SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Procedimento de Controlo Interno

Documentos relacionados
SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Procedimento de Controlo Interno

Ref: PCI 0701 Edição: 0.1- JUL/2013 Página: 1 / 13

SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Procedimento de Controlo Interno

SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Procedimento de Controlo Interno

SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Procedimento de Controlo Interno

Ref: PCI 0601 Edição: 0.1- JUL/2013 Página: 1 / 5

ELABORADO VERIFICADO APROVADO

ELABORADO VERIFICADO APROVADO

MUNICÍPIO DE LAGOA AÇORES REGULAMENTO DO PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES DA RECEITA DO FORNECIMENTO DE ÁGUA. Preâmbulo

Ref: PCI 1001 Edição: 0.1- JUL/2013 Página: 1 / 7

SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Procedimento de Controlo Interno

F R E G U E S I A DE T O R R Ã O REGULAMENTO DE CONTROLO INTERNO DA FREGUESIA DO TORRÃO

SAF.RG.01.02: REGULAMENTO INTERNO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS - SAF SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS

REGULAMENTO DE FUNDO DE MANEIO

MUNICÍPIO DA NAZARÉ Câmara Municipal REGULAMENTO INTERNO DOS FUNDOS DE MANEIO

NORMAS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTO Índice

Da realização da despesa pública. Do pagamento de abonos aos eleitos locais.

COMPETÊNCIAS E FUNÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS NO ÂMBITO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO. Funcionário Responsável Pela Área Financeira

REGULAMENTO DO FUNDO MANEIO

REGULAMENTO DO PAGAMENTO A PRESTAÇÕES DA RECEITA DO FORNECIMENTO DE ÁGUA

REGULAMENTO DO FUNDO DE MANEIO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GÓIS

REGULAMENTO INTERNO DOS FUNDOS DE MANEIO para o ano Preâmbulo

REGULAMENTO DO FUNDO DE MANEIO

NORMAS REGULAMENTARES PARA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2016

PROCEDIMENTOS E CIRCUITOS NO ÂMBITO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO

ELABORADO VERIFICADO APROVADO

Instruções n.º 1/ ª S

PROCEDIMENTO GERAL Gestão financeira e orçamental

Aviso. Câmara Municipal de Belmonte Edital

CIRCULAR DA INTERBOLSA N.º 2/2016 Procedimentos de depósito e levantamento de valores mobiliários titulados

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no POCAL - Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais.

Capítulo I - Disposições Gerais Artigo 1.º - Objeto

REGULAMENTO de CONTROLO INTERNO

MUNICÍPIO DE CABECEIRAS DE BASTO NORMAS DE CONTROLO INTERNO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Tesouraria. 1. Descrição ao nível da Série IDENTIFICAÇÃO

REGULAMENTO DO PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES DA RECEITA DO FORNECIMENTO DE ÁGUA. Preâmbulo

Município da Nazaré Serviços Municipalizados da Nazaré

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DA DIREÇÃO DE CONTABILIDADE E OPERAÇÕES FINANCEIRAS. CAPÍTULO I Disposições gerais

QUESTIONÁRIO. Como é que as medidas de Controlo Interno existentes fomentam a divulgação correta da informação?

SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Procedimento de Controlo Interno

SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Procedimento de Controlo Interno

DSAJAL/ 2/2017. novembro DAAL

Recuperação de IVA em créditos considerados de cobrança duvidosa (CCD) e em créditos incobráveis

Despacho de Constituição de Subunidades Orgânicas. Preâmbulo

BOLETIM OFICIAL. I Série ÍNDICE. Número 11. Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2015 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DO PLANEAMENTO: Portaria nº 7/2015:

REGULAMENTO INTERNO DE CONTABILIDADE INTRODUÇÃO

ERP AIRC. Transição de Ano Área administrativa Apresentado por: AIRC

Regulamento do Pagamento em Prestação da Receita do Fornecimento de Água

Norma de Controlo Interno

Ref: PCI 1301 Edição: 0.1- JUL/2013 Página: 1 / 5

Regulamento do Documento Único de Cobrança

Procedimento. P.5.3 Funcionamento de Recintos e Licença Especial de Ruído LISTA DE ALTERAÇÕES. Descrição da alteração Páginas Edição Data

sessão técnica de debate OPERACIONALIZAÇÃO da PREVISÃO e da EXECUÇÃO ORÇAMENTAL nas Freguesias da Região Centro

