TRIPs. (A not-too- bad trip)

Documentos relacionados
OMC e CEE 27/05/2019 1

COMÉRCIO INTERNACIONAL

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO - OMC

Parte 1 TEORIA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011

4640-(2) DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Julho de 2004 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Comércio Internacional para Concursos Guia de estudos Série Teoria e Questões

Sumário. Parte 1. Capítulo 1 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional. Capítulo 2 Políticas Comerciais

Capítulo 1 Conceitos. Capítulo 2 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional

DECLARAÇÕES COMUNS E OUTRAS DECLARAÇÕES DAS PRESENTES PARTES CONTRATANTES E DAS NOVAS PARTES CONTRATANTES NO ACORDO

I. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO ECONÔMICO

Comércio internacional e negociações multilaterais

ANNEX ANEXO. Proposta de Decisão do Conselho

DECLARAÇÕES COMUNS E OUTRAS DECLARAÇÕES DAS PRESENTES PARTES CONTRATANTES E DAS NOVAS PARTES CONTRATANTES NO ACORDO

ANEXO. Proposta de Decisão do Conselho

Metodologia de Ensino As atividades envolverão aulas expositivas, seminários temáticos, discussão de textos, pesquisa dirigida e estudos de caso.

GATT, OMC, Acordos Bilaterais e Acordos Multilaterais

ANEXO. da proposta alterada. de Decisão do Conselho

11/03/2013 BLOCOS ECONÔMICOS. O Comércio multilateral e os blocos regionais

15410/17 SM/sf DGC 1A. Conselho da União Europeia. Bruxelas, 14 de maio de 2018 (OR. en) 15410/17. Dossiê interinstitucional: 2017/0319 (NLE)

DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO

Livre comércio X proteção. Política comercial estratégica

ACTA FINAL. AF/EEE/XPA/pt 1

ACTA FINAL. AF/CE/LB/pt 1

7621/16 SM/sf DGC 1A. Conselho da União Europeia. Bruxelas, 12 de outubro de 2016 (OR. en) 7621/16. Dossiê interinstitucional: 2016/0091 (NLE)

Perspectivas do Comércio Exterior Brasileiro

ASPECTOS JURÍDICOS E POLÍTICOS DA GLOBALIZAÇÃO.

IV WORKSHOP DO INFOSUCRO / IE-UFRJ MESA 3: COMÉRCIO INTERNACIONAL, BARREIRAS E POLÍTICAS MARTA LEMME (IE-UFRJ) NOVEMBRO/2011

COMÉRCIO INTERNACIONAL

ESTUDO DIRIGIDO. Questão 2 Quais os agentes responsáveis pelo processo de globalização?

DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO

Tratado entre os Estados Unidos e Austrália sobre Assistência Jurídica Mútua em Matéria Penal. Data de entrada em vigor: 30 de junho de 1992

NEGOCIAÇÕES DE ADESÃO DA BULGÁRIA E DA ROMÉNIA À UNIÃO EUROPEIA

Mega Acordos: os novos acordos econômicos

Leonardo Macedo Auditor-Fiscal, Ofical da OMA ( ), Consultor OMC, Instrutor BID

AS NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS E A AGRICULTURA FAMILIAR. Lic. Andrés Bancalari

Regimes de Negociação Comercial Internacional e a atuação brasileira RNCI Prof. Diego Araujo Azzi

ORGANIZAÇÕES SUPRANACIONAIS PROFESSOR LUIZ FERNANDO L SILVA

A- Personalidade Internacional Originária somente os Estados possuem.

ABINEE TEC Acordos Comerciais Internacionais

PROTOCOLOS RELATIVOS À CRIAÇÃO DE ESCOLAS EUROPEIAS ELABORADOS EM REFERÊNCIA AO ESTATUTO DA ESCOLA EUROPEIA ÍNDICE

IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé).

