Papel do IIb IIIa. Dr. Miguel Antonio Moretti. Unidade Clínica de Emergência, Instituto do Coração, HC, FMUSP, São Paulo, Brasil

Documentos relacionados
Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

Introdução. (António Fiarresga, João Abecassis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal)

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

Registros Brasileiros Cardiovasculares

Síndrome Coronariana Aguda

RESPOSTA RÁPIDA 107/2013

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio

Abordagem intervencionista no IAM em diabéticos, Qual stent utilizar? È possível minimizar a reestenose?

ANTIAGREGANTES Quem e quando parar?

Mais Complicações no Enfarte com Supradesnivelamento de ST na População Diabética: Porquê?

14 de setembro de 2012 sexta-feira

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira

Síndromas Coronários rios Agudos: Factores de Bom e Mau Prognóstico na Diabetes Mellitus

27/04/2014. Síndrome Coronariana Aguda (IAM) Angina. Metas. Distribuição das Causas de Mortes no Estado de São Paulo. Conceitos

Revisão de Cardiologia Parte III. IAM ântero lateral. CV elétrica com 200 J. Angina Estavel. Dr. Rafael Munerato de Almeida

Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

Atualizações em Hemodinâmica e Cardiologia Invasiva. Dr. Renato Sanchez Antonio HCI São Sebastião do Paraíso

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

Tailur Alberto Grando TSA - SBA. Discussão de caso

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Angina Instável Identificaçã. ção o e Abordagem. XV Congresso de Cardiologia de Mato Grosso do Sul Campo Grande CELSO RAFAEL G.

FLUXO CORONÁRIO CONTROLE EM SITUAÇÃO NORMAL E PATOLÓGICA DIMITRI MIKAELIS ZAPPI

Síndromes Coronários Agudos O que há de novo na terapêutica farmacológica

Trombocitopenia induzida pela heparina

Tratamento da mulher com SCA em Portugal: mais uma justificação para o programa Bem me Quero

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST

Resultados preliminares do "HPS Heart Protection Study" confirmam as recomendações das III Diretrizes de Prevenção da Aterosclerose

CUIDADO É FUNDAMENTAL

Lesões de Tronco de Coronária Esquerda

Há mais de uma lesão grave, como definir qual é a culpada? Devemos abordar todas ao mesmo tempo ou tentar estratificar? O papel do USIC, OCT e FFR

Novos Antiagregantes e Anticoagulantes Orais Manejo na endoscopia - maio 2015

ANTECEDENTES CLÍNICOS DOS PACIENTES SUBMETIDOS À ANGIOPLASTIA CORONARIANA

ANTICOAGULANTES, TROMBOLÍTICOS E ANTIPLAQUETÁRIOS

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

Como fazer angioplastia primária high-tech low cost

Unidade de Internação Cardiológica (UIC)

Fisiopatologia das doenças isquemicas. Mario Hiroyuki Hirata 2012

Registro de Síndrome Coronariana Aguda em um Centro de Emergências em Cardiologia

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores Associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado?

RISCO TROMBO-EMBÓLICO E OS NOVOS ANTICOAGULANTES NA FIBRILHAÇÃO AURICULAR: COMO É A PRÁTICA CLÍNICA?

Sessão Interativa. Atualizações do Protocolo de Dor Torácica

parte 1 CONDIÇÕES CLÍNICAS

Sumário CHRISTOPHER P. CANNON E BENJAMIN A. STEINBERG

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático

RESPOSTA RÁPIDA 370/2014 Uso de Stent Farmacológico no Tratamento da Reestenose Intra-stent Convencional

Dra. Claudia Cantanheda. Unidade de Estudos de Procedimentos de Alta Complexidade UEPAC

PROGRAMA SOCERJ. 04 a 06 de OUTUBRO Hotel Atlântico Búzios Convention Armação dos Búzios - Rio de Janeiro. Especiais: Conecte Estúdio Design

AVALIAÇÃO INVASIVA, REPERFUSÃO e REVASCULARIZAÇÃO

- Dislipidemia aumento do LDL e redução do HDL; - Idade > 45 anos no homem e 55 anos na mulher;

AVALIAÇÃO DO PROTOCOLO DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Escolha do regime antiplaquetário nas síndromes coronarianas agudas

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem SOLANGE MONTEIRO MOREIRA

QUINTA-FEIRA - 1º DE OUTUBRO

Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias. Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil

Como selecionar o tipo de stent e antiplaquetários para cirurgias não cardíacas. Miguel A N Rati Hospital Barra D Or - RJ

Evolução do prognóstico das síndromes coronárias agudas ao longo de 12 anos - a realidade de um centro.

