Portobello S.A. Companhia Aberta CNPJ nº 83.475.913/0001-91



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Transcrição:

Portobello S.A. Companhia Aberta CNPJ nº 83.475.913/0001-91 Demonstraç f.lopes RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO A Portobello S.A. (BM&FBOVESPA - código: PTBL3), hoje a maior empresa de revestimento cerâmico da América do Sul, listada na BOVESPA desde 1991 e no segmento Novo Mercado, apresenta seus resultados do exercício findo em 31 de de. As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas com base em números consolidados e em reais, em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), e com o IFRS (International Financial Reporting Standards). As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração os exercícios de e. DESTAQUES A Receita Bruta atingiu R$ 883 milhões em, superando em 18% o ano anterior; A Receita Operacional Líquida foi de R$ 706 milhões, com crescimento de 20% sobre ; As vendas no mercado interno cresceram 20% quando comparado com o ano anterior e foram superiores em 15 p.p. ao crescimento do setor (ABRAMAT); O Lucro Bruto totalizou R$ 250 milhões, evolução de 35% quando comparado a e ganho de 3 p.p. na margem bruta; O Lucro Operacional (EBIT) cresceu 84%, atingindo R$ 114 milhões com uma margem de 16%, 5 p.p. acima do ano anterior; O EBITDA atingiu R$ 129 milhões, com margem de 18% e crescimento de 66% em relação a ; O Lucro Líquido foi de R$ 66 milhões, com margem de 9%. Houve crescimento de 169% na comparação com o ano de ; Mensagem da Administração O ano de representou um passo importante da Portobello S.A. em direção à consolidação de um novo patamar operacional. O desempenho da Portobello neste ano consolida os resultados obtidos nos anos anteriores que foram positivamente impactados pelo atual momento da construção civil brasileira, aliado à nossa capacidade de capturar e potencializar essas oportunidades, mas com otimizações e racionalizações constantes que fazem parte da nossa cultura interna. O excelente resultado alcançado neste exercício está evidenciado quando comparamos com os dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT). Aproveitando as oportunidades proporcionadas pelo mercado, a Administração manteve foco no mercado interno, mas aumentando as vendas no mercado externo. A produção foi concentrada em produtos de maior valor agregado e o modelo de produção híbrido, que combina produção própria e terceirizada ( outsourcing ), permitiu atender, com flexibilidade e velocidade, a demanda por produtos comerciais, principalmente para o segmento de construtoras e incorporadoras. A maturidade do lançamento de produtos aliada à agressividade nas ações comerciais, contribuíram para o aumento da margem e para crescimento acima do mercado, haja vista que o crescimento das nossas vendas no mercado interno foram superiores ao apontado pelos indicadores setoriais. Durante o exercício, deu-se continuidade às ações de racionalização interna buscando ganhos de produtividade, qualidade e redução de custos. Por outro lado, houve alguns ajustes no preço de certos insumos, o que reduziu, em parte, os ganhos obtidos no processo produtivo. Os processos de meritocracia, baseado em metas, avaliações e remuneração variável vem contribuindo significativamente para o nosso processo de melhoria dos resultados. O excelente resultado no exercício, aliado à otimização do uso de capital de giro, nos permitiu realizar investimentos em melhoria no parque fabril, aprimorar o modelo logístico e ainda reduzir o endividamento em R$ 15 milhões nos últimos 12 meses. Aumento da lucratividade, ganhos de market share e redução do endividamento foram os traços marcantes do ano. No decorrer do exercício, a Administração passou também a focar na revisão de seu planejamento estratégico e dos planos de expansão, este que já teve início no quarto trimestre com expansão e modernização da unidade fabril em Tijucas. Os esforços, foram muito recompensadores. Encerramos otimistas com as perspectivas que se apresentam para a Companhia e convictos de que a empresa atingiu um novo patamar de maturidade. O futuro aponta para a manutenção do crescimento de nosso mercado e nos convida a exercitar a inovação e a criatividade, sem perder o pulso da gestão firme de custos, um elemento chave para a perenidade do negócio. Desempenho da Receita Líquida - 31/12/ x 31/12/ ABRAMAT (Jan-Dez) IBGE (Jan-Dez) Portobello (Jan-Dez) Mat. Construção no Brasil Comércio Varejista Mat. Construção Mercado Interno 0% 5% 10% 12% 20% 10% 20% 30% Perspectivas Embora a economia brasileira tenha mostrado sinais de desaquecimento em, a Companhia estima a manutenção dos níveis de crescimento das vendas no mercado interno, conforme mencionamos anteriormente, em função dos lançamentos de empreendimentos imobiliários e da demanda percebida no varejo; A Portobello espera a continuidade da maior demanda por materiais de construção e por materiais de acabamento de maior valor agregado, segmento onde está inserida, também influenciada pela alíquota zero de IPI para produtos cerâmicos, prorrogada até o final de 2013. Para tanto, iremos aumentar a oferta com mais produtos adquiridos de terceiros e implantação de nova linha para produção de grandes formatos em junho de 2013; A Companhia acredita e tem direcionado os seus esforços para o mercado doméstico, seja ampliando sua gama de serviços e produtos dirigida ao mercado imobiliário e comercial das grandes construtoras, seja ampliando os investimentos em marketing e produtos de maior valor agregado para atender as redes de varejo e principais home centers brasileiros. Assim, esperamos manter o ritmo de crescimento apresentado nos últimos anos; No segmento das lojas especializadas, sua rede de franquias - Portobello Shop - tem programada a abertura de novas lojas em diversos Estados: Rio de Janeiro, Bahia, Pará, Paraíba, Acre, Amapá, Rio Grande do Sul e São Paulo; A exportação tem se mostrado um mercado com potencial de crescimento, haja vista que este canal de vendas é o mais lucrativo da Companhia ao patamar atual de câmbio. A crescente demanda por produtos de maior valor agregado possibilita à Portobello atender este mercado potencializando sua lucratividade; As vendas de produtos das novas coleções lançadas em na mais importante feira de nosso setor - Revestir - foram até o momento superiores as expectativas iniciais, o que confirma que as políticas adotadas continuarão a incrementar a lucratividade das vendas; Continuidade nos ganhos de produtividade, com consequentes reduções de custos de produção e ganho de qualidade, e os investimentos em logística e nosso processo de meritocracia indicam a manutenção ou incremento da lucratividade aos níveis obtidos em ; A Companhia tem sofrido pressões inflacionárias nos custos dos insumos, principalmente para energia e mão de obra, que necessitarão ser neutralizados pela constante busca por ganhos de produtividade. O risco de aumento no gás natural existe e pode afetar a competitividade da Portobello e da indústria cerâmica catarinense; A Portobello considera importantes as medidas em análise pelos órgãos governamentais objetivando revisar as tarifas de importação dos porcelanatos técnicos de forma a regularizar a competitividade da indústria nacional neste segmento específico de produtos; Neste ano de 2013 o setor cerâmico será beneficiado pela desoneração da folha de pagamento, o que irá melhorar a competitividade do setor cerâmico brasileiro. Distribuição A Portobello distribui seus produtos através de quatro canais distintos, com características específicas de portfólio de produtos, equipes de profissionais especializados, serviços, logística e política comercial: Mercado interno São três os canais de distribuição: Varejo (multimarcas) - Canal responsável pelo atendimento a revendedores de materiais de construção ( home centers ) que revendem nossos produtos no varejo para o consumidor final ou para pequenos construtores. Engenharia - Equipes e estrutura comercial especializadas para atender empresas de construção civil (construtoras e incorporadoras), para obras residenciais, comerciais ou públicas. Portobello Shop - Rede de lojas especializadas em produtos Portobello que atendem os clientes de varejo por meio de franquias sob as bandeiras Portobello Shop e Empório Portobello, focadas no consumidor mais exigente quanto à qualidade, atendimento e serviço. Com 110 lojas instaladas em todo o Brasil, a Portobello Shop tornou-se um sucesso, possibilitando assim, o desenvolvimento de novos formatos de negócio como o modelo Empório, que foi adaptado a diferentes perfis de cidades, buscando a expansão em regiões que não comportavam uma unidade tradicional. Mercado externo A Portobello é uma marca internacional e comercializa seus produtos em 60 países, através de equipe própria e representantes independentes. Os principais destinos das exportações em foram Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai, Reino Unido, Peru, África do Sul, México, Bolívia e Bélgica. As exportações são restritas aos mercados mais rentáveis, sendo que neste ano representaram 8% da Receita Líquida. Com as taxas de câmbio nos níveis atuais, a Companhia acredita que vendas neste mercado, concentradas em produtos de maior valor agregado, continuarão a contribuir de forma relevante aos resultados da Companhia. A rentabilidade obtida pela exportação confirma os avanços da empresa em busca da competitividade internacional. Esta competitividade assegura maior equilíbrio de vendas em eventuais dificuldades que possam afetar o mercado doméstico. Desempenho Econômico-Financeiro Variação % Resultado consolidado 4T10 4T11 4T12 4T12 x 4T11 Receita operacional bruta... 183.420 193.644 238.853 23% Receita operacional líquida... 144.632 150.635 192.182 28% Lucro operacional bruto... 48.333 47.859 69.056 44% Margem bruta... 33% 32% 36% 4 p.p. Vendas... (21.578) (25.445) (28.894) 14% Gerais e administrativas... (4.161) (5.061) (5.424) 7% Outras receitas (despesas) operacionais... (4.334) 301 (2.902) -1064% EBIT... 18.260 17.654 31.836 80% Margem EBIT... 13% 12% 17% 5 p.p. Resultado financeiro (inclui outros ganhos e perdas)... (5.698) (4.934) (3.997) -19% Resultado operacional... 12.562 12.720 27.839 119% Tributos sobre o lucro (IRPJ/CSLL)... (2.487) (4.455) (7.739) 74% Resultado operações continuadas... 10.075 8.265 20.100 143% Resultado operações descontinuadas (*)... (6.921) (157) 77-149% Lucro líquido do trimestre... 3.154 8.108 20.177 149% Margem líquida... 2% 5% 10% 5 p.p. EBITDA... 22.308 21.678 35.343 63% Margem EBITDA... 15% 14% 18% 4 p.p. (*) As operações da controlada Portobello América foram descontinuadas em 31/12/ e os dados relativos a esta operação estão de forma aglutinada conforme as normas do CPC/IFRS. Os comentários aqui apresentados seguem este padrão. Variação % Endividamento/Estrutura de Capital Resultado consolidado x A geração de caixa, decorrente do excelente desempenho operacional, foi destinada para a redução Receita operacional bruta... 648.582 745.384 882.769 18% do endividamento em R$ 15 milhões. Em 31 de de o endividamento bancário líquido Receita operacional líquida... 511.415 586.806 706.471 20% era de R$ 108 milhões, contra R$ 110 milhões ao fim de, já o endividamento tributário apresentou Lucro operacional bruto... 163.444 186.153 250.419 35% redução de 9%, efeito do pagamento das parcelas devidas. Margem bruta... 32% 32% 35% 3 p.p. Desta forma, a Companhia vem continuamente melhorando o perfil de seu endividamento através da: Vendas... (75.754) (97.452) (103.996) 7% (i) redução de custo; (ii) prazo alongado, pois 55% da dívida é composta por parcelamento de impostos Gerais e administrativas... (16.985) (18.675) (23.495) 26% que tem prazo de até 15 anos e (iii) redução do nível de alavancagem para 1,9 vezes o EBITDA contra Outras receitas (despesas) operacionais... 42 (8.307) (9.408) 13% 3,3 vezes em. EBIT... 70.747 61.719 113.520 84% Margem EBIT... 14% 11% 16% 5 p.p. Endividamento Resultado financeiro (inclui outros ganhos e perdas)... (27.349) (24.617) (18.348) -25% 282.113 Resultado operacional... 43.398 37.102 95.172 157% 128.904 256.456 241.052 Tributos sobre o lucro (IRPJ/CSLL)... (2.669) (12.164) (30.024) 147% 109.745 107.645 Endividamento Resultado operações continuadas... 40.729 24.938 65.148 161% bancário líquido Resultado operações descontinuadas (*)... (8.425) (548) 527-196% Lucro líquido acumulado... 32.304 24.390 65.675 169% 153.209 146.711 Endividamento 133.407 Margem líquida... 6% 4% 9% 5 p.p tributário EBITDA... 87.509 77.637 129.253 66% Margem EBITDA... 17% 13% 18% 5 p.p (*) As operações da controlada Portobello América foram descontinuadas em 31/12/ e os dados relativos a esta operação estão de forma aglutinada conforme as normas do CPC/IFRS. Os comentários aqui apresentados seguem este padrão. 4T10 4T11 4T12 Endividamento bancário líquido... 97.584 79.600 75.584... 45.242 40.210 90.931 (=) Total do endividamento bancário... 142.826 119.810 166.515 Disponibilidades e títulos e valores mobiliários... 13.922 10.065 58.870 (=) Total do endividamento bancário líquido... 128.904 109.745 107.645 Alavancagem fi nanceira Receita Líquida A receita líquida consolidada alcançou R$ 706 milhões em, 20% acima dos 587 milhões do exercício de, sendo que 92% foram realizados no mercado interno, que teve uma performance de 20% superior quando comparada com e crescimento similar entre os canais Engenharia, Varejo multimarcas e Portobello Shop. Já o mercado externo apresentou um crescimento de 23% quando comparado com, em função da taxa de câmbio e do foco em produtos de maior valor agregado para esse mercado. O excelente desempenho da receita líquida deu-se por conta de um mix de produtos com maior valor agregado e o aumento da participação de produtos adquiridos de terceiros ( outsourcing ). Receita Operacional Líquida 144.632 8.334 136.298 4% 31% 2% 150.635 10.959 139.676 28% 40% 27% 192.182 15.384 176.798 4T10 4T11 4T12 Mercado Externo 511.415 40.987 470.428 15% 6% 15% 586.806 43.527 543.279 Mercado Interno 20% 23% 20% 706.471 53.380 653.091 Lucro Bruto Em, o lucro bruto totalizou R$ 250 milhões e apresentou um crescimento de 35% superior aos R$ 186 milhões de. Este desempenho deve-se, além do mix de venda mais nobre (preço médio maior) com lucratividade maior por unidade vendida, à melhoria na performance industrial fruto das ações e medidas focadas em ganhos de produtividade, redução de custos, ganhos de qualidade e aperfeiçoamento contínuo dos processos industriais e logísticos. Consequentemente a margem bruta de 35% foi superior em 3 p.p. quando comparada com, consolidando a lucratividade bruta em um novo patamar, em torno de 35%. Lucro Bruto 48.333 4T10-1% 47.859 4T11 44% 69.056 4T12 163.444 14% 186.153 35% 250.419 Resultado Operacional As despesas comerciais somaram R$ 104 milhões em, correspondendo a um incremento de 7% comparadas às do mesmo período de. Como percentual da receita líquida atingiu 15%, contra 17% em, fruto do ganho de escala. O aumento das despesas comerciais decorre, principalmente, de iniciativas tomadas para aumento das vendas. As despesas administrativas totalizaram 23 milhões, 26% superior ao exercício de, em função das despesas com consultorias, diligências e gastos com estudos relativos a alternativas de expansão, mas mantiveram a mesma proporção da receita. Despesas Comerciais e Administrativas 25.739 4.161 21.578 19% 22% 18% 30.506 5.061 25.445 12% 7% 14% 34.318 5.424 28.894 4T10 4T11 4T12 Administrativa 92.739 16.985 75.754 25% 10% 29% Comercial 116.127 18.675 97.452 10% 26% 7% 127.491 23.495 103.996 As outras despesas operacionais líquidas de R$ 9 milhões no exercício, referem-se principalmente a provisão de participação dos funcionários no resultado a ser pago após o final do exercício, provisão referente programa de incentivo de longo prazo (ILP ) com liquidação completa após cinco anos do reconhecimento inicial e gastos com consultoria em projetos. O resultado operacional antes do financeiro (EBIT) alcançou R$ 114 milhões em, apresentando um crescimento de 84% quando comparado ao ano de. A relação EBIT sobre a receita líquida apresentou uma margem de 16%, 5 p.p. acima de. Resultado Financeiro O resultado financeiro de apresentou despesa financeira líquida R$ 18 milhões ante aos R$ 25 milhões de, inferiores em 25% quando comparadas com. Estes ganhos decorrem da redução do endividamento, das taxas de juros de mercado e das melhores condições de financiamento da Companhia em função do resultado alcançado. EBITDA Como resultado dos efeitos apresentados anteriormente, o EBITDA atingiu R$ 129 milhões, com crescimento de 66% sobre o resultado obtido em. A margem EBITDA foi de 18%, 5 p.p. acima da margem EBITDA do ano anterior. Destacamos que esse foi o primeiro ano em que o EBITDA superou a marca de R$ 100 milhões. EBITDA 22.308 4T10-3% 21.678 4T11 63% 35.343 4T12 87.509-11% 77.637 66% 129.253 Variação % EBITDA 4T10 4T11 4T12 4T12 x 4T11 Lucro líquido... 3.152 8.105 20.174 149% Resultado financeiro (inclui outros ganhos e perdas) 5.698 4.934 3.997-19% Depreciação e amortização... 4.048 4.024 3.507-13% Tributos sobre o lucro (IRPJ/CSLL)... 2.487 4.455 7.739 74% Operações descontinuadas/participação não controladores... 6.923 160 (74) -146% (=) EBITDA das operações continuadas (*)... 22.308 21.678 35.343 63% % da receita líquida... 15% 14% 18% 4 p.p. (*) De acordo com o CPC/IFRS, as operações descontinuadas não fazem parte do resultado operacional. Variação % EBITDA x Lucro líquido... 32.295 24.381 65.664 169% Resultado financeiro (inclui outros ganhos e perdas) 27.349 24.617 18.348-25% Depreciação e amortização... 16.762 15.918 15.733-1% Tributos sobre o lucro (IRPJ/CSLL)... 2.669 12.164 30.024 147% Operações descontinuadas/participação não controladores... 8.434 557 (516) -193% (=) EBITDA das operações continuadas (*)... 87.509 77.637 129.253 66% % da receita líquida... 17% 13% 18% 5 p.p (*) De acordo com o CPC/IFRS, as operações descontinuadas não fazem parte do resultado operacional. Lucro Líquido Como consequência dos efeitos anteriormente mencionados, o lucro líquido de atingiu R$ 66 milhões, apresentando um crescimento de 169% quando comparado ao ano de. O resultado de, mais os obtidos nos últimos anos e a decisão da Companhia em reduzir o seu capital social, garantiram aos acionistas o dividendo mínimo obrigatório de 25%, conforme previsto no Estatuto Social. -9% -15% -4% -6% -2% -9% Endividamento bancário líquido... 128.904 109.745 107.645 Endividamento tributário... 153.209 146.711 133.407 EBITDA (últimos 12 meses)... 87.509 77.637 129.253 (=) Dívida bancária líquida/ebitda... 1,5 1,4 0,8 (=) Dívida bancária líquida e tributária líquida/ebitda... 