Universidade Vila Velha Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas AGROTÓXICOS EM FRUTOS DE TOMATE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Mestranda: Gleissy Mary A. D. A. dos Santos Orientador: Rodrigo Scherer Co-orientador orientador: Luciano José Quintão Teixeira
Sumário Introdução: Apresentação geral e exposição dos objetivos Capítulo 1: Resíduos de agrotóxicos no Brasil: uma análise bibliométrica Capítulo 2: Zoneamento agroclimatológico atual e futuro do tomateiro e municípios monitorados pelo programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos no Estado do Espírito Santo, Brasil Capítulo 3: Monitoramento de multiresíduos de agrotóxicos em variedades de frutos de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) comercializados no Estado do Espírito Santo, Brasil Considerações Finais
Introdução Geral Cultura do Tomate Origem (NAIKA et al., 2006) Valor nutricional (SARAIVA, 2004) Produção brasileira de tomate (BRASIL, 2011) Condições ambientais (FONTES e SILVA, 2002)
Introdução Geral Agrotóxicos X Saúde Vulnerabilidade (LOPES e ÁVILA, 2005) Contaminação com resíduos (REIS, 2002) Saúde (CARREÑO et al., 2007) Carcinogênicos Teratogênico mutagênico
Objetivos Analisar a produção científica de artigos relacionados a resíduos de agrotóxicos que foi desenvolvido por autores de instituições no Brasil; Avaliar a relação do zoneamento agroclimatológico atual e futuro para a cultura do tomate com a coleta de amostras realizadas pelo PARA no Estado do Espírito Santo, Brasil; Avaliar os níveis residuais dos agrotóxicos nas amostras de tomate comercializados pela CEASA-ES e pela feira livre de produtos orgânicos, no Estado do Espírito Santo, Brasil.
Capítulo 1 RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS NO BRASIL: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA?
Introdução Análise bibliométrica (ARAÚJO, 2006) Técnica quantitativa e estatística que permite mapear e gerar diferentes indicadores de tratamento e gestão da informação e do conhecimento científico?
Objetivo Analisar a produção científica de artigos relacionados a resíduos de agrotóxicos que foi desenvolvido por autores de instituições no Brasil?
Materiais e Métodos Etapas: 1ª) pesquisa bibliográfica, seleção e cadastramento dos artigos; 2ª) classificação dos artigos selecionados; e 3ª) cruzamento dos dados, geração e análise das informações.?
Materiais e Métodos Critérios: a) resíduos de agrotóxicos ser tema central e não acessório na definição dos objetivos do trabalho publicado; b) algum dos autores do artigo possuir vínculo com instituições de ensino ou pesquisa brasileiras; c) o periódico ser indexado na base de dados da Capes.?
Resultados e discussão 45 periódicos (nacionais e internacionais) Pioneirismo na divulgação de artigos Nome do periódico 1997 a 2000 Período 2001 a 2005 2006 a 2012 Arquivo Bras. de Medicina Veterinária e Zootecnia 1 1 Cadernos de Saúde Pública 1 1 2 Ciência e Tecnologia de Alimentos 1 2 2 5 Informações Econômicas 1 1 Pesquisa Agropecuária Brasileira 2 1 3 Revista de Saúde Pública 1 1 Scientia Agricola 1 1 2 Total?
Resultados e discussão Evolução do número de artigos sobre resíduos de agrotóxicos Nome do periódico 1997 a 2000 Período 2001 a 2005 2006 a 2012 Total Química Nova 4 16 20 Journal of the Brazilian Chemical Society 7 10 17 Ciência & Saúde Coletiva 1 4 5 Ciência e Tecnologia de Alimentos 1 2 2 5 Ciência Rural 1 4 5 Pesticidas (UFPR) 1 4 5?
Resultados e discussão Instituições brasileiras que mais publicaram Nome do periódico Nº Artigo % USP 14 12,6 FIOCRUZ 11 9,9 UFSM 9 8,1 EMBRAPA 6 5,4 UNESP 6 5,4?
