ENERGIA NUCLEAR E RELAÇÕES INTERNACIONAIS PROF. DR. FLÁVIO ROCHA

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1 ENERGIA NUCLEAR E RELAÇÕES INTERNACIONAIS PROF. DR. FLÁVIO ROCHA

2 Fernanda Tokuda de Faria Lucas Leivas Regio Naara Campos de Souza

3 Apresentado no Cairo, em Na Comissão Internacional de Não-Proliferação Nuclear e Desarmamento. Shlomo Bem Ami: diplomata e historiador israelense. Formado na Universidade de Tel Aviv e de Oxford. Foi ministro por duas vezes. Fonte: wikimedia.

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5 As armas nucleares não perderam sua relevância nas relações internacionais. Exemplo:

6 O caso de Israel é especial, seu programa não foi desenvolvido por motivos convencionais. Ele se deve a: Ansiedade existencial Esse modo de perceber o mundo, de calcular o poder e as políticas é o que fundamenta a estratégia.

7 O Estado de Israel declarou sua independência em Se tornando membro da ONU, no ano seguinte, em : Começa o programa com a ajuda da França.

8 Âmbito interno: Grupo a favor X Grupo contra

9 1967: Dispositivo nuclear improvisado. 1970: Inteligência dos EUA reconhece Israel como um Estado possuidor de armas nucleares. Atualmente (2009): arsenal com cerca de 200 ogivas nucleares, sendo a sexta potência nuclear do mundo.

10 Mais um ponto no qual Israel se diferencia de outros Estados detentores de armas nucleares: Opacidade nuclear Opacidade nuclear e arma nuclear como último recurso.

11 Por que Israel é uma exceção à política de não-proliferação dos Estados Unidos? 1. Necessidade de dissuasão é justificada. 2. Comprometimento moral americano. 3. Afinidades culturais.

12 Postura responsável em relação as armas. Segredo mais mal guardado do mundo. Opacidade nuclear x regulação.

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14 Importância da política de opacidade. Humilhação aos vizinhos. Pressões do Egito: TNP e supervisão da AIEA.

15 Shimon Peres: would give up the atom Posição em relação a detenção de armas e a não-proliferação. Sobre os regimes de controles de armas: global x regional. Falha da argumentação israelense.

16 Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) A política nuclear ambígua significa que Israel pode não assinar o TNP nem aceitar todas as salvaguardas da AIEA. Meios globais x regionais. Ainda que as potências reduzam seus arsenais, as armas nucleares são relevantes para a concepção de segurança nacional. Países podem usar o TNP para alegar que desenvolvem programas nucleares para fins pacíficos e depois se retirarem do Tratado, quando conveniente. Exemplos: Coréia do Norte, Iraque, Irã, Síria.

17 Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares (CTBT) Em 1963, Israel estava entre os signatários do Tratado, mas assim como Rússia e EUA, não ratificou. Israel quer ver outras potências regionais do Oriente Médio aderindo ao Tratado.

18 The Fissile Material Cutoff Treaty (FMCT) Relativo à produção futura e não coloca o estoque atual sob supervisão internacional. Por pressão americana, Israel aceita entrar nas negociações do Tratado mas deixou claro que isso não indicava que fosse aderir a ele. O Tratado oferece uma ameaça a sua política de opacidade e a toda sua estratégia de segurança nacional.

19 The Fissile Material Cutoff Treaty (FMCT) Essa seria uma última chance para países como o Irã produzirem material físsil, uma vez que permitia a produção para fins pacíficos. A não-proliferação pode ser atingida através de negociações sem a criação de Tratados adicionais.

20 Convenção de Armas Químicas (CWC) Israel assinou em Janeiro de 1993, mas ainda não ratificou. Tem reservas quanto ao mecanismo de inspeção e também uma preocupação com a sua capacidade de dissuasão, já que alguns Estados do Oriente Médio possuem armas químicas. Estados árabes enxergam como um contrapeso estratégico à capacidade nuclear israelense e provavelmente não vão aderir ao tratado.