3,2 3,3 1,9 Conforme destacado na Nota Explicativa 12, a Companhia detém créditos lastreados por contrato da parte relacionada Refinadora Catarinense S.A., provenientes de ação judicial ganha movida por esta contra a Fazenda Nacional (Crédito Prêmio IPI). Ressalta-se que são créditos garantidos por ação transitada em julgado e já transformados em precatórios, pagos anualmente por um período de 10 anos. A primeira das dez parcelas, no valor de R$ 10.097, foi recebida pela Portobello em agosto de e, conforme possibilita o contrato, com aplicação de deságio no valor total de R$ 1.592. O saldo desses créditos em 31 de de representa R$ 100.398 e, quando deduzidos do endividamento total, totalizam R$ 140.654, representando uma relação Dívida Líquida (bancária e tributária)/ebitda de 1,08 vezes. Vale destacar que a segunda parcela no valor de R$ 11.254, foi recebida pela Portobello neste mês de março de 2013, com aplicação de deságio no valor total de R$ 1.430. Investimentos Em, os investimentos em ativo fixo mantiveram-se nos níveis planejados pela Administração somando R$ 36 milhões destinados, principalmente, a melhorias no processo fabril visando maior produtividade e no aperfeiçoamento do modelo logístico, tanto em armazenamento quanto na implantação de sistemas de gestão da cadeia logística. Adicionalmente, a Companhia iniciou investimentos em expansão e modernização da unidade fabril em Tijucas com a substituição de uma linha de produção que será voltada ao porcelanato esmaltado de grandes formatos. Aspectos Societários Capital Social Em novembro de, a Companhia reduziu o capital social em R$ 72.159 mediante a absorção de prejuízos acumulados. A redução voluntária foi aprovada pela AGE de 22 de novembro de e não provocou alteração na quantidade total de ações. Em 31 de de, o capital social da Companhia era de R$ 40.798, dividido em 159.009 mil ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio O Conselho de Administração da Companhia aprovou em 18 de de para pagamento no exercício de o total de R$ 5.104 a título de dividendos antecipados e R$ 2.099 a título de juros sobre capital próprio. Com esta deliberação, o montante pago em 28 de foi de R$ 7.203 (R$ 6.958, líquido de imposto de renda). O total distribuído equivale a 11% do lucro líquido da Companhia em e representa um yield (dividendo por ação dividido pela cotação final da ação) de 1,01%. Está previsto o pagamento do montante de R$ 8.638 a título de dividendos mínimos obrigatórios referentes ao exercício de. O valor é líquido dos pagamentos feitos em 28 de de. Desempenho das Ações Portobello na BM&FBovespa No fim de de, a Portobello apresentava um valor de mercado equivalente a R$ 711 milhões (R$ 280 milhões em 31 de de ), tendo como base a cotação final da ação de R$ 4,47. No ano, a ação apresentou valorização de 154%, enquanto o Ibovespa apresentou valorização de 7%. PTBL3 x Ibovespa - De (base 100) 31/12/ a 31/12/ 240 220 200 180 160 140 120 100 80 60 dez-11 jan-12 IBOVESPA PTBL3 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 253,98 107,40 Recursos Humanos O quadro de pessoal consolidado em 31 de de era constituído de 2.407 profissionais, sendo 2.188 próprios, 167 terceiros, 22 estagiários e 30 temporários. Já em o quadro de pessoal era de 2.284 profissionais, sendo 2.122 próprios, 122 terceiros, 12 estagiários, 28 temporários. A empresa tem um completo Código de Ética formal que é compartilhado com todos os colaboradores, buscando um ambiente de respeito e harmonia. A transparência na gestão passa pela democratização da informação e diálogo aberto com acionistas, fornecedores, colaboradores e comunidade. Além disso, eventos mensais são realizados pela Liderança da área Industrial para informar os funcionários sobre os resultados do mês anterior e desafios pela frente. Acreditando no desenvolvimento dos seus funcionários, a Companhia investe em treinamento nas áreas de segurança, capacitações técnicas, relacionamento interpessoal e cursos voltados para a acessibilidade. Sustentabilidade Como um dos importantes valores de sua marca, para a Companhia a Sustentabilidade é um compromisso permanente com o futuro nas áreas ambiental, social e econômica através da adoção de práticas que garantam a longevidade do meio ambiente, da sociedade e do negócio. Na área ambiental a empresa tem um Sistema de Gestão que permite o alinhamento da produção e administração com os requisitos legais, a prevenção da poluição e a melhoria contínua. O Gás Natural utilizado em 100% da produção, a reciclagem, reutilização ou reforma de todos os resíduos sólidos e o circuito fechado de água utilizada no processo produtivo são exemplos dessa prática. Em foram investidos mais de R$ 3 milhões em ações com o meio ambiente como execução de estudos de investigação ambiental e o monitoramento de efluentes e de emissões aéreas. Na área social há que se destacar em a publicação da 2ª edição do livro Arquitetura Brasileira, que promove a produção dos arquitetos brasileiros, o programa Atleta do Futuro que atende mais de 300 crianças da comunidade, o programa de Estágio e Trainee que visa formar futuros profissionais e a gestão da responsabilidade social, que compete a um Conselho composto por funcionários. Reconhecimentos em XV Prêmio de Automação + Inovação - promovido pela GS1 Brasil - Incentivo aos fornecedores na utilização do sistema GS1. Top de Marketing - promovido pela Associação dos Dirigentes de vendas e marketing de Santa Catarina (ADVB-SC) - Case: A fórmula que levou a Portobello à liderança absoluta. Top of Mind - promovido pela Revista Amanhã - As 100 maiores empresas de Santa Catarina e 145 do Sul do país. Top of Mind - promovido pela Casa & Mercado e Data Folha - Marca mais lembrada na categoria Pisos e Revestimentos Cerâmicos e Portobello Shop premiada na categoria Lojas. Prêmio Ser Humano/SC - promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) Projeto Coral Anjos Luz Portobello é vencedor na categoria Projetos Socioambientais e na categoria Gestão de Pessoas com o Programa de Inclusão Social. Top Anamaco - promovido pela Anamaco - Case: Portobello apresenta estratégia inovadora de Marketing Digital. Melhores Franquias do Brasil - 9ª Edição - Categoria Casa, decoração e presentes, promovido pela Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, da Editora Globo. A Portobello Shop foi contemplada como vice-campeã, sendo uma das empresas que mais se destacam no setor. Excelência em Franchising - Categoria Master - promovido pela ABF (Associação Brasileira de Franchising). A Portobello Shop, única rede franqueada da área de revestimentos cerâmicos, recebeu o Selo de Excelência em Franchising pelo 7º ano consecutivo. Um reconhecimento da qualidade e excelência do trabalho da franqueadora. Top of Mind - promovido pelo Jornal A Notícia do Grupo RBS/SC - Marca mais lembrada na categoria Pisos e Revestimentos Cerâmicos. Empresa Cidadã ADVB - promovido pela Associação dos Dirigentes de vendas e marketing de Santa Catarina (ADVB-SC). Prêmio conquistado com o case: Portobello apresenta a maior e melhor coleção de madeiras em porcelanato do mercado. Os Mais Importantes no Varejo - promovido pela Accenture e Revista NOVAREJO. A Portobello foi contemplada na categoria Revelação do Ano. Auditoria Independente Em atendimento a Instrução CVM 381/2003 informamos que no exercício findo em 31 de de, a Companhia não contratou os auditores independentes para outros serviços não relacionados a auditoria externa. No entanto a companhia contratou os auditores para serviços adicionais de auditoria para realizar a Due Diligence relativa operação de fusão não realizada. Os honorários para tal trabalho totalizaram R$ 647. Troca de Auditores Independentes Em 2013, a Companhia realizará o rodízio de seus auditores e contratou a KPMG Auditores Independentes, com sede em Florianópolis, SC, Avenida Rio Branco, nº 404 - Torre 1 1203, em substituição à PricewaterhouseCoopers - Auditores Independentes. jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12

ÇÃO Portobello S.A. e empresas controladas Balanços Patrimoniais Nota Ativo explicativa de de de de Caixa e equivalentes de caixa... 7 56.576 8.091 58.870 10.065 Contas a receber de clientes... 9 137.626 104.303 142.678 107.867 Estoques... 10 119.932 90.553 120.045 90.553 Adiantamentos a fornecedores... 2.156 2.894 954 1.685 Tributos a recuperar... 11 1.450 1.382 1.605 1.530 Imposto de renda e contribuição social a recuperar... 11 e 15-699 459 1.152 Dividendos a receber... 2.073 477 - - Despesas antecipadas... 354 399 815 491 Créditos com controlada... 42 41.839 38.405 - -... 1.760 1.902 2.804 2.580 363.766 249.105 328.230 215.923 Realizável a longo prazo Créditos com controladas... 42 5.369 3.728 - - Créditos com outras pessoas ligadas... 12 e 42 100.398 93.780 100.398 93.780 Depósitos judiciais... 13 8.457 7.924 8.494 7.961 Recebíveis da Eletrobrás... 14 36.819 31.059 36.819 31.059 Tributos a recuperar... 11 1.682 1.762 1.682 1.762 Ativo tributário... 16 12.872 11.823 12.872 11.823 Ativo atuarial... 28 3.641 3.837 3.641 3.837... 519 519 595 1.061 169.757 154.432 164.501 151.283 Investimentos... 18 Participação em controladas... 480 480 - - investimentos... 198 198 215 215 Imobilizado... 19 185.841 177.312 187.056 178.052 Intangível... 20 15.120 4.658 15.319 4.749 201.639 182.648 202.590 183.016 371.396 337.080 367.091 334.299 Total do ativo... 735.162 586.185 695.321 550.222 Demonstrações do resultado Nota explicativa de de de de Operações continuadas Receita líquida de venda... 31 659.489 547.960 706.471 586.806 Custo dos produtos vendidos... (456.861) (401.156) (456.052) (400.653) Lucro operacional bruto... 202.628 146.804 250.419 186.153 Receitas (despesas) operacionais líquidas Vendas... (87.264) (82.496) (103.996) (97.452) Gerais e administrativas... (18.331) (14.205) (23.495) (18.675) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas... 33 41 (4.675) (9.408) (8.307) ganhos (perdas), líquidos... 34 3.342 4.630 3.342 4.630 Resultado de equivalência patrimonial... 18 10.386 10.028 - - (91.826) (86.718) (133.557) (119.804) Lucro operacional antes do resultado financeiro... 110.802 60.086 116.862 66.349 Resultado financeiro... 35 Receitas financeiras... 15.924 17.760 16.140 18.369 Despesas financeiras... (33.720) (41.275) (34.195) (41.839) Variação cambial líquida... (3.635) (5.777) (3.635) (5.777) (21.431) (29.292) (21.690) (29.247) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social... 89.371 30.794 95.172 37.102 Imposto de renda e contribuição social... 15 Corrente... (23.091) (5.752) (29.408) (11.465) Diferido... (616) (699) (616) (699) (23.707) (6.451) (30.024) (12.164) Lucro do período das operações continuadas... 65.664 24.343 65.148 24.938 Operações descontinuadas Resultado do período das operações descontinuadas... 36 - - 527 (548) Lucro líquido do período... 65.664 24.343 65.675 24.390 Lucro líquido atribuível a Acionistas da Companhia... 65.664 24.343 65.664 24.381 Participação dos não controladores... - - 11 9 Quantidade por lote de mil ações em circulação na data do balanço... 159.009 159.009 159.009 159.009 Lucro (prejuízo) básico e diluído do período por ação - R$... 37 0,41 0,15 0,41 0,15 De operações continuadas... 0,41 0,15 0,41 0,16 De operações descontinuadas... - - 0,00 (0,00) Demonstrações das mutações do Patrimônio Líquido resultados abrangentes Ajuste de Nota Capital Reserva Reserva Reserva de avaliação Prejuízos Total _ explicativa social de capital de lucro _ reavaliação _ patrimonial acumulados do PL Em 31 de de... 112.957 267 - _ 46.872 _ 429 (99.661) 60.864 Transações de capital com sócios Lucro líquido do exercício... - - - - - 24.343 24.343 componentes do resultado abrangente Realização da reserva de reavaliação... 30 - - - (1.580) - 1.580 - Ganho atuarial... 28 - - - - 879-879 localizada no exterior... 18 - - - - (4.296) - (4.296) Total do resultado abrangente do período... - - - _ (1.580) _ (3.417) 1.580 (3.417) Em 31 de de... 112.957 267 - _ 45.292 _ (2.988) (73.738) 81.790 Transações de capital com sócios Redução de capital social... (72.159) - - - - 72.159 - Lucro líquido do exercício... - - - - - 65.664 65.664 componentes do resultado abrangente Realização da reserva de reavaliação... 30 - - - (1.579) - 1.579 - Perda atuarial... 28 - - - - (1.299) - (1.299) localizada no exterior... 18 - - - - (3.441) - (3.441) Total do resultado abrangente do período... - - - (1.579) (4.740) 1.579 (4.740) Destinação do lucro Dividendos... - - - - - (13.742) (13.742) Juros sobre capital próprio... - - - - - (1.853) (1.853) Reserva de lucros a destinar... - - 46.786 - - (46.786) - Reserva legal... - - 3.283 _- _- (3.283) - Em 31 de de... 40.798 267 50.069 _ 43.713 _ (7.728) - 127.119 Demonstrações das mutações do Patrimônio Líquido resultados abrangentes Ajuste de Particip. Nota Capital Reserva Reserva Reserva de avaliação Prejuízos dos não Total _ explicativa social de capital de lucro _ reavaliação _ patrimonial acumulados Sub-total controladores do PL Em 31 de de... 112.957 267 - _ 46.872 _ 429 (99.699) 60.826 10 60.836 Transações de capital com sócios... - - - - - - - (11) (11) Lucro do exercício... - - - - - 24.381 24.381 9 24.390 componentes do resultado abrangente Realização da reserva de reavaliação... 30 - - - (1.580) - 1.580 - - - Ganho atuarial... 28 - - - - 879-879 - 879 localizada no exterior... 18 - - - - (4.296) - (4.296) - (4.296) Total do resultado abrangente do período... - - - _ (1.580) _ (3.417) 1.580 (3.417) - (3.417) Em 31 de de... 112.957 267 - _ 45.292 _ (2.988) (73.738) 81.790 8 81.798 Transações de capital com sócios Redução de capital social... (72.159) - - - - 72.159 - - - Lucro líquido do exercício... - - - - - 65.664 65.664 11 65.675 componentes do resultado abrangente Realização da reserva de reavaliação... 30 - - - (1.579) - 1.579 - - - Perda atuarial... 28 - - - - (1.299) - (1.299) - (1.299) localizada no exterior... 18 - - - - (3.441) - (3.441) - (3.441) Total do resultado abrangente do período... - - - (1.579) (4.740) 1.579 (4.740) - (4.740) Destinação do lucro Dividendos... - - - - - (13.742) (13.742) (11) (13.753) Juros sobre capital próprio... - - - - - (1.853) (1.853) - (1.853) Reserva de lucros a destinar... - - 46.786 - - (46.786) - - - Reserva legal... - - 3.283 _- _- (3.283) - - - Em 31 de de... 40.798 267 50.069 _ 43.713 _ (7.728) - 127.119 8 127.127 Notas explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de de e de 1. Informações gerais A Portobello S.A., também referida nesta demonstração como Companhia ou, é uma sociedade anônima de capital aberto e as suas ações são negociadas no segmento do Novo Mercado da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA S.A.), sob o código PTBL3. A Companhia é controlada por um grupo de acionistas, formalizado pelo acordo celebrado em 15 de abril de, que detém em 31 de de 60,97% das ações da sociedade. Os 39,03% remanescentes das ações são detidos por diversos acionistas. A Companhia com sede em Tijucas, Santa Catarina, foi constituída em 1977 e tem como principal objeto social a industrialização e comercialização de produtos cerâmicos e porcelânicos em geral, como pisos, porcelanato técnico e esmaltado, peças decoradas e especiais, mosaicos, produtos destinados ao revestimento de paredes internas, fachadas externas, bem como, a prestação de serviços complementares para aplicação no ramo de materiais de construção civil no Brasil e no exterior. Adicionalmente, a Companhia tem participação societária nas sociedades controladas: (i) Portobello América que foi constituída com o objetivo de vender os produtos Portobello no mercado norteamericano, e que em 31 de está classificada como uma operação descontinuada conforme descrito na nota explicativa 36; (ii) Mineração Portobello que é responsável pelo fornecimento de cerca de 50% da matéria prima utilizada na produção dos revestimentos cerâmicos; (iii) PBTech que é responsável pela gestão de lojas próprias Portobello Shop, atualmente administra uma loja em Belo Horizonte; e a (iv) Portobello Shop, administradora das redes de franquias de lojas Portobello Shop e Empório Portobello, especializadas em revestimentos cerâmicos. É a única franquia de revestimentos cerâmicos do Brasil e conta com 110 lojas. 2. Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. Demonstrações Financeiras em 31 de de e Nota Passivo explicativa de de de de Fornecedores... 21 120.122 97.488 121.113 97.980 Empréstimos e financiamentos... 22 75.584 79.600 75.584 79.600 Parcelamento de obrigações tributárias... 23 22.029 20.731 22.961 21.773 Impostos, taxas e contribuições... 25 6.545 3.761 7.245 4.313 Imposto de renda e contribuição social a recolher... 15 3.488 63 4.142 541 Provisões para contingências... 26 1.288 988 1.322 1.015 Adiantamentos de clientes... 20.636 17.245 20.813 17.325 Obrigações sociais e trabalhistas... 17.581 15.868 18.459 16.780 Provisão para perdas em investimentos... 18 41.496 38.582 - - Provisão para participação nos lucros... 5.220-5.842 - Dividendos a pagar... 38 8.799-8.810 11... 8.857 5.031 9.084 6.065 331.645 279.357 295.375 245.403 Empréstimos e financiamentos... 22 90.016 39.354 90.931 40.210 Provisões para contingências... 26 49.584 39.017 49.592 39.062 Plano de previdência privada... 28 2.918 3.118 2.918 3.118 Imposto de renda e contribuição social diferidos... 15 16.309 15.693 16.309 15.693 Parcelamento de obrigações tributárias... 23 109.561 123.236 110.446 124.938 Provisão para perdas em investimentos... 18 5.834 4.620 - - Provisão para incentivo de longo prazo... 29 2.176-2.623-276.398 225.038 272.819 223.021 Patrimônio líquido, capital e reservas atribuídos aos acionistas controladores... 30 Capital social realizado... 40.798 112.957 40.798 112.957 Reserva de capital... 267 267 267 267 Reserva de lucros... 50.069-50.069 - Reserva de reavaliação... 43.713 45.292 43.713 45.292 Ajuste de avaliação patrimonial... (7.728) (2.988) (7.728) (2.988) Prejuízos acumulados... - (73.738) - (73.738) 127.119 81.790 127.119 81.790 Participação dos não controladores... - - 8 8 127.119 81.790 127.127 81.798 Total do passivo e patrimônio líquido... 735.162 586.185 695.321 550.222 Demonstrações do resultado abrangente Nota explicativa de de de de Lucro líquido do exercício... 65.664 24.343 65.675 24.390 componentes do resultado abrangente... (6.319) (4.997) (6.319) (4.997) Realização da Reserva de Reavaliação... 30 (1.579) (1.580) (1.579) (1.580) Ganho (perda) atuarial... 28 (1.299) 879 (1.299) 879 localizadas no exterior... 18 (3.441) (4.296) (3.441) (4.296) Total do resultado abrangente do exercício... 59.345 19.346 59.356 19.393 Resultado abrangente do período atribuível a Acionistas da Companhia... 59.345 19.346 59.345 19.384 Participação dos não controladores... - - 11 9 Demonstrações de fluxo de caixa Nota explicativa de de de de Caixa líquido das atividades operacionais... 34.235 31.643 36.803 41.503 Caixa gerado nas operações... 119.561 49.172 136.228 72.586 Lucro/prejuízo do exercício antes dos tributos... 89.371 30.794 95.172 37.102 Depreciação e amortização... 19 e 20 15.689 15.855 15.733 15.918 Equivalência patrimonial... 18 (10.386) (10.028) - - Variação cambial não realizada... 920 1.309 1.036 7.641 Provisão de estoque a valor de mercado... 10 (2.390) (2.546) (3.522) (2.381) Provisão para devedores duvidosos... 9 (1.846) 351 (2.928) 646 Provisão para contingências... 26 6.558 6.329 6.523 6.372 Provisões de obrigações trabalhistas... 1.008 750 950 871 Participação nos lucros... 9.233 (2.783) 10.990 (3.155) Outras provisões... 3.850 361 3.850 361 Outras receitas e despesas operacionais líquidas... 33 (1.669) (4.667) (1.667) (4.442) Atualizações Empréstimo compulsório Eletrobrás... 14 (5.760) (4.928) (5.760) (4.928) Atualizações Ativos tributários... 16 (1.049) (1.233) (1.049) (1.233) Atualizações Créditos com outras pessoas ligadas... 12 (6.604) (9.189) (6.604) (9.189) Atualizações Encargos financeiros com tributos parcelados 9.371 14.924 9.528 15.224 Atualizações Decomposição de desconto de provisões para contingências... 26 4.309 1.861 4.315 1.861 Despesa financeira oriunda de parcelamentos tributários.. - 600-475 Juros provisionados de empréstimos... 7.824 12.539 8.057 12.575 Deságio sobre créditos recebidos de partes relacionadas. - 1.592-1.592... 1.132 (2.719) 1.604 (2.724) Variações nos ativos e passivos... (58.663) 1.852 (68.413) (5.975) (Aumento)/redução do contas a receber... 8 (29.897) (7.441) (30.298) (5.839) Aumento/(redução) de adiantamento de clientes... 4.231 3.057 4.328 2.666 (Aumento)/redução de títulos e valores mobiliários... - 1.120-1.120 (Aumento)/redução do estoque... 9 (26.989) 5.269 (25.970) 5.577 (Aumento)/redução de outros ativos... (244) (491) (987) (194) (Aumento)/redução de depósitos judiciais... 12 (604) (259) (604) (264) (Aumento)/redução de creditos com pessoas ligadas... - 8.505-8.505 (Aumento)/redução de ativos não circulantes... (1.591) (537) (1.119) (546) Aumento/(redução) do contas a pagar... 22.347 10.968 22.842 10.533 (Aumento)/redução de adiantamento a fornecedores... 22 738 (1.136) 731 (938) Aumento/(redução) de parcelamentos... (21.748) (17.745) (22.832) (18.708) Aumento/(redução) de obrigações fiscais... 1.687 1.234 19 951 Aumento/(redução) de obrigações trabalhistas... 788 620 809 473 Aumento/(redução) de outras contas a pagar... (2.128) 333 (10.079) (1.270) Aumento/(redução) de outras contas a pagar não circulante (5.253) (1.645) (5.253) (8.041)... (26.663) (19.381) (31.012) (25.108) Juros pagos... (8.794) (12.860) (8.812) (12.878) Imposto de renda e contribuição social pagos... (17.869) (6.521) (22.200) (12.230) Caixa líquido das atividades de investimento... (28.739) 3.083 (31.037) (17.700) Aquisição do ativo imobilizado... (19.142) (14.030) (20.081) (14.089) Aquisição do ativo intangível... (10.814) (3.611) (11.024) (3.611) Dividendos recebidos... 