Resultados e discussão Artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos no Brasil entre os anos de 1997 a 2012. EVOLUÇÃO TEMPORAL, ESPACIAL E TEMÁTICA 1997 a 2000 2001 a 2005 2006 a 2012 TIPO DE ARTIGOS Nº % Pesquisa 88 79,3 Revisão 21 18,9 Comunic. Científica 2 1,8 TOTAL 111 100,0 8 artigos 30 artigos 73 artigos
Resultados e discussão Distribuição espacial da produção brasileira de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos por técnica empregada Cromatografia Camada delgada (1 = 0,9%) Gasosa (49 = 44,1%) Gasosa e líquida (6 = 5,4%) Líquida de alta eficiência (17 = 15,3%) Revisão (20 = 18,0%) Entrevista (10 = 9,0%) Outros (8 = 7,3%)
Resultados e discussão Distribuição espacial da produção brasileira de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos por aplicação Águas (23 = 20,7%) Alimentos (9 = 8,1%) Ar (1 = 0,9%) Bebidas (1 = 0,9%) Cereais (3 = 2,7%) Hortifruti (32 = 28,9%) Leite / Derivados (9 = 8,1%) Sangue (3 = 2,7%) Solo (4 = 3,6%) Não especificado (26 = 23,4%)
Resultados e discussão Distribuição relativa de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos publicados por região do Brasil % % % % %?
Conclusões 1. A produção de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos é recente, e demonstra grande potencial de desenvolvimento pela expressiva participação de várias instituições. 2. A maior frequência das técnicas para análise de resíduos de agrotóxicos refere-se a cromatografia gasosa com 44,1%. 3. Para as aplicações, destacou-se hortifuti com 32 artigos (28,9%) e água com 23 artigos (20,7%). 4. A maior produção de pesquisa brasileira de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos está concentrada em instituições da região Sudeste e Sul do País, correspondendo ao total de 85,6%.?
Capítulo 2 ZONEAMENTO AGROCLIMATOLÓGICO ATUAL E FUTURO DO TOMATEIRO E MUNICÍPIOS MONITORADOS PELO PROGRAMA DE ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL x x
Introdução Mudanças Climáticas Globais (MCG) Problemática das MCG (ASSAD et al., 2004) Zoneamento agroclimatológico (OMETTO, 1981) Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) (BRASIL, 2011) x x
Objetivo Avaliar a relação do zoneamento agroclimatológico atual e futuro para a cultura do tomate com a coleta de amostras realizadas pelo programa PARA no Estado do Espírito Santo, Brasil; x x
Materiais e Métodos Área de estudo BAHIA CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DO ES BRASIL MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO OCEANO ATLÂNTICO Espírito Santo Municípios Estados ÁREA TERRITORIAL = 46.053,19 km². NÚMERO DE MUNICÍPIOS = 78. LOCALIZAÇÃO = entre os paralelos de 17º53'29'' a 21º18'03'' de latitude Sul e os meridianos 39º41'18'' a 41º52'45'' 0 20 40 km longitude Oeste de Greenwich. ESPÍRITO SANTO 3D RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS OCEANO ATLÂNTICO Projeção Universal Transversa de Mercator Elipsóide: SIRGAS 2000 ZONA 24 K ESPÍRITO SANTO BAHIA CLIMA = tropical úmido, com temperaturas médias anuais de 23,91 graus e volume de precipitação média anual de 1240 mm. x x
