CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS 1. LEGISLAÇÃO

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Transcrição:

CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS 1. LEGISLAÇÃO Decreto nº. 93.872/1986, e alterações posteriores. Decreto Lei nº. 200/1967. Lei nº. 4.320/1964. Lei nº. 8.666/1993 e alterações posteriores. Lei Complementar nº. 116/2003 Portaria MF nº. 95/2002. Portaria TCU nº. 206/2003. Portaria STN nº. 448/2002. 2. SUPRIMENTO DE FUNDOS 2.1. Em casos de excepcionalidade e/ou emergência, poderá ser concedido suprimento de fundos ao servidor para cobrir despesas que não possam se subordinar ao processo normal de aplicação e que atendem aos serviços emergenciais necessários, sendo geralmente utilizados para pagamentos de: I. despesas em viagens ou serviços especiais, que exijam pronto pagamento; II. despesas de pequeno vulto; III. outras despesas urgentes e inadiáveis, autorizadas pelo Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Goiás - Crea-GO, desde que devidamente justificada a inviabilidade da sua realização por processo normal de despesa pública. IV. Na hipótese dos itens II e III supracitados, a concessão para aquisição de material de consumo fica condicionada à: a) inexistência temporária ou eventual no almoxarifado, do material a adquirir; b) impossibilidade, inconveniência ou inadequação econômica de estocagem do material. 2.2. Para a aquisição de materiais de consumo com suprimento de fundos devem ser observados: I. se não se trata de aquisições de um mesmo objeto, passíveis de planejamento, e que, ao longo do exercício, possam vir a ser caracterizadas como fracionamento de despesa para fuga ao processo licitatório; II. se as despesas a serem realizadas estão vinculadas às atividades da unidade, e se servem para atender os interesses públicos.

3. DESPESAS VEDADAS 3.1. São vedadas as seguintes despesas: I. Pagamento parcelado de compra ou serviços; II. aquisição de bens ou serviços para os quais existam ou devam existir contratos com fornecedores; III. pagamento de diárias; IV. assinatura de revistas, jornais ou periódicos; V. contratação de mão de obra fixa; VI. despesas de caráter pessoal; VII. pagamento de locomoção urbana; VIII. aquisição de material para estocagem em almoxarifado; IX. materiais que possam existir no almoxarifado; X. aquisição de material permanente ou outra mutação patrimonial, classificada como despesa de capital. Nota: 1. Em casos excepcionais e devidamente justificados, em processo específico, o Presidente do Crea poderá autorizar a aquisição, por suprimento de fundos, de material permanente de pequeno vulto. 2. As despesas com alimentação decorrentes de reunião de trabalho internas em horário de almoço ou depois do expediente, no local de trabalho ou em restaurantes, estão restritas à Presidência do Conselho, que, quando da prestação de contas, deverá mostrar a vinculação direta e concreta do evento com os objetivos institucionais do órgão. 3. As despesas que forem realizadas sem estarem previstas no ato da concessão não serão acatadas, conforme a Lei 4.320/64, Art.60: É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. 4. LIMITE DE CONCESSÃO 4.1. A concessão de suprimento de fundos fixada pela Portaria MF nº. 95/2002, disciplinado pelos arts. 45 e 47 do Decreto n 93.872/86, fica limitada a: I - 5% (cinco por cento ) do valor estabelecido na alínea "a" do inciso "I" do art. 23, da Lei nº 8.666/93, para execução de obras e serviços de engenharia; II - 5% (cinco por cento ) do valor estabelecido na alínea "a" do inciso "II" do art. 23, da Lei nº 8.666/93, para outros serviços e compras em geral. III - Fica estabelecido o percentual de 0,25% do valor estabelecido na alínea a do inciso II