2.680 21.030 - - Recebimento na venda de ativo permanente... 68-68 - (Concessão)/recebimento de créditos com partes relacionadas... (1.531) (306) - - Caixa líquido das atividades de fi nanciamento... 42.989 (35.354) 42.993 (26.711) Captação de empréstimos e financiamentos... 153.060 114.878 153.060 114.891 Pagamento de empréstimos e financiamentos... (110.067) (141.602) (110.067) (141.602) Captação (pagamento) de empresas ligadas... (4) (8.630) - - Efeitos da oscilação de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa... - - 46 171 Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa... 48.485 (628) 48.805 (2.737) Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa... 8.091 8.719 10.065 12.802 Saldo final de caixa e equivalentes de caixa... 56.576 8.091 58.870 10.065 Demonstrações do valor adicionado Nota explicativa de de de de Receitas... 833.711 693.437 881.013 729.881 Vendas de mercadorias, produtos e serviços... 816.052 684.164 870.089 728.884 Outras receitas... 15.813 9.624 7.996 1.643 Reversão (provisão) para crédito liquidação duvidosa... 9 1.846 (351) 2.928 (646) Insumos adquiridos de terceiros... (425.950) (370.502) (443.307) (379.729) Custos Produtos, Mercadoria e Serviços Vendidos... (340.430) (293.940) (339.743) (292.832) Materiais, Energia, Serviços de Terceiros e... (86.227) (76.607) (104.319) (86.185) Perda/Recuperação de Valores Ativos... 707 45 228 (164) Resultado de operações descontinuadas... 36 - - 527 (548) Valor adicionado bruto... 407.761 322.935 437.706 350.152 Retenções... (15.689) (15.855) (15.733) (15.918) Depreciação e amortização... 19 e 20 (15.689) (15.855) (15.733) (15.918) Valor adicionado líquido produzido... 392.072 307.080 421.973 334.234 Valor adicionado recebido em transferência... 45.265 33.955 35.096 24.537 Resultado de equivalência patrimonial... 18 10.386 10.028 - - Receitas financeiras... 34.879 23.927 35.096 24.537 Valor adicionado total a distribuir... 437.337 341.035 457.069 358.771 Distribuição do valor adicionado... 437.337 341.035 457.069 358.771 Pessoal... 107.682 97.210 113.982 103.421 Remuneração direta... 92.182 82.626 97.628 87.966 Benefícios... 8.618 8.312 9.163 8.812 FGTS... 6.882 6.272 7.191 6.643 Impostos, taxas e contribuições... 203.188 164.257 215.707 175.230 Federais... 115.903 86.243 128.372 97.187 Estaduais... 87.089 77.756 87.102 77.756 Municipais... 196 258 233 287 Remuneração de capitais de terceiros... 60.803 55.225 61.705 55.730 Juros... 52.969 48.590 53.455 49.198 Aluguéis... 7.834 6.635 8.250 6.532 Remuneração de capitais próprios... 65.664 24.343 65.675 24.390 Lucros retidos... 65.664 24.343 65.664 24.381 Participação dos não controladores nos lucros retidos... - - 11 9 2.1. Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, ajustadas para refletir o custo reavaliado que ocorreu em 2006 para terrenos, edificações e benfeitorias. Os ativos e passivos financeiros estão mensurados pelo custo amortizado contra o resultado do exercício. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na nota explicativa 3. a) Demonstrações fi nanceiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). As demonstrações financeiras consolidadas também foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards - IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB). b) Demonstrações fi nanceiras individuais As demonstrações financeiras individuais da foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são divulgadas juntas às demonstrações financeiras consolidadas. 2.2. Consolidação 2.2.1. Demonstrações fi nanceiras consolidadas a) Controladas Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas fi nanceiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são considerados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e deixam de ser consolidadas a partir da data em que cessa o controle. O percentual de participação societária da Companhia em empresas controladas é como segue: Percentual do capital votante de de Portobello América, Inc... 100,00 100,00 PBTech Com. Serv. Revest. Cer. Ltda... 99,94 99,94 Portobello Shop S.A.... 99,90 99,90 Mineração Portobello Ltda... 99,76 99,76 As operações entre a Companhia e suas controladas, bem como os saldos, os ganhos e as perdas não realizados nessas operações, foram eliminados para fins de preparação das demonstrações financeiras consolidadas. A conciliação entre os valores de patrimônio líquido e resultados dos exercícios apresentados pela Companhia e consolidado, é apresentada como segue: Patrimônio Líquido Resultado de de de de... 127.119 81.790 65.664 24.343 Reversão do lucro não realizado... - - - 38 sem a participação dos não controladores... 127.119 81.790 65.664 24.381 As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.

ÇÃO Notas explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de de e de b) Transações e participações das não controladoras A Companhia e suas controladas tratam as transações com participações não controladoras da mesma forma que as transações com proprietários de ativos classificados como partes relacionadas. Para as compras de participações não controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são registrados no patrimônio líquido. Quando a Companhia ou suas controladas deixam de ter controle, qualquer participação retida é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. Quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se os ativos e passivos relacionados tivessem sido diretamente alienados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados no resultado. 2.2.2. Demonstrações fi nanceiras individuais Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. De acordo com esse método, o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída à Companhia nas alterações dos ativos líquidos da investida. Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo reconhecimento da participação proporcional da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos ajustes de avaliação patrimonial da investida, reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido.tais variações são reconhecidas de forma reflexa, ou seja, em ajuste de avaliação patrimonial diretamente no patrimônio líquido. Na utilização do método de equivalência patrimonial, a parcela do resultado das controladas destinada a dividendos é reconhecida como dividendos a receber no ativo circulante. Portanto, o valor do investimento está demonstrado líquido do dividendo proposto pela controlada. Desta forma não há reconhecimento de receita de dividendos. 2.3. Apresentação de informações por segmento de negócio As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é a Diretoria Executiva responsável inclusive pela tomada das decisões estratégicas da Companhia e suas controladas. 2.4. Conversão de moeda estrangeira a) Moeda de apresentação e moeda funcional Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a Companhia atua ( a moeda funcional ). As demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação das informações consolidadas. b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para Reais, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes aos ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras são reconhecidos na demonstração do resultado como outros ganhos e perdas líquidos, exceto as operações de financiamentos que estão reconhecidas no resultado financeiro. c) Empresas controladas Os ativos e passivos em moeda estrangeira (Dólar dos Estados Unidos) registrados por controlada sediada no exterior foram convertidos para Reais pela taxa de câmbio no fechamento do balanço e o resultado foi convertido pelas taxas de câmbio médias mensais. A variação cambial sobre o investimento no exterior foi registrada como ajuste acumulado de conversão no patrimônio líquido sob a rubrica Ajuste de avaliação patrimonial. 2.5. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 2.6. Ativos Financeiros 2.6.1. Classificação Os ativos financeiros são classificados sob as seguintes categorias: empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento, ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado (mantidos para negociação) e ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. a) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suas controladas compreendem contas a receber de clientes, bem como caixa e equivalentes de caixa. b) Ativos financeiros mantidos até o vencimento São basicamente os títulos e valores mobiliários que não podem ser classificados como empréstimos e recebíveis, por serem cotados em um mercado ativo. Nesse caso, esses ativos financeiros são adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. c) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado (mantidos para negociação) Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação ativa e frequente. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda de curto prazo e classificados como ativo circulante. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo são apresentados na demonstração do resultado em resultado financeiro no período em que ocorrem. d) Ativos financeiros disponíveis para a venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são não derivativos, que são designados nessa categoria ou que não são classificados em nenhuma outra categoria. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que a administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. 2.6.2. Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual há o compromisso de compra ou venda do ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que tenham sido transferidos, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Após seu reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. 2.6.3. Compensação de instrumentos fi nanceiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.7. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge A Companhia possui uma operação de derivativo na modalidade Lei 4.131 Trade Exportador com Swap que está classificada no passivo não circulante, atrelada ao grupo de empréstimos e financiamentos, conforme notas explicativas 8 e 22. 2.8. Impairment de ativos fi nanceiros A Companhia e suas controladas avaliam no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um evento de perda ) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios utilizados para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; iii) torna-se provável que o devedor declare falência ou outra reorganização financeira; iv) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou v) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos fi nanceiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: mudanças adversas na situação do pagamento dos devedores de empréstimo na carteira; condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. 2.9. Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia e suas controladas e são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para devedores duvidosos PDD (impairment). Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado ajustado pela provisão para impairment, se necessária. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos (ou outro que atenda o ciclo normal da Companhia e suas controladas), as contas a receber são classificadas no ativo circulante, caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. A provisão para devedores duvidosos (impairment) é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia ou suas controladas não serão capazes de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber e o cálculo da provisão é baseado em estimativa suficiente para cobrir prováveis perdas na realização das contas a receber, considerando a situação de cada cliente e respectivas garantias oferecidas. 2.10. Estoques Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado usando-se o método da média ponderada móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em processo compreende matérias-primas, mão-de-obra direta, outros custos diretos e gastos gerais de produção relacionadas (com base na capacidade operacional normal), exceto os custos dos empréstimos tomados. O valor realizável líquido é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. 2.11. Depósitos judiciais Os saldos dos depósitos judiciais estão atualizados monetariamente pela taxa de poupança e apresentados como ativo não circulante, realizável a longo prazo. 2.12. Recebíveis da Eletrobrás Os recebíveis da Eletrobrás são decorrentes de valor incontroverso e são reconhecidos com base no cálculo da contadoria de Justiça Federal e estão atualizados por índice de inflação, acrescidos de 12% a.a. 2.13. Investimentos Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, reconhecida no resultado do exercício como receita ou despesa operacional. No caso da variação cambial de investimento na controlada Portobello América Inc., as variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial são registradas na conta Ajuste de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido da Companhia, e somente são registrados ao resultado do exercício quando o investimento for vendido ou baixado para perda. A provisão para perdas em investimentos é constituída quando ocorrem perdas de investimentos em controladas e estas perdas excedem o limite do valor contábil do investimento. A Companhia classifica a provisão no passivo não circulante, sob a rubrica Provisão para perdas em investimentos e a contrapartida da provisão é registrada no resultado, na rubrica Resultado da equivalência patrimonial. No passivo circulante está classificada a provisão para perda em investimento na controlada Portobello América que está em fase de descontinuação. investimentos estão reconhecidos pelo custo histórico e ajustado pela provisão para impairment, caso exista algum indicador de perda (nota explicativa 18). 2.14. Imobilizado O imobilizado é registrado pelo custo atribuído, deduzido da depreciação acumulada. A contrapartida das reavaliações é registrada em conta própria do patrimônio líquido e em conta de tributos diferidos no passivo não circulante. Conforme facultado pelo Pronunciamento CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07, a Companhia optou por manter a reserva de reavaliação até sua efetiva realização. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado.todos os outros reparos e manutenções são lançados no custo de produção, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Anos Edificações, obras civis e benfeitorias... 33 Máquinas e equipamentos... 14 Móveis e utensílios... 10 Computadores... 5 Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. Até o presente momento, essas revisões não indicam a necessidade de reconhecer perdas permanentes. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (nota explicativa 19). Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em Outras receitas (despesas), operacionais líquidas na demonstração do resultado. 2.15. Intangível O intangível refere-se ao registro dos direitos que tem por objeto bens incorpóreos, como marcas e patentes, gastos de implantação do sistema de gestão e softwares e direitos de exploração de jazidas de minérios, fundo de comércio. São apresentados pelo custo incorrido na aquisição ou formação e, posteriormente deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. Assim são demonstrados ao custo de aquisição, combinada com as taxas anuais de amortização calculadas pelo método linear, mencionadas na nota explicativa 20, levando em consideração a vida útil definida para o ativo, como segue: Anos Softwares... 5 Direito de exploração de jazidas... 5 Marcas e patentes... Indefinida Fundo de comércio... Indefinida Sistema de gestão... (a) (a) Ativo intangível em formação e sua vida útil ainda será definida. A Companhia e suas controladas determinaram a vida útil das marcas e patentes e fundo de comércio como indefinida. Com base em uma análise de todos os fatores relevantes, verificou-se que estes ativos não apresentaram limites previsíveis em relação ao período durante o qual se espera que os mesmos gerem fluxos de entrada de caixa líquidos para as entidades. A recuperação de um ativo intangível com vida útil indefinida é testada comparando o seu valor recuperável com o seu respectivo valor contábil. O procedimento é feito anualmente ou sempre que haja uma indicação de que o ativo intangível pode estar perdendo substância econômica, conforme determinação do CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável e entende que os saldos em 31 de de estão próximos do valor justo. 2.16. Arrendamentos mercantis Os arrendamentos mercantis de imobilizado nos quais a Companhia e suas controladas assumem substancialmente os riscos e benefícios de propriedade são classificados como arrendamentos financeiros sob a rubrica Empréstimos e financiamentos, e registrados como uma compra financiada, reconhecendo, no seu início, um ativo imobilizado e um passivo de financiamento pelo valor justo e subsequentemente pelo custo amortizado. O imobilizado adquirido nos arrendamentos financeiros é depreciado pelas taxas usuais, descritas na nota explicativa 19. Os arrendamentos mercantis nos quais uma parte dos riscos e benefícios de propriedade ficam com a Companhia e suas controladas são classificados como arrendamentos operacionais. As despesas com arrendamentos operacionais são apropriados ao resultado pelo método linear ao longo do período do arrendamento. 2.17. Impairment de ativos não fi nanceiros Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment anualmente e sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. 2.18. Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.19. Empréstimos e fi nanciamentos Os empréstimos e financiamentos tomados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ( pro rata temporis ). Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a e suas controladas tenham um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após o fim do exercício. 2.20. Provisões para contingências, passivos e ativos contingentes As provisões para contingências são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação e são avaliadas individualmente pelos consultores jurídicos e legais da Companhia que os classificam de acordo com as expectativas de êxito das causas. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, sendo apenas divulgados nas demonstrações financeiras, e os classificados como remotos não são provisionados e nem divulgados. Os ativos contingentes não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Companhia julgar que o ganho é praticamente certo ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos. 2.21. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido O imposto de renda e contribuição social correntes são calculados com base nas alíquotas efetivas do imposto de renda (25%) e da contribuição social (9%) sobre o lucro líquido ajustado nos termos da legislação vigente. A compensação de prejuízos fiscais e de base negativa da contribuição social está limitada a 30% do lucro tributável. Os créditos tributários diferidos de imposto de renda e contribuição social são decorrentes de saldos acumulados de prejuízos fiscais, bases negativas da contribuição social e diferenças temporárias ativas, assim como, os débitos tributários diferidos de imposto de renda e contribuição social são decorrentes de reavaliação de ativo imobilizado e diferenças temporárias passivas. Os créditos levaram em consideração a expectativa futura de geração de lucros tributáveis e estão calculados com base nas alíquotas atualmente vigentes pela legislação tributária e registrados até o montante considerado como realizável com base em estimativas preparadas pela Companhia. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. 2.22. Benefícios a empregados a) Plano de previdência privada A Companhia patrocina plano de benefício com característica de contribuição definida, porém oferece um benefício mínimo de aposentadoria por tempo de serviço ou por idade (componentes de benefício definido). Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia faz contribuições fixas a uma entidade separada. A Companhia não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior. Um plano de benefício definido é diferente de um plano de contribuição definida. Em geral, os planos de benefício definido estabelecem um valor de benefício de aposentadoria que um empregado receberá em sua aposentadoria, normalmente dependente de um ou mais fatores, como idade, tempo de serviço e remuneração. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes, usando o método do crédito unitário projetado. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão. O passivo reconhecido no balanço patrimonial é o valor presente das obrigações de benefício definido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano, com os ajustes de serviços passados não reconhecidos. Quando o cálculo resulta em um benefício para a Companhia, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total de quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos futuros do plano ou redução nas futuras contribuições aos planos. Os ganhos e as perdas atuariais, decorrentes de ajustes com base na experiência e nas mudanças das premissas atuariais, são registrados como outros resultados abrangentes, no patrimônio líquido sob a rubrica Ajuste de avaliação patrimonial. Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos no resultado, a menos que as mudanças do plano de pensão estejam condicionadas à permanência do empregado no emprego, por um período de tempo específico (o período no qual o direito é adquirido). Nesse caso, os custos de serviços passados são amortizados pelo método linear durante o período em que o direito foi adquirido. Com relação aos planos de contribuição definida, a Companhia não tem nenhuma obrigação adicional de pagamento depois que a contribuição é efetuada. As contribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados, quando devidas e as contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos dos serviços correntes futuros estiver disponível. b) Plano de participação nos resultados O reconhecimento desta participação, quando aplicável, é efetuado quando do encerramento do exercício, momento em que o valor pode ser mensurado de maneira confiável. A participação nos resultados é registrada no passivo circulante, sob a rubrica e na demonstração do resultado sob a rubrica Outras despesas operacionais. Seu cálculo baseia-se em uma fórmula que considera o atingimento de 80% do lucro antes dos juros e impostos orçados. c) Incentivo de longo prazo (ILP) A Companhia opera um plano de incentivos de longo prazo, segundo os quais a entidade recebe serviços dos empregados como contraprestação por caixa ou ações da Companhia. O valor justo dos serviços do empregado, recebidos em troca da outorga de opções (caixa ou pagamento em ações), é reconhecido como despesa. O valor total a ser reconhecido como obrigação é determinado anualmente considerando os principais aspectos: o crescimento do EBITDA e uma relação do EBITDA com a dívida liquida da Companhia (nota explicativa 29). O valor total da despesa é reconhecido durante o período no qual o direito é adquirido; período durante o qual as condições específicas de aquisição de direitos devem ser atendidas. Na data do balanço, a entidade revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos devem ser adquiridos com base nas condições de aquisição de direitos e reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, com um ajuste correspondente no patrimônio. 2.23. Capital social O capital social da Companhia está representado exclusivamente por ações ordinárias e estão classificadas no patrimônio líquido conforme nota explicativa 30. 2.24. Custos de emissão Os custos de emissão de ações são reconhecidos no patrimônio líquido da Companhia, deduzindo o valor das ações emitidas. 2.25. Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado. 2.26. Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia e suas controladas e é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre a Companhia e suas controladas. A receita de venda é reconhecida no momento da entrega física dos bens ou serviços, transferência de propriedade e quando todas as seguintes condições tiverem sido satisfeitas: a) o cliente assume os riscos e benefícios significativos decorrentes da propriedade dos bens; b) o valor da receita pode ser medido com segurança; c) o reconhecimento do contas a receber é provável; e d) os custos incorridos ou a incorrer referentes à transação possam ser medidos com segurança. a) Venda de produtos - atacado A Companhia produz e vende uma variedade de revestimentos cerâmicos no mercado atacado. As vendas dos produtos são reconhecidas sempre que a Companhia efetua a entrega dos produtos para o atacadista, o qual passa a ter total liberdade sobre o canal e o preço de revenda dos produtos, e não há nenhuma obrigação não satisfeita que possa afetar a aceitação dos produtos pelo atacadista. A entrega não ocorre até que: (i) os produtos tenham sido embarcados para o local especificado; (ii) os riscos de obsolescência e perda tenham sido transferidos para o atacadista; (iii) o atacadista tenha aceitado os produtos de acordo com o contrato de venda; e (iv) as disposições de aceitação tenham sido acordadas, ou a Companhia tenha evidências objetivas de que todos os critérios para aceitação foram atendidos. Os revestimentos cerâmicos são eventualmente vendidos com descontos por volume. Os clientes têm o direito de devolver produtos com defeitos no mercado atacadista. As vendas são registradas com base no preço especificado nos contratos de venda. As vendas são realizadas com prazo de pagamento variado de acordo com o tipo de cliente (Home Centers, Construtoras, Lojas Franqueadas), que não têm caráter de financiamento e são consistentes com a prática do mercado; portanto, essas vendas não são descontadas ao valor presente. b) Receita de royalties A receita de royalties é reconhecida pelo regime de competência conforme a essência dos contratos aplicáveis. c) Receita fi nanceira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros, e é reconhecida à medida que há expectativa de realização. 2.27. Resultado de operações descontinuadas O resultado de operação descontinuada é apresentado em montante único na demonstração do resultado, contemplando o resultado total após o imposto de renda destas operações menos qualquer perda relacionada a impairment e são apresentadas na nota explicativa 36. 2.28. Normas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor a) Normas, alterações e interpretações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Companhia e suas controladas As normas e alterações das normas existentes a seguir foram publicadas e são obrigatórias para os períodos contábeis iniciados em 1º de janeiro de 2013, ou após essa data, ou para períodos subsequentes. Todavia, não houve adoção antecipada dessas normas e alterações de normas por parte da Companhia e suas controladas. IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras. A principal alteração é a separação dos outros componentes do resultado abrangente em dois grupos: os que serão realizados contra o resultado e os que permanecerão no patrimônio líquido. IFRS 9 - Instrumentos Financeiros, aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fl uxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. O IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas apóia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. IFRS 11 - Acordos em conjunto, emitido em maio de. A norma provê reflexões mais realísticas dos acordos em conjunto ao focar nos direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma legal. Há dois tipos de acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratuais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle compartilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investimento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle em conjunto. IFRS 12 - Divulgação de participação em outras entidades, trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações com fins específicos e outras participações não registradas contabilmente. IFRS 13 - Mensuração de valor justo, emitido em maio de. O objetivo do IFRS 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação para uso em IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRS e US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem orientações sobre como aplicá-lo quando seu uso já é requerido ou permitido por outras normas IFRS ou US GAAP. A administração ainda avaliará o impacto total dessas normas e alterações de normas, mas não se espera que haja algum impacto nas demonstrações financeiras individuais ou consolidadas. 3. Estimativas e julgamentos contábeis críticas 3.1. Estimativas e julgamentos contábeis críticas Com base em premissas, a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo. a) Revisão da vida útil e recuperação dos ativos A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. b) Provisões para contingências A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da administração, fundamentada na opinião de seus assessores jurídicos e legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. c) Provisões para perda no estoque A provisão de estoque para potenciais perdas é constituída quando, com base na estimativa da Administração, os itens são definidos como descontinuados, baixo giro e quando o valor dos itens de estoque estiverem a um custo superior ao valor realizável líquido. d) Imposto de renda e contribuição social diferidos Os ativos e passivos fiscais diferidos são baseados em diferenças temporárias e prejuízos fiscais entre os valores contábeis nas demonstrações financeiras e a base fiscal. Se a Companhia e suas controladas operarem com prejuízo ou não forem capazes de gerar lucro tributável futuro suficiente, ou se houver uma mudança material nas atuais taxas de imposto ou período de tempo no qual as diferenças temporárias subjacentes se tornem tributáveis ou dedutíveis, seria necessário uma reversão de parte significativa de nosso ativo fiscal diferido, podendo resultar em um aumento na taxa efetiva de imposto. e) Plano de previdência privada O valor atual de obrigações de planos de pensão depende de uma série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais, que utilizam uma série de premissas. Entre as premissas usadas na determinação do custo (receita) líquido para os planos de pensão, está a taxa de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão o valor contábil das obrigações dos planos de pensão. A taxa de desconto apropriada é determinada ao final de cada exercício. Essa é a taxa de juros que deveria ser usada para determinar o valor presente de futuras saídas de caixa estimadas, que devem ser necessárias para liquidar as obrigações de planos de pensão. Ao determinar a taxa de desconto apropriada, a administração considera as taxas de juros de títulos privados de alta qualidade, sendo estes mantidos na moeda em que os benefícios serão pagos e que têm prazos de vencimento próximos dos prazos das respectivas obrigações de planos de pensão. Outras premissas importantes para as obrigações de planos de pensão se baseiam, em parte, em condições atuais do mercado. Informações adicionais estão divulgadas na nota explicativa 28. 3.2 Julgamentos críticos na aplicação das políticas contábeis da entidade a) Recebíveis da Eletrobrás O reconhecimento dos recebíveis da Eletrobrás embasa-se na opinião dos consultores jurídicos da Companhia e está suportado pelo trânsito em julgado da ação, que encontra-se atualmente em liquidação de sentença. Os valores já foram apurados pelo setor de Contadoria da Justiça Federal, observados os contornos da sentença condenatória e os balizamentos observados pelo juiz da causa, desta forma de acordo com os consultores jurídicos, é praticamente certo a chancela definitiva dos valores postulados. b) Créditos com outras pessoas ligadas com garantias O recebível da Refinadora Catarinense é reconhecido com base no valor de contrato firmado com a contraparte e no valor das garantias oferecidas. Os créditos cedidos em garantia já foram convertidos em precatório e encontram-se insertos no orçamento da União. A Refinadora Catarinense S.A. já efetuou o pagamento em agosto de e março de 2013 de parte dos haveres em favor da Companhia correspondente respectivamente à primeira e segunda parcela anual, de um total de 10 parcelas, conforme disposição contratual. c) Parcelamento MP 470 O valor do parcelamento da MP 470 baseia-se no principio que a Companhia obterá o deferimento do pedido de acordo com a opinião de seus consultores jurídicos. A Companhia já requereu a prestação jurisdicional para obter a homologação judicial do parcelamento a que alude a MP 470. A referida ação - Mandado de Segurança - tem como desfecho praticamente certo a sua procedência, secundada no pronunciamento da área jurídica da Companhia, bem como de dois escritórios de advocacia de notória especialização (Demarest Almeida e Souza Cescon). d) Benefícios fiscais de ICMS A Companhia possui incentivo fiscal de ICMS denominado PRODEC - Programa de desenvolvimento da empresa Catarinense - concedido pelo governo estadual de Santa Catarina, conforme descrito na nota explicativa 22(h). O Supremo Tribunal Federal - STF proferiu decisões em Ações Diretas, declarando a inconstitucionalidade de diversas leis estaduais que concederam benefícios fiscais de ICMS sem prévio convênio entre os Estados. Embora não possua incentivos fiscais de ICMS julgados pelo STF, a Companhia vem acompanhando, juntamente com seus assessores legais, a evolução dessa questão nos tribunais para determinar eventuais impactos em suas operações e consequentes reflexos nas demonstrações financeiras. 4. Gestão de risco fi nanceiro 4.1. Fatores de risco fi nanceiro As atividades da Companhia e suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro consolidado. A gestão de risco é realizada pela Tesouraria e Diretoria Financeira, segundo as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. A Tesouraria e a Diretoria Financeira, identificam, avaliam e protegem a Companhia e suas controladas contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as suas unidades operacionais. O Conselho de Administração estabelece princípios, para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, como risco cambial, risco de taxa de juros, risco de crédito, uso de instrumentos financeiros derivativos e não derivativos e investimento de excedentes de caixa. a) Risco de mercado i) Risco cambial A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições a algumas moedas, basicamente com relação ao Dólar dos Estados Unidos e ao Euro. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior. Apresentamos a seguir os saldos ativos e passivos expostos à variação da taxa de câmbio: Em reais Contas a receber... 18.183 13.782 18.183 13.782 Créditos com controladas... 41.839 38.405 - - Provisão para perdas em investimentos... (41.496) (38.582) - - Fornecedores, líquido de adiantamentos... (22.205) (9.631) (22.205) (9.631) Empréstimos e financiamentos... (48.006) (44.347) (48.006) (44.347) Comissões... (815) (703) (815) (703) Passivos líquidos expostos... (52.500) (41.076) (52.843) (40.899) Em moeda estrangeira Contas a receber... euro 176 77 176 77 Fornecedores, líquido de adiantamentos... euro (1.305) (1.619) (1.305) (1.619) Empréstimos e financiamentos... euro (265) (441) (265) (441) Comissões... euro (23) (8) (23) (8) (1.417) (1.991) (1.417) (1.991) Contas a receber... dólar 6.907 6.451 6.907 6.451 Créditos com controladas... dólar 20.474 20.474 - - Provisão para perdas em investimentos... dólar (20.306) (20.568) - - Fornecedores, líquido de adiantamentos... dólar (9.145) (3.036) (9.145) (3.036) Empréstimos e financiamentos - FINIMP... dólar (16.143) (12.980) (16.143) (12.980) Empréstimos e financiamentos -... dólar (7.000) (10.089) (7.000) (10.089) Comissões... dólar (372) (386) (372) (386) (25.585) (20.134) (25.753) (20.040) A estratégia adotada para mitigar a exposição cambial dos ativos e passivos da Companhia tem sido manter a exposição cambial passiva em valores aproximados ao equivalente a cerca de 12 meses de suas exportações, dispondo, portanto, de hedge, natural em seu fluxo de caixa. ii) Risco de fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros O risco de taxa de juros decorre de empréstimos e financiamentos de longo prazo e está associado a empréstimos emitidos a taxas variáveis que expõem a Companhia e suas controladas ao risco de taxa de juros e fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos a taxas fixas expõem as entidades ao risco de valor justo associado à taxa de juros. Baseado em diversos cenários, a Companhia administra o risco de fluxo de caixa associado com a taxa de juros, usando o Swap de taxa de juros, que recebe juros variáveis e paga juros fixos e tem o efeito econômico de converter empréstimos mantidos em taxas variáveis para taxas fixas. As taxas fixas, que são resultado dessa operação de Swap, são menores que aquelas disponíveis se a Companhia tomasse os empréstimos diretamente a taxas fixas. Por meio das operações de Swap de taxas de juros, a Companhia concorda com outras partes em trocar, a intervalos especificados, a diferença entre as taxas contratuais fixas e os valores de juros a taxas variáveis, calculada mediante os valores de referência (notional) acordados entre as partes. A Companhia e suas controladas monitoram continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de novas operações para proteger-se contra o risco de volatilidade dessas taxas. b) Risco de crédito A Companhia e suas controladas mantem rigorosos controles sobre a concessão de créditos a seus clientes, e ajusta estes limites sempre que é detectada alteração material no nível de risco percebido. No que diz respeito às aplicações financeiras, são preponderantemente realizadas em títulos públicos federais e títulos privados de baixo risco. c) Risco de liquidez É o risco de a Companhia e suas controladas não disporem de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria e Diretoria Financeira. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros não derivativos da e consolidado, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados. Em 31 de de Em 31 de de Empréstimos e Arrendamento Parcelamento de Empréstimos e Arrendamento Parcelamento de fi nanciamentos fi nanceiro Fornecedores obrigações tributárias fi nanciamentos fi nanceiro Fornecedores obrigações tributárias Menos de um ano... 74.667 917 120.541 22.029 79.562 38 98.105 20.731 Entre um e dois anos... 17.507 1.274-26.377 31.133 - - 36.722 Entre dois e cinco anos... 72.356 209-28.251 10.860 - - 26.394 Acima de cinco anos... 2.290 - - 54.933 1.632 - - 60.120 Total... 166.820 2.400 120.541 131.590 123.187 38 98.105 143.967 Em 31 de de Em 31 de de Empréstimos e Arrendamento Parcelamento de Empréstimos e Arrendamento Parcelamento de fi nanciamentos fi nanceiro Fornecedores obrigações tributárias fi nanciamentos fi nanceiro Fornecedores obrigações tributárias Menos de um ano... 74.667 917 121.532 22.961 79.562 38 98.597 21.773 Entre um e dois anos... 17.500 1.274-26.809 31.068 - - 37.953 Entre dois e cinco anos... 72.328 209-28.404 10.838 - - 26.538 Acima de cinco anos... 3.240 - - 55.233 2.575 - - 60.447 Total... 167.735 2.400 121.532 133.407 124.043 38 98.597 146.711 d) Análise de sensibilidade adicional requerida pela CVM i) Análise de sensibilidade de variações nas taxas de juros Os rendimentos oriundos das aplicações financeiras da Companhia bem como as despesas financeiras provenientes dos financiamentos e empréstimos são afetados pelas variações nas taxas de juros, tais como CDI e TJLP. Em 31 de de a administração considerou como cenário provável a taxa de CDI de 6,90% e TJLP de 5,50%. A taxa provável foi então agravada em 25% e 50%, servindo como parâmetro para os cenários possível e remoto, respectivamente.

