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6,38 6,83-6, ,20-3,49-6,58-20,35 47,10 69,00 5,71 6, ,15-3,49-6,65-20,30-69,50 5,76

4,80 5,22 5,35 5,12 3,40 3,36 9,75 11,08 50,82 0,50 1,00-26,25 46,00 70,00 5,50

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Transcrição:

QUARTA-FEIRA 19 DE DEZEMBRO DE 2012 INVESTMENT RESEARCH Analista de investimentos DIEGO SALDANHA CNPI

A manchete que melhor descreve o dia de hoje: Ações sobem à máxima em 17 meses com Yen caindo vs. Euro. Nikkei teve mais de +2% de alta. Índice global MSCI World, do Morgan Stanley, sobe +0,3%. Maior patamar desde 26 de jul de 2011. Mas...mas...a crise...a Europa... Youku é campeã de alta com perspectiva de lucro na Bolsa de NY. Nem imagino o que seja essa empresa, nunca vi mais gorda, mas ela é chinesa e é negociada na Bolsa de NY. O importante é ver que, mesmo com o índice Shanghai tendo alta de apenas +0,10% na terça-feira, em NY o índice das ações chinesas lá negociadas teve alta bem melhor: +1%. E atingem o maior patamar desde mai/11. Hoje, -0,01% em Shanghai. Otimismo dos investidores para com China é o mais alto já registrado. Xi... mas vamos lá: mais investidores do que nunca dizem estar otimistas com a perspectiva econômica chinesa e um maior percentual favorecem ações europeias do que americanas pela 1a. vez em 2 anos, mostra pesquisa mensal do Bank of America. 67% dos gerentes de contas de investimento, com U$ 503 em custódia no total, predizem que a economia chinese crescerá a uma taxa maior em 2013. Aprox. 7% encarteiram mais ações europeias do que os percentuais presentes nos benchmarks, a pesquisa mostra. Expectativa do investidor têm sido anestesiada pelas políticas de afrouxamento e liquidez nos meses recentes, diz Michael Hartnett, chefe de investimentos no BofA Merrill Lynch. Apetite por risco está maior e expectativa por mais atividade econômica está aumentando, especialmente com relação ao crescimento chinês. Ok. Eu tenho visto nesses últimos reportes, não só nessa edição, expectativas praticamente unânimes para 2013. A natureza dos mercados me ensinou a ser desconfiado, especialmente quando muitos dizem a mesma coisa. Não que esteja errado; simplesmente, não se sabe. Tudo isso pode se mostrar corretíssimo. Mas, se não estiver...ganha quer estiver escoramento em um plano B que, a julgar pelo que se lê sobre toda essa expectativa, fica difícil para o leigo planejar. O leigo costuma ir com tudo no que dizem os especialistas.