do art. 23 da Lei nº. 8.666/1993, como limite máximo de despesa de pequeno vulto, compras e outros serviços, e de 25% do valor constante na alínea a do inciso I do art. 23 da Lei nº. 8.666/1993, no caso de obras e serviços de engenharia. a) O limite máximo de concessão de suprimento de fundos para despesas de pequeno vulto é de R$ 4.000,00, haja vista corresponder a 5% do valor máximo permitido para licitação na modalidade Convite (R$ 80.000,00). b) Já o limite máximo de concessão de suprimentos de fundos para despesas de obras e serviços de engenharia é de R$ 7.500,00, haja vista corresponder a 5% do valor máximo permitido para licitação na modalidade Convite (R$ 150.000,00). 5. VALOR MÁXIMO DOS COMPROVANTES DE DESPESAS (NOTA FISCAL, CUPOM, RECIBO DE PAGAMENTO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL) PEQUENO VULTO E OBRAS E SERVIÇOS 5.1. Os comprovantes de despesas não poderão ultrapassar R$ 200,00 (duzentos reais), no caso de despesas de pequeno vulto e R$ 375,00 no caso de obras e serviços. 5.2. O valor do Suprimento de Fundos inclui os valores referentes às Obrigações Tributárias e de Contribuições, não podendo, em hipótese alguma, ultrapassar os limites estabelecidos, seus subitens e incisos, quando se tratar de despesas de pequeno vulto. 6. RESTRIÇÕES 6.1. Não se concederá suprimento de fundo: I ao solicitante responsável por um suprimento; II ao solicitante em atraso na prestação de contas de suprimentos; III ao solicitante que não esteja em efetivo exercício; IV ao ordenador de despesas; V ao gestor financeiro; VI ao responsável pelo almoxarifado; VII ao solicitante que esteja respondendo inquérito administrativo ou declarado em alcance; VIII ao solicitante que esteja em gozo de férias, licença médica, licença maternidade ou qualquer outro tipo de afastamento; IX ao responsável pelo parecer sobre a prestação de contas de suprimento de fundos e seu substituto eventual. 6.2. É vedada a concessão de Suprimento de Fundos a colaboradores sem vínculo empregatício com o Conselho Regional.

7. DA SOLICITAÇÃO DE CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS 7.1. Formulário padrão de solicitação Suprimento de Fundos contendo: I. o nome completo, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas da Secretaria da Receita Federal (CPF), cargo ou função do suprido; II. finalidade do aditamento, quando for o caso; III. justificativa da excepcionalidade da despesa por suprimento de fundos, indicando fundamento normativo; IV. período de aplicação; V. especificação da natureza da despesa; VI. data da concessão; VII. o programa de Trabalho, se for o caso; VIII. o prazo de comprovação (prestação de contas); IX. assinatura da autoridade competente 7.2. O Suprimento de Fundos será precedido da Nota de Empenho na dotação própria às despesas a realizar, ou fará referência ao empenho estimativo, solicitando a anexação de uma cópia da NE - Nota de Empenho - à proposta de concessão de suprimento. 7.3. As despesas somente poderão ser realizadas após o crédito ter sido efetivado na conta do suprido. 7.4. O ato da concessão deverá ser publicado no Acesso à Informação do site do Crea- GO. 8. ENTREGA DO NUMERÁRIO 8.1. A entrega do numerário em favor do suprido será feita mediante: I. Ordem Bancária de Crédito, em conta corrente em nome do suprido. II. É vedado o deposito em conta bancária que não a especificada. 8.2. REGRAS PARA APLICAÇÃO DO NUMERÁRIOS I. O aditamento será sempre precedido de empenho na dotação própria, sem prejuízo dos demais instrumentos de pagamentos previstos na legislação. II. Não conceder Suprimento de Fundos com prazo de aplicação após o exercício financeiro correspondente. III. O Suprimento de Fundos não poderá ter aplicação adversa daquela especificada no ato de concessão, na nota de empenho ou da referência ao empenho estimativo. Uma cópia da NE - Nota de Empenho deverá ser anexada ao requerimento de concessão de Suprimento de fundos.