BIOMARCADORES e PROTOCOLOS de URGÊNCIA

I N F A R T O. Mestrado Profissional em Ciências aplicadas em Saúde

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia

Índice Remissivo do Volume 31 - Por assunto

Simpósio Satélite. 12:30 14:20 h. Sala 12. Coordenador: Roberto Bassan (RJ) ELI LILLY DO BRASIL LTDA. ABCIXIMAB no novo milênio

Dr. Gonzalo J. Martínez R.

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL

Aterosclerose. Aterosclerose

RESPOSTA RÁPIDA 389/2013

Projeto BPC: Conceitos Gerais. Sabrina Bernardez Pereira, MD, MSc, PhD

TÍTULO: PERFIL DE PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA EM UM HOSPITAL DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Abordagem intervencionista na síndrome coronária aguda sem supra do segmento ST. Roberto Botelho M.D. PhD.

CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL ANGINA ESTÁVEL. Estudos Comparativos Entre Tratamentos ABDOL HAKIM ASSEF

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva

Aterosclerose. Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela

XXI CONGRESSO CEARENSE DE CARDIOLOGIA PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR. 07 de agosto de 2015

SIMPÓSIO DO DEPARTAMENTO DE ATEROSCLEROSE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA

SÍNTESE DE EVIDÊNCIAS SE 03/2016. Brilinta (ticagrelor) para prevenção de síndrome coronariana aguda

Síndromes Isquêmicas Agudas

QUARTA DEFINIÇÃO UNIVERSAL DE INFARTO DO MIOCÁRDIO 2018

Necessidades médicas não preenchidas nos SCA

AFECÇÕES CARDIOVASCULARES

Programa de Cuidados Clínicos no IAMST: Indicadores e Resultados.

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

LINHA DE CUIDADO EM CARDIOLOGIA PNEUMOLOGIA E DOENÇAS METABÓLICAS

ARTIGO DE REVISÃO. Glicoproteínas IIb/ IIIa RICARDO MOURILHE ROCHA 1 - INTRODUÇÃO 2 - FARMACOLOGIA.

Síndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica. Renato Sanchez Antonio

PROTO COLO CLÍNICO SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS SEM SUPRA DE ST. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia

Terapia Antiplaquetária Dupla na DAC Até quando? Dr. Luis Felipe Miranda

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

Síndrome Coronariana Aguda (SCA) sem Supradesnivelamento do Segmento ST (SSST)

Auditório 08 (405) Auditório 11 (120) Auditório 12 (100) Auditório 13 (100) Auditório 14 (100) Auditório 10 (240)

O paradoxo dos fumadores revisitado

Transcrição:

Página Inicial SCVC Area: English - Español - Português Papel do IIb IIIa Dr. Miguel Antonio Moretti Unidade Clínica de Emergência, Instituto do Coração, HC, FMUSP, São Paulo, Brasil Antes de mais nada eu gostaria de agradecer à comissão organizadora do Segundo Congresso Virtual de Cardiologia e do Simpósio sobre Atenção Cardiovascular de Emergência pelo convite e pela oportunidade de poder estar conversando com os senhores a respeito do uso dos antagonistas dos receptores glicoproteina IIb/IIIa, de acordo com as orientações expressas nas novas diretrizes internacionais. Não é demais lembrar que essas diretrizes foram fundamentadas em evidências médico-científicas. E seguindo esses mesmos padrões, a American Heart Association, o American College of Cardiology, a European Society of Cardiology, o European Resuscitation Council e o Guidelines Committees for the Management of Acute Myocardial Infarction and Unstable Angina ocuparam-se em redigir e supervisionar as orientações para o Atendimento de Emergência à Síndrome Coronariana Aguda (SCA), dotando essas orientações de grande credibilidade e praticidade em sua utilização. De maneira geral a fisiopatologia mais frequente (figura1a) da SCA é responsável não só por estabelecer quais situações fazem parte dessa síndrome (angina instável - AI, infarto agudo do miocárdio sem supra desnivelo do seguimento ST - IMSST, infarto agudo do miocárdio com supra desnivelo do seguimento - IAM e morte súbita cardíaca - MS) mas também por determinar a melhor orientação terapêutica. A trombose arterial responde por cerca de 60% das causas de morbimortalidade nos países industrializados. E a sua ocorrência mais frequente é por sobre uma área de ruptura do endotélio que reveste uma placa de ateroma, localizada na artéria coronária (figura 1b). Dessa forma, na grande maioria das vezes, a angina instável e o infarto agudo do miocárdio são resultantes de uma série de eventos que se iniciam com a ruptura da placa aterosclerótica. Portanto ao atuarmos efetivamente sobre esse mecanismo, estaremos tratando nosso paciente e diminuindo em muito sua morbimortalidade.

