CENTRO DE REFERÊNCIA REGIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE

Documentos relacionados
TUBERCULOSE MULTIRESISTENTE SINOPSE PARA A SELECÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS

O Papel dos Diferentes Serviços de Saúde no Controlo da Tuberculose

Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose

Dia Mundial da Tuberculose

PROTOCOLO ENTRE A DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE E A DIREÇÃO-GERAL DE REINSERÇÃO E SERVIÇOS PRISIONAIS PARA A DEFINIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE

ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO DO COMBATE À TUBERCULOSE. Ramiro Ávila

O Técnico de Radiologia no Centro de Diagnóstico Pneumológico. Carla Pereira Centro de Saúde Bragança Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E.

1. - Introdução. Sindroma Respiratória Aguda: sistema de informação para a Fase Pós-Surto

Tuberculose 22 de março de 2018

TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE SINOPSE PARA SELEÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS CENTRO DE REFERÊNCIA NACIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE

Programa de Luta contra a Tuberculose na Região de Saúde do Norte Definição de Metas e Implementação 2008/2010

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Divulgação geral, Hospitais do SNS e Profissionais de Saúde

Tuberculose em Portugal. Desafios e Estratégias

Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose

Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) Desmaterialização da notificação obrigatória de doenças transmissíveis

Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde e articulação entre as várias Unidades de Saúde. Isabel Neves S. Infeciologia e GCL-PPCIRA ULS Matosinhos

DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA A TUBERCULOSE NA REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE 2013

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Identificação da empresa

PROGRAMA NACIONAL DE LUTA CONTRA A TUBERCULOSE PONTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES DE DESEMPENHO ANO 2003 (RELATÓRIO DEFINITIVO)

DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA A TUBERCULOSE NA REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE 2015

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE

Infecções Associadas aos cuidados de Saude na Beira Interior

Dos Hospitais aos Cuidados Continuados

Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose. Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho. Stop TB 2012

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

A tuberculose na região de saúde do Norte

INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS SOCIAIS. Operação Estatística: MORBILIDADE POR TUBERCULOSE. Código: 446. Versão: 1.

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E.

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, emite-se a Norma seguinte:

Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde. 12 de novembro 2013 Amália Espada

Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde

I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira

Observações / Apoio (DGS) Observações / Apoio. Observações / Apoio (Informação n.º 001/2013) (Orientação n.º 002/2013)

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa

Médicos e Farmacêuticos do Sistema de Saúde Direção de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde

Assunto: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA DA DOENÇA MENINGOCÓCICA I NORMA

Médicos e Farmacêuticos do Sistema de Saúde Direção de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde

Comissões da Qualidade e Segurança 6ª Reunião novembro/dezembro de 2015

Programa de Luta contra a Tuberculose na região de saúde do Norte. Caracterização da Utilização dos Testes IGRA 2010

Direcção-Geral da Saúde

Fluxo das Doenças de Notificação Compulsória no HMVSC

adoptadas as medidas adequadas, contribuir para um agravamento da situação. Da actuação organizada e em sintonia das várias estruturas de Saúde a

CIRCULAR NORMATIVA CONJUNTA DGS/ACSS/INFARMED/INSA/SPMS

Assunto: BIOTERRORISMO PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A SAÚDE

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Assunto: VIGILÂNCIA E CONTROLO DAS TOXINFECÇÕES ALIMENTARES COLECTIVAS. I. Introdução. II. Norma. Para: Médicos do Ministério da Saúde

MANUAL DA QUALIDADE DO SERVIÇO DE IMUNOHEMOTERAPIA

ALIANÇA PORTUGUESA PARA A PRESERVAÇÃO DO ANTIBIÓTICO (APAPA)

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde

FICHA DE PROGRAMA OU PROJETO DE SAÚDE. ÁREA FUNCIONAL DO DSP: Promoção e Proteção da Saúde

Proposta de Estágio Opcional de. Anestesiologia em Dor Aguda

PLANO DE ATIVIDADES Preenchimento do Relatório de Atividades concluído? Sim Não

ADESÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE À ESTRATÉGIA MUILTIMODAL DE PROMOÇÃO DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLO DE INFEÇÃO (PBCI)