8.3. Cuidados que se deve tomar quando da utilização do suprimento de fundo: I. realizar despesas exclusivamente dentro do período da aplicação estabelecido no ato da concessão II. o documento fiscal não deve ultrapassar o valor de R$ 200,00 por despesa, enquanto para os gastos com obras e serviços o valor máximo é de R$ 375,00 por despesa, com impostos já inclusos; III. verificar a inexistência do material em estoque, no almoxarifado; IV. verificar se o material ou serviço pretendido realmente não pode esperar correr o trâmite de um processo normal, e/ou se o Crea-Go não tem contrato com empresa/fornecedor, que possa entregar tempestivamente a aquisição ou serviço; V. não realizar despesas nos finais de semana, salvo em situações devidamente justificadas; VI. verificar data de validade do documento fiscal; VII. verificar se a despesa a ser realizada se enquadra na natureza de despesa especificada no ato da concessão; VIII. realizar os pagamentos exclusivamente à vista, pelo seu valor total, dada a vedação legal para aquisição/contratação a prazo ou parcelado; IX. controlar o saldo financeiro concedido, dada a vedação para a realização de despesa sem que haja saldo suficiente para seu atendimento; X. não realizar despesas em seu período de férias ou afastamentos legais; XI. evitar o direcionamento a determinados fornecedores, realizando e registrando pesquisa de preços; XII. não realizar gastos em um único exercício e para idêntico subelemento de despesa, cujo valor total ultrapasse os limites dos incisos I ou II, art. 24, da Lei nº. 8.666/1993, evitando o fracionamento da despesa; XIII. o servidor deverá verificar o Código Tributário Municipal, de onde é munícipe, caso haja a obrigação de reter ISS; XIV. devolver ao demandante qualquer solicitação de despesa que não se enquadre nas normas e regulamentos ou no ato da concessão, com as devidas justificativas, comunicando o fato ao ordenador de despesa. 9. FRACIONAMENTO 9.1. É vedado o fracionamento de despesa ou a apresentação de dois documentos fiscais (Nota Fiscal/ Fatura/ Recibo de Pagamento de Contribuinte Individual/ Cupom Fiscal) referente à mesma despesa para adequação dos valores constantes dos limites máximos para realização de despesa de pequeno vulto ou obras e serviços. 9.2. O fracionamento da despesa não é caracterizado pela mesma classificação contábil em qualquer dos níveis, mas por aquisições de mesma natureza física e funcional.

9.3. Considera-se indício de fracionamento, a concentração excessiva de detalhamento de despesa em determinado subitem, bem como a concessão de suprimento de fundos a vários supridos simultaneamente. 9.4. Para evitar o fracionamento de despesas de pequeno vulto, a verificação deve ser feita em cada ato de concessão por subelemento do material adquirido; a aferição é realizada pelo conjunto de agentes supridos autorizados, uma vez que seu uso por um numero excessivo de supridos aumenta a probabilidade de ocorrência desta situação. 10. PRAZO MÁXIMO PARA APLICAÇÃO DO SUPRIMENTO DE FUNDOS 10.1. 90 (noventa) dias, quando a concessão for para suprido lotado fora da Sede do Crea- GO para as despesas de pronto pagamento em casos de eventualidades das Inspetorias; 10.2. 30 (trinta) dias, quando a concessão for para suprido lotado na Sede do Crea-GO para as despesas de pronto pagamento. 11. PRAZOS E REGRAS PARA COMPROVAÇÃO DAS DESPESAS 11.1. A prestação de contas do suprimento deverá ser apresentada da seguinte forma: I. 30 (trinta) dias, quando a concessão for para suprido lotado na Sede do Crea-GO para as despesas de pronto pagamento; II. 90 (noventa) dias, quando a concessão for para suprido lotado na inspetoria do Crea-GO para as despesas de pronto pagamento em casos de eventualidades da respectiva inspetoria. III. 02 (dois) dias úteis, para os servidores que deslocarem em viagens a serviço, contandose do dia em que eles devam regressar ao trabalho. 11.2. Os comprovantes da despesa realizada não poderão conter rasuras, acréscimos, emendas ou entrelinhas e serão emitidos por quem prestou serviço ou forneceu o material, em nome do Conselho Regional, devendo necessariamente constar: I. a discriminação clara do serviço prestado ou material fornecido, não se admitindo a generalização ou abreviaturas que impossibilitem o conhecimento das despesas efetivamente realizadas; II. atestação de que os serviços foram prestados ou de que o material foi recebido, efetuada por servidor que não o suprido ou ordenador de despesas; III. data da emissão; IV. a atestação mencionada no item b deverá conter a data e assinatura, seguidas de nome legível e cargo ou função do servidor. V. Exigir-se-á documentação fiscal dos pagamentos efetuados com o suprimento de fundos, quando a operação estiver sujeita a tributação. VI. Os comprovantes de despesas especificados no item 15 Processo de comprovação das despesas só serão aceitos se emitidos em data igual ou posterior à entrega do numerário e estiverem dentro do prazo de aplicação do aditamento.