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS

Artigo 1.º Objeto. Artigo 2.º Âmbito

REGULAMENTO RELATIVO ÀS DESPESAS ELEGÍVEIS E À PRESTAÇÃO DE CONTAS. Artigo 1.º Objeto

ELABORADO VERIFICADO APROVADO

ARTICULADO PARA ORIENTAR A

NORMA DE CONTROLO INTERNO CÂMARA MUNICIPAL DE ALMEIRIM

PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PARTE ESPECIFICA (REF G10)

MUNICÍPIO DA CALHETA NORMAS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL. Capítulo I Âmbito e princípios genéricos

Ref: PCI 0201 Edição: 0.1- JUL/2013 Página: 1 / 5

MUNICÍPIO DE PENEDONO Câmara Municipal REGULAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO DO MUNICIPÍO DE PENEDONO

Regulamento de Execução da taxa municipal turística de dormida. Artigo 1 º ( Objeto )

>< Grandes Opções do Plano e Orçamento 2016 Câmara Municipal do Seixal NORMAS DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

CÂMARA MUNICIPAL DE ANGRA DO HEROÍSMO REGULAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANEXO II MODELO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E LIMPEZA URBANA PELA EGEO TECNOLOGIA E AMBIENTE, S.A.

AEJR REGULAMENTO CARTÕES ELETRÓNICOS

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADESÃO AO SERVIÇO MB SPOT

Norma de Controlo Interno

Norma de Controlo Interno

INSTRUÇÕES Nº 1/97-2ª S.

PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PARTE ESPECIFICA (REF G1)

Informação aos Associados nº135.v3

Ref: PCI 0301 Edição: 0.1- JUL/2013 Página: 1 / 12

FUNDOS PERMANENTES DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

GUIA DE APOIO AOS AUTARCAS na elaboração do REGULAMENTO do FUNDO DE MANEIO para as Freguesias da Região Centro

Freguesia de Revelhe. 1 - Introdução

CAPÍTULO I Âmbito e princípios genéricos

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA INSTITUTO DOS REGISTOS E DO NOTARIADO

REGULAMENTO DE QUOTAS E TAXAS DA ORDEM DOS FARMACÊUTICOS

CIRCULAR NORMATIVA. Neste circuito transitório determinou-se que os registos da produção adicional transferida SIGIC/SIGA seriam

REGULAMENTO DE LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DA TAXA PELA EXPLORAÇÃO DE INERTES.

REGULAMENTO DE CONSTITUIÇÃO E REGULARIZAÇÃO DE FUNDO DE MANEIO

CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL PARA AUTARCAS ELEITOS PELO PS

REGULAMENTO RELATIVO ÀS DESPESAS ELEGÍVEIS E À PRESTAÇÃO DE CONTAS. Artigo 1.º. Objeto

Regulamento de Propina

TARIFÁRIO PARA AVISO

Boas Práticas. Apresentação de Pedidos de Pagamento Checklist de avaliação

Transcrição:

SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Procedimento de Controlo Interno

Página 2 de 17 ORIGINAL Emissão Aprovação Data Data / / (Orgânica Responsável) / / (Presidente da Câmara) REVISÕES REVISÃO N.º PROPOSTO APROVAÇÃO Proponente Data Despacho Data

Página 3 de 17 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 5 2. ÂMBITO... 5 3. MÉTODO... 6 3.1. GENERALIDADES... 6 3.2. FLUXOGRAMAS DO PROCESSO... 8 3.2.1 RECEITA EVENTUAL GENÉRICO EMISSÃO E COBRANÇA EM SIMULTÂNEO... 8 3.2.2 RECEITA EVENTUAL GENÉRICO EMISSÃO COM COBRANÇA DIFERIDA NO TEMPO... 8 3.2.3 LEITURA, LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DENTRO DO PRAZO DA RECEITA DE ÁGUAS, SANEAMENTO E RESÍDUOS SÓLIDOS... 8 3.2.4 RECEITA VIRTUAL DÉBITOS AO TESOUREIRO... 8 3.2.5 RECEITA VIRTUAL PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL... 8 3.2.6 CORTE DE LIGAÇÃO À REDE PÚBLICA... 8 3.2.7 ANULAÇÃO DE RECEITA EVENTUAL E VIRTUAL... 8 3.3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO... 9 3.3.1 RECEITA EVENTUAL GENÉRICO EMISSÃO E COBRANÇA EM SIMULTÂNEO... 9 3.3.2 RECEITA EVENTUAL GENÉRICO EMISSÃO COM COBRANÇA DIFERIDA NO TEMPO...10 3.3.3 LEITURA, LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DENTRO DO PRAZO DA RECEITA DE ÁGUAS, SANEAMENTO E RESÍDUOS SÓLIDOS...11 3.3.4 RECEITA VIRTUAL DÉBITOS AO TESOUREIRO...13 3.3.5 CORTE DE LIGAÇÃO À REDE PÚBLICA...14 3.3.6 ANULAÇÃO DE RECEITA...15 4. DEFINIÇÕES...15