ORGANISMOS MULTILATERAIS TRATADO DE NÃO PROLIFERAÇÃO NUCLEAR SISTEMA BRETTON WOODS

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Ministério das Relações Exteriores Instituto Rio Branco

255 der Beilagen XXII. GP - Staatsvertrag - Schlussakte Portugiesisch (Normativer Teil) 1 von 15 ACTA FINAL. AF/CE/EG/pt 1

HS Code (US$ Thousand) Imported value in 2012

PROTOCOLOS e DECLARAÇÕES anexas ao Tratado de Lisboa PROTOCOLOS

Taxa de câmbio Tipologia. Antony P. Mueller

O Acordo sobre a Facilitação do Comércio/OMC e a legislação aduaneira brasileira. Rosaldo Trevisan

ACORDARAM NO SEGUINTE: Artigo 1

ENTREVISTA O FRACASSO DA RODADA DOHA

História. Trinta anos de ouro - mundo capitalista ( ) Parte 1. Profª. Eulália Ferreira

Profa. Alicia Ruiz Olalde Política Agrícola e Comércio Internacional

Convenção de Istambul

Instrumentos de Política Econômica

Unidade II SISTEMÁTICA DE. Profa. Lérida Malagueta

Comércio e negociações internacionais. Reinaldo Gonçalves

Protocolo n.º 12 à Convenção para a Proteção dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais

imigração e comércio internacional no contexto da integração europeia o caso português

Inserção internacional

Sistema Financeiro Internacional: de Bretton Woods ao Não- Sistema. Prof. Dr. Diego Araujo Azzi Aula 5

Multilateralismo econômico, comércio internacional e a Organização Mundial do Comércio

Bruxelas, COM(2016) 90 final ANNEX 1 ANEXO. Proposta de

Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão

Textos para treinamento de leitura e tradução de Inglês Texto 3/ Prof. Adinoél Sebastião Fonte:

VERSÕES CONSOLIDADAS

Comércio Internacional Auditor Fiscal da RFB

Itens do Edital. responsabilidade fiscal. 2.5 Teoria e Política monetária Funções da moeda Criação e distribuição de moeda.

A REGULAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO (OMC)

DADOS DAS EXPORTAÇÕES DE MEL

Decreto n.º 40/80 de 26 de Junho: Convenção Relativa à Troca de Informações em Matéria de Aquisição de Nacionalidade

Cobertura de, aproximadamente, 7% do PIB mundial

Nota Liminar: A OMC e os desafios do Sistema Multilateral de Comércio

RADAR COMERCIAL: ANALISES DE MERCADOS E PRODUTOS

FACILITANDO O INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO NOS ESTADOS UNIDOS. SelectUSA

Mauricio Mesquita Moreira Economista Principal IDB/INT. Conselho Empresarial Brasil-China, São Paulo, 21 de Novembro de 2012

Tratados internacionais em matéria penal assinados pela Nicarágua. assinatura

Barreiras Técnicas ao Comércio

Os Impactos Econômicos Esperados do TPP sobre as Economias do Brasil e Argentina

Decreto n.º 41/82 Acordo Geral sobre os Privilégios e Imunidades do Conselho da Europa

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO INSTITUTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

América. Divisões: 35 países e 18 dependências. População total: habitantes.

O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Cooperativista da Guiana (doravante denominados Partes ),

ALINE IRAMINA EVOLUÇÃO DO REGIME INTERNACIONAL DE COMÉRCIO: DE HAVANA A MARRAKESH

ACORDO DE COMÉRCIO PREFERENCIAL ENTRE O MERCOSUL E A REPÚBLICA DA ÍNDIA

Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão

CONTATO DO DE LUCA Facebook: profguilhermedeluca Whatsapp: (18)

Globalização e o Meio-Técnico-Científico- Informacional. (Parte I Unidade 1 Capítulo 5 e Parte III Unidade 9 - Capítulo 40)

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Comissão de Educação, Ciência e Cultura. Relatório

MUNDO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GLOBAL ( NO MATERIAL PÁGINAS 51 A 55

Os Instrumentos de Defesa Comercial

RELAÇÕES GLOBAIS E DADOS

INTEGRAÇÃO REGIONAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COM REFERÊNCIA A CELSO FURTADO

Blocos econômicos ou Megamercados

A Assembleia da República resolve, nos termos da alínea i) do artigo 161.º e do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

