Os trabalhadores e as trabalhadoras domésticas no mundo e a Convenção (Nº 189) da OIT

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Transcrição:

Os trabalhadores e as trabalhadoras domésticas no mundo e a Convenção (Nº 189) da OIT CES - Seminário sobre Apoio domiciliário e Trabalho doméstico: Perpectivas de emprego Lisboa, 29 de Novembro de 2013

Trabalhadores(as) domésticos(as): um contributo significativo para as sociedades Os(As) trabalhadores(as) domésticos(as) fornecem serviços importantes e indispensáveis (lida doméstica e prestação de cuidados) O trabalho doméstico é uma importante e fonte de emprego e rendimento, sobretudo para alguns grupos de trabalhadores(as): mulheres, jovens, migrantes, com qualificações mais baixas O trabalho doméstico pode facilitar a (re)entrada das mulheres no mercado de trabalho, e conciliar a vida profissional com a vida familiar Transferências significativas de rendimentos ao nível interno (meio urbano meio rural) e entre países (remessas de divisas) O trabalho doméstico é uma fonte potencial de criação de emprego

Trabalhadores(as) domésticos(as): uma mão de obra numerosa e em expansão 52,6 milhões de trabalhadores(as) no mundo (2010) 83% dos trabalhadores domésticos no mundo são mulheres Pelo menos 2,5 milhões na Europa (2013), na maioria mulheres migrantes Mais 19 milhões entre 1995 e 2010 3,6% do emprego assalariado total 7,5% do total do emprego assalariado feminino

Trabalhadores(as) domésticos(as): um grupo vulnerável Por que são os(as) trabalhadores(as) domésticos(as) tão vulneráveis? Tradicionalmente não são vistos como verdadeiros trabalhadores Trabalho doméstico realizado por trás de portas fechadas longe do olhar público Exclusão parcial ou total, ou tratamento desigual, pelos sistemas de segurança social Falta de organização e representação colectivas Desconhecimento da legislação aplicável (quando existe) pelos trabalhadores(as) e pelos empregadores(as) Migrantes: processos de recrutamento precários

Trabalhadores(as) domésticos(as) internos(as) Residentes no domicílio em que trabalham Riscos e problemas Trabalhadores migrantes são particularmente afectados Princípios-chave: Condições de vida dignas que respeitem a sua privacidade Liberdade para decidir se pretendem ou não residir no domicílio onde trabalham Ausência de obrigação de permanecer no domicílio durante os seus períodos de descanso diário e semanal ou durante as férias Direito a manter os seus documentos de viagem e de identidade Acesso a apoio de terceiros e a proteção eficaz em caso de litígio ou abuso (R.201)

Trabalhadores(as) domésticos(as): ausência de proteção legal Os(as) trabalhadores(as) domésticos(as) permanecem um dos grupos de trabalhadores(as) menos protegidos(as) pela legislação laboral As grandes disparidades entre os(as) trabalhadores(as) domésticos(as) e os(as) demais trabalhadores(as) são visíveis no que diz respeito às condições de trabalho: 45 % sem direito a dia de descanso semanal Mais de 50% sem limite de período normal de trabalho semanal 42 % fora do âmbito de aplicação do salário mínimo Mais de 1/3 sem direito a licença de maternidade e prestações sociais Dados globais (2010)

Os novos instrumentos da OIT 100 ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho (Junho de 2011): Convenção (Nº 189) sobre Trabalho digno para Trabalhadoras e Trabalhadores domésticos, 2011 Recomendação (Nº 201) sobre Trabalho digno para Trabalhadoras e Trabalhadores domésticos, 2011 Primeiros instrumentos jurídicos internacionais sobre o Trabalho doméstico Forte apoio dos parceiros tripartidos no sentido da promoção do trabalho digno para os(as) trabalhadores(as) domésticos(as)

C.189 definições e âmbito Trabalho Doméstico definido genericamente como o trabalho realizado num ou para um ou vários domicílios Um(a) trabalhador(a) doméstico(a) definido(a) como qualquer pessoa que realiza trabalho doméstico no âmbito de uma relação laboral A C.189 e a R.201 abrangem tanto trabalhadores(as) de agregados familiares como os(as) de agências/prestadores de serviços Todos(as) os(as) trabalhadores(as) domésticos(as); dentro de condições muito específicas, possíveis exclusões

Tempo de trabalho Aspeto fundamental do trabalho digno para os(as) trabalhadores(as) domésticos(as) Período normal de trabalho, compensação por trabalho suplementar, períodos de descanso diários e semanais e férias pagas Período mínimo de descanso semanal de 24 horas consecutivas Tempo de permanência ( on-call ): a ser definido pela lei nacional Necessidade de ter em consideração as características específicas do trabalho doméstico

Remuneração O trabalho doméstico é uma das ocupações com a remuneração mais baixa Estender o salário mínimo, onde exista, aos(às) trabalhadores(as) domésticos(as) Lidar com a discriminação salarial em razão do sexo, nos termos da Convenção (Nº 100) Proteção do salário (v. g. pagamento em espécie limitado e com condições muito estritas) Valor monetário correspondente deve ser justo e razoável Exclui fardas/uniformes, ferramentas e equipamentos de segurança