Página 4 de 17 5. REQUISITOS LEGAIS, REGULAMENTARES E DE SEGURANÇA...15 6. DOCUMENTOS E IMPRESSOS ASSOCIADOS...16 ANEXO A FLUXOGRAMAS...17

Página 5 de 17 1. OBJETIVO O presente capítulo visa garantir o cumprimento adequado dos pressupostos inerentes à arrecadação de receita da venda de bens e prestação de serviços e demais prestações a cobrar pelo Município de Vila do Porto de Acordo com o Regulamento e Tabela Geral de Taxas e Licenças aprovado, de forma a permitir: Controlo dos preços praticados e a sua conformidade com a tabela aprovada; Cumprimento dos procedimentos legais de venda de bens e prestação de serviços; A constituição de provisões adequadas para devedores de cobrança duvidosa. O manual de procedimentos de controlo interno não tem por objetivo a transposição do elenco legal relativo à liquidação e arrecadação de receitas orçamentais, verificando-se no entanto uma correlação inequívoca entre a formulação de regras de controlo com o normativo legal aplicável. Assim a instituição dos procedimentos de controlo interno não se sobrepõe, nem dispensa a leitura das normas legais aplicáveis e a eventual reformulação dos próprios procedimentos caso hajam alterações que as justifiquem. 2. ÂMBITO Os procedimentos relacionados com a arrecadação de receita eventual aplicam-se a todos os serviços Município de Vila do Porto.

Página 6 de 17 3. MÉTODO 3.1. GENERALIDADES A emissão da receita poderá classificar-se como eventual ou virtual: Eventual A receita é emitida pelo Serviço Emissor e a sua cobrança pode ocorrer em simultâneo com a emissão ou ser diferida conforme prazo de recebimento estipulado; Virtual Os documentos de cobrança emitidos pelo Serviço Emissor são debitados ao Tesoureiro ou a Outros Agentes, significando que durante o período do débito ficam à responsabilidade destes para cobrança. A liquidação e cobrança da receita só se poderão realizar se essa verba tiver sido objeto de inscrição na rubrica orçamental. Por outro lado, se o valor da cobrança exceder a quantia inscrita, esta poderá ser arrecadada para além dos valores estabelecidos. No caso de se verificar que em 31 de dezembro existem receitas liquidadas e não cobradas, estas devem transitar para o Orçamento do novo ano económico nas mesmas rubricas em que estavam previstas no ano findo. Somente os serviços autorizados, adiante designados por Serviços Emissores, podem emitir receita, sendo em regra, a cobrança efetuada pela Tesouraria, podendo ser efetuada por cobradores autorizados pelo Órgão Executivo. As Guias de Recebimento, modelo único para todos os serviços emissores, são processadas informaticamente, com numeração sequencial, devendo incluir no momento do seu preenchimento o código do Serviço Emissor e o meio de pagamento utilizado.

Página 7 de 17 No âmbito do presente procedimento de controlo interno são considerados: - Serviços Emissores serviços do Município de Vila do Porto autorizados a emitir receita (Guias de Recebimento). Os Serviços Emissores apenas podem realizar procedimentos de emissão, ficando a cobrança a cargo da Tesouraria ou de Agentes de Cobrança. - Agentes de Cobrança entidades externas que procedem à cobrança de valores em substituição da Tesouraria, tendo por base documentos de liquidação emitidos pelo Município de Vila do Porto. A emissão da Guia de Recebimento ocorrerá no Serviço Emissor com competência para a liquidação da receita. - Postos Externos de Cobrança serviços do Município de Vila do Porto nos quais se procede ao recebimento de valores não existindo no entanto a liquidação imediata, ou emissão da Guia de Recebimento. A cobrança é efetuada mediante documentos equivalentes à Guia de Recebimento, que estão numerados sequencialmente e podem encontrar-se na forma de documentos de venda a dinheiro, senhas valoradas e não valoradas, bilhetes de espetáculos, talões de máquinas registadoras, entre outros. A emissão da Guia de Recebimento ocorrerá no Serviço Emissor em que se enquadra o serviço designado como Posto Externo de Cobrança.

