1º EM História Rafael Av. Trimestral 07/11/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova contém 12 questões dissertativas. 3. Leia todas as questões com atenção. 4. A prova deverá ser feita com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 5. É vedada a utilização de qualquer material de consulta, eletrônico ou impresso. 6. É terminantemente proibido retirar-se do local da prova antes de ocorrido o tempo mínimo estipulado, qualquer que seja o motivo. 7. Tempo de duração da avaliação - Mínimo: 50 min Máximo: 50 min 8. Ao final, entregue a prova ao professor aplicador. BOA PROVA! Assinatura do Aluno: QUESTÕES 1. (1,0) Tomada a decisão de ocupar a terra (Brasil) por meio da colonização, ou seja, pela montagem de um sistema produtivo, faltava a Portugal decidir o óbvio: produzir o que? A escolha lusa recaiu sobre o açúcar. Quais vantagens levaram Portugal a escolher pela produção do açúcar no Brasil? 2. (1,0) A produção açucareira organizou-se de maneira a propiciar a máxima rentabilidade, baseada na Plantation. Cite e explique as características do sistema de Plantation. 1/8
3. (0,5) Sobre o uso do escravo africano no Brasil Colônia, assinale a alternativa incorreta. a) ( ) O tráfico negreiro apresentava vultosos lucros para a Metrópole. b) ( ) Possibilitava a formação de um mercado interno de grandes proporções. c) ( ) Era usado apena em regiões que apresentavam alta rentabilidade econômica. d) ( ) Era inviável o uso do assalariado europeu, pois não havia perspectiva de salários compensadores. e) ( ) Os escravos eram adquiridos na África, através de escambos. 4. (0,5) Nesta questão utilize o seguinte código: a) ( ) Se forem corretas as preposições I, II e III. b) ( ) Se forem corretas as preposições I e II. c) ( ) Se forem corretas as preposições I e III. d) ( ) Se forem corretas as preposições II e III. e) ( ) Se for correta a preposição I. I) A vida urbana na sociedade açucareira era intensa pela necessidade de ali se estabelecerem as trocas dos bens de consumo. II) A sociedade colonial do período açucareiro resumia-se, em quase sua totalidade, na vida do engenho, com sua Casa Grande, a Senzala e a Capela. III) Na sociedade colonial, a desvalorização do trabalho pode ser ligada à presença do escravo, a quem se associava trabalho manual, pobreza e inferioridade social. 5. O texto abaixo foi escrito por Caio Prado Junior, em seu livro, A Formação do Brasil Contemporâneo. O texto aborda aspectos de uma, das principais características do Brasil Colonial: o patriarcalismo. Poderíamos retraçar a origem remota dessa unidade singular de nossa estrutura social a suas raízes portuguesas, e ir buscá-la tanto na organização e nas sólidas relações de família do reino como no paternalismo da constituição da monarquia. Mas não é preciso ir tão longe, porque sobrelevam, e de muito, causas mais próximas: as circunstâncias do meio brasileiro. Se o patriarcalismo se encontra em germe nas instituições portuguesas, questão que prefiro deixar aberta, o que determinou sua esplêndida floração no Brasil é o meio local em que se constitui. O clã patriarcal, na forma em que se apresenta, é algo de especifico de nossa organização. É do regime econômico que ela brota, deste grande domínio que absorve a maior parcela da população e da riqueza coloniais. Em torno daqueles que a possuem e 2/8
senhoreiam, o proprietário e sua família, vem agrupar-se a população: uma parte por destino natural e inelutável, os escravos; a outra, pela atração que exerce o único centro existente, real e efetivo, de poder e riqueza. O domínio é vasto, o que nele se passa dificilmente ultrapassará seus limites. Fica por isso inteiramente na alçada do proprietário; esta até vai além, e se estende pela população vizinha que gira na órbita do domínio próximo. A autoridade pública é fraca, distante; não só não pode contrabalancear o poder de fato que encontra já estabelecido pela frente, mas precisa contar com ele se quer agir na maior parte do território de usa jurisdição, onde só com sua força chega já muito apagada, se não nula. Quem realmente possui a autoridade e prestigio é o senhor rural, o grande proprietário. A administração é obrigada a reconhecê-lo, e, de fato, o reconhece. A própria Igreja e seu clero, que constituem a segunda esfera administrativa da colônia, também, estão, em parte pelo menos, na dependência do grande domínio. Capela de engenho ou fazenda e seu capelão; igreja de freguesia próxima e seu pároco, que encontram no grande domínio a maior parte de sua clientela: não são elas e eles acessórios e servidores do grande domínio que congrega quase todos seus fiéis? Nada resta portanto, como força autônoma e desembaraçada de peias, que esse último. À sua sombra, larga e acolhedora, dispensadoras únicas dos meios e de subsistência e de proteção virão todos se abrigar. Caio Prado Junior. Formação do Brasil Contemporâneo. p. 304 305. a) (0,5) No que diz respeito ao paternalismo do Brasil Colônia, Caio Prado demonstra que houve dois fatores fundamentais para a sua formação. Quais foram esses fatores? Desses, qual se sobressaiu? b) (0,5) Qual é o elemento central da sociedade patriarcal no Brasil do Século XVI? 3/8
c) (0,5) De que forma uma parte de igreja se relacionava com o centro do sistema patriarcal? 6. Observe o mapa e responda as questões propostas. a) (0,5) Bastante conhecido, o mapa aqui reproduzido apresenta uma dos primeiros sistemas administrativo implantado no Brasil. Qual é o nome desse sistema? Explique como ele funcionava. 4/8
b) (0,5) Três foram os principais sistemas administrativos do Brasil Colonial. Dois não estão representados no mapa. Quais são eles. Cite-os e explique-os. 7. (0,5) Qual era o principal objetivo da Holanda, ao ocupar o nordeste brasileiro na primeira metade do séc. XVII? 8. (1,0) A segunda invasão holandesa no território brasileiro (Pernambuco, 1630 1654), no que diz respeito às relações dos senhores de engenho com os invasores, ocorreram dois momentos diversos. O primeiro momento de adesão e o segundo, de rompimento. Explique o motivo gerador de cada uma dessas duas formas de relação entre senhores de engenho e holandeses. 5/8
9. (1,0) As interpretações históricas sobre o papel dos bandeirantes nos séculos XVII e XVIII apresentam, de um lado, a visão desses paulistas como heróis e, de outro, como vilões. A partir dessa afirmação, discorra sobre: os bandeirantes como heróis e como vilões. 10. Em 1694, tropas comandadas pelo paulista Domingos Jorge Velho destruíram o quilombo de Palmares, que havia se formado desde o inicio do século XVII. Poucos sobreviveram ao ataque final, refugiando-se nas matas da Serra da Barriga sob a liderança de Zumbi, morto em 20 de novembro de 1695, depois de resistir por quase dois anos. a) (0,5) Além de realizar ataque a quilombos, que outros interesses tinham os paulistas em suas expedições pelos sertões? 11. Observe os mapas: Mapa I 6/8
Mapa II (0,5) Conforme os estudos em sala de aula sobre as atividades dos bandeirantes, responda: O que cada um dos mapas representa? 12. Observe as imagens. Imagem I Imagem II Estatua de Borba Gato Brasão da cidade de Mogi das Cruzes/SP 7/8
Imagem - III Monumento às Bandeiras a) (0,5) As interpretações históricas sobre o papel dos bandeirantes nos séculos XVII e XVIII apresentam duas versões. As imagens acima fazem alusão a qual dessas versões? Justifique. b) (0,5) Disserte sobre as semelhanças e diferenças entre as imagens. 8/8