12. RESPONSABILIDADE DO SUPRIDO 12.1. Ao suprido é reconhecida a condição de preposto da autoridade que conceder o suprimento, não podendo transferir a outrem a sua responsabilidade pela aplicação e comprovação do quantitativo recebido, devendo prestar contas no prazo estabelecido no ato concessivo. 12.2. O valor do Suprimento de Fundos a ser comprovado não poderá ultrapassar o quantitativo recebido. 12.3. Os suprimentos de fundos concedidos serão considerados despesas efetivas, registrando-se a responsabilidade ao servidor suprido, cuja baixa será procedida após a aprovação das contas prestadas. 12.4. No caso do agente responsável pelo Suprimento de Fundos não prestar contas de sua aplicação no prazo fixado, ou se o ordenador de despesas impugnar as contas prestadas, deverá este representar ao Presidente do Crea-GO para as medidas cabíveis (art. 80, 3º do Decreto Lei nº. 200/1967), sem prejuízo, na primeira hipótese, do imediato processamento da tomada de contas especial do suprido ( único, art. 81 do Decreto Lei nº. 200/1967). 12.5. Os valores pagos referentes a multa/juros por atraso no pagamento da fatura deverão ser ressarcidos ao erário público pelo ordenador de despesa ou quem der causa, após apuração das responsabilidades. 12.6. Nos casos em que for necessária a contratação de serviços com Pessoa Física em que a comprovação fiscal se dará por Recibo de Pagamento de Contribuinte Individual RPCI, o suprido antes de realizar a contratação deverá encaminhar oficialmente à Área de Pessoal APESS todos os documentos necessários para a emissão do RPCI e retenções obrigatórias. 13. PESSOA FÍSICA 13.1. Pessoas Físicas inscritas são aquelas que estão registradas como prestadoras de serviços autônomas nas Prefeituras, e no Instituto Nacional da Previdência Social INSS, que devem apresentar o número de inscrição no município e no INSS. I. Na contratação de pessoa física o contratante deverá tomar o cuidado de exigir todas as informações e documentações necessárias, pois essas informações serão necessárias no eventual preenchimento da GFIP, DIRF, bem como ao fornecimento de informe de rendimentos obrigatórios. a) Descontar dos valores a serem pagos pela fonte, do Imposto de Renda devido, quando couber, de acordo com a tabela de incidência desse tributo e exigir a declaração de dependentes do Imposto de Renda para os casos que assim o exigirem; b) O valor bruto dos serviços prestados deve ser incluído na base de cálculo do INSS, a fim de garantir o recolhimento da quota previdenciária. c) Alguns cuidados especiais e adicionais devem ainda ser considerados no tocante às legislações previdenciária e trabalhista, pois a legislação trabalhista e a previdenciária poderão interpretar o pagamento com habitualidade como sendo decorrente de vínculo empregatício, se a relação apresentar as características

próprias para tanto, implicando em sérios riscos de ações trabalhistas ou autuações administrativas, sendo necessários cuidados especiais na administração desses casos. II. O recibo de Pagamento de Contribuinte Individual - RPCI deverá conter os seguintes dados do credor: a) nome, RG e CPF do prestador do serviço; b) endereço completo e telefone do prestador do serviço; c) número do recibo; d) data compatível com a realização do serviço; e) data do serviço e/ou aquisição, ocorreu dentro do período de aplicação do suprimento; f) período do serviço realizado (mês de competência); g) número do PIS/PASEP ou inscrição no INSS; h) número da matrícula do ISS, se houver; i) especificação detalhada do objeto; j) local onde foram executados os serviços; k) comprovação do recolhimento dos encargos sociais (Imposto de Renda, INSS e ISS, se for o caso). 14. PESSOA JURÍDICA 14.1. Pessoa Jurídica consiste em um conjunto de pessoas ou bens, dotado de personalidade jurídica própria e constituído na forma da lei, com direitos e obrigações. I. A Administração que se utilizar da contratação com pessoas jurídicas deve se atentar para os seguintes detalhes quanto ao documento fiscal apresentado: a) se consta o nome Nota Fiscal e o respectivo número de série; b) nome da empresa e endereço da fornecedora ou prestação de serviços (Razão Social), número do CNPJ, número de Inscrição Estadual, número de Inscrição Municipal; c) endereço completo; d) no rodapé da Nota Fiscal, constam a autorização de impressão pelo fisco e os dados da gráfica responsável pela impressão dos blocos de Nota Fiscal, exceto se for caso de Nota Fiscal eletrônica; e) em casos de Nota Fiscal, se trata da 1º via da nota; f) Validade da Nota Fiscal, no caso de ocorrer apresentação de notas impressas em blocos, visto a transição desse tipo de emissão de nota fiscal manual para a