ÇÃO Notas explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de de e de 4.2. Gestão de capital Os objetivos da administração ao gerir seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia e suas controladas para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de proporcionar a melhor gestão de caixa, de forma obter o menor custo de captação de recursos na combinação de capital próprio ou capital de terceiros. O capital é monitorado com base no índice de alavancagem financeira consolidado. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos e parcelamento de obrigações tributárias, subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa, créditos com outras pessoas ligadas e títulos e valores mobiliários. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira em 31 de de podem ser assim sumariados: Empréstimos e financiamentos... 165.600 118.954 166.515 119.810 Parcelamento de obrigações tributárias... 131.590 143.967 133.407 146.711 Menos: Caixa e equivalentes de caixa... (56.576) (8.091) (58.870) (10.065) Créditos com outras pessoas ligadas... (100.398) (93.780) (100.398) (93.780) Dívida líquida... 140.216 161.050 140.654 162.676 Total do patrimônio líquido... 127.119 81.790 127.127 81.798 Total do capital... 267.335 242.840 267.781 244.474 Índice de alavancagem financeira (%)... 52 66 53 67 A Companhia conta com linhas de créditos disponíveis e não utilizadas no montante de R$ 13.913 em 31 de de. 5. Instrumentos financeiros por categoria No quadro a seguir realizamos a classificação dos instrumentos financeiros por categoria em cada uma das datas apresentadas: Ativos, conforme o balanço patrimonial Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa... 56.576 8.091 58.870 10.065 Contas a receber de clientes... 137.626 104.303 142.678 107.867 Depósitos judiciais... 8.457 7.924 8.494 7.961 Recebíveis da Eletrobrás... 36.819 31.059 36.819 31.059 Total... 239.478 151.377 246.861 156.952 Passivo, conforme o balanço patrimonial passivos financeiros Fornecedores... 120.122 97.488 121.113 97.980 Empréstimos e financiamentos... 165.600 118.954 166.515 119.810 Parcelamento de obrigações tributárias... 131.590 143.967 133.407 146.711 Total... 417.312 360.409 421.035 364.501 6. Qualidade do crédito dos ativos fi nanceiros A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou impaired pode ser avaliada mediante referência às classificações externas de crédito (se houver) ou às informações históricas sobre os índices de inadimplência de contrapartes. Para a qualidade de créditos de contrapartes que são instituições fi nanceiras, a Companhia considera o menor rating da contraparte divulgada pelas três principais agências internacionais de rating (Moody s, Fitch e S&P): Contas a receber de clientes Contrapartes sem classificação externa de crédito Grupo 1... 13.673 14.018 14.173 14.628 Grupo 2... 121.291 87.350 125.725 91.148 Grupo 3... 3.571 5.746 3.701 5.996 Total... 138.535 107.114 143.599 111.772 Conta-corrente e depósitos bancários de curto prazo (não considerar dinheiro em caixa) AAA (bra)... 56.080 6.169 58.044 7.654 AA+ (bra)... 1 116 1 120 AA- (bra)... 238 1.163 238 1.166 BBB... 141-151 -... 116 643 420 1.125 Total... 56.576 8.091 58.854 10.065 Empréstimos para partes relacionadas Grupo 3... 1.945 896 - - Total... 1.945 896 - - A classificação interna de risco para clientes está descrita a seguir: Grupo 1 - novos clientes/partes relacionadas (menos de seis meses). Grupo 2 - clientes/partes relacionadas existentes (mais de seis meses) sem inadimplência no passado. Grupo 3 - clientes/partes relacionadas existentes (mais de seis meses) com algumas inadimplências no passado. 7. Caixa e equivalentes de caixa Conta corrente... 3.155 8.091 3.655 10.065 Aplicações financeiras... 53.421-55.215 - Total... 56.576 8.091 58.870 10.065 As aplicações financeiras designadas como equivalentes de caixa são participações em fundos de investimentos, cuja rentabilidade média do fundo em foi equivalente a 103% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e a aplicação pode ser resgatada a qualquer momento. 8. Instrumentos fi nanceiros derivativos Os derivativos para negociação são classificados como ativo ou passivo circulante. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, se o período remanescente para o vencimento do item protegido por hedge for superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante se o período remanescente para o vencimento do item protegido por hedge for inferior a 12 meses. Em de a Companhia celebrou uma operação seguindo as regras determinadas pela Lei nº 4.131 (Trade Exportador) no valor de R$ 50.000 ao custo de 9,8% a.a. pré fixado, mas com Swap para CDI detalhado no item (a) e prazo de pagamento em 60 meses com carência de 24 meses. Esta operação está classificada no passivo não circulante, atrelada ao grupo de empréstimos e financiamentos. As amortizações são semestrais com inicio em de 2014. a) Swap de taxa de juros Os valores de referência (notional) do contrato de Swap de taxas de juros, ao final do exercício de correspondem a R$ 50.000 à taxa de CDI+1,60% a.a. As amortizações são semestrais, portanto até esta data não ocorreram. O risco da operação foi registrado no ativo circulante e a parcela reconhecida no resultado em 31 de de, totaliza um ganho de R$ 39 (vide nota 35). 9. Contas a receber de clientes Contas a receber de terceiros: Clientes - mercado interno... 118.935 92.074 123.999 96.732 Clientes - mercado externo... 18.183 13.782 18.183 13.782 137.118 105.856 142.182 110.514 Contas a receber de partes relacionadas: Entidades ligadas à administração... 1.417 1.258 1.417 1.258 1.417 1.258 1.417 1.258 Impairment de contas a receber de clientes: Provisão para devedores duvidosos... (882) (2.728) (894) (3.822) Recomposição do valor nominal ao valor presente (27) (83) (27) (83) (909) (2.811) (921) (3.905) Total... 137.626 104.303 142.678 107.867 A movimentação da provisão para impairment de contas a receber é a seguinte: Em 31 de de... 2.728 3.822 Provisão (reversão) para impairment de contas a receber... 418 310 Contas a receber baixadas durante o exercício como incobráveis... (2.264) (3.238) Em 31 de de... 882 894 Acredita-se que a provisão é suficiente para cobrir prováveis perdas na liquidação das contas a receber considerando a situação de cada cliente e respectivas garantias oferecidas. Seu valor representa a estimativa de risco de não realização dos recebíveis vencidos sob a análise do gestor responsável. A constituição e baixa da provisão para contas a receber são registradas no resultado do exercício como despesas comerciais. b) Imposto de renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do tributo sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. Os valores de imposto de renda e contribuição social diferidos são os seguintes: e Imposto de renda e contribuição social diferidos - Ativo... 24.867 25.280 Prejuízos fiscais... - 6.477 Diferenças temporárias ativas... 24.867 18.803 Portobello previdência... (246) (244) Provisão para ajuste a valor de mercado... 2.377 2.998 Provisão para contingências... 6.126 5.446 Provisão para PIS c/base reduzida do ICMS... 1.992 1.454 Provisão para COFINS c/base reduzida do ICMS... 9.179 6.702 Provisão para devedores duvidosos... 300 928 Provisão para PPR... 1.775 - Provisão incentivo de longo prazo (ILP)... 740 - Outras diferenças temporárias ativas... 2.624 1.519 Imposto de renda e contribuição social diferidos - Passivo... (41.176) (40.973) Diferenças temporárias passivas... (41.176) (40.973) Realização da reserva de reavaliação... (17.933) (18.470) Recebíveis da Eletrobrás... (12.518) (10.560) Contingência ativa - crédito prêmio IPI - fase II... (4.376) (4.020) Ajuste a valor presente - Prodec... (1.231) (1.452) Ajuste a valor presente de fornecedores... (142) (210) Ajuste de depreciação (pela vida útil dos bens)... (4.639) (4.778) Variações cambiais pelo regime de caixa... (337) (1.483) Imposto de renda e contribuição social diferidos - Líquido... (16.309) (15.693) O cronograma da utilização dos tributos diferidos sobre prejuízos fiscais e diferenças temporais, é como segue: e Impostos diferidos Ativo Passivo... 5.007 11.433 (568) (537) 2013... 1.054 2.669 (17.604) (15.328) 2014... 12.557 9.000 (568) (537) 2015... 1.300 1.089 (568) (537) 2016... 1.300 1.089 (568) (537) Mais de 5 anos... 3.649 - (21.300) (23.497) 24.867 25.280 (41.176) (40.973) A movimentação líquida em 31 de de da conta de imposto de renda e contribuição social diferidos é a seguinte: e Em 31 de de... (15.693) Prejuízos fiscais... (6.477) Diferenças temporárias ativas... 6.064 Diferenças temporárias passivas... (740) Reserva de reavaliação... 537 Em 31 de de... (16.309) A movimentação dos ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social diferidos durante o exercício, sem levar em consideração a compensação dos saldos é a seguinte: e Acumulado Debitado (creditado) ao resultado Ativo de imposto diferido Prejuizos fiscais... (6.477) (2.475) Portobello previdência... (1) (834) Provisão para ajuste a valor de mercado... (622) (66) Provisão para contingências... 680 (122) Provisão para PIS c/base reduzida do ICMS... 538 518 Provisão para COFINS c/base reduzida do ICMS... 2.477 2.388 Provisão para devedores duvidosos... (628) 119 Provisão para PPR... 1.775 (946) Provisão para incentivo de longo prazo (ILP)... 740 - Provisão para contingência crédito prêmio IPI pós 90 - SIMAB - (1.896) Outras diferenças temporárias ativas... 1.108 (715) Total... (410) (4.029) Realização da reserva de reavaliação... 537 537 Recebíveis da Eletrobrás... (1.958) (1.676) Contingência ativa - crédito prêmio IPI - fase II... (357) (419) Ajuste a valor presente - Prodec... 221 (680) Ajuste a valor presente de fornecedores... 67 (195) Ajuste de depreciação (pela vida útil dos bens)... 139 - Variações cambiais pelo regime de caixa... 1.145 5.763 Total... (206) 3.330 (616) (699) A Companhia não possui créditos de imposto de renda e contribuição social diferidos resultantes de prejuízos fiscais não reconhecidos. c) Imposto de renda e contribuição social, resultado As despesas com imposto de renda e contribuição social são apresentadas conforme abaixo: Imposto corrente Imposto corrente sobre o lucro do exercício... (23.091) (5.752) (29.408) (11.465) Total do imposto corrente... (23.091) (5.752) (29.408) (11.465) Imposto diferido Geração e reversão de diferenças temporárias... (616) (699) (616) (699) Total do imposto diferido... (616) (699) (616) (699) Despesa de imposto de renda e contribuição social (23.707) (6.451) (30.024) (12.164) Lucro antes do imposto... 89.371 30.794 95.172 37.102 Imposto calculado com base em alíquotas de impostos locais... (30.386) (10.470) (32.358) (12.614) Resultado de subsidiárias por equivalência patrimonial... 3.531 3.410 - - Despesas não dedutíveis para fins de impostos.. 831 435 583 363 Depreciação de ativos reavaliados... (537) (537) (537) (537) Créditos tributários s/prejuizos fiscais e diferenças temporárias... 3.470 1.011 2.904 924 Constituição de imposto de renda e contribuição social diferidos... (616) (699) (616) (699) Ajuste de IRPJ e CSLL - benefício Lei do Bem (a) - 399-399 Encargo fiscal... (23.707) (6.451) (30.024) (12.164) 16. Ativo tributário A Companhia possui processo judicial requerendo o reconhecimento de benefícios fiscais intitulados crédito-prêmio do IPI, em diferentes períodos de apuração. O processo nº 1987.0000.645-9 referente ao período de 01 de abril de 1981 a 30 de abril de 1985, já tendo decisão favoravelmente à Companhia, encontra-se em fase de liquidação de sentença com os valores já apurados pela contadoria da Justiça Federal. A Companhia tem expectativa de realização deste ativo em médio prazo. Desta forma, a Companhia reconheceu em novembro de 2009 o valor incontroverso que atualizado até 31 de de é de R$ 12.872 (R$ 11.823 em 31 de de ). 17. Ativos contingentes Os ativos contingentes referem-se aos processos judiciais de n os 1998.34.00.029022-4 e 1984.00.04-0 e também tratam do reconhecimento de benefícios fi scais intitulados crédito-prêmio do IPI. Estes processos encontram-se em fases de liquidação de sentença. Todavia, os valores devidos pela União Federal ainda não foram apurados pela Justiça Federal e ainda não podem e não foram reconhecidos como ativos. Entretanto, a Companhia solicitou cálculo dos advogados da causa, que estimam créditos líquidos de provisões nos montantes de R$ 54.605 e R$ 1.848, respectivamente 18. Investimentos a) Participação em controladas A Companhia é controladora de quatro empresas e os investimentos estão registrados no ativo permanente sob a rubrica Participação em controladas e no passivo como Provisão para perda em investimentos. Provisão perda Investimentos em investimentos _ Em 31 de de... 480 (43.202) _ Participação no resultado... 11.073 (687) Variações cambiais... - (3.441) Dividendos propostos... (11.073) - _ Em 31 de de... 480 (47.330) _ Parcela do circulante... - 41.496 Parcela do não circulante... 480 5.834 As controladas são empresas de capital fechado, cuja participação da nos ativos, passivos e lucro do exercício é a seguinte: País de Percentual de Lucro constituição participação Ativo Passivo Receita (prejuízo) Em 31 de de Portobello América Inc... Estados Unidos 100,00% 592 39.174 586 (548) PBTech Ltda... Brasil 99,94% 1.237 4.802 179 (255) Portobello Shop S.A... Brasil 99,90% 6.076 5.596 42.907 10.940 Mineração Portobello Ltda... Brasil 99,76% 451 1.506 1.981 (109) Em 31 de de Portobello América Inc... Estados Unidos 100,00% 355 41.851 425 527 PBTech Ltda... Brasil 99,94% 1.498 6.426 1.115 (1.363) Portobello Shop S.A... Brasil 99,90% 8.813 8.333 51.530 11.073 Mineração Portobello Ltda... Brasil 99,76% 457 1.363 2.168 149 b) investimentos Em 31 de de a Companhia possui um saldo de R$ 198 (R$ 198 em 31 de de ), referente à participação de 11,72% na empresa INFRAGÁS - Infraestrutura de Gás para a Região Sul S.A., com o objetivo específico de viabilizar a implantação da infraestrutura para o fornecimento do gás natural aos estados do sul do Brasil, sendo este o principal insumo da Companhia. Este saldo somado ao Fundo de Investimento da Amazônia - FINAM - registrado na controlada Mineração Portobello, representam o saldo consolidado de R$ 215 (R$ 215 em 31 de de ). 19. Imobilizado a) Composição 31 de 31 de 31 de 31 de Taxa média anual de Depreciação Valor Valor Valor Valor depreciação Custo acumulada líquido líquido líquido líquido Terrenos... 11.111-11.111 11.111 11.488 11.488 Edificações, obras civis e benfeitorias... 3% 98.626 (15.790) 82.836 80.366 82.985 80.523 Máquinas e equipamentos. 7% 290.326 (211.340) 78.986 70.314 78.986 70.314 Móveis e utensílios 10% 8.305 (7.354) 951 1.026 1.061 1.156 Computadores.. 20% 13.450 (11.834) 1.616 1.389 1.668 1.406 Outras imobilizações.. 20% 219 (189) 30 48 89 107 Imobilizações em andamento (a) 10.311-10.311 13.058 10.779 13.058 Total... 432.348 (246.507) 185.841 177.312 187.056 178.052 (a) O saldo de imobilizações em andamento é composto substancialmente por projetos de expansão e otimização da unidade industrial da Companhia A Administração optou por não utilizar o custo atribuído para valorização do ativo imobilizado, uma vez que este saldo está próximo do valor justo, pois a Companhia realizou a reavaliação dos bens em 2006, (vide nota explicativa 30c). Conforme previsto na Interpretação Técnica ICPC 10 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovada pela Deliberação CVM nº 619/09 e vigente a partir de 01/01/09, a Companhia revisou e alterou a vida útil econômica dos bens de seus ativos imobilizados em 2008, com base no Laudo Técnico emitido pelos Engenheiros da Companhia, e as mesmas taxas foram mantidas de 2009 a. em Reais _ 31 de de Risco Provável Possível (25%) Remoto (50%) _ Operação % R$ % R$ % R$ Aplicações... 55.215 Baixa CDI 6,90% 3.905 5,18% 2.929 3,45% 1.953 Total... 55.215 3.905 2.929 1.953 Operação Empréstimos - Capital de giro... (11.872) Alta CDI 6,90% (819) 8,63% (1.024) 10,35% (1.229) Empréstimos - Nota de crédito de exportação... (3.428) Alta CDI 6,90% (237) 8,63% (296) 10,35% (355) Empréstimos - Trade 4131 Swap... (50.354) Alta CDI 6,90% (3.474) 8,63% (4.343) 10,35% (5.212) Empréstimos - Exim Pré-embarque TJ 462... (502) Alta TJLP 5,50% (28) 6,88% (35) 8,25% (41) Total... (66.156) (4.558) (5.698) (6.837) ii) Análise de sensibilidade de variações nas taxas de câmbio A Companhia possui ativos e passivos atrelados a moeda estrangeira no balanço de 31 de de e para fins de análise de sensibilidade, adotou como cenário provável a taxa de mercado futuro vigente no período de elaboração destas demonstrações financeiras. A taxa provável foi então agravada em 25% e 50%, servindo como parâmetro para os cenários possível e remoto, respectivamente. Desta forma, o quadro abaixo demonstra simulação do efeito da variação cambial no resultado futuro: em Reais 31 de de Provável Possível (25%) Remoto (50%) _ Taxa US$ Ganho (Perda) Taxa US$ Ganho (Perda) Taxa US$ Ganho (Perda) Contas a receber... 18.183 2,0435-2,5544 4.546 3,0653 9.092 Fornecedores, líquido de adiantamentos... (22.205) 2,0435-2,5544 (5.551) 3,0653 (11.103) Empréstimos e financiamentos... (48.006) 2,0435-2,5544 (12.002) 3,0653 (24.003) Comissões... (815) 2,0435-2,5544 (204) 3,0653 (408) Passivos líquidos expostos... (52.843) 2,0435-2,5544 (13.211) 3,0653 (26.422) a) Composição das contas a receber por idade de vencimento com classificação impaired e não impaired _ 31 de Duplicatas Duplicatas 31 de Duplicatas Duplicatas a vencer vencidas Duplicatas a vencer vencidas Duplicatas de não impaired não impaired impaired* de não impaired não impaired impaired* A vencer... 125.911 125.700-211 97.280 96.851-429 Vencidos até 30 dias... 10.846-10.834 12 6.551-6.529 22 Vencidos de 31 a 90 dias... 759-727 32 609-502 107 Vencidos de 91 a 360 dias... 819-307 512 917-504 413 Vencidos há mais de 360 dias... 200-85 115 1.757 - - 1.757 Total... 138.535 125.700 11.953 882 107.114 96.851 7.535 2.728 * Para constituição das duplicatas impaired considera-se a situação de cada cliente e respectivas garantias oferecidas. _ 31 de Duplicatas Duplicatas 31 de Duplicatas Duplicatas a vencer vencidas Duplicatas a vencer vencidas Duplicatas de não impaired não impaired impaired* de não impaired não impaired impaired* A vencer... 130.850 130.639-211 100.467 100.038-429 Vencidos até 30 dias... 10.918-10.906 12 6.622-6.600 22 Vencidos de 31 a 90 dias... 760-728 32 609-502 107 Vencidos de 91 a 360 dias... 871-347 524 1.979-810 1.169 Vencidos há mais de 360 dias... 200-85 115 2.095 - - 2.095 Total... 143.599 130.639 12.066 894 111.772 100.038 7.912 3.822 * Para constituição das duplicatas impaired considera-se a situação de cada cliente e respectivas garantias oferecidas. Os recebíveis da Companhia figuram como garantia de alguns dos empréstimos e financiamentos tomados, conforme descrito na nota explicativa 22. Seu montante é calculado a partir de um percentual do saldo residual da dívida. Em 31 de de, o total de contas a receber dados em garantia era de R$ 63.229 (R$ 38.606 em 31 de de ). 10. Estoques Produtos acabados... 96.460 76.693 96.636 77.888 Produtos em processo... 7.826 8.777 7.826 8.777 Matérias-primas e materiais de consumo... 11.174 7.412 11.174 7.412 Provisão para avaliação de estoques ao valor de realização... (5.505) (7.895) (5.568) (9.090) Importações em andamento... 9.977 5.566 9.977 5.566 Total... 119.932 90.553 120.045 90.553 11. Tributos a recuperar ICMS... 530 389 540 389 IPI (a)... 820 892 820 892 IRRF/CSRF... 23-23 4 IRPJ/CSLL... - 699 459 1.152... 77 101 222 245 Total... 1.450 2.081 2.064 2.682 ICMS sobre ativo imobilizado... 1.682 1.762 1.682 1.762 Total... 1.682 1.762 1.682 1.762 a) A redução dos percentuais das alíquotas de IPI incidentes sobre os produtos produzidos e comercializados pela Portobello S.A. originalmente permitida pelo Decreto nº 7.032 de 14 de de 2009, foi pela quarta vez prorrogada, conforme Decreto nº 7.796 de 30 de agosto de, e será mantida até 31 de de 2013. Esta medida origina créditos que são utilizados trimestralmente para compensação de tributos federais. 