As Doenças Hereditárias do Metabolismo

29 de Dezembro de UCGIC 1

Programas Nacionais. Doenças Crónicas

Direcção-Geral da Saúde

Medidas de vigilância e controlo no país Plano de Contingência

Avenida Luís Bívar, Lisboa, Portugal. Tel: Regulamento Geral. Formação

CARTÃO DA PESSOA COM DOENÇA RARA Departamento da Qualidade na Saúde

Administração Regional de Saúde Conselho Diretivo

Guia de Acolhimento do Utente

Seminário O Controlo da Tuberculose Diagnóstico e Tratamento EPIDEMIOLOGIA DA TUBERCULOSE

III JORNADAS NACIONAIS DE CONTROLO DE INFECÇÃO. O Controlo da Infecção do Hospital à Comunidade

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

CIRCULAR INFORMATIVA CONJUNTA N.º 07 / 2016 / DGS / SPMS

Gestão da Medicação nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI)

HALT-3 FORMULÁRIOS DO INQUÉRITO DE PREVALÊNCIA DE PONTO (IPP/PPS) NAS UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS E LARES (LTCF) Setembro 2017

GRUPO TÉCNICO DE FERIDAS

Algoritmos diagnósticos de tuberculose em PVHA, com Teste Rápido Molecular (TRM-TB)

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 Ministério da Saúde

PLANO GLOBAL DE AVALIAÇÃO Orientações para o acompanhamento da implementação das recomendações das avaliações do Portugal 2020 (follow-up)

Programa de Vigilância Epidemiológica da Infecção Nosocomial da Corrente Sanguínea DECLARAÇÃO DE ADESÃO

INTEGRAÇÃO. O PAPEL DO HOSPITAL NA COMUNIDADE. 09/11/2010 Luciana Monteiro

Plataforma Contra a Obesidade

Programa Nacional para a Prevenção e Controlo da Dor

Plano Nacional Segurança do Doente Formação-Ação

DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA

Cartão da Pessoa com Doença Rara (CPDR) Doença rara; cartão; requisição; emissão. Médicos hospitalares do Sistema de Saúde

HOSPITAIS. O indicador de Controlo das IRCS nos Objectivos do Contrato-Programa 2007

Cursos sobre Sistemas de Informação em Saúde Ambiental Resíduos Hospitalares Sisa RH. Conhecimento de todos os Estabelecimentos de Saúde

Plano Nacional para a Segurança dos Doentes ANABELA COELHO Chefe de Divisão de Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde

1º Encontro HIPOCOAGULAÇÃO. Realidade na UCSP de Delães. (ACES do AVE III V.N. Famalicão) Auditório do Hospital de Magalhães Lemos, EPE.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

Inquérito epidemiológico *

GARANTIAS DE ASSISTÊNCIA

Aprovação: CA - 05/12/18 - ATA N.º 42 Data: 2 de novembro de 2018

Direcção-Geral da Saúde

PAPA EM REDE: PROGRAMA DE APOIO À PRESCRIÇÃO NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

HALT-3: FORMULÁRIOS DO ESTUDO DE PREVALÊNCIA DE PONTO (PPS) NAS UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS E LARES

Rede Nacional de Centros de Referência para Doenças Raras

CIRCULAR INFORMATIVA

REDE SOCIAL L DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte VI.3: Equipamentos de resposta à toxicodependência

INFEÇÕES RESPIRATÓRIAS Plano de Prevenção e Resposta para o Outono/Inverno GRAÇA FREITAS

Esclarecer os conceitos relacionados com os diferentes tipos de indisponibilidade;

Transcrição:

Programa de Luta contra a Tuberculose na Região de Saúde do Norte CENTRO DE REFERÊNCIA REGIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE Termos de Referência 23 de Abril 2009

Índice Página 1. Fundamentação 1 2. Objectivos 3 2.1. Objectivo geral 3 2.2. Objectivos específicos 3 2.3. Metas 3 3. Operacionalização 4 4. Avaliação 6 5. Contactos 6 6. Documentos a consultar 7 Anexos 8 i