emissão eletrônica. II. Quando a apresentação de comprovantes das despesas for realizada através de Cupom Fiscal, deverá observar se consta o Nome Comercial, CNPJ, Inscrição Estadual e Endereço da Empresa emitente. 15. PROCESSO DE COMPROVAÇÃO DAS DESPESAS 15.1. O processo de comprovação de gastos efetuados à conta de Suprimento de Fundos deverá ter todas as folhas devidamente numeradas e rubricadas pelo suprido, e ser constituído dos seguintes elementos: I requerimento de prestação de contas; II nota de empenho ou cópia da nota de empenho estimativo; III comprovante do crédito, através da ordem bancária de crédito; IV primeiras vias dos comprovantes das despesas realizadas por ordem cronológica. 15.2. DOCUMENTOS I - documento fiscal de prestação de serviços deverá estar vistado pelo preponente e devidamente atestado por outro servidor que tenha conhecimento das condições em que estas foram efetuadas, no caso de pessoa jurídica ; II - documento fiscal de venda ao consumidor que deverá estar vistado pelo preponente e devidamente atestado por outro servidor que tenha conhecimento das condições em que estas foram efetuadas, no caso de compra de material de consumo; III - recibo de pagamento de contribuinte individual RPCI deverá estar vistado pelo preponente e devidamente atestado por outro servidor que tenha conhecimento das condições em que estas foram efetuadas, contendo o nome do prestador de serviço, número do CPF, número da Identidade, número do PIS/ PASEP; IV original e cópia do comprovante de transferência do saldo credor não utilizado (colar original na cópia). 15.3. NOTAS FISCAIS/CUPONS FISCAIS 15.3.1. As notas fiscais e outros comprovantes de despesas deverão ser nominais ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás Crea-GO, seguida do nome do suprido, conforme abaixo: NOME/RAZÃO SOCIAL: CREA-GO CPNJ: 01.619.022/0001-05 ENDEREÇO: RUA 239, 561 SETOR LESTE UNIVERSITÁRIO CEP. : 74605-070 MUNICÍPIO: GOÂNIA-GO descrição precisa da aquisição ou prestação do serviço;

data compatível com a realização do serviço, se for o caso; data do serviço e/ou aquisição ocorrido dentro do período de aplicação do suprimento; se consta mês de referência dos serviços prestados ou da aquisição; se consta informação referente a alíquota referente aos descontos dos encargos sociais (IR, INSS, ISS, ICMS), quando for o caso; carimbo ou recibo de quitação, com data, nome da razão social da empresa fornecedora e assinatura, nos casos de Cupom Fiscal não se aplica; atestado de recebimento do material e/ou execução do serviço, datado e assinado 15.3.2. Ao serem preenchidas as faturas, notas fiscais e outros documentos, deve-se mencionar quantidade, preço unitário e preço total dos materiais em aquisição e ou discriminar os serviços prestados, bem como o completo preenchimento dos demais campos próprios desses documentos. Nota: O suprido deve encaminhar as notas fiscais de compras para o Almoxarifado, a fim de que este execute o controle do material adquirido, uma vez que é vedada a compra de bens de consumo constantes em estoque do almoxarifado. 15.4. RETENÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE PESSOA FÍSICA PF I. A retenção de impostos e contribuições referente a prestação de serviços por pessoa física será demonstrada pelo suprido na forma do Recibo de Pagamento Contribuinte Individual RPCI, devendo seu recolhimento ser efetuado pela Área de Pessoal APESS, segundo os prazos e procedimentos definidos em norma regulamentar. II. Na prestação de serviços avulsos por pessoas físicas, essas deverão observar as legislações pertinentes no tocante a IRRF, ISS e INSS, realizando os devidos descontos no recibo e recolhendo-os nos prazos legais. III. Quando da despesa de pessoa física, se o credor for inscrito no INSS, deverá apresentar recibo de pagamento autônomo para ser anexado ao RPCI; caso não esteja inscrito, apresentar recibo devidamente preenchido. 15.5. RETENÇÕES OBRIGATÓRIAS I. Imposto de Renda: a) A retenção do Imposto de Renda é obrigatória, quando o valor do serviço ultrapassar o limite de isenção estabelecida pela Receita Federal. b) Por ser cumulativo, se o profissional realizar várias prestações de serviços durante o mês, a partir do momento que atingir a faixa de contribuição, a administração deverá efetuar a retenção na fonte pagadora e efetuar o recolhimento para a Receita Federal (independente do valor).