12. Créditos com outras pessoas ligadas A Companhia adquiriu, entre 2001 e 2003, da parte relacionada Refinadora Catarinense S.A. ( Refinadora ) créditos fiscais contra a Fazenda Nacional decorrentes de Mandado de Segurança reclamando o direito ao ressarcimento de crédito-prêmio IPI. A Companhia utilizou tais créditos, para liquidação de tributos federais. Conforme previsto no contrato entre as partes, na eventualidade desses créditos não serem validados por parte da Fazenda Nacional, a Refinadora deveria ressarcir a Companhia. O Supremo Tribunal Federal pronunciou-se em meados de 2009 definindo o marco extintivo deste incentivo em 04 de outubro de 1990, extinguindo as pretensões de utilização deste crédito. Dado este fato a Companhia aderiu ao parcelamento previsto na Lei nº 11.941/09, incluindo então o débito decorrente da utilização do crédito adquirido da Refinadora. Ressalta-se que a Refinadora já havia celebrado contrato com a Companhia garantindo o ressarcimento dos valores utilizados. A referida garantia foi prestada com créditos originados também sobre o benefício fiscal crédito-prêmio do IPI, de período de apuração anterior a 04 de outubro de 1990, tramitando na Justiça Federal do Distrito Federal, com decisão de liquidação de sentença transitada em julgada. Por ocasião da adesão ao parcelamento da Lei 11.941/09, a Companhia e Refinadora firmaram instrumento confirmando como garantia tais créditos, bem como aptos a satisfação da totalidade dos débitos tributários parcelados. Em 31 de de, esses créditos que também têm origem no processo 87.00.00967-9, representam R$ 100.398 (R$ 93.780 em 31 de de ) e são atualizados pela taxa SELIC, conforme contrato. Importa dizer que os créditos em garantia já se transformaram em precatório, com efeito, a Companhia recebeu em agosto de o valor de R$ 8.505 referente à primeira parcela anual, de um total de 10 parcelas, conforme disposto em contrato. Já a segunda parcela no valor de R$ 9.824, a Companhia recebeu neste mês de março/2013. A Refinadora Catarinense S.A. foi controladora no passado e atualmente possui acionistas em comum, e permanece financeiramente responsável pelo adimplemento da obrigação. 13. Depósitos judiciais A Companhia e suas controladas são partes envolvidas em ações judiciais de natureza tributária, cível e trabalhista (vide nota explicativa 26) e estão discutindo essas questões na esfera administrativa e judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. Estes estão registrados pelo valor original atualizado pelos índices relativos à remuneração básica da poupança, TR + 0,5%. Os depósitos judiciais são apresentados de acordo com a natureza das correspondentes causas: Cível... 43-43 - Trabalhista... 6.450 5.994 6.487 6.031 Tributária... 1.964 1.930 1.964 1.930 Total... 8.457 7.924 8.494 7.961 14. Recebíveis da Eletrobrás A Companhia moveu ação contra a Centrais Elétricas Brasileira S.A. - Eletrobrás visando o ressarcimento do empréstimo compulsório pago através das faturas de energia elétrica entre os anos de 1977 e 1993, com base na Lei 4.156/62. Em 16 de de 2005 esta ação foi julgada procedente e em fevereiro de 2006 a Companhia promoveu a ação de execução. Nesta ocasião, a Eletrobrás e União Federal embargaram o processo, reconhecendo como parcela incontroversa o valor de R$ 6.286 (valores de 01 de março de 2008), representados (i) por meio de depósito bancário no valor de R$ 4.964, em 01 de abril de 2008 e (ii) pela transferência de 61.209 ações preferenciais nominativas classe B da Eletrobrás que foram vendidas em 13 de agosto de 2008 por R$ 1.597. A Justiça Federal determinou que o núcleo de contadoria apurasse o valor remanescente devido à Companhia. A contadoria apurou então o valor de R$ 12.064 em 01 de fevereiro de 2006. A Companhia reconheceu o valor apurado pela perícia judicial e mantêm estes valores atualizados pelo INPC acrescido de 12% a.a. Em 30 de setembro de, o saldo remanescente era de R$ 15.613 antes da atualização. Submetido o cálculo à revisão, a contadoria da Justiça Federal apresentou novos valores, apurando como condenação líquida o valor de R$ 24.749. Em setembro de a Companhia reconheceu a diferença entre os valores apurados anteriormente e o cálculo atual da contadoria da Justiça Federal no montante de R$ 9.136, registrada sob rubrica Outras receitas operacionais. O valor do ativo em 31 de de é de R$ 36.819 (R$ 31.059 em 31 de de ). 15. Imposto de renda e contribuição social a) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro O regime tributário da Companhia é lucro real anual, desta forma, durante o exercício social os pagamentos por estimativa são registrados no passivo circulante em contas redutoras dos valores de IRPJ e CSLL a pagar. Esta forma de contabilização foi adotada a partir de, sendo que em os pagamentos por estimativa foram registrados no ativo circulante. O imposto de renda e a contribuição social a recuperar e a recolher têm a seguinte composição: Ativo Passivo Imposto de renda... - 513 413 919 (2.564) (63) (3.045) (435) Contribuição social... - 186 46 233 (924) - (1.097) (106) Total... - 699 459 1.152 (3.488) (63) (4.142) (541)

ÇÃO Notas explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de de e de b) Movimentação do imobilizado Edificações, obras Máquinas e Móveis e Outras Imobilizações Terrenos civis e benfeitorias equipamentos utensílios Computadores imobilizações em andamento Total Em 31 de de... 11.111 80.366 70.314 1.026 1.389 48 13.058 177.312 Adições*... - - 846 121 668-22.560 24.195 Transferências... - 5.291 19.669 18 - - (24.978) - Depreciação... - (2.821) (11.843) (214) (441) (18) - (15.337) Baixas... - - - - - - (329) (329) Em 31 de de... 11.111 82.836 78.986 951 1.616 30 10.311 185.841 Edificações, obras Máquinas e Móveis e Outras Imobilizações Terrenos civis e benfeitorias equipamentos utensílios Computadores imobilizações em andamento Total Em 31 de de... 11.488 80.523 70.314 1.156 1.406 107 13.058 178.052 Adições*... - - 846 129 709-23.450 25.134 Transferências... - 5.291 19.669 18 - - (24.978) - Depreciação... - (2.829) (11.843) (242) (447) (18) - (15.379) Baixas... - - - - - - (751) (751) Em 31 de de... 11.488 82.985 78.986 1.061 1.668 89 10.779 187.056 Cíveis Trabalhistas Tributárias Total Em 31 de de... 4.488 9.654 25.935 40.077 Debitado (creditado) à demonstração do resultado:.. 994 2.709 9.547 13.250 Provisões adicionais... 1.221 1.955 7.556 10.732 Reversões por não utilização... (951) (883) - (1.834) Decomposição do desconto... - 37-37 Atualização monetária (nota explicativa 33)... 724 1.600 1.991 4.315 Reversões por realização... (907) (1.075) (431) (2.413) Em 31 de de... 4.575 11.288 35.051 50.914 Comentários sobre os processos cíveis, trabalhistas e tributários: Cíveis A Companhia e suas controladas figuram como requeridas em 112 ações cíveis (102 ações em 31 de de ), no âmbito da Justiça Comum e dos Juizados Especiais Cíveis. A maioria das ações é movida por clientes e têm por objeto indenização por alegados danos morais e materiais. Quando aplicável, foram efetuados depósitos judiciais (nota explicativa 13). Os passivos contingentes de natureza cível são relacionados na nota explicativa 27. Trabalhistas A Companhia e sua controlada Portobello Shop S.A. figuram como reclamadas em 281 reclamações trabalhistas (70 reclamações em 31 de de ), movidas por ex-funcionários e terceiros. Os pedidos referem-se ao pagamento de verbas rescisórias, adicionais, horas-extras, equiparação salarial, correção monetária do FGTS e indenização por danos morais e materiais decorrentes de acidente do trabalho/doenças profissionais. As provisões são revisadas pela Administração de acordo com sua consultoria jurídica. Alguns processos estão suportados por depósitos judiciais (nota explicativa 13). Fazem parte ainda das provisões de natureza trabalhista, notificação fiscal sobre contribuição previdenciária devida pela Companhia sobre a remuneração paga aos segurados, contribuição para financiamento dos benefícios em razão da incapacidade laborativa e contribuições destinadas a terceiros (INCRA e SEBRAE), acrescidos de juros moratórios e multa. Os passivos contingentes relacionados estão evidenciados na nota explicativa 27. Tributárias a) INSS sobre Cooperativas Trata-se de ações impetradas pela Companhia (mandado de segurança) contra o Instituto Nacional do Seguro Social, o qual exigiu o recolhimento da contribuição previdenciária prevista no artigo 22, inc. IV, da Lei nº 8.212/91 com a redação dada pela Lei nº 9.879/99. A Companhia impetrante afirma que no exercício de suas atividades, contrata cooperativas de diversas áreas de trabalho, que lhe prestam serviços especializados, sujeitando a impetrante ao recolhimento da contribuição. Entende-se que não há previsão constitucional para sua cobrança, uma vez que ferem os princípios da legalidade, igualdade e da proteção às cooperativas. Pede-se liminar para que seja declarado o direito de não sujeitar-se ao recolhimento da contribuição previdenciária, bem como de efetuar a compensação de valores que tenha recolhido indevidamente a tal título. O saldo da provisão em 31 de de soma R$ 2.197 (R$ 1.948 em 31 de de ). b) Exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS A Companhia obteve, em 16 de abril de 2008, liminar concedida através do Mandado de Segurança 2008.34.00.011286-4, para excluir o tributo estadual - ICMS da base de cálculo das contribuições federais do PIS e da COFINS. A partir desta liminar, a Companhia passou a calcular e recolher o PIS e a COFINS desconsiderando o ICMS da sua base de cálculo. Os saldos das provisões para contingências tributárias referentes à exclusão da base de cálculo do ICMS nas contribuições do PIS e da COFINS em 31 de de somam R$ 32.854 (R$ 23.987 em 31 de ). Os saldos das provisões para contingências tributárias são atualizados pela variação da taxa SELIC no período. 27. Passivo contingente De acordo com a avaliação dos riscos oriundos dos processos mencionados, a Companhia, com base nos seus assessores jurídicos, estima os montantes dos passivos contingentes. Entende-se que além das provisões reconhecidas contabilmente em suas demonstrações, classificadas como perdas prováveis, existem outras ações cíveis e trabalhistas, que foram classificadas como perdas possíveis a seguir apresentadas: Cíveis... 927 767 967 787 Trabalhistas... 10.839 9.323 10.839 9.323 Total... 11.766 10.090 11.806 10.110 Estes processos são classificados como passivos contingentes porque não é provável a condenação da Companhia. E, em consequência, não será necessária a saída de recursos para liquidar as obrigações. 28. Benefícios a empregados 28.1. Plano de previdência privada A Companhia e suas controladas desde 01 de novembro de 1997 patrocinam plano de benefícios intitulado Portobello Prev, administrado pela BB Previdência - Fundo de Pensão Banco do Brasil e conta com 43 participantes. O plano tem a característica de contribuição definida, porém oferece um benefício mínimo de aposentadoria por tempo de serviço ou por idade. Em 31 de de, o saldo das contribuições especiais referentes ao tempo passado, a serem depositadas na conta individual daqueles participantes que satisfizerem às condições estabelecidas no regulamento do plano, monta em R$ 2.918 (R$ 3.118 em 31 de de ) e encontrase provisionado no passivo não circulante. No momento em que cada participante integrante desta condição tornar-se elegível, a Companhia quitará a parcela de reserva especial atribuível ao mesmo. A avaliação atuarial, atualizada até 31 de de, apresenta um superávit R$ 3.641 (superávit de R$ 3.837 em 31 de de ), o qual está registrado no ativo não circulante, sob a rubrica de Ativo atuarial e os valores reconhecidos no balanço patrimonial são os seguintes: e Valor justo dos ativos do plano... 56.984 42.305 Valor presente das obrigações financiadas... (53.343) (38.468) Ativo (passivo) atuarial líquido... 3.641 3.837 A movimentação do valor justo dos ativos do plano de benefícios e da obrigação de benefício definido durante o exercício é demonstrada a seguir: Valor justo dos ativos do plano e Em 31 de de... 42.305 39.270 Benefícios pagos no ano... (786) (1.103) Contribuições participante vertidas no ano... 792 870 Contribuições patrocinadora vertidas no ano... 1.577 1.589 Rendimentos esperados dos ativos no ano... 3.743 4.036 Ativos - ganho ou (perda)... 9.353 (2.357) Em 31 de de... 56.984 42.305 Obrigação de benefício definido e Em 31 de de... 38.468 37.506 Custo do serviço corrente bruto (com juros)... 1.606 1.446 Juros sobre obrigação atuarial... 3.403 3.855 Benefícios pagos no ano... (786) (1.103) Obrigações - (ganho) ou perda... 10.652 (3.236) Em 31 de de... 53.343 38.468 Em 31 de de a Companhia registrou perda atuarial de R$ 1.299 (R$ 879 em 31 de de ) como outros resultados abrangentes, no patrimônio líquido sob a rubrica de Ajustes de avaliação patrimonial. e Ganho (perda) nas obrigações atuariais... (10.652) 3.236 Ganho (perda) nos ativos do plano... 9.353 (2.357) Ganho (perda) atuarial... (1.299) 879 Os valores reconhecidos nas demonstrações do resultado, sob a rubrica Outras receitas (despesas) operacionais, referente resultado da gestão dos ativos são: e Custo do serviço corrente (com juros)... (1.606) (1.446) Juros sobre as obrigações atuariais... (3.403) (3.855) Rendimentos esperados dos ativos do plano... 3.743 4.036 Contribuições de participantes no ano... 792 870 Receita (despesa) líquida *... (474) (395) * Nota explicativa 33 A Companhia também reconheceu em 31 de de uma receita de R$ 1.577 (R$ 1.589 em 31 de de ), referente os pagamentos efetuados pela patrocinadora no exercício, com efeito de ativo para fins do plano de benefícios aos empregados (vide nota explicativa 33). As principais premissas atuariais usadas foram as seguintes: e Econômicas e fi nanceiras Taxa anual de juros... 8,85% a.a. nominal 10,28% a.a. nominal 4,16%a.a. real) 5,53%a.a. real) Rendimentos de longo prazo dos ativos... 8,85% 10,28% Inflação de longo prazo... 4,50% 4,50% Projeção de crescimento salarial... 6,59% a.a. 6,59% a.a. 2% a.a. real) 2% a.a. real) Projeção de crescimento dos benefícios do plano... 0,00% a.a. 0,00% a.a. Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (salários)... 0,98 0,98 Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (benefícios)... 0,98 0,98 e Biométrica e demográficas Hipótese sobre rotatividade... Nula Nula Tábua de mortalidade geral... AT-2000 AT-2000 Tábua de mortalidade de inválidos... EXP. IAPC EXP. IAPC Tábua de entrada em invalidez... Hunter Conjugada Hunter Conjugada Álvaro Vindas Álvaro Vindas Aposentadoria... Elegibilidade Elegibilidade Composição familiar antes da aposentadoria Probabilidade de casados... 100% (3) 100% (3) Diferença de idade para os participantes ativos... Homem 5 anos mais Homem 5 anos mais velho que a mulher velho que a mulher Número de filhos dependentes... - (4) - (4) Idade dos filhos... - (4) - (4) Composição familiar após a aposentadoria... Família real Família real (1) Hipótese de rotatividade: A rotatividade varia de acordo com o tempo de serviço (TS) e a faixa salarial: 0-10 SM: 0,45/(TS+1); 10-20 SM: 0,30/(TS+1); mais de 20 SM: 0,15/(TS+1), onde SM corresponde ao salário mínimo vigente (R$ 510,00 em 31/12/ e R$ 465,00 em 31/12/2009). (2) Probabilidade de entrada em aposentadoria: 50% na primeira data de elegibilidade a Aposentadoria Antecipada, 10% por ano até a data da primeira elegibilidade a Aposentadoria Normal e 100% na data da primeira elegibilidade à Aposentadoria Normal. (3) Probabilidade de que, na data do óbito, será gerada uma pensão por morte para dependente vitalício. (4) Tendo em vista as disposições regulamentares, considerando-se 100% do benefício como cota familiar, optou-se por não utilizar filhos na família padrão, dada a utilização de dependente vitalício em 100% dos óbitos. 28.2. Despesas de benefícios a empregados Remuneração... 75.664 69.546 80.902 74.693 Benefícios Plano de previdência... 636 695 900 950 FGTS... 6.753 6.160 7.061 6.530... 7.852 7.467 8.132 7.702 Total... 90.905 83.868 96.995 89.875 29. Incentivo de longo prazo (ILP) Diante da perspectiva de criação de valor para negócio foi instituído e aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia em 10 de maio de, o incentivo de longo prazo (ILP). Este consiste em um programa de meritocracia que visa atrair, reter e reconhecer o desempenho dos profissionais atuantes na empresa, alinhar os interesses dos executivos aos acionistas da Companhia e estimular permanência nos cargos. São elegíveis ao ILP diretores e gerentes com classificações de desempenho acima da média, conforme política interna de avaliação de performance, e que mediante a assinatura de um contrato de adesão tornam-se participantes do programa. No contrato de adesão é definido o número de títulos que cada participante receberá. Os títulos são chamados figurativamente de ações referência e não são negociados em mercado de balcão. A valorização dos títulos anualmente é calculada pelo desempenho do ebitda¹ e da relação entre ebitda e dívida líquida². O valor total da despesa é reconhecido durante o exercício no qual o direito é adquirido; período durante o qual as condições específicas de aquisição de direitos devem ser atendidas. Na data do balanço, a entidade revisa suas estimativas da quantidade e valor dos títulos. E reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, com um ajuste correspondente no passivo. O pagamento será feito em três parcelas anuais (2015, 2016,2017) com diferimento de dois anos no inicio do período (2013 e 2014). A liquidação será completa após cinco anos do reconhecimento inicial (2017) e a Companhia determinará a forma de pagamento, que poderá ser realizada através de valores monetários ou da outorga de ações da empresa em valor proporcional aos valores apurados pelas métricas do plano. Os montantes de depreciação foram registrados como custo dos produtos vendidos, despesas comerciais e despesas administrativas conforme seguem: Custo dos produtos vendidos... 13.898 14.253 13.898 14.253 Despesa comercial... 950 840 988 887 Despesa administrativa... 489 372 493 372 Total... 15.337 15.465 15.379 15.512 20. Intangível a) Composição 31 de 31 de 31 de 31 de Taxa média anual de Amortização Valor Valor Valor Valor amortização Custo acumulada líquido líquido líquido líquido Softwares... 20% 12.358 (12.047) 311 451 311 451 Direito de exploração de jazidas... 20% 1.000 (550) 450 650 457 659 Marcas e patentes... 150-150 150 152 152 Fundo de comércio... - - - - 190 80 Sistema de gestão (a)... 14.221 (12) 14.209 3.407 14.209 3.407 Total... 27.729 (12.609) 15.120 4.658 15.319 4.749 (a) Refere-se aos gastos com aquisição e implementação de sistemas de gestão empresarial, também denominado Sistema de Gestão da Cadeia de Valor, representados substancialmente pelos sistemas Oracle, WMS e Demantra e Inventory Optimization e pelos desenvolvimentos realizados no processo de gestão da cadeia de valor. Os gastos serão amortizados mediante conclusão das aquisições e implementações de acordo com o prazo de benefício futuro estimado pela Administração da Companhia. Parte do Sistema de gestão que se refere ao WMS já iniciaram as amortizações. b) Movimentação do intangível Direito de exploração Marcas e Sistema Softwares de jazidas patentes de gestão Total Em 31 de de... 451 650 150 3.407 4.658 Adições*... - - - 10.814 10.814 Amortizações... (140) (200) - (12) (352) Em 31 de de... 311 450 150 14.209 15.120 Direito de exploração Marcas e Fundo de Sistema Softwares de jazidas patentes comércio de gestão Total Em 31 de de 451 659 152 80 3.407 4.749 Adições*... - - - 210 10.814 11.024 Amortizações... (140) (202) - - (12) (354) Baixas... - - - (100) - (100) Em 31 de de 311 457 152 190 14.209 15.319 Os montantes de amortização foram registrados como custo dos produtos vendidos, despesas comerciais e despesas administrativas conforme seguem: Custo dos produtos vendidos... 241 252 243 256 Despesa comercial... 14 2 14 14 Despesa administrativa... 97 136 97 136 Total... 352 390 354 406 c) Plano para amortização do Intangível : 2013 2014 2015 2016 2017 Softwares... 116 68 48 40 39 Direito de exploração de jazidas... 203 202 52 - - Sistema de gestão (a)... 2.368 3.158 3.158 3.158 2.367 Total... 2.687 3.428 3.258 3.198 2.406 (a) Plano de amortização baseado na estimativa da conclusão das aquisições e implementações. Os itens marcas e patentes e fundo de comércio no total de R$ 342 não sofrem amortização devido a sua vida útil indefinida. 