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22 O programa nuclear iraniano está baseado em um sentimento de vulnerabilidade. A comunidade internacional aceitou que Israel, Paquistão e Índia chegassem à arma. Israel acredita que o programa nuclear iraniano tenha o objetivo de alcançar prestígio internacional, além de ser uma arma para a revolução islâmica. Por isso, o Irã é visto como uma ameaça ideológica, não militar.

23 O Irã explorou as divisões dentro da comunidade internacional quanto a seu programa nuclear. Interesses econômicos e estratégicos (Rússia, China e de certo modo a Alemanha) Israel enxerga o fato do Irã chegar na bomba como apocalíptico. A posição do país na região seria comprometida pela nova potência nuclear, além do risco da diáspora dos judeus. Se a comunidade internacional falhar, Israel terá que manter seu papel de refúgio do povo judeu. A comunidade internacional não estaria dando uma resposta convincente ao desafio iraniano: sanções se mostram ineficazes.

24 Um ataque às instalações nucleares iranianas seria muito perigoso, com alto risco de retaliação. O objetivo do Irã é ganhar tempo nas negociações, enquanto desenvolve seu programa nucelar. Divisão EUA-Rússia e a negação da China em aderir às sanções contra o Irã tornam a resposta da comunidade internacional pouco eficaz.

25 Israel teme que os EUA passem a considerar o Irã como potência nuclear ou que aceite o programa nuclear iraniano para fins pacíficos sob supervisão internacional. O Irã como potência nuclear significaria o colapso do TNP e levaria a região a uma anarquia nuclear. Medo de uma corrida nuclear na região: Egito, Turquia e Arábia Saudita. A instabilidade interna desses Estados poderia tornar o controle das armas nucleares bastante difícil.

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28 Israel e o Fator Obama: EUA, 2009: campanha contra a proliferação nuclear. Departamento de Controle de Armas, Verificação e Compliance pressiona Israel para que assine o TNP. Israel desprotegida do guarda-chuva diplomático americano?

29 Israel e o Fator Obama: Rose Gottemoeller: igualdade entre os Estados nucelares, independente de seus contextos. EUA deveriam promover área livre de armas nucleares, químicas e biológicas no Oriente Médio. Artigo "Toward a Nuclear Free World", H. Kissinger, S. Nunn, G. Schultz e W. Perry: convoca as potências nucleares como exemplos para que reduzam substancialmente seus arsenais. Secretário de Defesa Robert Gates: entende o motivo que leva o Irã a possuir armas nucleares.

30 Estratégia americana: nivelar Israel ao Irã. Questões domésticas e contextos políticos diferentes Regime fanático iraniano X Programa responsável israelense Ceticismo de Israel com a política norte-americana. Nenhum dos Estados Nucleares empenhados na diminuição de seu arsenal pretende zerá-lo Necessidade de dissuasão nuclear perante outros Estados As reduções não afetam o cerne da doutrina nuclear dos países, elas são uma resposta às mudanças estratégicas da Ordem Mundial.

31 O Desafio do Irã - Um Prelúdio da ZLADM do Oriente Médio? Irã como exemplo de ineficácia do TNP. Fracasso da comunidade internacional com o Irã pode arruinar esforços de um mundo livre de armas nucleares no futuro; Solução real: Obrigar membros do TNP a cumprirem o acordo Segurança regional ampla e de cooperação no Oriente Médio ZLADM: Oriente Médio como área livre de armas nucleares, químicas e biológicas. 1993: Israel assina a Convenção de Armas Químicas mas não ratifica devido a recusa dos países árabes de assinar enquanto Israel mantivesse seu arsenal nuclear

32 O Desafio do Irã - Um Prelúdio da ZLADM do Oriente Médio? Para tanto, há a necessidade de paz entre árabes e israelenses. 2002: Arab Peace Initiative Golfo Pérsico como início da ZLADM no Oriente Médio Governo israelense deve se engajar mais na solução - Doutrina de Rabin Necessidade de resolver os outros conflitos da região. Armas químicas e biológicas dos Estados Árabes Palestina