CENTRO DE REFERÊNCIA REGIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE 1. Fundamentação A tuberculose multirresistente (TBMR), definida como a ocorrência de resistência simultânea à isoniazida e à rifampicina em estirpes de Mycobacterium tuberculosis (Mt), constitui, actualmente, a principal ameaça ao controlo da tuberculose a nível mundial. Apesar de a incidência de TBMR em Portugal se encontrar dentro dos valores da mediana da União Europeia (1,5% versus 2,0% em 2006) 1, é um problema de dimensão preocupante, particularmente em alguns centros urbanos. O tratamento incorrecto de doentes com TBMR permite a continuação da transmissão de estirpes multiresistentes na comunidade. Para além disso, o tratamento dos doentes gera efeitos secundários graves, com elevada letalidade e custos muito superiores ao tratamento de doentes com estirpes sensíveis. A Direcção-Geral da Saúde (DGS) criou em Junho de 2007 o Centro de Referência Nacional para a Tuberculose Multiresistente (CRNMR), através da publicação da Circular Informativa n.º 14/DT de 05/06/2007. Considerando que a tuberculose multirresistente é um grave problema de saúde pública, que há necessidade de centralizar a abordagem dos casos de TBMR numa estrutura regional e que há necessidade de apoiar os clínicos no tratamento dos casos com a implementação de esquemas estandardizados e individualizados, a DGS propôs a criação de Centros de Referência Regionais para a Tuberculose Multirresistente (CRRMR) em cada uma das cinco Regiões de Saúde e na Região Autónoma da Madeira. No âmbito do Programa de Luta contra a Tuberculose (PNT) da ARS Norte 2008-2010 e dando cumprimento à proposta da DGS, é criado o Centro de Referência Regional para a Tuberculose 1 EuroTB and the national coordinators for tuberculosis surveillance in WHO European Region. Surveillance of Tuberculosis in Europe. Report on tuberculosis cases notified in 2006. Institut de veille sanitaire, Saint Maurice, France. March 2008 1

Multirresistente da Região de Saúde do Norte, o qual será responsável pelo acompanhamento e apoio ao tratamento de todos os doentes portadores de TBMR da região. O CRRMR funciona de acordo com os princípios gerais definidos no documento da DGS Tuberculose Multirresistente Orientações Técnicas para o Controlo, Prevenção e Vigilância em Portugal (disponível em www.dgs.pt) que resultaram do consenso gerado no Seminário sobre Tuberculose Multirresistente que a DGS organizou em Lisboa nos dias 14 e 15 de Maio de 2008. 2

2. Objectivos 2.1. Objectivo geral Reduzir a prevalência da TBMR, melhorando a precocidade da sua detecção, garantindo a instituição de esquemas terapêuticos individualizados e reforçando a monitorização do cumprimento do tratamento. Algumas das actividades que concorrem para a redução da prevalência da TBMR na região já foram implementadas, nomeadamente a promoção da utilização dos testes de detecção molecular para a multirresistência nas situações de risco (Circular Normativa 12/DSCS/PNT de 17/07/2008 da DGS) e a implementação de um sistema de notificação laboratorial do perfil de susceptibilidade do Mt aos antituberculosos. 2.2. Objectivos específicos a) Monitorizar a implementação dos esquemas terapêuticos estandardizados para o tratamento da tuberculose na região; b) Garantir a prestação de cuidados de saúde a todos os casos de TBMR da região de forma a: Seleccionar o regime terapêutico adequado; Ajustar o regime terapêutico de acordo com os efeitos adversos; Acompanhar e apoiar o tratamento até à cura; Determinar a necessidade de internamento hospitalar; Assegurar o fornecimento ininterrupto dos antituberculosos de 1ª e 2ª linha c) Articular com o CRNMR notificando os casos de TBMR e dando informação sobre a sua evolução. 2.3. Metas As metas que contribuem para a redução da prevalência da TBMR estão definidas no documento Programa de Luta contra a Tuberculose na Região de Saúde do Norte Definição de Metas e Implementação 2008-2010, disponível no portal da ARS Norte (www.arsnorte.min-saude.pt). 3