21. Fornecedores Fornecedores... 120.541 98.105 121.532 98.597 Mercado interno... 98.292 88.463 99.283 88.955 Mercado externo... 22.249 9.642 22.249 9.642 Decomposição do valor nominal ao valor presente (419) (617) (419) (617) Total... 120.122 97.488 121.113 97.980 22. Empréstimos e fi nanciamentos Venci- Encargos mentos Moeda estrangeira Suppliers credit... VC+5,44 a.a.¹ 5.877 4.278 5.877 4.278 Pré-pagamento e Adiantamento de contrato de câmbio (a) VC+5,68% a.a.¹ 2.640 5.769 2.640 5.769 FINIMP (b)... VC+2,78% a.a.¹ 36.814 24.349 36.814 24.349 Total moeda estrangeira VC + 3,29% a.a. 45.331 34.396 45.331 34.396 Moeda nacional Exim Pré-embarque TJ 462 (c)... 12,80% a.a. 502 2.014 502 2.014 FINEP (d)... 5,25% a.a. 2.966 1.992 2.966 1.992 Nota de Crédito de Exportação (e)... 9,44% a.a¹ 12.602 7.053 12.602 7.053 Lei nº 4.131 (f) - (nota 8)... 1,60% a.a. + CDI 354 11.111 354 11.111 Arrendamento financeiro (g)... 10,06% a.a. 917 38 917 38 Antecipação de Títulos de Crédito... - 5.489-5.489 Capital de giro... 9,95% a.a.¹ 10.957 17.507 10.957 17.507 PRODEC (h)... 4,00% + UFIR 1.955-1.955 - Total moeda nacional. 8,93% a.a. 30.253 45.204 30.253 45.204 Total do circulante... 75.584 79.600 75.584 79.600 Moeda estrangeira Suppliers credit... Out/2016 VC+6,21% a.a.¹ 2.675 7.610 2.675 7.610 Pré-pagamento (a)... Dez/2013-2.341-2.341 Total moeda estrangeira VC + 6,21% a.a. 2.675 9.951 2.675 9.951 Moeda nacional Exim Pré-embarque TJ 462 (c)... Mar/2013-500 - 500 FINEP (d)... Set/2018 5,25% a.a. 13.926 11.285 13.926 11.285 Nota de Crédito de Exportação (e)... Mar/2013-3.333-3.333 Lei nº 4.131 (f) - (nota 8)... Dez/2017 1,60% a.a. + CDI 50.000-50.000 - Arrendamento financeiro (g)... Mai/2015 10,02% a.a. 1.483-1.483 - PRODEC (h)... Mar/2016 4,00% a.a. + UFIR 21.932 9.952 21.932 9.952 Capital de giro... Mar/2017-4.333 915 5.189 Total moeda nacional. 6,88 % a.a. 87.341 29.403 88.256 30.259 Total do não circulante. 90.016 39.354 90.931 40.210 Total... 165.600 118.954 166.515 119.810 ¹ Taxa média VC - Variação Cambial UFIR - Unidade Fiscal de Referência a) Pré-pagamento e adiantamento de contrato de câmbio - A Companhia celebrou contratos de pré-pagamento no montante de US$ 10,431 em e. Os contratos tem prazo de até 30 meses e como garantia foram dados recebíveis da Portobello Shop S.A. e Portobello S.A. b) FINIMP (conjunto de linhas de crédito especiais para importação de bens de capital, máquinas, equipamentos, e serviços) -De Julho de a Dezembro de, a Companhia celebrou vários contratos de FINIMP, no valor de R$ 36.815 com taxa média de 2,78 % a.a, prazo médio de 6 meses, sendo os pagamentos efetuados nos finais dos contratos. Para estes contratos foram dados como garantias recebíveis da Portobello S.A, na média de 38% do saldo devedor do contrato. c) Exim Pré-embarque TJ 462 (modalidade de financiamento, com recursos oriundos do BNDES, que figura como um adiantamento para produção de produtos destinados a exportação) - Em abril de, a Companhia celebrou contrato de BNDES - exim Pré-embarque TJ-462 no valor de R$ 4.000 com juros de TJLP acrescida de 6,80% a.a. O prazo é de 3 anos, dividido em um ano de carência e 24 parcelas mensais e sucessivas. Como garantias foram dados recebíveis da Portobello S.A no valor de 50% do saldo devedor do contrato. d) FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos -Em maio de a Companhia celebrou um contrato com a FINEP no valor de até R$ 30.103, com juros de 5% a.a. e prazo de 80 meses, sendo 20 meses de carência. A primeira parcela no montante de R$ 13.248, foi totalmente liberada em 02 de setembro de. Em de, foi liberada a segunda parcela, no montante de R$ 5.572. Para este contrato foi necessária à apresentação de uma carta de fiança bancária ao custo de 3% a.a. e) NCE - Nota de Crédito de Exportação - Em maio de, a Companhia celebrou contratos de NCE junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 15.000, com juros de 9,24% a.a, com vencimento em 5 parcelas, sendo a primeira em 14 de julho de, a segunda em 14 de outubro de, a terceira em 14 de janeiro de 2013, a quarta em 15 de abril de 2013 e a última em 14 de julho de 2013. Para esse contrato foram dados como garantias recebíveis da Portobello S.A, no valor de 114% do saldo devedor do contrato. f) Lei nº 4.131 Trade Exportador com Swap para CDI - Em de a Companhia celebrou um contrato no valor de R$ 50.000 com prazo de pagamento em 60 meses e carência de 24 meses. As amortizações são semestrais (nota explicativa 8) e como garantias foram dados recebíveis da Portobello S.A no valor de 50% do saldo devedor do contrato. g) Arrendamento Financeiro - Em maio de, a Companhia celebrou um contrato de leasing junto ao SG Equipment Finance S.A no valor de R$ 2.418 milhões com juros de 10,90% a.a. e prazo de 36 meses. Em julho de, a Companhia celebrou um contrato de leasing junto a Hewlett Packard HP no valor de R$ 450 mil com juros de 0,4578% a.m. e prazo de 36 meses. Para ambos os contratos foram dados como garantias os bens financiados. h) PRODEC - Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense - Em julho de 2009 a Companhia obteve Regime Especial do Estado de Santa Catarina. O saldo está sujeito ao ajuste ao valor presente - AVP. A taxa utilizada para fins de cálculo de ajuste a valor presente é a média do capital de giro circulante, 9,69% ao ano. O valor diferido é 60% do saldo do imposto gerado no mês que exceder R$ 761 (média do imposto pago no ano de 2007 e 2008); Carência de 48 meses; Prazo de 120 meses; Atualização monetária de 4% ao ano e variação da UFIR. As operações de empréstimos e financiamentos com saldos em 31 de de, não apresentam cláusulas restritivas. Em garantia dos demais empréstimos foram concedidos, principalmente, hipotecas de imóveis, equipamentos, recebíveis da (nota explicativa 9) e de controlada (nota explicativa 42), aval dos controladores e de controlada. Neste trimestre não foram dados em garantia, estoques de produtos acabados. Os empréstimos de longo prazo têm o seguinte cronograma de pagamentos: Vencimentos em 2013... - 19.128-19.128 2014... 18.055 8.957 18.055 8.957 2015... 25.580 5.254 25.580 5.254 2016... 26.963 2.580 26.963 2.580 2017... 17.217 1.963 17.217 1.963 2018... 2.201 1.472 3.116 2.328 Total... 90.016 39.354 90.931 40.210 A exposição dos empréstimos a variações na taxa de juros e as datas de reprecificação contratual nas datas do balanço são como seguem: Seis meses ou menos... 41.834 33.485 Seis a 12 meses... 5.142 19.164 Um a cinco anos... 58.719 37.550 Acima de cinco anos... 915 856 Total... 106.610 91.055 Os valores contábeis e o valor justo dos empréstimos são apresentados nas seguintes moedas: Reais... 117.594 74.607 118.509 75.463 Euros... 714 1.074 714 1.074 Dólares dos Estados Unidos... 47.292 43.273 47.292 43.273 Total... 165.600 118.954 166.515 119.810 O valor justo dos empréstimos atuais é igual ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significativo. Os valores justos baseiam-se nos fluxos de caixa descontados, utilizando-se uma taxa embasada na taxa de empréstimo de 6,26% (8,71% em 31 de de ). As obrigações de arrendamento financeiro estão descritas conforme abaixo: e Obrigações brutas de arrendamento financeiro - pagamentos mínimos Menos de um ano... 1.107 39 Mais de um ano e menos de cinco anos... 1.592 - Total... 2.699 39 Encargos de financiamento futuros sobre os arrendamentos financeiros... (299) (1) Valor presente das obrigações de arrendamento financeiro... 2.400 38 O valor presente das obrigações de arrendamento financeiro é como segue: Menos de um ano... 917 38 Mais de um ano e menos de cinco anos... 1.483 - Total... 2.400 38 23. Parcelamento de obrigações tributárias 31 de 31 de Obrigações fi scais Pedido de parcelamento Data Parcelas a vencer Portobello S.A... INSS Dez/09 26 6302 8.987 IPI Dez/09 26 4.281 6.083 PIS Mar/09 17 178 310 COFINS Mar/09 17 820 1.426 IRPJ Mar/09 17 1.301 2.265 CSLL Mar/09 17 484 842 Lei 11.941/09 (a) Nov/09 145 118.224 124.054 Total da... 131.590 143.967 Parcela do circulante... 22.029 20.731 Parcela do não circulante... 109.561 123.236 PBTech Ltda.... Lei 11.941/09 (a) Nov/09 - - 169 Portobello Shop S.A.... INSS Nov/09 25 507 735 COFINS Mar/09 17 61 107 IRPJ Mar/09 17 472 821 CSLL Mar/09 17 171 298 Lei 11.941/09 (a) Nov/09 145 606 614 Total das Controladas... 1.817 2.744 Total do... 133.407 146.711 Parcela do circulante... 22.961 21.773 Parcela do não circulante... 110.446 124.938 O cronograma de pagamentos para os parcelamentos é o seguinte: Vencimento... - 20.731-21.773 2013... 22.031 20.869 22.962 21.742 2014... 16.958 15.852 17.341 16.211 2015 a 2023 (*)... 84.753 79.182 85.214 79.614 2024... 7.848 7.333 7.890 7.371 Total... 131.590 143.967 133.407 146.711 (*) Em de e de respectivamente, as parcelas anuais agrupadas serão de R$ 9.417 e R$ 8.798 para a e R$ 9.468 e R$ 8.846 para o. a) Lei nº 11.941/09 (REFIS - Programa de Recuperação Fiscal) Nos meses de maio e junho de a Companhia concluiu o processo de consolidação do parcelamento instituído pela Lei 11.941/09, iniciado com a adesão ao Programa de Recuperação Fiscal, em Novembro de 2009. Entre a adesão e a Consolidação a Companhia efetuou o recolhimento da parcela mínima de R$ 395 conforme facultou a legislação. Durante esse período e mais precisamente na consolidação, tomou decisões que refletiram num ajuste econômico positivo de R$ 3.013, sendo R$ 3.613 de impacto em outras receitas operacionais e R$ 600 em despesa financeira. O principal reflexo ocorreu em função da não confirmação da migração de débitos indeferidos no parcelamento da MP 470 para o parcelamento da Lei 11.941/09 (vide nota explicativa 24). Concluída a consolidação, a Companhia obriga-se ao pagamento das parcelas mensais de R$ 1.185 sem atraso superior a três meses, bem como efetiva a desistência das ações judiciais e renúncia a qualquer alegação de direito sobre a qual se funda as referidas ações, sob pena de imediata rescisão do parcelamento, e consequentemente perda dos benefícios instituídos pela Lei 11.941/09. Estas desistências de ações contra autuações não prejudicam o prosseguimento dos processos em curso na Justiça, referidos na nota explicativa 16. 24. Débitos Tributários Lei nº 12.249/10 (MP 470 e MP 472) Em novembro de 2009 a Companhia aderiu ao parcelamento previsto pela MP 470 (aproveitamento indevido de crédito prêmio de IPI), junto à SRF e PGFN. Nesta adesão, além do parcelamento houve a redução dos encargos e a Companhia pode utilizar créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais até 2008, para pagamento dos débitos. Quando da conversão desta Medida Provisória (Lei nº 12.249/10) em junho de ficou autorizado à utilização de créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais existentes em 31 de de 2009. A Companhia fez uso deste benefício e registrou no segundo trimestre de R$ 3.252 (vide nota explicativa 33) considerando o parcelamento liquidado. A PGFN indeferiu parcialmente o pedido em junho de alegando a necessidade de desistência das ações judiciais que contestavam o crédito. A Companhia manifestou-se no sentido de requerer a desistência/renúncia apenas das ações judiciais que contestavam as autuações recebidas da SRF. Todavia, entendeu a Douta Procuradoria Regional da Fazenda Nacional de Santa Catarina que a desistência/renúncia devia também alcançar as ações declaratórias que objetivam o reconhecimento do Crédito Prêmio de IPI, referidas na nota explicativa 16. O Departamento Jurídico da Companhia está adotando as medidas necessárias contra a decisão da PGFN com o propósito de afastar a exigência da desistência/renúncia de ditas ações declaratórias. Este procedimento deliberado pela Administração é secundado por parecer do escritório Demarest Almeida, o qual defende que, para os débitos incluídos no parcelamento da Lei 12.249/10, não é exigível a desistência das ações declaratórias supracitadas, diferentemente do disposto na Lei 11.941/09. Desta forma sustenta que é praticamente certo reverter esta situação perseguindo as diversas instâncias judiciais para, no mérito, afastar os fundamentos do indeferimento. Na hipótese remota de manter-se a decisão da PGFN até a última instância, o impacto no resultado da Companhia seria de uma perda de R$ 26.108 em 31 de de, considerando a desconfissão da dívida, a inexistência dos benefícios e a manutenção dos débitos para a situação de passivo contingente, cujo eventual passivo tributário será satisfeito com os créditos decorrentes do processo nº 1998.34.00.029022-4, conforme destacado na nota explicativa 17. 25. Impostos, taxas e contribuições IRRF... 1.188 1.034 1.397 1.225 ICMS... 3.551 1.985 3.552 1.985 PIS... 304 116 365 158 COFINS... 1.399 533 1.680 727... 103 93 251 218 Total... 6.545 3.761 7.245 4.313 26. Provisões para contingências A Companhia e suas controladas figuram como parte em ações judiciais de natureza cível, trabalhista e tributária, e em processos administrativos de natureza tributária. Apoiada na opinião de seus consultores jurídicos e legais, a Administração acredita que o saldo das provisões são suficientes para cobrir os gastos necessários para liquidar as obrigações. A abertura do saldo das provisões pode ser assim apresentada: Montante provisionado Cíveis... 4.533 4.416 4.575 4.488 Trabalhistas... 11.288 9.654 11.288 9.654 Tributárias... 35.051 25.935 35.051 25.935 Total... 50.872 40.005 50.914 40.077... 1.288 988 1.322 1.015 Não... 49.584 39.017 49.592 39.062 As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação. E os processos cíveis e trabalhistas são avaliados individualmente pelos consultores jurídicos da Companhia que os classificam de acordo com as expectativas de êxito das causas. Demonstrativo da movimentação das provisões: _ Cíveis Trabalhistas Tributárias Total Em 31 de de... 4.416 9.654 25.935 40.005 Debitado (creditado) à demonstração do resultado:.. 955 2.587 9.116 12.658 Provisões adicionais... 1.157 1.833 7.125 10.115 Reversões por não utilização... (920) (883) - (1.803) Decomposição do desconto... - 37-37 Atualização monetária (nota explicativa 33)... 718 1.600 1.991 4.309 Reversões por realização... (838) (953) - (1.791) Em 31 de de... 4.533 11.288 35.051 50.872

ÇÃO Notas explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de de e de Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Administradores e Acionistas Portobello S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Portobello S.A. (a Companhia ou ) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de de e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da Portobello S.A. e suas controladas ( ) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de de e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações fi nanceiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dessas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia.Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações fi nanceiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Portobello S.A. em 31 de de, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações fi nanceiras consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Portobello S.A. e suas controladas em 31 de de, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Conforme descrito na Nota 2.1, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Portobello S.A., essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. assuntos Informação suplementar - demonstrações do valor adicionado Examinamos também as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao exercício findo em 31 de de, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Florianópolis, 26 de março de 2013 PricewaterhouseCoopers Mario Miguel Tomaz Tannhauser Junior Auditores Independentes Contador CRC 2SP000160/O-5 F SC CRC 1SP217245/O-8 S SC Cesar Bastos Gomes - Presidente Cesar Gomes Júnior - Vice-Presidente Cláudio Ávila da Silva - Conselheiro Plínio Villares Musetti - Conselheiro Francisco Amaury Olsen - Conselheiro Glauco José Côrte - Conselheiro Mário José Gonzaga Petrelli - Conselheiro Maurício Levi - Conselheiro Rami Naum Goldfajn - Conselheiro Conselho de Administração Cesar Gomes Júnior - Diretor Presidente Cláudio Ávila da Silva - Diretor Vice-Presidente John Shojiro Suzuki - Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Mauro do Valle Pereira - Diretor Diretoria Gladimir Arnaldo Brzezinski - Contador - CRC SC 13.729/O-1 Parecer do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Portobello S.A., no cumprimento das disposições legais e estatutárias, examinou as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de de, compreendendo: balanço patrimonial, demonstrações do resultado do exercício, demonstrações das mutações do patrimônio líquido, demonstrações do resultado abrangente, demonstrações dos fluxos de caixa, demonstrações do valor adicionado, notas explicativas, bem como o Relatório da Administração e o Parecer dos Auditores Independentes. Foram examinadas também as demonstrações consolidadas. Após os exames e os esclarecimentos da Administração, o Conselho Fiscal, levando também em conta o parecer dos auditores PriceWatterHouseCoopers Auditores Independentes, emitido em março de 2013 sem ressalvas, e de parecer que, em seus principais aspectos, as referidas demonstrações financeiras refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Portobello S.A. e o resultado de suas operações, estando em condições de serem submetidas á apreciação e deliberação dos Senhores Acionistas. Adicionalmente, foram analisadas as propostas da administração relativas à modificação do capital social, orçamentos de capital e distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio, as quais também estão em condições de serem submetidas a apreciação e deliberação dos Senhores Acionistas reunidos em Assembleia Geral. Tijucas, 26 de março de 2013. Haroldo Pabst Maro Marcos Hadlich Filho Rodrigo Sancovsky Se o pagamento for realizado através da outorga de ações deverá ser considerado o valor médio da ação no período de três meses antes da data do pagamento do incentivo. E a Companhia poderá, a critério do Conselho de Administração: (a) emitir novas ações dentro do limite do capital autorizado; ou (b) vender ações mantidas em tesouraria. O primeiro grupo de participantes aderiu no exercício de e o valor presente da obrigação em 31 de de é R$ 2.176, e R$ 2.623 consolidado. ¹ lucro antes de juros e despesas financeiras líquidas, impostos, depreciação e amortização. ² empréstimos e financiamentos somados aos parcelamentos de obrigações tributárias descontados de caixa e equivalentes de caixa, bem como títulos e valores mobiliários. 