Lucros das empresas chinesas crescerão 10% em 2013, diz Russell. É a Russell Investments quem dá sua opinião. Justificativa? Adivinha: 2a. economia do mundo emerge da desaceleração. Ok. Mais um que aposta nisso. Nada contra, leia acima. Agora, uma explicação mais técnica, mas igualmente previsível: mais pessoas mudam para as cidades. Empresas que se beneficiam do consumo doméstico devem apresentar ainda mais crescimento, afirma Gustavo Galindo, com U$ 8 bi em custódia na mesa de emergentes da Russell em NY. O que você tem é mais e mais pessoas ingressando na classe média e essa tendência deve continuar quase certamente, diz. Quando a economia melhora, eles têm que consumir mais produtos e isso levará as cias. a ter mais lucro. Difícil? Exportações do Japão caem mesmo com queda do yen melhorando perspectiva para 2013. 6o. mês de queda. Embarques recuam -4,1% sobre o ano anterior. A melhora das economias estrangeiras causará uma aceleração na 2a. metade de 2013, afirma Junko Nishioka, economista-chefe no RBS Securities Japan. Mais um que faz coro em as economias estrangeiras no caso, China, Europa, EUA, BRICs, decerto melhorarão em 2013. Bolsas da Europa sobem depois de a S&P elevar nota de Grécia. Nota sobe de SD (default seletivo) para B-, com perspectiva estável. Zorra. Sobe, cai, sobe de novo. Tudo nesse ano. Confiança do investidor alemão sobe pelo 2o. mês. Maior economia do Euro deve suportar a recuperação da área no próximo ano. Dado vem do Instituto Ifo e é baseado em pesquisa com 7.000 executivos. Em outubro, confiança estava na mínima em 2 anos e meio. Encomendas à indústria alemã e exportações subindo para países de fora da Europa devem ter ditado os ânimos mais recentes. Bilionário Slim em negócio de U$ 566 mi no ramo imobiliário espanhol. Comprou e alugou de volta 439 imóveis pertencentes ao CaixaBank, através da imobiliária Carso SA, que é dele mesmo. É o mais rico do mundo, segundo ranking da Bloomberg, e continua a comprar ativos na Europa. Barganha, barganha. Crise? Depende se você é o comprador ou o vendedor! E olha que o Bank of America nem deve tê-lo entrevistado para sua pesquisa mensal (veja parágrafos anteriores).

SP500 avança para a máxima em 2 meses entre otimismo com orçamento. +1,2% de alta no dia de ontem. Índice de construtores sobe ainda mais: +2,3%, veja mais abaixo. Em 2012, SP500 já avança +15%. Na verdade, o dia de ontem foi mais um de tomada geral de risco. A manchete ao final do dia era: Ações, Commodities ganham com orçamento dos EUA; Treasuries (títulos do governo) caem. Continuam a cair, deveria ser a manchete. Veja http://www.guiainvest.com.br/dados/documentousuario/5671/panorama %20Di%c3%a1rio,%2018.12.2012.pdf e http://www.youtube.com/watch?v=5tadgn7d8lo&feature=youtu.be para entender um pouco mais sobre isso. Construtores fixam avisos de contrata-se com indústria em recuperação. Indústria da construção civil teve o maior número de vagas abertas e iniciou o maior número de casas em 4 anos. Ritmo nas empresas de arquitetura, que normalmente precede o trabalho de construção em si em média por 9 meses, aumenta à maior taxa desde dez/10. Índice de confiança do construtor NAHB/Wells Fargo sobe mais um mês. Bolsas emergentes avançam para a máxima em 8 meses com perspectiva de crescimento. É exatamente a mesma manchete de ontem. IPCA-15 sobe 0,69% em dezembro e acumulado do ano tem alta de 5,78%. São poucos os investimentos que sequer protegem o dinheiro. IBOV com alta de +6,6% no ano. Olha: Bovespa dá largada a rali de fim de ano e já vence inflação. Foi dada?. Agora? Com +5% de alta em dezembro? Prévia da confiança da indústria indica aumento de 1,4%. Índice passou de 105,2 pontos para 106,7 pontos em dezembro, segundo informou a FGV. É a prévia do ICI. Subcomponentes Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,6 por cento em relação ao mês anterior, para 106,8 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,3 por cento, para 106,6 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) manteve-se em 84,0 por cento na prévia de dezembro. No terceiro trimestre, a indústria mostrou uma pequena recuperação na comparação trimestral, com crescimento de 1,1 por cento, mas não foi o suficiente para impulsionar o crescimento PIB.