II. INSS: a) A retenção na fonte pagadora, referente ao INSS é obrigatória (a alíquota é de 11%), sobre o valor do serviço, no caso em que o prestador de serviço não for contribuinte pelo teto máximo do INSS. b) Se for contribuinte, será isento da retenção desde que apresente declaração informando que o mesmo já efetua a retenção pelo teto máximo. III. ISSQN: a) No caso de haver retenção de ISS, deverá verificar a legislação de cada município em que o serviço será prestado. b) A alíquota mínima é de 2%, enquanto a máxima é de 5% (Lei Complementar nº. 116/2003). 15.4. REGRAS PARA DEVOLUÇÃO DOS RECURSOS As restituições por falta de aplicação, parcial ou total, ou por aplicação indevida, serão feitas à conta do Conselho Regional: Agência nº.----, conta corrente nº. ---, Banco Brasil, mediante transferência bancária, constituindo-se em anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício. O comprovante de transferência, original e cópia, deverá ser anexado na prestação de conta. As restituições deverão ser efetuadas pelo suprido até o prazo limite de comprovação. Observação: o comprovante de transferência original deverá ser colado na cópia. 15.5. CONTROLE DOS PRAZOS O controle dos prazos para prestação de contas pelos supridos e para efeito de baixa na responsabilidade, será feito: I. a conferência e a análise da prestação de contas de colaboradores lotados na Sede do Crea-GO, serão realizadas pela Área Financeira AFIN, enquanto que dos colaboradores lotados nas Inspetorias, serão realizados pela Área de Controle Administrativo e Processual ACAP; II. baixa na responsabilidade por parte do suprido na Área de Contabilidade ACONT; III. aleatoriamente, auditoria pelo controle Interno; III. Quando se tratar de supridos lotados na Sede do Crea-GO, o (a) Gestor (a) do Departamento Financeiro - DFIN deverá expressamente aprovar ou impugnar as contas prestadas pelos supridos, no prazo máximo de dez dias, a contar da data da comprovação. IV. Nos casos de supridos lotados nas Inspetorias do Crea-GO, o (a) Gestor (a) do Departamento Inspetorias - DINSP deverá expressamente aprovar ou impugnar as contas prestadas pelos supridos, no prazo máximo de dez dias, a contar da data da comprovação. V. Aprovada a prestação de contas, a baixa da responsabilidade do suprido deverá ser efetivada no prazo de dez dias pela Área de Contabilidade.

DOCUMENTOS PARA EMISSÃO E PAGAMENTO POR RPCI Cópia Documento de Identidade RG/ CNH Cópia Cadastro de Pessoa Física CPF ou Comprovante de Situação Cadastral no CPF Cópia do Comprovante de Endereço Cópia do Cartão do Programa Integrado Social/ Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PIS/PASEP, ou Inscrição de Contribuinte Individual na Previdência Social INSS. Número do telefone para contato. Comprovante de Cadastro de Inscrição Municipal no ISS, se possuir (nesse caso, fica dispensado a retenção do imposto pela fonte pagadora, pois o contribuinte faz a contribuição mensal/anual). Declaração de dependentes (certidão de casamento, certidão de nascimento) do prestador do serviços e se houver, para fins de cálculos da retenção na fonte pela pela fonte pagadora, em casos do IR. Se prestador de serviços em outra empresa, deverá apresentar declaração de contribuinte do INSS e se já recolhe sob teto ou não da Previdência social. Apresentar Declaração de Matrícula e Frequência aos dependentes que estiverem cursando nível superior, com idade entre 22 a 24 anos Apresentar demonstrativo de pagamento ou contra-cheque do mês anterior. Declaração de Optante Simples