3. Operacionalização O (CRRMR) da Região de Saúde do Norte, funciona no Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP) de Vila Nova de Gaia. A coordenação é da responsabilidade da Dra. Raquel Duarte, Pneumologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho. A equipa do CRRMR é composta por um infecciologista, um médico de saúde pública, um microbiologista, um farmacêutico e um cirurgião torácico. Aplicam-se as seguintes normas na operacionalização do CRRMR: Todo o doente suspeito ou portador de tuberculose deve ter diagnóstico microbiológico com identificação de Mt e estudo de sensibilidade aos antituberculosos de 1ª linha, tal como está definido na Circular Normativa 9/DT de 29/05/2000 da DGS; Todo o doente portador de risco de multirresistência deve ser submetido a testes de detecção molecular para a multirresistência, tal como está definido na Circular Normativa 12/DSCS/PNT de 17/07/2008 da DGS; Sempre que haja resistência simultânea à isoniazida e à rifampicina é feito o antibiograma para drogas de 2ª linha, tal como está definido na Circular Normativa 1/DT de 11/01/2007 da DGS; Sempre que haja resistência a algum antituberculoso, o clínico responsável pelo doente deve contactar o CRRMR telefonicamente para discutir a abordagem terapêutica; Sempre que seja detectada multiresistência, o clínico responsável pelo doente, qualquer que seja o local de diagnóstico ou de acompanhamento do tratamento Hospital, Centro de Diagnóstico Pneumológico, Centro de Saúde, Estabelecimento Prisional ou outros, deve contactar telefonicamente o CRRMR e marcar uma consulta nos 7 dias seguintes ao conhecimento do resultado do antibiograma. O fluxograma de circulação de pessoas e informação encontra-se em anexo (Anexo 1). O médico responsável pelo doente deve ainda preencher o formulário de referenciação para o CRRMR e enviá-lo por fax para o CRRMR (Anexo 2), bem como disponibilizar toda a informação clínica, radiológica e bacteriológica existente e relevante, que acompanha o doente na primeira consulta; Os doentes com tuberculose multirresistente conhecida à data de criação do CRRMR devem ser igualmente encaminhados para a consulta, devendo cumprir-se os procedimentos previstos no ponto anterior; 4

A deslocação do doente para e da consulta no CRRMR deve ser feita, preferencialmente, em ambulância enquanto o doente estiver bacilífero ou o seu estado de saúde assim o exija. A partir do momento em que o doente deixe de estar bacilífero e o seu estado de saúde o permita, pode admitir-se a sua deslocação noutro meio de transporte; O CRRMR é responsável pela gestão do processo clínico dos doentes atendidos, nomeadamente pela escolha do esquema terapêutico, pela aquisição dos fármacos e pela disponibilização dos mesmos ao serviço de origem do doente em quantidade suficiente até à consulta seguinte e no espaço de tempo de um dia útil. O serviço de origem do doente deve garantir a Toma sob Observação Directa (TOD), devendo a mesma ser feita preferencialmente no domicílio do doente. A TOD no domicílio é obrigatória enquanto o doente estiver bacilífero. Deve ser garantido pelo serviço de origem um local de administração/fornecimento de medicação aos fins-de-semana e feriados para os doentes que não façam TOD no domicílio. O CRRMR envia em formulário próprio (Anexo 3) a informação clínica, a proposta terapêutica, a marcação da consulta seguinte e as orientações para seguimento do doente; O enfermeiro do CRRMR articula-se com o enfermeiro do serviço de origem do doente com o objectivo de dar as indicações necessárias ao cumprimento do esquema terapêutico prescrito; De forma a garantir que o doente comparece no serviço de origem, o CRRMR preenche o formulário de fax (Anexo 4) e envia-o para o médico que referenciou o doente ao CRRMR. O preenchimento do formulário de fax deve ser completado pelo médico do serviço de origem após comparência do doente e reenviado para o CRRMR como forma de confirmar a apresentação do doente no serviço de saúde; Independentemente dos suportes de informação referidos, o médico do serviço de origem do doente preenche e encaminha/informatiza os suportes de informação do Sistema de Informação Intrínseco ao PNT (SVIG-TB), nomeadamente para registo de caso e monitorização dos resultados, conforme consta na Circular Normativa 6/DT de 13/03/2001 da DGS; O coordenador do CRRMR preenche os formulários do SVIG-TB e envia-os por fax para o CRNMR; O CRRMR providencia consultas periódicas com o intuito de avaliar a progressão da doença, em articulação com o clínico do serviço de origem do doente; 5

A equipa do CRRMR, em conjunto com o clínico do serviço de origem do doente e com a Unidade de Saúde Pública respectiva delineará a melhor estratégia de rastreio de contactos, devendo a sua operacionalização ficar a cargo do serviço de origem do doente. A decisão a tomar face aos resultados do rastreio deve ser discutida com a equipa do CRRMR. 4. Avaliação A avaliação do cumprimento das metas definidas para a TBMR será feita através da informação disponível no SVIG-TB. 5. Contactos As consultas do CRRMR funcionam às terças e quintas-feiras, entre as 14.30 e as 17.00 horas. A marcação das consultas no CRRMR pode ser efectuada por telefone, de segunda a sexta-feira, entre as 09.00 e as 17.30 horas para: Centro de Diagnóstico Pneumológico de Vila Nova de Gaia Rua Conselheiro Veloso da Cruz 4400-092 Vila Nova de Gaia Telefone: 223710773; Fax: 223710772 E-mail: cdpgaia@csbcorvo.min-saude.pt Os formulários para referenciação dos casos e circulação de informação (Anexo 2, 3 e 4) encontram-se disponíveis no portal da ARS Norte (www.arsnorte.min-saude.pt). 6

6. Documentos a consultar - Circular Normativa N.º 9/DT de 29/05/2000 da Direcção-Geral da Saúde; - Circular Normativa N.º 1/DT de 11/01/2007 da Direcção-Geral da Saúde; - Circular Informativa N.º 14/DT de 05/06/2007 da Direcção-Geral da saúde; - Circular Normativa N.º 12/DSCS/PNT de 17/07/2008 da Direcção-Geral da Saúde; - Tuberculose Multirresistente Orientações Técnicas para o Controlo, Prevenção e Vigilância em Portugal, Direcção-Geral da Saúde; - Programa de Luta contra a Tuberculose na Região de Saúde do Norte Definição de Metas e Implementação 2008-2010. 7

Anexo 1 Fluxograma de circulação de pessoas e informação 8

(CRRMR) Fluxograma de circulação de pessoas e de informação Estirpe MR LABORATÓRIO TBMR Hospital; CDP; CS; EP; outros DDO (se aplicável) Autoridade de Saúde ACCESS LAB Marcação de Consulta Formulário de referenciação Coordenação regional/local do PNT Centro Referência Nacional CRRMR Gestão do processo Gestão da farmácia Vigilância epidemiológica Formulários SVIG-TB (revisão) - Formulário para seguimento; - Fax Formulários SVIG-TB Serviço de origem do doente Formulários SVIG-TB Circulação de pessoas Circulação de informação

Anexo 2 Formulário de Referenciação para o CRRMR 9

CONFIDENCIAL CENTRO DE REFERÊNCIA REGIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE DA REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE (CRRMR-NORTE) FORMULÁRIO DE REFERENCIAÇÃO PARA O CRRMR-NORTE Nome: Idade: Peso: Morada: Código Postal: / Concelho: Freguesia: Telef: Data da 1ª consulta: / / Importante: a nota de alta hospitalar ou o ponto da situação do ambulatório deve acompanhar sempre o doente à 1ª consulta no CRRMR-Norte Enviado de: CDP/Hospital/Outro Morada: Telefone/Fax E-mail Médico Responsável pela informação: Informação clínica Forma de apresentação: Nº tratamentos anteriores: Rx. Tórax: normal não cavitada cavitada desconhecida Produto: microscopia positiva: 1ª / / ; última: / / cultura positiva: 1ª / / ; última: / / microscopia negativa: 1ª / / ; última: / / cultura negativa: 1ª / / ; última: / / 1