Página 8 de 17 3.2. FLUXOGRAMAS DO PROCESSO 3.2.1 RECEITA EVENTUAL GENÉRICO EMISSÃO E COBRANÇA EM SIMULTÂNEO 3.2.2 RECEITA EVENTUAL GENÉRICO EMISSÃO COM COBRANÇA DIFERIDA NO TEMPO 3.2.3 LEITURA, LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DENTRO DO PRAZO DA RECEITA DE ÁGUAS, SANEAMENTO E RESÍDUOS SÓLIDOS 3.2.4 RECEITA VIRTUAL DÉBITOS AO TESOUREIRO 3.2.5 RECEITA VIRTUAL PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL 3.2.6 CORTE DE LIGAÇÃO À REDE PÚBLICA 3.2.7 ANULAÇÃO DE RECEITA EVENTUAL E VIRTUAL

Página 9 de 17 3.3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO 3.3.1 RECEITA EVENTUAL GENÉRICO EMISSÃO E COBRANÇA EM SIMULTÂNEO O Cliente/Contribuinte/Utente desloca-se à Secção de Taxas e Licenças, Obras e Loteamentos (STLOL) ou outro Serviço Emissor e requere a prestação do serviço ou fornecimento de bens/ pagamento de imposto indireto/taxa, entregando a documentação necessária para o efeito. A STLOL ou outro Serviço Emissor confere a documentação, controlo evidenciado através da aposição de nota de verificação e assinatura do responsável pela conferência. A STLOL ou outro Serviço Emissor gera a Guia de Recebimento na aplicação informática de suporte ao respetivo serviço emissor de receita (TAX), com base nos Regulamentos Municipais, a qual, através do interface entre as aplicações de guias de recebimento e gestão de tesouraria, ficará no sistema da tesouraria (SGT) a aguardar cobrança. Aquando do pagamento pelo Cliente/Contribuinte/Utente na Tesouraria, é impressa diretamente a Guia de Recebimento em duplicado e registada a cobrança. O Tesoureiro autentica as vias da Guia de Recebimento em como recebeu e entrega original ao Cliente/Contribuinte/Utente, arquivando provisoriamente o duplicado. A prestação do serviço, entrega do bem ou do documento requerido com o pagamento do imposto/taxa, apenas ocorre após pagamento na tesouraria da respetiva taxa/tarifa, excetuando os casos em que o regulamento preveja o contrário (situação de cobrança diferida no tempo).

Página 10 de 17 3.3.2 RECEITA EVENTUAL GENÉRICO EMISSÃO COM COBRANÇA DIFERIDA NO TEMPO O Cliente/Contribuinte/Utente desloca-se à STLOL ou outro Serviço Emissor e requere a prestação do serviço ou fornecimento de bens. De acordo com o previsto no respetivo regulamento o cálculo do preço do bem ou serviço pode ser determinado por: a) Orçamentação; b) Valorização por custo padrão do serviço prestado; c) Valorização por custo do bem ou serviço (apurado de acordo com os elementos da contabilidade de custos) No caso da alínea a) a STLOL ou outro Serviço Emissor elabora (ou requer a elaboração pelos serviços operacionais) um orçamento para realização do serviço e sujeita-o à aceitação pelo cliente/utente. No caso das alíneas b) e c) é prestado o serviço e apurado o preço do mesmo de acordo com o sistema de contabilidade de custos ou por outro método aprovado pela entidade competente; Em ambos os casos a Entidade Competente, mediante indicação no regulamento, pode determinar o pagamento antes da prestação do serviço ou após, podendo inclusive definir planos de pagamento faseado. A STLOL ou outro Serviço Emissor emite a fatura de acordo com os valores apurados e remete ao cliente/utente para que efetue o pagamento num determinado prazo. A Guia de é emitida em duplicado e assinada pelo Chefe de Divisão responsável. O duplicado da Guia de é enviado para a Secção de Contabilidade que regista o proveito no módulo de emissão de receita eventual com cobrança diferida no tempo, na aplicação informática SCA.