33 O Desafio do Irã - Um Prelúdio da ZLADM do Oriente Médio? Árabes em relação a Israel: Sem fronteiras fixas e propensos a expansão - "high-tech crusader state" Elite intelectual e tecnológica Inseguros com a vantagem qualitativa e com a capacidade nuclear, principalmente junto de apoio americano Improvável area de paz e segurança regional se Israel não abandonar suas armas

34 O Desafio do Irã - Um Prelúdio da ZLADM do Oriente Médio? O desafio de Israel: Doutrina de auto-ajuda e dissuasão independente -> segurança coletiva Defesa ofensiva -> defensiva Segurança do controle de armas na região onde cumprimento de tratados e obrigações legais são condicionados por grandes diferenças culturais.

35 Só poderá ser criada numa estrutura regional ampla. Presença de poderes externos na resolução do conflito árabe-israelense Garantias de estados nucleares perto da região que respeitarão a área Zona Livre no Golfo Pérsico como experimento - força catalisadora. Conselho de Cooperação do Golfo - Omã, Estados Árabes Unidos, Árabia Saudita, Qatar, Bahrein e Kuwait: não têm aspirações de possuir armas nucleares O problema seria o Irã Paz entre Israel e países árabes é indispensável.

36 Opacidade revista? Ambiguidade nuclear incontestada, inclusive internamente, por 50 anos. 1. Mudanças no ambiente internacional 2. Ameaça de descontrole de proliferação nuclear no Oriente Médio 3. Mudanças na postura americana

37 Opacidade revista? Ø Israel deve rever sua doutrina? Preveniu ataques, mas não funcionou como dissuasão contra ataques convencionais nem como um aviso aos inimigos Percepção convencional: opacidade teve sucesso pois dissuadiu árabes na guerra.

38 Ø A opacidade ultrapassou sua plenitude? Para seus lideres, não. Campanha norte-americana de paz nuclear ainda a ser testada. Cúpula nuclear em 2010 para promoção de um comportamento nuclear único e de um mundo desnuclearizado. Israel não gostaria de participar pois poderia comprometer sua estratégia de opacidade, mas é a sexta potência nuclear e o país deve participar da Nova Ordem, se alcançada. Oportunidade de convencer que pode participar sem ser membro do TNP.

39 Convencidos de que Irã não será parado por negociações ou sanções. Alguns especialistas israelenses afirmam que, se um ataque preemptivo for descartado, Israel teria que reconsiderar sua política nuclear a fim de aumentar dramaticamente os efeitos de sua dissuasão - eliminação de algumas incertezas sobre sua capacidade nuclear. Se o pior cenário acontecer e o Irã se tornar um estado nuclear fanático, Israel teria que mostrar seu poder para que um balanço seja mantido entre os países. Ao abandonar a ambiguidade e reconhecer suas armas, Israel pode afirmar mais convincentemente sua dissuasão e, mais importante, realçar o debate sobre uma ZLADM no Oriente Médio.

40 Washington (EUA), abril de Foco na salvaguarda do plutônio e do urânio e na contenção do terrorismo nuclear. Benjamin Netanyahu cancelou sua participação na cúpula, temia as pressões para que seu país assinasse o TNP. O representante de Israel foi Dan Meridor, ministro israelense.

41 Washington, abril de Israel foi representado pelo ministro Yuval Steinitz. Israel está ansioso para prosseguir os esforços regionais e internacionais para proteger materiais nucleares e para enfrentar o desafio de reduzir a ameaça de terrorismo nuclear (...). Esperamos que os compromissos assumidos tenham sucesso em sua implementação dos compromissos, melhorando as perspectivas para um mundo mais seguro. Fonte: NSS 2016, National Progress Report Israel

42 A política oficial de Israel favorece a criação de uma Zona Livre de Armas de Destruição em Massa (WMSFZ). Inspirada na América Latina, essa área se sustentaria pelo estabelecimento da paz na região primeiro a paz, depois o desarmamento. Tendo em vista a situação atual do programa nuclear iraniano, estaríamos mais próximos do desarmamento de Israel? Fatores: Futuro da política norte-americana (eleitores e presidente) Situação diplomática com os vizinhos árabes Armas químicas e biológicas

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