Materiais e Métodos Etapas: Etapa 01 - Geração do banco de dados e regressão linear múltipla. Etapa 02 - Interpolação espacial por krigagem esférica. Etapa 03 - Reclassificação e zoneamento agroclimatológico. Etapa 04 - Vetorização espacial do zoneamento agroclimatológico. Etapa 05 - Zoneamento agroclimatológico para 78 municípios. Etapa 06 - Municípios atuais e recomendados para coleta de amostras de tomate pelo PARA. x x
Materiais e Métodos Faixas aptidão para a cultura do tomate < 18ºC = 3 18 19ºC= 2 19 24ºC=1 24 30ºC= 2 >30ºC = 3 1 = Apto 2 = Restrito 3 = Inapto
1 5 Dados Meteorológicos 109 Estações série 30 anos Municípios ES ZONEAMENTO 78 MUNICÍPIOS Temperatura atual Temperatura + 1ºC Temperatura + 2ºC Temperatura + 3ºC Temperatura + 4ºC Temperatura + 5ºC Interseção de polígonos Altitude Coordenadas X Coordenadas Y 6 4 REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA 13,7996 0,0065*Altitude 0,0000022*X + 0,0000016*Y 14,7996 0,0065*Altitude 0,0000022*X + 0,0000016*Y 15,7996 0,0065*Altitude 0,0000022*X + 0,0000016*Y 16,8068 0,0065*Altitude 0,0000022*X + 0,0000016*Y 17,8068 0,0065*Altitude 0,0000022*X + 0,0000016*Y 18,8068 0,0065*Altitude 0,0000022*X + 0,0000016*Y Zon atual Zon + 1ºC Zon + 2ºC Zon + 3ºC Zon + 4ºC Zon + 5ºC Interpolação Krigagem Esférica Dissolução de polígonos X Y Zon atual Zon + 1ºC Zon + 2ºC Zon + 3ºC Zon + 4ºC Zon + 5ºC ZONEAMENTO AGROCLIMATOLÓGICO (78 Municípios) 2 T atual T + 1ºC T + 2ºC T + 3ºC T + 4ºC T + 5ºC SRTM Conversão de raster para vetor 3 < 18ºC = 3 18 19ºC= 2 19 24ºC=1 24 30ºC= 2 >30ºC = 3 Reclassificação T atual R T + 1ºC R T + 2ºC R T + 3ºC R T + 4ºC R T + 5ºC R Zon atual Zon + 1ºC Zon + 2ºC Zon + 3ºC Zon + 4ºC Zon + 5ºC PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE MÉDIA PARA A CULTURA DO TOMATE PARA OS MUNICÍPIOS 20076 / 2007 / 2008 / 2009 / 2010 PROGRAMA ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS (PARA) 2010 / 2011
Resultados e discussão Zoneamento agroclimatológico para a cultura do tomate no Estado do Espírito Santo baseado na temperatura atual e acréscimos de 1 a 5 C. +1ºC +3ºC +5ºC 41 30'0"W 40 0'0"W 40 0'0"W 39 39 30'0"W 30'0"W 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 +19,4% -32,9% RIO DE JANEIRO 41 30'0"W 41 0'0"W Inapto 40 30'0"W (16,35%) (29,19%) Apto (4,28%) (83,37%) (70,26%) Restrito (76,16%) (0,28%) (0,55%) Inapto (19,56%) Municípios Estados 40 0'0"W 39 30'0"W 21 21 21 21 APTIDÃO (9,26%) Apto (37,25%) (23,28%) Restrito (90,54%) (61,33%) (76,34%) Municípios Estados (0,20%) Inapto (1,42%) (0,38%) Municípios Municípios Estados Estados Restrito 21 21 40 40 30'0"W 30'0"W 3 3 +5ºC MINAS GERAIS 3 3 3 3 3 21 21 41 41 0'0"W 0'0"W -18,4% +4ºC O CE A NO ATL ÂN T ICO 3 3 BAHIA APTIDÃO 41 41 30'0"W 30'0"W 39 30'0"W +2ºC +29,2% -1,2% RIO DE JANEIRO 40 0'0"W 3 3 3 3 3 3 +3ºC MINAS GERAIS 40 30'0"W +1ºC BAHIA 41 0'0"W 39 30'0"W 39 30'0"W O CE A NO ATL ÂN T ICO 40 40 0'0"W 0'0"W 40 30'0"W 40 30'0"W 41 41 0'0"W 0'0"W ATUAL +2ºC +4ºC ATUAL 41 30'0"W 41 30'0"W
Percentual de aptidão e produtividade para a cultura do tomate referente aos municípios produtores do Estado do Espírito Santo no período de 2006 a 2010 ANÁLISE ESTATÍSTICA TESTE DE QUI-QUADRADO, UTILIZANDO O COEFICIENTE PHI φ ˆ = 0, 36 χ p 2 = 10, 28 = 0, 0013 < 0, 01 ANÁLISE ESTATÍSTICA TESTE DE QUI-QUADRADO, UTILIZANDO O COEFICIENTE CONCLUSÃO PHI A distribuição das variáveis áreas aptas e produtividade SÃO APLICATIVO COMPUTACIONAL SPSS 14.0 ASSOCIADAS ao nível de significância de 0,01 com ASSOCIAÇÃO ESTATÍSTICA ENTRE CLASSES DE APTIDÃO E PRODUTIVIDADE MÉDIA AO intervalo NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA de confiança DE 0,01de COM99%. INTERVALO DE CONFIANÇA DE 99%