Fluxo cambial está negativo em US$ 4,2 bilhões. Em novembro, o fluxo cambial fechou positivo (mais entrada que saída) em US$ 4,876 bilhões. Até aí, quase empatado. saldo negativo veio tanto do fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações), com US$ 1,648 bilhão, quanto do comercial (operações relacionadas a exportações e importações), com US$ 2,567 bilhões. Nesse período, as remessas de lucros e dividendos do Brasil para o exterior são maiores. Déficit nas contas externas fica em US$ 6,3 bi em novembro. Nos 11 meses do ano, o déficit acumulou US$ 45,819 bilhões déficit em transações correntes, saldo negativo das compras e vendas de mercadorias e serviços do Brasil, chegou a US$ 6,265 bilhões, em novembro, e acumulou US$ 45,819 bilhões nos 11 meses do anos. Nos mesmos períodos do ano passado, os saldos negativos eram US$ 6,640 bilhões e US$ 46,472 bilhões, respectivamente. dados do BC também mostram que o investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo da economia, foi suficiente para cobrir o déficit em transações correntes, no acumulado do ano, ao chegar a US$ 59,893 bilhões. Em novembro, esses investimentos foram inferiores ao saldo negativo das contas externas, ao ficar em US$ 4,587 bilhões. A nova projeção do BC para o IED este ano é US$ 63 bilhões, contra US$ 60 bilhões previstos anteriormente. Ou seja: se não fossem os gringos sustentarem o Brasil com recursos de fora, ainda que sejam de longo prazo...o que seria? BC aumenta isenção de compulsório para posição vendida de câmbio. Posição vendida de câmbio é quando as instituições financeiras apostam na queda da moeda norte-americana no mercado futuro. Pela nova regra, toda vez que a posição vendida de câmbio exceder US$ 3 bilhões, 60% do excedente serão recolhidos como depósito compulsório. Ao definir o limite de US$ 3 bilhões, o BC retornou à regra anterior, estabelecida em janeiro de 2011. Em julho do ano passado, o BC tinha reduzido o valor de US$ 3 bilhões para US$ 1 bilhão. A nova regra vale a partir do dia 20 de dezembro de 2012. Agora é o medo do dólar mais alto do que deveria, segundo a ótica no BC. Não parece exatamente isso?

Brasil verá "reindustrialização" em 2013, diz Fiesp. "Devemos ter em 2013 um crescimento em torno de 2,5% a 3,5%. Mas este ano não podemos comemorar", afirmou Paulo Skaf. Segundo a entidade, o motivo para o "otimismo" são os efeitos esperados de medidas lançadas pelo governo durante o ano, como queda da taxa Selic, redução das tarifas de energia, programas de concessão em infraestrutura e, mais recentemente, desvalorização do câmbio. Projeção da entidade é de recuo de 2% da produção da indústria de transformação neste ano. A Fiesp também prevê crescimento do PIB de 1% em 2012. Apesar dos resultados insatisfatórios do setor, Skaf definiu as ações do governo a favor da competitividade da indústria como "missão cumprida"."o estado de espírito dos industriais está mudando. Estamos em uma direção correta", disse, destacando a necessidade de estímulos ao investimento. Próxima bandeira da Fiesp no ano que vem será a redução do preço do gás, o que exigirá mais diálogo da entidade com a Petrobras. Em relação a juros e câmbio, Skaf destacou que ainda "há espaço" para a taxa Selic chegar a 5% em 2013, enquanto que uma cotação "correta" do dólar no país seria entre R$2,30 e R$2,40. Alguns pontos: a FIESP parece que virou porta-estandarte do governo, de forma bem descarada. Parece que nem luta mais por redução da carga tributária! O outro é que, para a indústria, o dólar SEMPRE está 30% mais barato. Atividade da construção civil cai pelo sétimo mês seguido. Dado é da CNI. Número de empregados no setor também recuou em novembro, indica pesquisa da confederação Sondagem da Indústria da Construção. Nível efetivo da atividade da construção registrou 46,3 pontos no mês passado ante os 47,3 pontos do mês anterior. A escala usada na pesquisa da CNI varia de 0 a 100. Índices acima de 50 indicam atividade acima do usual. O baixo nível de atividade efetiva foi comum, no mês passado, a todos os portes de empresas, atingindo tanto as pequenas (44,8 pontos) quanto as médias (47,8) e as grandes (45,9 pontos). O indicador que mede o nível de atividade do setor ficou em 49,1 pontos em novembro ante 50,1 pontos, em outubro, o que significa desaceleração. O número de empregados caiu em novembro para 47,6 pontos. Em outubro, chegou a 49,6 pontos. Na avaliação da CNI, o comportamento na construção civil reflete o desaquecimento da economia como um todo. Apesar do recuo na atividade, os empresários da construção se mantêm otimistas com relação à expectativa para os próximos seis meses.