30. Patrimônio líquido a) Capital social (valores integrais, não arredondados) A Companhia apresenta um capital social subscrito e integralizado no valor de R$ 40.798.244 representado por 159.008.924 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. Em novembro de, o capital social da Companhia foi reduzido em R$ 72.159.243,12 (setenta e dois milhões, cento e cinquenta e nove mil, duzentos e quarenta e três reais e doze centavos), passando de R$ 112.957.487,40 (cento e doze milhões, novecentos e cinquenta e sete mil, quatrocentos e oitenta e sete reais e quarenta centavos), para R$ 40.798.244,28 (quarenta milhões, setecentos e noventa e oito mil, duzentos e quarenta e quatro reais e vinte e oito centavos). A redução voluntária no capital social da Companhia aprovada pela AGE de 22 de novembro de, ocorreu devido à perda patrimonial, resultando na absorção de prejuízos acumulados, amparado pelo Art. 173 da Lei nº 6.404/76, não havendo alteração na quantidade total de ações. Como consequência os eventuais lucros apurados a partir de então não serão mais destinados à conta de prejuízos acumulados, ficando a disposição da AGO. Cada ação ordinária corresponde a um voto nas Assembleias Gerais, segundo os direitos e privilégios próprios estabelecidos, por lei e nos estatutos para a sua espécie. A Companhia está autorizada a aumentar o capital social até o limite de 1.000.000.000 (um bilhão) de novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, totalizando um capital social representado por até 1.159.008.924 ações, sendo vedada a emissão de ações preferenciais ou partes beneficiárias. Em 31 de de havia 61.992.352 ações em circulação, o equivalente a 38,99% do total de ações emitidas (61.992.547 em 31 de de, equivalente a 38,99% do total). Compreende o saldo das ações em circulação todos os títulos disponíveis para negociação no mercado, excluídos aqueles detidos por controladores, membros do Conselho de Administração e Diretoria. b) Reserva de lucros Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. Em, a Companhia constituiu reserva legal no montante de R$ 3.283 conforme previsto no artigo 193 da Lei das Sociedades por Ações. Reserva de lucros a destinar A reserva de lucros a destinar no montante de R$ 46.786 em 31 de de refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, após a destinação de 5% para reserva legal e de 25% de dividendos mínimos obrigatórios. Os Administradores da Companhia irão propor em Assembleia Geral a destinação desta reserva para aumento de capital no montante de R$ 5.000 em observância aos artigos 169 e 199 da Lei das Sociedades por Ações e o montante de R$ 41.786 a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios, estabelecido no plano de investimentos da Companhia, conforme proposta de orçamento de capital, para ser deliberado na Assembleia Geral dos acionistas, em observância ao artigo 196 também da Lei das Sociedades por Ações. c) Reserva de reavaliação Constituída em decorrência das reavaliações de terrenos, construções e benfeitorias, suportadas em laudo de reavaliação preparado por empresa avaliadora independente, a qual determinou os valores dos bens reavaliados, bem como estabeleceu o novo prazo de vida útil remanescente, que se constituiu em nova base de depreciação ao valor contábil líquido dos referidos bens. A reserva de reavaliação está sendo realizada conforme a depreciação das construções e benfeitorias reavaliadas registradas contra lucros acumulados, líquida dos encargos tributários. O mesmo efeito da realização da reserva de reavaliação está refletido no resultado do exercício, pela depreciação dos ativos reavaliados. Em conformidade com o ICPC 10, a Companhia registrou um valor complementar de R$ 2.517 de imposto de renda e contribuição social diferidos sobre o saldo reavaliado dos terrenos, este que em 2006 quando a reavaliação foi realizada, a legislação não permitia a incidência. O ICPC 10 orienta as Companhias a constituir a provisão de impostos sobre a reavaliação de terrenos quando é provável que os benefícios econômicos associados ao ativo não depreciável irão se reverter para a própria entidade, sejam estes derivados da venda atual, da venda futura ou do próprio uso do ativo. O imposto de renda e contribuição social diferidos correspondente a reserva de reavaliação de terrenos, construções e benfeitorias estão classificados no passivo não circulante, conforme nota explicativa 15(b). Considerando o complemento das reservas de reavaliações, estas aprovadas pela AGE em 29 de de 2006, o saldo da reavaliação de ativos próprios, líquido dos efeitos tributários diferidos, monta em R$ 43.713 em 31 de de (R$ 45.292 em 31 de de ), a despesa de depreciação da reavaliação, líquida dos efeitos tributários de IR e CSLL diferidos passivos, no exercício findo em 31 de de foi de R$ 1.579 (R$ 1.580 em 31 de de ), e o saldo do IR e CSLL diferidos sobre a reserva de reavaliação registrado no passivo não circulante é de R$ 17.933 (R$ 18.470 em 31 de de ),vide nota explicativa 15(b). A Companhia optou por manter o saldo das reservas de reavaliação de 31 de de 2006 até sua total realização, em consonância com a Lei 11.638/07. d) Prejuízo acumulado e Em 31 de de... (73.738) Realização da reserva de reavaliação... 1.579 Lucro do exercício (sem a participação dos não controladores)... 65.664 Redução de capital... 72.159 Reserva legal (reserva de lucro)... (3.283) Dividendos destinados... (13.742) Juros s/capital próprio... (1.853) Reserva de lucros a destinar... (46.786) Em 31 de de... - 31. Receitas A reconciliação da receita bruta para a receita líquida, apresentada na demonstração do resultado do exercício findo em 31 de de, é como segue: Receita bruta de vendas... 830.500 702.241 882.769 745.384 Deduções da receita bruta... (171.011) (154.281) (176.298) (158.578) Devoluções... (156.564) (136.204) (161.796) (140.499) Impostos sobre vendas... (14.447) (18.077) (14.502) (18.079) Receita líquida de vendas... 659.489 547.960 706.471 586.806 Mercado interno... 609.055 513.914 653.091 543.279 Mercado externo... 50.434 34.046 53.380 43.527 32. Despesas por natureza Os custos dos produtos vendidos, as despesas com vendas e administrativas para o exercício fi ndo em 31 de de são os seguintes: Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração (a)... (18.188) (1.028) (18.188) (1.028) Custos diretos de produção (matérias-primas e insumos)... 226.358 201.913 224.186 200.027 Gastos gerais de produção (incluindo manutenção) 31.719 29.627 31.719 29.627 Custo das mercadorias revendidas... 129.684 86.725 131.045 88.101 Despesa com transporte das mercadorias vendidas... 2.565 2.672 2.565 2.672 Salários, encargos e benefícios a empregados... 112.087 103.717 119.451 110.937 Mão de obra e serviços de terceiros... 17.946 14.556 23.989 20.865 Amortização e depreciação... 15.511 15.720 15.556 15.782 Despesas com aluguéis e leasings operacionais... 7.822 6.626 8.093 6.626 Comissões sobre vendas... 15.114 11.927 15.135 11.927 Despesas com marketing e publicidade... 6.529 7.112 11.192 10.925 Outras despesas comerciais... 12.243 15.672 15.531 17.579 Outras despesas administrativas... 3.066 2.618 3.269 2.740 Total... 562.456 497.857 583.543 516.780 (a) A variação nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração é a diferença entre o custo do produzido e o custo do produto vendido, podendo ficar com saldo negativo pelas baixas de CPV referente produtos que foram produzidos em periodos anteriores que contemplavam a conta de estoque. 33. Outras receitas e despesas operacionais líquidas As outras receitas e despesas operacionais individuais e consolidadas para os exercícios findos em 31 de de e são as seguintes: Outras receitas operacionais Receita de serviços com partes relacionadas... 2.623 3.187 - - Receita de serviços prestados a terceiros... 1.031 886 1.031 886 Créditos tributários (a)... 3.833-3.833 - Contrato de exclusividade bancária... 2.100-2.100 - Consolidação parcelamento lei 11.941/09 (nota 23(a))... - 3.613-3.613 Atualização atuarial (nota 28.1)... 1.577 1.589 1.577 1.589 Outras receitas... 518 621 466 636 Total... 11.682 9.896 9.007 6.724 Outras despesas operacionais Provisão para contingências trabalhistas (nota 26) (987) (5.110) (1.109) (5.110) Provisão para contingências cíveis (nota 26)... (237) (3.254) (270) (3.298) Provisão para contingências tributárias (b)... - - (431) - Provisão para participação no resultado (c)... (7.057) - (8.367) - Provisão para incentivo de longo prazo (nota 29) (2.176) - (2.623) - Custo de ociosidade (d)... - (3.610) - (3.610) Consultoria em projeto... (17) - (3.759) - Atualização atuarial (nota 28.1)... (474) (395) (474) (395) Outras despesas... (693) (2.202) (1.382) (2.618) Total... (11.641) (14.571) (18.415) (15.031) Total líquido... 41 (4.675) (9.408) (8.307) (a) Créditos extemporâneos de PIS e COFINS do período de janeiro/2008 a maio/. (b) Pagamento de débitos tributários referente Imposto sobre Serviço da Prefeitura Municipal de Fraiburgo. (c) Reconhecimento de provisão de participação dos funcionários a ser pago após o final do exercício. (d) Durante o segundo trimestre de, houve a redução do volume de produção como parte de ações estratégicas da Companhia para adequar seus níveis de estoque. Desta forma parte dos custos fixos incorridos no período foram reconhecidos diretamente no resultado, a fim de não mensurar os produtos elaborados a um valor acima de seu custo normal. O tratamento contábil está de acordo com o CPC 16. 34. ganhos (perdas), líquidos A variação cambial líquida registrada no sob a rubrica de outros ganhos (perdas) líquidos, individual e consolidada para o exercício findo em 31 de de é a seguinte: e Variação cambial líquida Contas a receber... 4.187 5.849 Fornecedores... (830) (1.211) Comissões... (15) (8) Total... 3.342 4.630 35. Resultado fi nanceiro O resultado financeiro individual e consolidado dos exercícios findos em 31 de de e é o seguinte: Receitas financeiras Juros... 1.688 1.486 1.842 1.874 Descontos recebidos... 288 177 350 273 Atualização empréstimo compulsório Eletrobrás (nota 14)... 5.760 4.928 5.760 4.928 Atualização do ativo tributário (nota 16(a))... 1.049 1.233 1.049 1.233 Atualização de contas a receber com partes relacionadas (nota 9)... 6.604 9.189 6.604 9.189 Ganhos com operações de derivativos (nota 8)... 40-40 -... 495 747 495 872 Total... 15.924 17.760 16.140 18.369 Despesas financeiras Juros... (14.442) (16.325) (14.678) (16.530) Encargos financeiros com tributos... (9.597) (15.104) (9.762) (15.414) Decomposição de desconto de provisões para contingências (nota 26)... (4.309) (1.861) (4.315) (1.861) Comissões e taxas de serviços... (1.557) (1.337) (1.582) (1.357) Deságios/despesas bancárias... (447) (3.397) (447) (3.397) Descontos concedidos... (1.838) (1.260) (1.844) (1.270) IOF... (653) (1.280) (685) (1.284) Pagamento de juros sobre capital próprio (nota 37) (245) - (245) -... (632) (711) (637) (726) Total... (33.720) (41.275) (34.195) (41.839) Variação cambial líquida Empréstimos e financiamentos... (3.635) (5.777) (3.635) (5.777) Total... (3.635) (5.777) (3.635) (5.777) Total líquido... (21.431) (29.292) (21.690) (29.247) 36. Resultado de operações descontinuadas Em 17 de agosto de, o Conselho de Administração aprovou a descontinuação das atividades operacionais da controlada Portobello América, tendo em vista que a demanda no mercado norte americano, permanecerá contida para os próximos anos. A desmobilização do ativo está em andamento e os principais ativos e passivos desta unidade, bem como os resultados das operações descontinuadas para o exercício findo em 31 de de, são resumidos a seguir: Ativo... 355 592 Disponibilidades... 272 477 Clientes... 22 49... 61 66 Total do ativo... 355 592 Passivo... 41.851 39.174 Fornecedores... - 9 Obrigações sociais e trabalhistas... - 17 Aluguéis a pagar... 12 743 Dívidas com pessoas ligadas... 41.839 38.405 Patrimônio líquido... (41.496) (38.582) Total do passivo... 355 592 Não houve grupos classificados como mantidos para venda em e. O resultado das operações descontinuadas é apresentado de forma consolidada, portanto, além do resultado da subsidiária Portobello América, Inc., (nota explicativa 18), considera a porção das operações da na operação descontinuada. Resultado das operações descontinuadas Receita líquida... 425 586 Custo de produtos (serviços)... (24) (534) Lucro bruto... 401 52 Despesas comerciais, gerais e administrativas... (266) (565) Resultado financeiro... - (35) Outras receitas operacionais... 392 - Resultado antes do IRPJ/CSLL... 527 (548) Resultado líquido das operações descontinuadas... 527 (548) 37. Lucro por ação a) Básico De acordo com o CPC 41 (Resultado por Ação), o lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da sociedade, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício, excluindo as ações ordinárias compradas pela sociedade e mantidas como ações em tesouraria. Lucro atribuível aos acionistas da sociedade... 65.664 24.343 65.664 24.381 Quantidade média ponderada de ações ordinárias 159.009 159.009 159.009 159.009 Lucro básico por ação básico por ação... 0,41 0,15 0,41 0,15 Resultado das operações continuadas... 65.664 24.343 65.137 24.929 Resultado das operações descontinuadas... - - 527 (548) Quantidade média ponderada de ações ordinárias 159.009 159.009 159.009 159.009 Resultado das operações continuadas por ação... 0,41296 0,15309 0,40964 0,15678 Resultado das operações descontinuadas por ação - - 0,00331 (0,00345) A Companhia não possui, nem possuiu durante o exercício de, ações em tesouraria. E a última emissão de ações ocorreu em 2007. Desta forma a quantidade média ponderada de ações é igual ao total que compõe o capital próprio (nota explicativa 30). Sendo que este é formado por apenas uma classe de ações ordinárias. O lucro consolidado atribuível aos acionistas não considera a participação dos não controladores. O mesmo critério foi utilizado para os resultados das operações continuadas e descontinuadas. b) Diluído O lucro diluído por ação é igual ao básico, uma vez que a Companhia não detém contratos ou qualquer instrumento financeiro que conceda ao titular o direito a ações ordinárias. 38. Dividendos e juros sobre capital próprio A administração da Companhia aprovou em reunião do Conselho de Administração realizada em 18 de de a distribuição de parte do resultado de na forma de dividendos antecipados no montante de R$ 5.103 e o pagamento de juros sobre capital próprio, líquido de imposto de renda, no montante de R$ 1.853, que correspondem respectivamente a R$ 0,03210 e R$ 0,01122 por ações, pagos a seus acionistas em 28 de de. Para 31 de de foram destinados 25% do lucro líquido ajustado do exercício conforme Estatuto da Companhia, sendo que deste montante, deduziu-se os valores adiantados em, conforme mencionado anteriormente. Essa destinação proposta será ratificada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de abril de 2013. A provisão relacionada a qualquer valor acima do mínimo obrigatório será constituída na data em que for aprovada pelos acionistas. 39. Informações por segmento de negócio A administração definiu os segmentos operacionais, com base nos relatórios utilizados para a tomada de decisões estratégicas, revisados pela Diretoria-Executiva. A Diretoria-Executiva efetua sua análise do negócio, segmentando-o sob a perspectiva dos mercados em que atua: Doméstico (Mercado Interno - Brasil) e Exportação (Mercado Externo - Países). A receita gerada pelos segmentos operacionais reportados é oriunda, exclusivamente, da fabricação e comercialização de revestimentos cerâmicos utilizados no setor de construção civil. A Diretoria-Executiva avalia o desempenho dos segmentos operacionais com base na mensuração do resultado operacional (Resultado antes das despesas financeiras líquidas e nos tributos sobre o lucro - EBIT) e não leva em consideração os ativos para a análise de desempenho dos segmentos, dado que os ativos da companhia não são segregados. As informações por segmento de negócio, revisadas pela Diretoria-Executiva são as seguintes: Em 31 de de Em 31 de de Operações continuadas Brasil Países Total Brasil Países Total Receita... 653.091 53.380 706.471 543.279 43.527 586.806 Custo dos produtos vendidos (421.463) (34.589) (456.052) (363.620) (37.033) (400.653) Lucro operacional bruto... 231.628 18.791 250.419 179.659 6.494 186.153 Receitas (despesas) operacionais líquidas... (126.320) (7.237) (133.557) (113.896) (5.908) (119.804) Vendas, gerais e administrativas... (120.751) (6.740) (127.491) (110.478) (5.649) (116.127) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas... (8.655) (753) (9.408) (7.727) (580) (8.307) Outras ganhos (perdas), líquidos... 3.086 256 3.342 4.309 321 4.630 Resultado operacional antes do resultado financeiro... 105.308 11.554 116.862 65.763 586 66.349 % sobre a ROL... 16% 22% 17% 12% 1% 11% A Companhia não possui clientes que representam individualmente mais de 10% da receita líquida de venda. 40. Compromissos a) Compromissos para aquisição de ativos Os gastos contratados na data do balanço, mas ainda não incorridos referente o Imobilizado em 31 de de somam o montante de R$ 42.293, que incluem os investimentos com o projeto de grandes formatos. b) Compromissos com arrendamento mercantil operacional Os arrendamentos mercantis operacionais referem-se a veículos. Os pagamentos mínimos futuros não canceláveis, no total e para cada um dos seguintes exercícios seguintes é: Menos de um ano... 367 530 Mais de um ano e menos de cinco anos... 277 290 Total... 644 820 41. Cobertura de seguros Em 31 de de, a cobertura de seguros contra incêndio, roubo, colisão e riscos diversos sobre bens do ativo imobilizado, produtos em estoques e lucros cessantes, é considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais sinistros. e Coberturas 2013 _ Incêndio/raio/explosão qualquer natureza... 84.000 Danos elétricos... 3.600 Tumultos... 1.000 Vendaval/fumaça c/impacto de veículos... 25.000 Responsabilidade civil - operações... 500 Responsabilidade civil - empregador... 500 Lucro cessante dec. vendaval c/impacto... 16.000 Lucro cessante dec. básica... 35.115 A vigência da apólice corresponde ao período de 14 de fevereiro de 2013 até 14 de fevereiro de 2014 quando a Companhia tem a intenção de celebrar um novo contrato de seguros. 42. Empresas ligadas e partes relacionadas As transações comerciais de compra e venda de produtos, matérias primas e contratação de serviços, assim como as transações financeiras de empréstimos, captação de recursos entre a e as controladas, foram realizadas conforme abaixo. Ativo (Passivo) 31 de 31 de Natureza Transações com controladas Portobello América, Inc... Créditos com Controladas - Contas a receber 41.839 38.405 Portobello Shop S.A... Dividendos a receber 2.073 477 PBTech Com. Serv. Cer. Ltda... Créditos com Controladas - Contas a receber 3.424 2.832 Créditos com Controladas - Mútuo 1.945 896 Mineração Portobello Ltda... Adiantamento a fornecedores 1.207 1.232 Transações com empresas ligadas Refinadora Catarinense S.A.... Valores a receber 100.398 93.780 Solução Cerâmica Com. Ltda.... Contas a receber 7 478 Adiantamento de clientes (1.780) (569) Flooring Revest. Cer. Ltda... Contas a receber 1.410 780 Adiantamento de clientes (388) (198) Gomes Participações Societárias Ltda. Aluguel - (52) 150.135 138.061 Receita (Despesa) Acumulado 31 de 31 de Natureza Transações com controladas Portobello Shop S.A... Prestação de serviços 6.115 6.100 Custo dos serviços prestados (3.384) (2.923) PBTech Com. Serv. Cer. Ltda... Venda de produtos 429 92 Mineração Portobello Ltda... Compra de produtos (2.174) (1.884) Transações com empresas ligadas Solução Cerâmica Com. Ltda.... Venda de produtos 15.706 12.238 Flooring Revest. Cer. Ltda... Venda de produtos 6.909 5.950 Gomes Participações Societárias Ltda. Aluguel (184) (178) 23.417 19.395 O contrato de mútuo com a controlada PBTech é remunerado pela variação de 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e possui vencimento em 31 de de 2016. No exercício findo em 31 de de não foram dados em garantia de empréstimos, da, recebíveis da controlada Portobello Shop. A controlada é avalista da Companhia em alguns financiamentos (vide nota explicativa 22). Transações entre as partes relacionadas A Portobello Shop apresenta contas a receber e receita de serviços referente a royalties de quatro franqueadas que são partes relacionadas. Compõem a rede de franquias uma controlada da Companhia e duas empresas ligadas. Seguem transações: Ativo (Passivo) Receita (Despesa) Acumulado Acumulado Natureza Natureza Transações com controladas PBTech Com. Serv. Cer. Ltda... Contas a receber 7 7 Royalties - 26 Transações com empresas ligadas Solução Cerâmica Com. Ltda... Contas a receber 211 291 Royalties 4.027 3.098 Flooring Revest. Cer. Ltda...Contas a receber 137 81 Royalties 1.776 1.517 355 379 5.803 4.641 Remuneração do pessoal chave da administração As despesas de remuneração do pessoal chave da administração, que compreendem os membros da diretoria, conselho de administração, conselho fiscal e gerência, registradas nos exercícios findos em 31 de de são: Remuneração fixa Salários... 6.982 6.000 8.047 7.113 Honorários... 2.201 1.836 3.416 3.001 Remuneração variável... 3.107 2.888 4.029 3.381 Benefícios diretos e indiretos de curto prazo Plano de previdência... 439 444 686 668... 1.032 826 1.259 1.037 Benefícios por desligamento... 191 251 193 251 13.952 12.245 17.630 15.451 * A companhia não possui benefícios de longo prazo, nem pós-emprego. A Assembleia Geral Ordinária de 30 de abril de aprovou, para o referido exercício, a remuneração global da Administração no montante máximo R$ 5.100, o mesmo aprovado em 28 de abril de e também fixou a remuneração mensal individual dos membros efetivos do Conselho Fiscal em 10% (dez por cento) da remuneração dos Diretores.