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1 O TRABALHO INFANTO- JUVENIL NO ESTADO DA BAHIA Destaques do relatório preparado por Inaiá Maria Moreira de Carvalho e Cláudia Monteiro Fernandes para a OIT Brasil Março de

2 Objetivo Geral Subsidiar a implementação de um conjunto de ações orientadas para a prevenção e erradicação do trabalho de crianças e adolescentes no estado da Bahia. 2

3 Objetivos específicos Apresentar informações sobre o trabalho infantojuvenil no período compreendido entre , comparando a situação da Bahia com o conjunto do Brasil; caracterizar as condições de exercício do trabalho infanto-juvenil, a partir de dados como o setor de atividade, condição de ocupação, jornada de trabalho, rendimento mensal, frequência à escola, defasagem escolar e vinculação ao emprego doméstico; traçar o perfil das famílias dessas crianças e adolescentes; considerar a frequência desse trabalho nos vários territórios de identidade baianos. 3

4 Tabela I Crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade, total e ocupados Brasil e Bahia, 1992, 1998, 2002 e 2008 Total, condição de ocupação na semana e períodos Total Grupos etários 5 a 9 anos 10 a 13 anos Brasil 14 e 15 anos 16 e 17 anos ,5 3,7 17,8 36,2 50,3 % de ocupados ,4 2,5 12,8 25,3 39,4 no total ,6 1,7 9,5 21,2 35,3 % de ocupados no total ,2 0,9 6,1 16,5 33,6 Bahia ,0 4,3 23,1 40,3 52, ,3 2,6 21,3 33,3 42, ,7 2,7 14,7 27,7 39, ,9 1,6 10,5 21,6 34,9 Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) 4

5 Crianças e adolescentes ocupados O trabalho de crianças e adolescentes vem diminuindo de 1992 a 2008, com redução do total de ocupados e da proporção de ocupados em todos os grupos de idade. A proporção de ocupados na Bahia é sempre superior à média nacional, em todos os grupos etários e períodos analisados. Há importantes diferenças na proporção de ocupados quanto mais elevada a idade os adolescentes apresentam elevados níveis de ocupação. 5

6 Gráfico 1 Ocupados de 5 a 17 anos por atividade Brasil Agrícola Não Agrícola Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) 6

7 Gráfico 2 Ocupados de 5 a 17 anos por atividade Bahia Agrícola Não Agrícola Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) 7

8 Atividade agrícola No Brasil como um todo, existe um maior contingente de crianças e adolescentes ocupados em atividades não agrícolas. A Bahia difere da média nacional, apresentando um maior contingente de ocupados em atividades agrícolas. Em decorrência do peso das atividades agrícolas e da população rural (em termos absolutos e relativos) e tanto na tenra infância como na adolescência a dedicação às atividades agrícolas é mais frequente e volta a crescer nos últimos anos, atingindo 66,4% em 1992, 64,8% em 1998, 60,6% em 2002 e 65,9% em

9 Gráfico 3 Ocupados de 5 a 17 anos por cor ou raça e sexo Bahia, ,5% 65,9% ,1% 18,7% 0,8% Negros Brancos Outros Masculino Feminino Cor ou raça Sexo Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) 9

10 Gráfico 4 Percentual de ocupados de 5 a 17 anos por posição na ocupação e grupos etários Bahia, ,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 5 a 9 anos 10 a 13 anos 14 e 15 anos 16 e 17 anos 20,0 10,0 0,0 Empregados e trabalhadores domésticos Conta-própria e empregadores Não remunerados Trab. na prod. para o próprio consumo e na construção para o próprio uso Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) 10

11 Perfil dos ocupados Há uma maior proporção de crianças e adolescentes negros (pretos e pardos, cf. classificação do IBGE) e de sexo masculino entre os ocupados. A Bahia difere da média nacional, apresentando um maior contingente de ocupados em atividades agrícolas. Em média, os pequenos trabalhadores estão ocupados principalmente nas posições de empregados ou trabalhadores domésticos, grupo no qual predominam os adolescentes, e não remunerados em ajuda a membro do domicílio, onde predominam as crianças de menos idade 11

12 Gráfico 5 Ocupados de 5 a 17 anos segundo a jornada de trabalho por grupos etários Bahia, 2008 (em %) 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 5 a 9 anos 10 a 13 anos 14 e 15 anos 16 e 17 anos 10,0 0,0 % Até 14 horas De 15 a 24 horas De 25 a 39 horas 40 horas ou mais Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) 12

13 Gráfico 6 Percentual de ocupados e não ocupados de 5 a 17 anos que frequentavam escola Bahia, ,8 85,0 86,3 76,2 86,2 91,5 95,1 % 59,5 % Ocupados que frequentavam escola % Não ocupados que frequentavam escola Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) 13

14 Jornada de trabalho e frequencia à escola As jornadas de trabalho dos ocupados não são baixas e concentram-se por volta das 20 horas semanais. Quase um terço dos adolescentes ocupados de 16 e 17 anos cumprem jornadas muito parecidas com as dos adultos, de 40 horas semanais ou mais. As crianças e adolescentes ocupados tem maior probabilidade de não frequentar a escola, ainda que a frequencia tenha aumentado nos últimos anos. As elevadas jornadas e a precariedade da ocupação são elementos importantes para explicar o atraso e o abandono escolar. 14

15 Gráfico 7 Percentual de ocupados e não ocupados de 5 a 17 anos segundo o atraso escolar Bahia, ,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 % Ocupados Não ocupados Sem atraso escolar 1 ano de atraso 2 ou 3 anos de atraso 4 ou 5 anos de atraso 6 anos ou mais de atraso Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) 15

16 Atraso escolar Entre as crianças e adolescentes que não estavam ocupados, a proporção daqueles sem atraso escolar chegava a 24,9%, enquanto entre os ocupados era de apenas 4,9%. Como era esperado, o atraso escolar vai se acumulando com o aumento da idade e é maior entre adolescentes, sendo uma importante causa do abandono escolar. Independente da criança e o adolescente estarem ou não ocupados, há elevadas proporções de atrasos na faixa de 2 ou 3 anos. 16

17 Gráfico 8 Características das pessoas responsáveis pelas famílias com ocupados de 5 a 17 anos Bahia, ,5 78,3 % 46,9 30,5 37,3 38,2 21,0 21,4 21,6 19,7 14,9 0,7 Masculino Feminino Brancos Pretos e Pardos Outros 1 ano 2 a 4 anos 5 a 8 anos 9 anos ou mais Agrícola Não agrícola Não ocupado Sexo Cor ou raça Anos de estudo Atividade que exerce Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) 17

18 As famílias com crianças ou adolescentes ocupados As famílias com crianças e adolescentes ocupados tinham principalmente homens como seus responsáveis (69,5%), mas essa proporção estava acima da média do estado (61,3%), o que indica que famílias com responsáveis do sexo feminino têm menor probabilidade de ter crianças ocupadas na Bahia. Os responsáveis pelas famílias eram principalmente negros (78,3%) e com baixa escolaridade (58,7% tinham até 4 anos de estudo apenas) Cerca de 15% dos responsáveis pelas famílias declararam ser inativos ou não estar ocupados e 46,9% estavam ocupados em atividade agrícola. 18

19 Gráfico 9 Posição na ocupação das pessoas responsáveis pelas famílias com ocupados de 5 a 17 anos Bahia, ,9 % 19,6 14,9 8,4 8,0 4,9 2,3 2,3 1,3 0,4 Conta própria Outro empregado sem carteira de trabalho Não remunerado Empregado com carteira de trabalho assinada Trabalhador doméstico sem carteira de trabalho assinada Funcionário público estatutário Empregador Trabalhador na prod. para o próprio consumo ou na construção para o próprio uso Trabalhador doméstico com carteira de trabalho assinada Não ocupado, inativo ou não informou Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) 19

20 Gráficos 10 e 11 Rendimento familiar total e per capita das famílias com ocupados de 5 a 17 anos Bahia, 2008 Faixas de rendimento familiar total das famílias com crianças ocupadas - Bahia, 2008 Faixas de rendimento familiar per capita das famílias com crianças ocupadas - Bahia, 2008 Até ¼ Mais de ¼ a ½ Mais de ½ a 1 Mais de 1 a 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3 a 5 Mais de 5 Semdeclaração Até ¼ Mais de ¼ a ½ Mais de ½ a 1 Mais de 1 a 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3 a 5 Mais de 5 Semdeclaração Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) 20

21 As famílias com crianças ou adolescentes ocupados (continuação) A maior parte dos responsáveis pelas famílias com crianças e adolescentes ocupados (59,3%) ocupavam posições geralmente precárias (conta própria, empregados sem carteira e não remunerados). O rendimento total das famílias era baixo, sendo que mais da metade delas declararam dispor de até 2 salários mínimos de remuneração monetária. Levando em conta o número de componentes da famílias, o rendimento familiar per capita (ou médio) era ainda mais baixo, com mais da metade das famílias dispondo de até ½ salário mínimo. 21

22 Tabela XX Famílias com Crianças e Adolescentes de 5 a 17 Anos de Idade Ocupados e com rendimento, segundo as faixas de rendimento familiar per capita e a participação da renda da criança na renda familiar total Bahia 2008 Faixas de Participação da Renda da Criança Ocupada na Renda Familiar Total Famílias Residentes por faixa de rendimento familiar per capita (em salários mínimos) Até ¼ Mais de ¼ a ½ Mais de ½ a 1 Mais de 1 Até 10% 19,0 19,8 28,8 44,1 De 10% a 20% 24,2 34,5 22,3 25,1 De 20% a 30% 21,1 19,9 27,5 19,1 De 30% a 40% 12,6 9,3 13,0 9,6 De 40% a 50% 8,5 4,5 4,9 0,0 Mais de 50% 14,6 12,1 3,5 2,1 Fonte: IBGE; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD; Microdados (elaboração própria) Quanto mais baixo o rendimento familiar per capita, mais importante é a participação relativa da renda da criança na renda familiar total. 22

23 Mapa Territórios de Identidade da Bahia, destacando onde havia maior incidência de trabalho infanto-juvenil em 2000 Fonte: IBGE; Censo Demográfico 2000; Seplan/Bahia 23

24 Algumas recomendações Fortalecimento dos sistemas de informações desagregadas para municípios e territórios para possibilitar o planejamento, acompanhamento e avaliação dos programas e políticas pela erradicação do trabalho infantil. Articulação de setor público e sociedade civil organizada para fortalecer o sistema de garantias dos direitos da criança e do adolescente. Ações específicas e emergenciais para grupos mais vulneráveis. Desenvolvimento de políticas que estimulem a geração de trabalho, emprego e renda para enfrentar a vulnerabilidade econômica das famílias. Mais investimento e qualificação da escola pública e generalização das atividades de jornada ampliada. 24

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