Inadimplência vai cair, mesmo com consumo em alta. Aumento do crédito, da renda, do emprego e da confiança são dados como certos no ano que vem, além de uma possível redução da taxa básica de juros. Previsão de consumo brasileiro para o próximo ano é de melhora surpreendente, mas, mesmo com o aumento dos gastos, a estimativa para a inadimplência é de queda. Essa é a opinião do economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo. A redução dos inadimplentes neste ano tem como o maior motivo o esforço das lojas e associações para renegociar as dívidas. "Isso foi muito bom neste ano. Quanto menor a taxa de juros, mais fácil é a renegociação". Estudo da ACSP mostra que o Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) deve crescer 7,4% em 2012, resultado menor do que o registrado no ano passado, quando atingiu 11,1%. Já o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) deve aumentar 12,6% este ano, com melhora em relação ao acréscimo de 9,1% em 2011."O crédito imobiliário é o que mais cresce, mas ao mesmo tempo é o que menos tem inadimplência. A expectativa de aumento para este setor é alta, pois ainda estamos bem abaixo se comparado com o resto do mundo", pontua Solimeo. O total de concessão de crédito estava a menos de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. Atualmente, está com quase 50%.Mesmo com o crédito em alta, a projeção da associação é de estabilidade do endividamento das famílias. Segundo o economista, a cada 100 CPFs consultados, 73% das pessoas não possuem problema em adquirir um financiamento, enquanto que em 2010 o valor era de 70%.estimativa de Solimeo para as vendas no varejo em 2013 é de alta de 7% em relação a este ano, considerando a meta do governo de ter o PIB com crescimento entre 3% e 4%. Dilma autorizará reajuste no preço dos combustíveis em 2013, diz Valor. Ah, essa história, ainda. Seja como for, reajuste deve neutralizar a queda nas tarifas de energia; Brasil deve iniciar 2013 com inflação carregada. Óbvio. Mas o BC garante que ela converge para os 4,5%, ainda que com saltos. E se o reajuste das tarifas não der certo, como tem tudo para acontecer... ai. Renda per capita do brasileiro cresceu mais que PIB. Estudo é do Ipea. Isso indica que, apesar do chamado pibinho de 2012, o aumento da renda, a diminuição da desigualdade e os indicadores de felicidade mostram que os aspectos sociais brasileiros estão em pleno crescimento. Enquanto a expectativa de crescimento do PIB brasileiro é 1,03%, conforme pesquisa do Banco Central com instituições financeiras, os indicadores sociais analisados pelo Ipea mostram que a renda per capita cresce a uma média de 4,89% em 2012. É bom. Outra forma de ver isso: custo mais alto para as empresas.