Segurança social, protecção na maternidade Condições não menos favoráveis do que as dos trabalhadores em geral (aplicação progressiva) Assegurar aos(às) trabalhadores(as) domésticos(as) cobertura pela segurança social, incluindo benefícios por maternidade Pagamento simplificado das contribuições para a segurança social (incluindo nos casos de vários empregadores), (R.201)

Segurança e Saúde no trabalho Todo(a) o(a) trabalhador(a) doméstico tem direito a um ambiente de trabalho seguro Implementação de medidas eficazes de proteção dos(as) trabalhadores(as) contra toda a espécie de riscos, assédio, abusos e violência As medidas podem ser aplicadas de forma progressiva, em consulta com as organizações representativas de empregadores e de trabalhadores Ter em consideração as características específicas do trabalho doméstico

Agências de emprego privadas Papel no sector do trabalho doméstico Como intermediários: fazendo o encontro entre a oferta e a procura Como empregadores: cedendo trabalhadores(as) domésticos(as) às famílias Proteção contra práticas abusivas Fixar as condições de funcionamento das agências Especificar as responsabilidades das agências e das famílias Mecanismos de queixa ou de reclamação Sanções, incluindo interdição de agências infratoras Colaboração entre membros da OIT Diálogo social, promoção de boas práticas (R.201)

VISÃO GERAL POR TEMA C.189 Artigo Promoção e proteção dos direitos humanos 3 Liberdade sindical, direito à negociação coletiva 3 2 Não discriminação 3, 11 3 Trabalho forçado 3 26(2) Trabalho infantil 3, 4 5 Proteção contra abusos, assédio e violência 5 7 Condições de emprego justas, condições e trabalho e de vida dignas 6 17 Privacidade 6, 17(3) 3(a), 17(a) Informação sobre os termos e condições do emprego, contratos escritos 7 6 R.201 Parágrafo Tempo de trabalho 10 8, 9, 10, 11, 12, 13 Remuneração 11, 12 14, 15, 16, 20(3) Segurança e saúde no trabalho 13 4, 19 Segurança social 14 20, 26(2) Proteção de grupos específicos Crianças trabalhadoras domésticas 4 5 Trabalhadores(as) internos(as) 6, 9 17, 18 Trabalhadores(as) migrantes 8, 15 20(2), 21, 22, 23, 26(1) Agências de emprego privadas 15 23, 26(2) Garantia de cumprimento e controlo da aplicação 16, 17 7, 19(b), 21, 24 Cooperação e colaboração internacional 8(3), 15(c), 20(2), 26 15(d) Meios de aplicação 18 Consultas às organizações de empregadores e trabalhadores 2(2), 13(3), 6(3), 8(2), 19, 22, 25 14(2), 15(2),18 Dados estatísticos 25(2), 26(2) Desenvolvimento profissional 25(1) Equilíbrio entre vida profissional e pessoal, responsabilidades profissionais e familiares 25(1)

C.189 - Meios de aplicação Um leque de meios: Leis e regulamentos Convenções colectivas Medidas adicionais Consoante as circunstâncias: Estender ou adaptar medidas existentes de forma a abranger os(as) trabalhadores(as) domésticos(as) Desenvolver medidas específicas Em consulta com as organizações mais representativas de empregadores e de trabalhadores A OIT está absolutamente empenhada em auxiliar os governos, organizações dos trabalhadores e dos empregadores na preparação e implementação de reformas em prol do trabalho digno para os(as) trabalhadores(as) domésticos(as)

Estratégia da OIT para tornar o trabalho digno uma realidade para os(as) trabalhadores(as) domésticos(as) A estratégia da OIT para o trabalho doméstico serve como um quadro unificador para abordagens coerentes e integradas Criar capacidades institucionais, políticas de apoio e reformas legislativas ao nível nacional, destinadas à melhoria das condições de proteção e de trabalho dos(das) trabalhadores(as) domésticos(as), independentemente do estado do processo de ratificação Em Outubro de 2013 o CA discutiu o seguimento da Resolução sobre as medidas para tornar o trabalho digno uma realidade para os(as) trabalhadores(as) domésticos(as) em todo o mundo Foram adoptados os seguintes pontos com o apoio do Grupo dos Trabalhadores, Grupo dos Empregadores e a maioria dos governos: Levar em consideração a orientação do Conselho de Administração continuar a prosseguir a estratégia de ação Organizar uma conferência mundial de alto nível sobre trabalho digno para os(as) trabalhadores(as) domésticos(as)

C.189: desenvolvimentos recentes quanto à ratificação e aplicação Até 28 de Novembro de 2013 registaram-se 10 ratificações: Bolívia, Alemanha, Guiana, Itália, Maurícias, Nicarágua, Uruguai, Filipinas, Paraguai e África do Sul Vários outros Estados membros deram início ao procedimento de ratificação ou manifestaram a intenção de o fazer Estão em curso esforços de ratificação pela Argentina, Bélgica, Colômbia, Costa Rica, Equador, México e Suíça Nova legislação/políticas adotadas desde 2011, v. g., Barém, Singapura, Espanha, Filipinas e Vietname Campanha global 12 x12 para promover os direitos dos(as) trabalhadores(as) domésticos(as) e a ratificação da Convenção (Nº 189)

Os trabalhadores e as trabalhadoras domésticas no mundo e a Convenção (Nº 189) da OIT Muito obrigada pela vossa participação