Resultados e discussão Espacialização dos municípios atuais e recomendados para coleta de amostra de tomate pelo PARA para o Estado do Espírito Santo. 40 0'0"W 41 41 30'0"W 30'0"W 41 30'0"W 36 34 50 3 3 +5ºC 68 68-27,6% (-8 mun) 44 6 14 19 35 69 64 42 31 RIO DE JANEIRO 41 30'0"W 41 0'0"W 40 30'0"W 40 0'0"W T+2 C REC. 29 Recomendação PARA (T+5 (T+1 C) (T+3 C) T+4 C = 421 T+5 C 34 Municípios Estados REC. REC. Espírito Santo T+3 C REC. RIO DE JANEIRO 41 41 30'0"W 30'0"W 41 30'0"W 41 41 0'0"W 0'0"W 41 0'0"W 4 3 3 30 23 34 21 38 2173 46 51 18 22 5 72 24 4 33 28 61 52 67 67 8 48 Temperatura ( C) 39 30'0"W 63 1-71,4% (-10 mun) 21 21 Recomendação PARA (T+2 C) PARA (Tatual) (T+4 Tatual T+1 Municípios = 29 36C 14 Estados REC. REC. Espírito Santo 3 3 29 OCE A 3 3 3 17 21 21 52 10 PARA 88 atual 67 67 15 15 21 21 21 30 23 34 38 21 73 34 38 21 73 46 51 32 18 22 22 5 24 72 24 4 33 16 28 OCE A MUNICÍPIOS RECOMENDADOS PARA COLETA PELO PARA 3 3-33,3% (-7 mun) 11 NO A 35 69 41 64 31 42 37 63 11 62 TLÂ NTIC MINAS GERAIS NO A 19 11 O 54 40 40 30'0"W 30'0"W 40 30'0"W 40 40 0'0"W 0'0"W 40 39 39 30'0"W 30'0"W 39 30'0"W 21 3 213 3 3 60 3 3 3 18 MINAS GERAIS 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 0 39 39 30'0"W 30'0"W 39 30'0"W Municípios BAHIA O 44 6 +4ºC 68 12 TLÂ NTIC 3 3 3 +3ºC 15 15 5 +2ºC 40 0'0"W 40 0'0"W 40 0'0"W 29 15 10 40 40 30'0"W 30'0"W 40 30'0"W -11,9% (-5 mun) MINAS GERAIS 21 21 21 Municípios 20 41 41 0'0"W 0'0"W 41 0'0"W -5,6% (-2 mun) BAHIA 30 25 +1 C +3 C +5 C 39 30'0"W 40 30'0"W +100,0% (+18 mun) 35 +1ºC Atual +2 C +4 C 41 0'0"W 41 30'0"W ATUAL 21 3 40
Conclusões 1. Com os acréscimos de temperatura, observa-se que as áreas aptas para produção de tomate no Estado do Espírito Santo diminuem de 37,25 (temperatura atual) para 4,28% (acréscimo de 5 C), ou seja, com redução total de 32,97%. 2. Dos 41 municípios produtores somente 26 possuem áreas aptas acima de 50%, destacando os municípios de Mantenópolis (100%), seguido por Guaçuí (98,5%), São José do Calçado (97,8%), Irupi (94,4%), Santa Teresa (92,3%), Marechal Floriano (91,4%), todos com áreas aptas acima de 90%. 3. Sabendo que atualmente, o PARA monitora apenas 18 municípios, é recomendado que 36 municípios sejam monitorados, representando um aumento de 100%. 4. Com os incrementos da temperatura de +1 C, +2 C, +3 C, +4 C e +5 C, os municípios a serem monitorados pelo PARA reduzirão para 34 municípios (-5,6%), 29 municípios (-11,9%), 21 municípios (- 27,6%), 14 municípios (-33,3%) e 4 municípios (-71,4%), respectivamente.
Capítulo 3 MONITORAMENTO DE MULTIRESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM VARIEDADES DE FRUTOS DE TOMATE COMERCIALIZADOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL
Introdução Método multiresíduos (MENDIOLA et al., 2007) Método QuEChERS (ANASTASSIADES et al., 2003) rápido (Quick); fácil (Easy); econômico (Cheap); efetivo (Effective); robusto (Rugged) e; seguro (Safe).