Investimentos contra apagões aumentariam a conta de luz, diz Chipp. Ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah. Esse é Hermes Chipp, diretor geral do ONS, o Operador Nacional do Sistema. Então é assim: é para baratear a conta de luz, mas tendo apagão por todo lado. Excelente idéia! 2013: menos incertezas na economia, mas preços menos atrativos na bolsa. Boa notícia é que economia já mostra recuperação no final deste ano, porém mercado acionário não mostra-se tão atrativo, aponta GAP Gestora de Recursos. Os ativos financeiros, em especial os mercados acionários e de crédito, já descontam parcialmente nos preços uma perspectiva de leve retomada da economia global no próximo ano. O mercado de ações do Brasil, por sua vez, tem suas particularidades - as decepções no crescimento econômico e nos lucros de várias empresas, o excesso de intervencionismo por parte do governo, a exposição do Ibovespa a ações ligadas a commodities, entre outros fatores, que tem levado o índice a negociar a múltiplos bem mais baixos do que vários pares emergentes. Agora sim: Banco Mundial vê recuperação da Ásia com o pior já tendo passado na China. Ele diz que crescimento vai acelerar no ano que vem com recuperação da economia...bla bla bla. Você já conhece a história. Ninguém intimida o parlamento brasileiro, diz Marco Maia. MAAAAAAAAACHO!!! Isso mesmo. Não deixa o Supremo se meter, Marco! Mostra quem manda. É o Supremo. Ele é o GUARDIÃO DA CONTITUIÇÃO. Ponto. Se a Carta deixa dúvida, o Supremo tira. Ele tirou. Os seus colegas devem perder os mandatos sem passar pelo crivo seu e de seus colegas.

A cereja do bolo: Vale se encaminha para a máxima em 7 meses com recuperação dos preços do minério. A Vale sobe +28% desde o fundo em 4/set, enquanto o IBOV tem apenas +7,5% no mesmo período.à primeira vista, achei a manchete um tanto simplória. Não pode ser só isso ou tão simples assim, pensei. Afinal, o minério já vem subindo há tempos com os índices chineses vindo melhor há alguns meses, o que você deve ter acompanhado por aqui mesmo, nos relatórios Highlights, Panorama e até mesmo nos programas ao vivo. Mas fui investigar. No começo de setembro, o preço do minério spot estava abaixo de 90 dólares. Ao final do mês, rompia a barreira dos 100, com algum esforço. Logo, para os 132,20 dólares atingidos ontem, dá, no mínimo, + 40%. Incrível! Tem correlação e timing quase perfeitos. Se você não pôde pegar o fundo, pelo menos pôde pegar os últimos +13%. Como? Posicionamento algo altista no mercado em Vale: alguém andou abrindogrande posição de trava fora do dinheiro (não é comum) e a quantidade de termo no papel mostrou uma alavancada muito forte. De olho! Seria o novo planode investimentos? Você teve chance de ler exatamente isso no último parágrafo do relatório Highlights do Mercado, 30.11.2012. Perdeu? Oooohhh... MORNING CALL AO VIVO Todos os dias das 9:50h às 10:20h Via WebTV do Guiainvest ASSISTA AQUI

Disclaimer As informações financeiras utilizadas neste relatório foram obtidas diretamente das empresas analisadas e as estimativas e cálculos feitos pelo analista Diego Saldanha CNPI. Todas as informações foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis e de boa fé, mas não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia expressa ou implícita, é feita sobre sua exatidão, ou se a informação é completa. Este documento foi preparado pelo analista Diego Saldanha CNPI e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas a mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. Este documento não é uma oferta de venda ou uma solicitação para aquisição de ações ou qualquer ativo financeiro. Nenhuma parte deste documento pode ser (i) copiada, fotocopiada, ou duplicada de nenhuma forma, e por quaisquer meios, ou (ii) redistribuída sem prévio consentimento do autor. Instrução CVM 388/03. O analista declara que: 1) As recomendações indicadas nesse relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente e autônoma. 2) Não mantém vínculo com pessoas que atuem no âmbito da(s) companhia(s) analisada(s) nesse relatório. 3) Não possui valores mobiliários, que ultrapassem 5% de seu patrimônio pessoal, da(s) companhia(s) analisada(s) nesse relatório. 4) Não recebe remuneração por serviços prestados ou apresenta relações comerciais com a(s) companhia(s) analisada(s) nesse relatório, ou com pessoas físicas ou jurídicas, fundos ou universalidade de direitos que atuem representando o mesmo interesse da(s) companhia(s). 5) Sua remuneração não está atrelada à precificação de quaisquer valores mobiliários emitidos pela(s) companhia(s) analisada(s) nesse relatório.