CONFIDENCIAL Testes de sensibilidade aos antibacilares 1º TSA / / Sensível Antibacilar H R Z E S Km Am Cm Cx Ofx Levo Mox Etio Pt Cs PAS Clz Am+Cl Clar Lz Resistente Atenção: na mesma coluna, só pode ser registada uma cruz 2º TSA / / Sensível Antibacilar H R Z E S Km Am Cm Cx Ofx Levo Mox Etio Pt Cs PAS Clz Am+Cl Clar Lz Resistente Atenção: na mesma coluna, só pode ser registada uma cruz 3º TSA / / Sensível Antibacilar H R Z E S Km Am Cm Cx Ofx Levo Mox Etio Pt Cs PAS Clz Am+Cl Clar Lz Resistente Atenção: na mesma coluna, só pode ser registada uma cruz 4º TSA / / Sensível Antibacilar H R Z E S Km Am Cm Cx Ofx Levo Mox Etio Pt Cs PAS Clz Am+Cl Clar Lz Resistente Atenção: na mesma coluna, só pode ser registada uma cruz 2

CONFIDENCIAL CENTRO DE REFERÊNCIA REGIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE DA REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE (CRRMR-NORTE) Esquema terapêutico inicial: / / Medicamento Dose/dia Tomas/dia Horário Medicamento Dose/dia Tomas/dia Horário Esquema terapêutico em curso: / / Medicamento Dose/dia Tomas/dia Horário Medicamento Dose/dia Tomas/dia Horário TB MR: revisão do esquema terapêutico pelo CRRMR-NORTE: / / Medicamento Dose/dia Tomas/dia Horário Medicamento Dose/dia Tomas/dia Horário TB MR: revisão do esquema terapêutico pelo CRRMR-NORTE: / / Medicamento Dose/dia Tomas/dia Horário Medicamento Dose/dia Tomas/dia Horário 3

Anexo 3 Formulário para seguimento do caso 10

CONFIDENCIAL CENTRO DE REFERÊNCIA REGIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE DA REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE (CRRMR-NORTE) FORMULÁRIO PARA SEGUIMENTO DO CASO Nome: Idade: Peso: Morada: Código Postal: / Concelho: Freguesia: Telef: Enviado de CRRMR-Norte Data / / Telefone/Fax E-mail Médico Responsável pela informação: Observação da consulta Revisão do esquema terapêutico pelo CRRMR-Norte: / / Medicamento Dose/dia Tomas/dia Horário Medicamento Dose/dia Tomas/dia Horário 1

CONFIDENCIAL Follow up proposto: Avaliação Parâmetros Periodicidade Clínica Analítica Bacteriológica Radiológica Próxima consulta no CRRMR-NORTE: / / Data / / Assinatura 2

Anexo 4 Formulário para fax 11

CONFIDENCIAL TELEFAX CENTRO DE REFERÊNCIA REGIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE DA REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE (CRRMR- NORTE) Remetente: o Coordenador do CRRMR Raquel Duarte (ver rodapé) Para: Assunto: Caso de tuberculose multirresistente Nome: Data: / / Data da próxima consulta: / / Agradecemos confirmação da apresentação do doente referido através da devolução deste fax Nome do médico remetente: Serviço: Tel: Fax: E-mail: @ Confirmo a apresentação de: Nº de processo: No dia: / / e já iniciou o esquema proposto em TOD Para informações adicionais, contacte: Raquel Duarte da Região de Saúde do Norte Centro de Diagnóstico Pneumológico de Vila Nova de Gaia Rua Conselheiro Veloso da Cruz 4400-092 Vila Nova de Gaia Tel: 223710773; Fax: 223710772 E-mail: cdpgaia@csbcorvo.min-saude.pt