Carlos Eduardo Nascimento Alencastre 1º ENCONTRO DE ORGANISMOS DE BACIAS DA AMÉRICA LATINA E CARIBE FOZ DO IGUAÇU (BRASIL). DE 18 A 21 DE NOVEMBRO DE 2009
Evolução Histórica A evolução histórica pode ser dividida em 3 Fases: 1ª Fase: 1500 aproximadamente 1960: natureza inimiga (extração, exploração predatória) Poucas normas e isoladas (ex.: Regulamento do Pau Brasil 1603) Proteção aos recursos naturais de modo pontualmente (ex.: pau brasil) Proteção à saúde : 1923 Decreto 16300: impedir fábricas de prejudicar a saúde de pessoas vizinhas; 1954 Lei 2312 = Código Nacional da Saúde; 1961 Decreto 50877: lançamento de resíduos tóxicos e oleosos nas águas
Evolução Histórica 1ª Fase: 1500 aproximadamente 1960: 1934 Constituição: União competência sobre subsolo, mineração, água, energia elétrica, florestas, caça e pesca: Dec. 24623 = Código das Águas Dec. 23793 = Código Florestal Dec. 24645 = Lei de Proteção à Fauna União: 1934 DNAEE (1934 1995) São Paulo: 1939 Serviço de Melhoramentos do Vale do Paraíba; 1951 DAEE Departamento de Águas e Energia Elétrica
Evolução Histórica 2ª Fase: Décadas de 60 e 70 Fase fragmentária => preocupação c/ recursos e não com meio ambiente economicismo e utilitarismo: 1965 Novo Código Florestal (Lei 4771/1965) 1967 Nova Lei de Proteção à Fauna (Código de Caça: Lei 5197/ 1967) 1967 Código de Pesca (Decreto Lei 221 / 1967) 1967 Código de Mineração (Decreto Lei 227 / 1967) 1967 Política Nacional de Saneamento Básico (Decreto Lei 248/ 1967)
Evolução Histórica 2ª Fase: Décadas de 60 e 70 1972 Assembléia Geral das Nações Unidas, Estocolmo: estratégias mundiais para o uso dos recursos (23 princípios + planos, programas e órgãos) 1965 ABES 1977 ABRH 1978 ABAS
Evolução Histórica 3ª Fase: Após 1980: fase holística = preocupação com o ambiente (e não recursos), valorização da biodiversidade 1981 Lei 6938/81: estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente organização do sistema para a proteção ambiental e constitui SISNAMA 1985 PBHs (Planos de Bacias Hidrográficas) 1987 Conselho Estadual de Recursos Hídricos (São Paulo)
Evolução Histórica 3ª Fase: Após 1980: 1988 Constituição Federal 1989 Constituições Estaduais 1991 Política Estadual de Recursos Hídricos (São Paulo) 1992 Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ECO 92 1997 Política Nacional de Recursos Hídricos 1998 Conselho Nacional de Recursos Hídricos
SISNAMA SINGRH O Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA, Órgão Superior: O Conselho de Governo Órgão Consultivo e Deliberativo: O Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA Órgão Central: O Ministério do Meio Ambiente MMA Órgão Executor: O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental; Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; Sistema Nacional de Recursos Hídricos Organismos Colegiados Nacional: Conselho Nacional Comité de Bacia Estaduais Conselho Estadual Comitë de Bacia Administracao direta Ministèrio do Meio Ambiente Secretarias Estaduais de Recursos Hidricos Orgão Outorgante Entidade de Bacia Agencia de Bacia(Consorcios)
Dominialidade Constituição Federal 1988 Artigos 20 e 26 são bens da União os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais. incluem se entre os bens dos Estados as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União.
Rios de domínio união e estados Domínio Estadual Domínio da União
Bacias Hidrográficas de Ríos Fronteriços e Transfronteriços
Evolução recente do marco legal Lei 9433/97 Política Nacional de Recursos Hídricos Fundamentos Bem de domínio público; Recurso natural limitado, dotado de valor econômico; Na escassez o uso prioritário é o consumo humano e a dessedentação de animais; Gestão deve proporcionar o uso múltiplo das águas; Bacia hidrográfica unidade territorial de gestão e planejamento; Gestão deve ser descentralizada e participativa (poder público, usuários e sociedade civil). Instrumentos Planos de recursos hidricos; Enquadramento dos corpos de água em classes; Outorga dos direitos de uso; Cobrança pelo uso de recursos hídricos; Sistema de Informações.
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
Lei 9433/97 TÍTULO II CAPÍTULO III Área de atuação dos CBH s A totalidade de uma bacia hidrográfica; Sub bacia hidrográfica de tributário do curso de água principal da bacia ou tributário desse tributário; Grupo de bacias ou sub bacias hidrográficas contíguas; Parágrafo Único. A instituição de Comitês de Bacias Hidrográficas em rios de domínio da União será efetivada por ato do Presidente da República
Lei 9433/97 TÍTULO II CAPÍTULO III Competências dos CBH s Artigo 38 Promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos; Arbitrar os conflitos relacionados aos recursos hídricos em 1º instância; Aprovar o Plano de Recursos Hídricos; Propor ao CNRH e aos CRH s as acumulações para efeito de isenção da obrigatoriedade de direitos de uso dos recursos hídricos; Estabelecer os mecanismos de cobrança. Estabelecer critérios e promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo.
Lei 9433/97 TÍTULO II CAPITULO III Competências dos CBH s PARAGRAFO ÚNICO Das decisões dos CBH s caberá recurso ao CNRH ou aos CRH s, de acordo com sua esfera de competência. TITULO II CAPITULO III Composição dos CBH S ARTIGO 39 Da União; Dos estados e do Distrito Federal; Dos Municípios Situados; Dos usuários de água; Das entidades civis de recursos hídricos.
Comitês no Brasil
Estados com CBHs instalados
Avanços e Desafios da Gestão Dimensão gerencial Água e excelência na gestão Finalidades Gestão integrada Gestão descentralizada Gestão participativa Desafios Implementar de fato o sistema Riscos dos custos de transação Formação continua Democratização da informação
Carlos Eduardo Nascimento Alencastre bpg@daee.sp.gov.br comitepardo@ambiente.sp.gov.br 1º ENCONTRO DE ORGANISMOS DE BACIAS DA AMÉRICA LATINA E CARIBE FOZ DO IGUAÇU (BRASIL). DE 18 A 21 DE NOVEMBRO DE 2009