Página 11 de 17 Aquando da deslocação do cliente/utente ao município para efetuar o pagamento, a STLOL ou outro Serviço Emissor: - Gera a Guia de Recebimento na aplicação informática de suporte ao respetivo serviço emissor de receita (TAX) correspondente ao pagamento total/parcial de uma fatura; - Emite o recibo referente à fatura; - Elabora mapa da receita eventual com cobrança diferida (por forma a distinguir das guias de recebimento referentes a receita eventual com emissão e cobrança simultânea) e remete para a Secção de Contabilidade. O processamento da cobrança da guia tem continuação no LINK Cobrança fluxograma do processo RECEITA EVENTUAL GENÉRICO EMISSÃO E COBRANÇA EM SIMULTÂNEO. 3.3.3 LEITURA, LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DENTRO DO PRAZO DA RECEITA DE ÁGUAS, SANEAMENTO E RESÍDUOS SÓLIDOS A leitura de consumos é efetuada pelos Leitores com recurso a terminais portáteis para registo dos dados. As referidas leituras são descarregadas no SGA pelos leitores no final da leitura de cada zona. Compete ao serviço de Águas da STLOL a averiguação de possíveis erros na leitura e a sua correção no sistema, após o que corre a rotina de processamento dos valores a pagar pelo cliente. Este setor efetua a conferência do processamento executado e procede à emissão, na aplicação SGA, da faturação (recibos de águas) e envio aos clientes. Durante o prazo normal de pagamento, o recebimento da faturação pode ser efetuado pelos Agentes de Cobrança 1, verificando-se os seguintes procedimentos: 1 Entidades Bancárias, Juntas de Freguesias e RIAC s.

Página 12 de 17 No caso da faturação a cobrar por transferência bancária, o serviço de Águas da STLOL envia para as entidades bancárias o ficheiro com a faturação a cobrar; No caso dos restantes Agentes de Cobrança apenas poderão ser cobrados os recibos que não sejam cobrados por transferência bancária. No final de cada processamento o serviço de Águas da STLOL remete à Secção de Contabilidade a listagem com a faturação emitida. A Secção de Contabilidade com base na referida listagem regista a Emissão de Virtual Debitada a Outros Agentes. Quando o cliente não tenha efetuado o pagamento por transferência bancária, deve dirigir-se a um dos Agentes de Cobrança ou à Tesouraria do Município para efetuar o pagamento. Os Agentes de Cobrança efetuam os recebimentos de acordo com as listagens/ficheiros enviados e no final do prazo de cobrança procedem da seguinte forma: As entidades bancárias, findo o prazo, remetem relação dos recibos não cobrados por falta de provisão da conta e depositam os valores cobrados na conta bancária do Município e emitem faturação relativa aos encargos de cobrança. As restantes entidades, no final de cada semana ou no final do mês (no caso dos postos RIAC) procedem à transferência bancária dos valores cobrados. Sempre que os recibos sejam cobrados na Tesouraria, a sua cobrança é descarregada por via da leitura ótica na aplicação SGA. No caso das cobranças efetuadas pelos agentes de cobrança, o serviço de Águas da STLOL (manualmente ou por interface) regista a cobrança dos recibos na aplicação SGA e emite listagem resumo das cobranças efetuadas por cada agente (por meses de processamento). No final de cada dia é emitida a respetiva Guia de Recebimento pelo serviço de Águas da STLOL, pelo total das cobranças diárias. A Tesouraria procede à conferência dos valores recebidos (talões de depósito, confirmações de transferência) com a Guia de Recebimento e regista a sua cobrança no sistema SGT.

Página 13 de 17 As faturas de encargos de cobrança enviadas pelas entidades bancárias são remetidas à Secção de Contabilidade que as processa contabilisticamente (cabimento/compromisso/processamento de documento credor) e emite a Ordem de Pagamento e meio de pagamento (caso aplicável) correspondente. A Tesouraria procede ao pagamento da Ordem e regista-o na aplicação SGT. O processo continua no "PROCESSO DE FECHO DIÁRIO DE TESOURARIA" LINK Fecho diário. 3.3.4 RECEITA VIRTUAL DÉBITOS AO TESOUREIRO No final do prazo estipulado para a cobrança, o serviço de Águas da STLOL corre rotina de Devoluções - Débito ao Tesoureiro na aplicação SGA e emite a respetiva Guia de Débito ao Tesoureiro. A Tesouraria confere a Guia de Débito com a Relação de Descarga para conhecimento do Tesoureiro, regista a Guia de Débito no sistema SGT e assina-a. A Guia de Débito é remetida à Secção de Contabilidade. A Secção de Contabilidade confronta a Guia de Débito com os valores à responsabilidade de outros agentes (contas de ordem) e compara com valor ainda registado na conta #21 - Clientes (por classificação), procedendo ao registo contabilístico da transferência de responsabilidades dos outros agentes para o tesoureiro e transferência para dívida para a conta de clientes de cobrança duvidosa cobranças em atraso. Sempre que um cliente não efetue o pagamento dentro do prazo normal e o sistema detete a existência de uma caução suficiente, é efetuado automaticamente o procedimento de cobrança do recibo com recurso à utilização do valor caucionado. Sempre que o cliente se desloque à Tesouraria dentro do prazo extraordinário para efetuar o pagamento é emitida uma 2ª via do recibo incluindo os juros de mora e registada a cobrança do respetivo recibo na aplicação SGA. À semelhança do procedimento anterior (3.3.3 COBRANÇA DENTRO DO PRAZO) no final de cada dia é emitida a respetiva Guia de Recebimento pelo serviço de Águas da STLOL, pelo total das cobranças diárias. É ainda emitida por este setor a Guia de Recebimento referente aos Juros de Mora.