Objetivo Avaliar os níveis residuais dos agrotóxicos nas amostras de tomate comercializados pela CEASA- ES e pela feira livre produtos orgânicos, no Estado do Espírito Santo, Brasil
Materiais e Métodos Área de estudo Trajetos percorridos entre as áreas de estudo Coleta das Amostras CEASA/ES FELPO-PP Data das Coletas 1ª) 10/05/2012 2ª) 14/06/2012 3ª) 19/07/2012 Laboratório 1 2 3 13,13 km 11,85 km
Materiais e Métodos Cultivares de tomate coletados Convencional Orgânico Salada Italiano?
Materiais e Métodos Produtos Químicos Acetonitrila (MeCN); Citrato de sódio Sesquihidrato; Citrato de sódio anidro (NaAc); Cloreto de sódio (NaCl); Sulfato de magnésio (MgSO4); Amina primária-secundária - PSA; Grafitizado Carbon Black GCB; Metanol. 116 Padrões de agrotóxicos
Materiais e Métodos Preparação da Amostra A B C?
Resultados e discussão Data da coleta Local da coleta Tipo de amostra Agrotóxicos encontrados LMR ANVISA (mg kg -1 ) Conc. Encontrada (mg kg -1 ) 10/05/2012 Ceasa-ES SC Acefato 0,50 0,10 Ceasa-ES IC Nc - - FELPO-PP O Nd 0,0 0,0 Ceasa-ES SC Carbendazim+tiofanato metílico 0,2 0,01 14/06/2012 19/07/2012 Ceasa-ES SC Fenpropatrina 0,2 0,03 Ceasa-ES IC Carbendazim+tiofanato metílico 0,2 0,01 FELPO-PP O Nd 0,0 0,0 Ceasa-ES SC Nd 0,0 0,0 Ceasa-ES IC Clorpirifós NA 0,10 FELPO-PP O Nd 0,0 0,0 Nota: SC tomate salada convencional; IC - tomate italiano convencional; O tomate orgânico. LMR limite máximo de resíduo. Nd - não detectado. Na não autorizado. Nc não coletado.
Resultados e discussão Resíduo de agrotóxico clorpirifós quantificado nos anos de 2009 e 2011 pelo PARA. Data da Coleta Municípios Concentração encontrada (mg kg -1 ) LMR (mg kg -1 ) 25/05/2009 Santa Teresa 0.37 Na 08/06/2009 Itarana 0.17 Na 04/11/2011 Domingos Martins 0.08 Na Fonte: ANVISA?
Resultados e discussão Classe, grupo químico e Intervalo de Segurança (IS) dos resíduos de agrotóxicos encontrados Agrotóxicos Classe Grupo Químico *IS (dias) Acefato Inseticida e acaricida organofosforado 7 Carbendazim+tiofanato metílico Fungicida benzimidazol 14 Fenpropatrina Inseticida e acaricida piretróide 3 Clorpirifós Inseticida, formicida e acaricida. organofosforado 21 Nota: IS - Intervalo de Segurança. IDA - Ingestão Diária Aceitável, expressa em mg do agrotóxico por Kg de peso corpóreo (mg Kg-1 p.c.) Fonte: ANVISA?
Conclusões 1. Nas amostras de tomate da variedade Salada Convencional (SC) foram quantificados os resíduos de agrotóxicos acefato, carbendazim+tiofanato metílico e fenpropatrina, todos com concentração abaixo do LMR; 2. Nas amostras de tomate da variedade Italiano Convencional (IC) foram quantificados as substâncias carbendazim+tiofanato metílico, com concentração abaixo do LMR e clorpirifós, não autorizado pela ANVISA; 3. Não foi detectado nenhum resíduo de agrotóxico nas amostras de tomate orgânico (O) coletados na FELPO-PP.?
Considerações Finais 1. A maior produção de pesquisa brasileira de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos está concentrada em instituições da região Sudeste e Sul do País, correspondendo ao total de 85,6%. 2. Com os acréscimos de temperatura, observa-se que as áreas aptas para produção de tomate no Estado do Espírito Santo diminuem de 37,25 (temperatura atual) para 4,28% (acréscimo de 5 C), ou seja, com redução total de 32,97%. 3. Com os incrementos da temperatura de +1 C, +2 C, +3 C, +4 C e +5 C, os municípios a serem monitorados pelo PARA reduzirão para 34 municípios (-5,6%), 29 municípios (-11,9%), 21 municípios (- 27,6%), 14 municípios (-33,3%) e 4 municípios (-71,4%), respectivamente. 4. Nas amostras de tomate da variedade Italiano Convencional (IC) foi encontrado o resíduo de agrotóxico clorpirifós, não autorizado pela ANVISA;?