Introdução às Relações Internacionais. D. Freire e Almeida

Transcrição:

TRIPs (A not-too- bad trip)

O GATT Gênese do TRIPs Globalização Patrimonialização Introdução ao Trips

Bretton Woods 1944 FMI, Nações Unidas, BIRD 1948 OCI _ 50 países negociaram, 23 iniciaram Regras de comércio, de emprego, acordos relativos a produtos, práticas restritivas, investimento internacional, e os serviços. Rejeição pelo Senado Americano (1950) GATT como um sistema de aplicação provisório 1948-1995

Bretton Woods The Bretton Woods Accord was established in 1944, towards the end of World War II. The United Nations Monetary Fund convened in Bretton Woods, New Hampshire, with representatives from the United States, Great Britain and France. The Bretton Woods Accord established the policy of pegging currencies against the U.S. dollar in order to stabilise the global economy. It set fixed exchange rates for major currencies and subsequently established the International Monetary Fund (IMF)

LEI N o 313, DE 30 DE JULHO DE 1948. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Antonio de Vilhena Ferreira Braga, negociador brasileiro do GATT Art. 1º E o Poder Executivo autorizado a aplicar, provisòriamente, o Acôrdo Geral sôbre Tarifas Aduaneiras e Comércio, cujo texto consta da Ata Final da Segunda Reunião da Comissão Preparatória da Conferência das Nações Unidas sôbre Comércio e Emprêgo, assinada pelo Brasil e outros países, em Genebra, a 30 de outubro de 1947.

Roberto Campos Secretário da Delegação a Brenton Woods Protocolo para aplicação provisória do acôrdo geral sôbre Tarifas Aduaneiras e Comércio 1. Os Governos da Comunidade da Austrália, do Reino da Bélgica (no que diz respeito ao seu território metropolitano), do Canadá da República Francesa (no que diz respeito ao seu território metropolitano) ; do Grão-Ducado da Luxemburgo, do Reino dos Países-Baixos (no que diz respeito ao seu território metropolitano, do Reino-Unido da Grã Bretanha e da lrlanda do Norte (no que diz respeito ao seu território metropolitano) e dos Estados Unidos da América, acordam entre si, desde que o presente Protocolo seja assinado em nome de todos os governos acima enumerados, no mais tardar até 15 de novembro de 1947, em aplicar, a título provisório e a partir de 1 de janeiro de 1948: a) as partes I e III do Acôrdo Geral sôbre Tarifas Aduaneiras e Comércio; b) e a parte II dêste acôrdo em tudo que fôr compatível com a legislação em vigor.

Princípios Básicos: Comércio sem discriminação Eliminação de barreiras Previsibilidade Um comércio mais Leal sem dumping e subsídios

MFN e Tratamento Nacional O GATT, em seu corpo básico, contem duas regras centrais relativas à discriminação : a do Artigo I, relativo à Nação Mais Favorecida (MFN), e a do Art. III, que regula o chamado "tratamento nacional".

GATT

Diz John Jackson: "The national treatment, like the MFN obligation, is a rule of 'nondiscrimination'. In the case of MFN, however, the obligation prohibits discrimination between goods from different exporting countries. The national treatment clause, on the other hand, attempts to impose the principle of nondiscrimination as between goods which are domestically produced, and goods which are imported. It is, needless to say, a central feature of international trade rules and policy."

MFN Exceções possíveis: Acordos de livre comércio, mercados comuns Favores aos países menos desenvolvidos

Tratamento nacional Isonomia após entrada (Artigo 3 do GATT, Art. 17 do GATS e Art. 3 do TRIPS), Assim, os princípios básicos de não discriminação são de que nenhum membro do GATT pode tratar diferentemente os demais membros, nem estabelecer desigualdade entre nacionais e estrangeiros.

Os 8 Rounds: Tarifas bilaterais Depois: atenção nos aspectos não tarifários Nos anos 60: Países em desenvolvimento Nos anos 70 : Acordos plurilaterais (por exemplo: compras governamentais, multifibras)

ERROR: stackunderflow OFFENDING COMMAND: ~ STACK: