O compromisso de Nova Deli: Assegurar uma Educação para Todos de Qualidade, Inclusiva e Pertinente. Nova Deli, Índia 8-10 de novembro de 2012

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Transcrição:

ED/EFA/2012/ME/1 Original : inglês O compromisso de Nova Deli: Assegurar uma Educação para Todos de Qualidade, Inclusiva e Pertinente Nova Deli, Índia 8-10 de novembro de 2012 Nona Reunião Ministerial de exame do E-9: Uma Educação para Todos de Qualidade, Inclusiva e Pertinente 1

O compromisso de Nova Deli: Assegurar uma Educação para Todos de Qualidade, Inclusiva e Pertinente Preâmbulo 1. Nós, Ministros de Educação e chefes de delegação dos países do E-9 (Bangladesh, Brasil, China, Egito, Índia, Indonésia, México1, Nigéria e Paquistão), reunimo-nos em Nova Deli, Índia, de 8 a 10 de novembro de 2012, a fim de examinar os progressos obtidos por nossos países na consecução das metas da Educação para Todos (EPT) e de renovar nossa cooperação, com vistas a consolidar os ganhos obtidos e assumir os desafios subsistentes. 2. Reafirmamos o papel central da educação em todos as nossas atividades de desenvolvimento e na promoção da paz e da coesão social. 3. Acolhemos com satisfação a iniciativa do Secretário Geral da ONU Educação em Primeiro Lugar e seu enfoque na qualidade da educação. Comprometemo-nos a cooperar com a Iniciativa de maneira concreta, coordenada e estratégica. 4. Notamos que foram obtidos progressos significativos nas duas décadas desde o lançamento da Iniciativa E-9 em Nova Deli em 1993, e particularmente no que se refere à universalização do ensino fundamental e à redução de disparidades entre os gêneros. Contudo, os países do E-9, que englobam 54 % da população mundial, ainda representam 42,3 % das crianças fora da escola, 58 % dos analfabetos entre os jovens (15 e 24 anos) e 67 % dos adultos analfabetos (15 anos e mais), dois terços dos quais são mulheres2. Também continuam a existir desafios para a consecução dos objetivos referentes a Educação e Cuidados na Pequena Infância, desenvolvimento de competências e melhora da qualidade. 5. Consideramos que, devido às atuais mudanças no equilíbrio político e econômico mundial, os países do E-9 estão em posição de exercer um papel central nos debates globais sobre as futuras agendas de desenvolvimento e de educação. Nesse contexto, acolhemos com satisfação o reconhecimento do E-9 como membro por inteiro do novo Comitê Diretor da EPT. 6. A Nona Reunião Ministerial de Exame do E-9 oferece uma ocasião oportuna para definir uma visão compartilhada e posições comuns que nos permitem de falar com voz forte, na condição de rede dos países do E-9, no debate global sobre a direção presente e futura da EPT. 1 O México não estava representado na reunião de Nova Deli. 2 Instituto de Estatística da UNESCO, outubro 2011. 2

Marco de Ação e de Cooperação de Abuja para a Alfabetização a Serviço do Desenvolvimento 7. Notamos, na leitura dos relatórios nacionais, que foram feitos esforços significativos para cumprir os compromissos assumidos em relação à Educação para Todos, particularmente no que se refere à alfabetização, em 2010 em Abuja, por meio de importantes iniciativas nacionais em diversos países. É encorajador constatar que os países do E-9 assumiram coletivamente os desafios do analfabetismo, como testemunham as importantes conferências realizadas na Indonésia e na Índia, culminando no Comunicado de Paris sobre a Alfabetização, em 2012. 8. Reconhecemos que os progressos na implementação do Plano de Ação para a Alfabetização a Serviço do Desenvolvimento são desiguais, e que é importante amplificar as ações visando a erradicar o analfabetismo nos países do E-9, resultando globalmente num impacto imenso sobre o analfabetismo. 9. No momento de estendermos nossa cooperação em favor de uma Educação para Todos de Qualidade, Inclusiva e Pertinente, comprometemo-nos igualmente a aperfeiçoar ainda mais nossas estratégias e a elaborar planos de ação conjuntos para a alfabetização, a fim de continuar e manter a cooperação que teve início em Abuja. Assumir o desafio de uma Educação para Todos de Qualidade, Inclusiva e Pertinente 10. Notamos que expansão do acesso à educação fundamental em nossos países não foi acompanhada de progressos da mesma amplitude no que se refere à oferta de uma educação de qualidade e de oportunidades efetivas de aprendizado em condições equitativas com referência a um amplo espectro de fatores, como gênero, origem étnica, incapacidades, situação socioeconômica e diversidade linguística. É necessário envidar esforços especiais em favor de crianças afetadas por situações de conflito e de pós-conflito. 11. A qualidade da educação e o aprendizado efetivo estão no cerne da agenda da EPT. Resolvemos assegurar que todos os alunos em nossos países tenham direito a uma educação de qualidade. Dessa forma, também nos esforçaremos para aumentar os recursos financeiros alocados para esse fim. 12. Reconhecemos que a pertinência e a equidade são dimensões essenciais da qualidade em nossos esforços futuros. Abordaremos essa questão tornando nossos sistemas educativos mais flexíveis e mais reativos. 13. Adotamos uma abordagem sistêmica face aos desafios da qualidade da educação, da pertinência, e da efetividade do aprendizado. Nesse contexto, saudamos os esforços da UNESCO para desenvolver um instrumento de diagnóstico e de análise da qualidade dos sistemas educacionais. 3

AGENDA PARA A AÇÃO Em conseqüência disso, adotamos a seguinte agenda para a ação: Assegurar a pertinência 14. Tornar a educação mais pertinente ao contexto social e cultural e à vida dos indivíduos. 15. Fortalecer os conhecimentos analíticos e fundamentados em dados fatuais, indispensáveis para a transformação de nossos sistemas educativos, a fim de assentar nossas agendas nacionais de desenvolvimento em bases mais sólidas. 16. Fortalecer os sistemas de monitoramento e avaliação, de maneira a assegurar uma educação de qualidade pertinente. Concretizar a equidade e a inclusão 17. Melhorar as políticas, estratégias e intervenções existentes, a fim de responder de forma mais efetiva às preocupações relativas à equidade em nossos sistemas educacionais. 18. Associar as comunidades locais a nossas ações, para assegurar que todas as crianças, jovens e adultos, quaisquer que sejam seu gênero, origem étnica, idioma, grau de capacidade, meio econômico e situação geográfica, recebam uma educação de qualidade. 19. Sistematizar a coleta, análise e disseminação pública de dados relativos à equidade e à inclusão. 20. Fortalecer as capacidades institucionais em matéria de avaliação de progressos e de concepção de estratégias inovadoras visando à alcançar as populações ainda não atendidas. Melhorar os resultados do aprendizado 21. Adaptar os processos de ensino e de aprendizagem às diferentes necessidades, capacidades e contextos dos alunos. 22. Melhorar as capacidades dos professores, fortalecendo a capacidade institucional para a formação inicial e o aperfeiçoamento profissional continuado. 23. Melhorar as condições de trabalho dos professores. A questão da necessidade de atrair, manter e apoiar educadores de alta qualidade e de assegurar seu desenvolvimento deveria ocupar um lugar central na agenda de cooperação do E-9. 24. Acelerar a adoção e aplicação de tecnologias de informação e comunicação, incluindo estratégias de aprendizado aberto, a fim de facilitar o ensino e a aprendizagem. 25. Fortalecer os sistemas de avaliação, a fim de mensurar as aquisições do aprendizado de uma maneira que leve em consideração o contexto e fatores culturais. 26. Conceber sistemas participativos de gestão da educação, envolvendo alunos, professores, famílias e comunidades locais. 4

27. Fortalecer a autonomia dos estabelecimentos escolares, a fim de promover práticas inovadoras no processo de ensino e de aprendizagem. Acelerar o progresso em direção da realização dos objetivos da EPT e preparar o pós-2015 28. Reconhecer a urgência de amplificar nossas ações, de forma individual e coletiva, a fim de alcançar os objetivos da EPT no horizonte 2015 e de continuar nossos esforços além de 2015, conforme necessário. 29. Trabalhar em conjunto para contribuir para definir a agenda da educação após 2015, que deverá responder às tendências e aos desafios que se esboçam nos países do E-9. Fortalecer a cooperação no âmbito do E-9 30. Fortalecer a cooperação técnica entre os países do E-9, por meio de atividades conjuntas nas seguintes áreas: (a) reforma curricular e elaboração de materiais didáticos e de aprendizado; (b) estratégias visando a tornar as escolas inclusivas; (c) desenvolvimento profissional dos professores, com vistas a obter impacto sobre o aprendizado para todos; (d) utilização de TICs como meio de melhorar o acesso e o aprendizado; (e) desenvolvimento das capacidades institucionais em matéria de avaliação dos resultados do aprendizado. 31. Fortalecer as redes de instituições nos países do E-9, a fim de favorecer o desenvolvimento de capacidades, a pesquisa e o compartilhamento de melhores práticas, por meio de trocas e cooperação mútuas. 32. Fortalecer alianças com organizações da sociedade civil, a fim de melhorar a equidade e a qualidade da educação, inclusive por meio de abordagens não formais. 33. Aumentar o investimento na educação, dando atenção particular às necessidades das pessoas desfavorecidas, por meio de métodos inovadores e sustentáveis de mobilização de recursos. Apoio da UNESCO Em sua qualidade de principal agência de coordenação para a EPT, a UNESCO deverá: 34. Fornecer aos países do E-9 sua assessoria em matéria de políticas e sua expertise técnica, a fim de apoiar seus esforços para dispensar uma educação de qualidade com equidade, por meio de sistemas educacionais formais e não formais. 35. Continuar a facilitar as diversas atividades conjuntas dos países do E-9 nos dois próximos anos, inclusive no que se refere a relatórios periódicos. 36. Apoiar a cooperação Sul-Sul e Norte-Sul-Sul, compilando e difundindo as boas práticas e as iniciativas inovadoras dos países do E-9 na área da educação. 5

37. Auxiliar a criação de plataformas interativas sobre questões de qualidade, inclusão e equidade em matéria de educação e apoiar tais plataformas. Relatório sobre os progressos realizados 38. Durante o primeiro semestre de 2013, elaboraremos conjuntamente planos de ação concretos referentes à nossa cooperação nas áreas definidas no parágrafo 30 acima, e realizaremos uma reunião técnica em junho de 2013, para finalizar esses planos. Realizaremos uma segunda reunião técnica, a fim de avaliar os progressos obtidos e de acordar atividades ainda pendentes a serem concluídas realizadas da Décima Reunião Ministerial de Exame do E-9, em 2014. 39. Prestaremos conta das realizações obtidas em cada um de nossos países e de nossas atividades conjuntas na Décima Reunião Ministerial de exame do E-9, que terá lugar em Islamabad, Paquistão, em 2014. 6