Referências bibliográficas ANASTASSIADES, M.; LEHOTAY, S.; STAJNBAHER, D.; SCHENCK, F. J. Fast and easy multiresidue method employing acetinitrile extraction / partitioning and dispersive solidphase entraction for the determination of pesticide residues in produce. Journal of AOAC International. 2003, 86, 412-431. Araújo, CA, 2006. Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em Questão 12 (1), 11-32. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Disponivel em: www.anvisa.gov.br/toxicologia/residuos/rel anual 2003.pdf. Acesso em: mar. 2012. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resíduos de agrotóxicos em alimentos. Rev. Saúde Pública, v.40 n.(2), p. 361-36. 2006. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. 2011, 24 (4), 1-124. BRASIL. Lei nº. 7.802, 11 de julho de 1989. Dispõe sobre agrotóxicos, seus componentes e afins. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ L7802.htm>. Acesso em: 10 ago. 2011. BRASIL. Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento. Instrução Normativa nº42, de 20 de dezembro de 1999. Disponivel em: <http// http://extranet.agricultura. gov.br/sislegis-consulta/consultarlegislacao.do?operacao=visualizar&id=16717>. Acesso em: fev. 2012. CARREÑO J., RIVAS A., GRANADA A., LOPEZ-ESPINOSA M. J., MARISCAL M., OLEA N., OLEA-SERRANO F. Exposure of young men to organochlorine pesticides in Southern Spain. Environmental Research, v. 103, p. 55-61, 2007. MENDIOLA, J.A.; HERRERO, M.; CIFUENTES, A.; IBAÑEZ, E. Use of compressed fluids for sample preparation: Food applications. Journal of chromatography A. 1152, p. 234 246, 2007. NAIKA, S.; JEUDE, J. V. L.; GOFFAU, M.; HILMI, M.; DAM, B.V. A Cultura do tomate. Agrodok 17. 2006. OLIVEIRA, J. J. V.; TOLEDO, M. C. F. Resíduos de agrotóxicos em morangos. Agrotóxicos: Revista Técnica Científica. v.5, p.95-110, 1995. Ometto JC, 1981. Bioclimatologia Vegetal. São Paulo: Ceres, 435 pp. PASCHOAL, A.D. Produção orgânica de alimentos: agricultura sustentável para os séculos XX e XXI. Piracicaba: EDUSP, p. 323, 1994.. RODRIGUES, S.A. Otimização e validação de métodos empregando MSPD, QuEChERS modificado LC-ESI-MS/MS para determinação de agrotóxicos em cebola. 2010. 119 f. Dissertação (Mestrado em Química) - Programa de Pós-Graduação em Química Tecnológica e Ambiental, Universidade Federal do Rio Grande (FURG), RS, 2010. Rodrigues S.A, 2010. Otimização e validação de métodos empregando MSPD, QuEChERS modificado LC-ESI-MS/MS para determinação de agrotóxicos em cebola. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande, 119pp. SARAIVA, M. A. R. Tomate: produção em campo, em casa de vegetação e em hidroponia. Lavras: ed. UFLA, 400p. 2004. Silva, C. M. S; Fay, E. F. Agrotóxicos e Ambiente. Embrapa. 2004, 400pp. SILVA, J. B. C.; GIORDANO, L. B. Tomate para processamento industrial. Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de tecnologia / Embrapa Hortaliças, 168p., 2000. SOUZA, M.C.M. Produtos orgânicos; In: ZYLBERSZTAJN, D.; NEVES, M.F. (Org). Economia e gestão dos negócios agro-alimentares. São Paulo: Pioneira, 2000. cap.17. TAMISO, L.G. Desempenho de Cultivares de Tomate (Lycopersicon esculentum Mill) Sob Sistemas Orgânicos em Cultivo Protegido. 2005. 101 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.?
Agradecimentos A Deus, Minha família meu esposo Alexandre meus filhos Mateus e Mikaio Prof. Rodrigo Scherer Prof. Luciano Prof. Olavo Prof. Ary Gomes Órgãos governamentais INCAPER e IDAF OBRIGADA!!