As plaquetas possuem um importante papel na formação do trombo. A ruptura da placa ativará as vias de coagulação e a agregação plaquetária, levando à formação de um trombo constituido de plaquetas, fibrina e outros elementos. O processo todo, se inicia com a adesão das plaquetas por sobre a superfície exposta do sub-entotélio. Na sequência mais plaquetas são recrutadas e tem-se início ao processo de ativação plaquetária e que concomitantemente à ativação da cascata da coagulação irão formar um trombo plaquetário sedimentado pelos polímeros de fibrina (figura 2). De posse desse conhecimento, pôde-se apartir dos anos 70 focar a terapêutica clínica da AI e do IMSST não só nas medidas gerais, como aumentar a oferta ou diminuir o consumo de oxigênio pelo miocárdio, mas também diretamente na fisiopatologia com o uso dos antitrombóticos (AAS) (figura 3). Um pouco mais tarde, num estudo simples e inteligente Theroux evidenciou que a associação entre antitrombóticos (AAS) e antitrombínicos (Heparina) era capaz de reduzir ainda mais o risco dos pacientes portadores de AI e IMSST evoluirem para IAM não fatal ou óbito (figura 3).

Assim, apartir desse ponto não mais se admitia que os antitrombínicos e os antitrombóticos não fizessem parte do arsenal terapêutico para tratamento da AI e/ou IMSST. Com o aprimoramento do conhecimento científico, foram descobertas outras vias de ativação plaquetária, que não só aquelas que podem ser bloqueadas pelo AAS. Dessa forma, através das novas vias, a neutralização da ativação plaquetária poderia ser realizada por outras substâncias (figura 4). Porém, para se bloquear todas as vias de ativação plaquetária seria necessário a associação de vários medicamentos, o que poderia ser perigoso e, provavelmente, pouco eficiente. A única maneira de bloquear todas as vias seria bloquear a ultima etapa de ativação (comum a todas elas) que é a exposição do receptor [molécula de Glicoproteína IIb/IIIa (GPIIb/IIIa) que sofre uma modificação na sua configuração espacial], na superfície da plaqueta, onde se ligará uma molécula de fibrinogênio formando uma ponte entre duas plaquetas e assim sucessivamente, criando uma malha de ligações,

resultando na agregação plaquetária. E foi justamente procurando esse mecanismo mais efetivo de bloqueio da agregação plaquetária que se desenvolveram novos anti-agregantes plaquetários, denominados inibidores da glicoproteína IIb/IIIa. Na tabela 1 estão listados os três mais importantes, utilizados por via endovenosa, e suas principais propriedades farmacológicas. Cada um desses agentes apresentam propriedades com padrões específicos, o que lhes conferem características clínico-farmacológicas diferentes. Vários estudos, envolvendo pacientes com SCA, foram realizados utilizando-se esses agentes. Alguns numa fase mais aguda do quadro, outros numa fase mais tardia (no decorrer da evolução), preparando e submetendo o paciente à procedimentos mais invasivos (figura 5). Os primeiros estudos com os inibidores da GPIIb/IIIa foram realizados com pacientes submetidos a procedimentos invasivos como angioplastia (PTCA) com ou sem stent. Ficou demonstrado que os GPIIb/IIIa eram capazes de reduzir a incidência de eventos (óbito ou IAM não fatal ou necessidade de

nova revascularização de emergência) em 30 dias de evolução, sem aumentarem a incidência de eventos hemorrágicos ou de outras complicações. Dessa forma esses agentes mostraram-se eficazes e seguros para serem incorporados ao arsenal terapêutico (figura 6). Um dos primeiros grandes trabalhos, utilizando-se um inibidor da GPIIb/IIIa no tratamento clínico de pacientes portadores de AI ou IMSST que demonstrou a eficácia e a segurança desse inibidor foi o Prism- Plus, onde na evolução de até 30 dias, o tirofiban reduziu de maneira significativa a incidência do parâmetro duplo composto (óbito ou IAM) ou do parâmetro triplo composto (óbito + IAM + Angina Recorrente) (tabela 2). Mesmo se analisarmos só os eventos mais graves, como óbito e IAM, os pacientes que receberam os inibidores da GPIIb/IIIa tiveram uma redução no risco desses eventos, seja relativo ou absoluto (figura 7).

