feito o intercâmbio de especialistas de ambas as organizações e de enfoques de salvaguardas para centrais com reatores CANDU. Técnicos coreanos trocam experiências com os oficiais da ABACC
24 3D Laser
25 Artigos que citam a ABACC Non-Proliferation and Iran: Lessons from Latin America By Samuel Greene APPLYING ABACC EXPERIENCES TO THE KOREAN PENINSULA: POSSIBILITIES AND ACTION PLANS Seongwhun Cheon, Senior Research Fellow, Korea Institute for National Unification
26 Artigos que citam a ABACC Brazil Sí, Iran No. Through a process of accountability, Brazil has won world community's trust. By Ludwig De Braeckeleer
27 Artigos que citam a ABACC A REGIONAL MODEL OF CONFIDENCE BUILDING FOR NUCLEAR SECURITY IN ARGENTINA AND BRAZIL Clovis Brigagão and Marcelo F. Valle Fonrouge
28 Orçamento U$S prev ABACC DOE
29 Muchas Gracias! Muito Obrigado!
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