Página 14 de 17 A Tesouraria procede à conferência dos valores recebidos com as Guias de Recebimento e regista a sua cobrança no sistema SGT. O processo continua no "PROCESSO DE FECHO DIÁRIO DE TESOURARIA" LINK Fecho diário. Caso o cliente não efetue o pagamento no prazo extraordinário previsto no 2º Aviso, a sua dívida transita para execução fiscal. 3.3.5 CORTE DE LIGAÇÃO À REDE PÚBLICA Sempre que o cliente não efetue o pagamento da dívida em execução fiscal, o serviço de Águas da STLOL prossegue com a aplicação do corte de ligação à rede pública de abastecimento de água. O serviço de Águas da STLOL extrai a listagem para corte e, após validação pelo Chefe de Divisão ou Presidente, remete ao Serviço Operativo responsável pelas águas. O Serviço Operativo desloca-se ao local do contador, efetua o corte e informa o serviço de Águas da STLOL da realização dos cortes. O serviço de Águas da STLOL regista o corte na aplicação SGA e, caso o cliente pretenda o restabelecimento do fornecimento de água, dirige-se a este serviço, onde entregará nova documentação para formalização de contrato (se decorridos 6 meses da data da fatura inicial). O serviço de Águas da STLOL reativa o consumidor antigo ou regista o novo e emite o novo contrato, o qual é assinado pela Entidade Competente. Caso existam recibos em mora o serviço de Águas da STLOL emite Guia de Recebimento com aplicação de juros e a Tesouraria procede à cobrança do valor em dívida. O serviço de Águas da STLOL emite Guia de Recebimento referente à Tarifa de Restabelecimento. Após cobrança da tarifa de restabelecimento, o serviço de Águas da STLOL emite Ordem de Serviço para o restabelecimento e remete ao Serviço Operativo para que proceda à ligação do contador à rede pública de abastecimento. O Funcionário do Serviço Operativo valida a Ordem de Serviço como executada e remete ao serviço de Águas da STLOL que verifica a sua execução.

Página 15 de 17 3.3.6 ANULAÇÃO DE RECEITA A anulação da receita deve ser proposta e fundamentada pelo serviço emissor. A anulação da receita é aprovada pela entidade competente e remetida para a Secção de Contabilidade que regista a anulação nas contas respetivas conforme se trate de anulação de receita liquidada no exercício ou em exercícios anteriores ou se trate de receita incobrável. Sempre que já tenham sido constituídas provisões a Secção de Contabilidade deve registar a sua redução/anulação. 4. DEFINIÇÕES STLOL Secção de Taxas e Licenças, Obras e Loteamentos; RIAC Rede Integrada de Apoio ao Cidadão; SCA Sistema de Contabilidade Autárquica Aplicação informática de suporte à contabilidade do Município; SGT Sistema de Gestão de Tesouraria Aplicação informática de suporte à tesouraria do Município; TAX Sistema de Taxas e Licenças Aplicação informática suporte à emissão de Guias de Recebimento. 5. REQUISITOS LEGAIS, REGULAMENTARES E DE SEGURANÇA Este procedimento obedece aos requisitos legais aplicáveis à arrecadação de receitas orçamentais, nomeadamente os dispostos no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais POCAL (Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro e alterações subsequentes).

Página 16 de 17 6. DOCUMENTOS E IMPRESSOS ASSOCIADOS Nome Número Versão Norma de Controlo Interno NCI 0.1 JUL/2013 Fluxograma - PCI 0701 0.1 JUL/2013 Procedimento de Controlo Interno Disponibilidades PCI 1001 0.1 JUL/2013

Página 17 de 17 ANEXO A FLUXOGRAMAS