Ainda na figura 7, se fossemos comparar os resultados obtivos pelos diferentes inibidores, só poderiamos analisar o Capture (que usou Abciximab para preparar os pacientes para a PTCA) e o Prism-plus (que usou o Tirofiban na estabilização clínica dos pacientes com SCA) por serem os mais parecidos em termos de pacientes randomizados. Porem mesmo nesses dois trabalhos só podemos comparar a eficácia dos dois inibidores se analisarmos os pacientes que foram submetidos a angioplastia, onde o abciximab apresentou ligeira superioridade sobre o tirofiban. Mas, até o momento da elaboração final da diretrizes (baseando-se na literatura existente) não se podia falar qual dos dois era mais eficiente ou mais seguro. Poderiamos citar aqui todos os trabalhos realizados com os inibidores da GPIIb/IIIa, para justificar as novas recomendações. Porém, em linhas gerais, basta dizer que esses medicamentos foram utilizados em mais de 25 mil pacientes por via endovenosa e que reduziram para menos de 5% a incidência de óbito e infarto agudo do miocárdio, para que a presença deles no arsenal terapêutico do tratamento da AI e do IMSST se faça adequada. Principalmente porque eles promoveram uma melhor estabilização clínica dos pacientes sem aumentar a incidência de eventos hemorrágicos. E se pudéssemos acrescentar mais uma coluna no gráfico da figura 3, iriamos encontrar uma redução ainda maior na incidência de eventos isquêmicos e óbito no pacientes com AI ou IMSST que fossem tratados com inibidores de GPIIb/IIIa (figura 8).

Outro dado importante está no fato de que análises mais pormenorizadas de subgrupos demonstraram que esses medicamentos são mais eficazes (na redução de eventos isquêmicos) quando utilizados em pacientes com AI de alto risco (pacientes com alteração do segmento ST no ECG inicial; marcadores séricos de lesão miocárdica positivos; diabéticos e etc...) ou em pacientes com IMSST. Com base em todo esse conjunto de informações a respeito do uso dos inibidores da GPIIb/IIIa, as diretrizes internacionais estabeleceram, inicialmente, que o nível de recomendação para seu uso nos casos de AI de alto risco ou de IMSST, principalmente em associação com heparina endovenosa e AAS fica estabelecido como classe 2a. Dessa forma o tratamento, utilizando-se antitrombóticos e antitrombínicos, dos pacientes portadores de AI ou IMSST, poderia ser resumido de forma esquematizada conforme apresentado na figura 9.

Nos casos de PTCA planejada para as primeiras 24hs após a chegada ao departamento de emergência dá-se preferência à utilização do - abiciximab ou do eptifibatide. Nas outras situações dá-se preferência ao Tirofiban ou ao Eptifibatide. Sem se esquecer de manter o uso dos nitratos, betabloqueadores e quando necessários, dos bloqueadores de canal de cálcio e inibidores da enzima de conversão e outros medicamentos que se fizerem necessários sempre em acordo com as orientações vigentes. Topo Perguntas, contribuições ou comentários serão respondidos pelo conferencista ou por expertos no tema na lista Epidemiologia e Prevenção. Preencha os campos do formulário (em espanhol, português ou inglês) e clique Enviar" Perguntas, contribuições ou comentários: Nombre y apellido: País: Dirección de E-Mail: Enviar Argentina @ Borrar Topo 2do Congresso Virtual de Cardiologia Dr. Florencio Garófalo Presidente Comitê Organizador fgaro@fac.org.ar fgaro@satlink.com Dr. Raúl Bretal Presidente Comitê Científico rbretal@fac.org.ar rbretal@netverk.com.ar Dr. Armando Pacher Presidente Comitê Técnico - CETIFAC apacher@fac.org.ar apacher@satlink.com Copyright 1999-2001 Federación Argentina de Cardiología Todos los derechos reservados Esta empresa colaborou para a realização do Congresso: