INSPEÇÃO DE OVOS. Edson Antonio Rios Orientadora: Prof. Dra. Vanerli Beloti



Documentos relacionados
UNIDADE 4 PRODUÇÃO, CONSUMO, EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO. PROCESSAMENTO TECNOLÓGICO DE OVOS

TA CARACTERÍSTICAS E PRÉ-PROCESSAMENTO DE LEITE E OVOS. 2 o SEMESTRE 2014 Profa. Mirna L. Gigante 5ª AULA PRÁTICA CONTROLE DE QUALIDADE DE OVOS

Características e informação nutricional do ovo

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras

Ovos e produtos derivados

Processamento de bacalhau salgado seco

PROCESSAMENTO DE OVOS

Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal II

REGULAMENTO DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL TÍTULO II CLASSIFICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS

Tecnologia de leites e derivados Prof. Andréa Matta Ristow PROCESSAMENTO DO IOGURTE

Alimentos Minimamente Processados : controle sanitário e legislação

Processamento do Iogurte Gordo Sólido

!"!"!! #$ % $ % & ' ()# * * '* + "!! (, -./. (!!0"!"!!!% (0 "!0"!!12

Características dos Ovos

Flora microbiana natural dos alimentos

INCUBAÇÃO ARTIFICIAL. Alexandre Pires Rosa. Elenice Zucuni Franco.

Guia Prá)co para Tratamento de Piscinas

Sandra Heidtmann 2010

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Alexandra Veiga Manuel Barreto Dias

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CALOR

Processamento da Congelação de Sardinha

PROJETO DE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº, DE DE DE 2009

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Educação ANEXO I. Especificação Técnica

BT 0013 BOLETIM TÉCNICO RESINA FLOOR REPAIR PLUS_ ENDURECEDOR FLOOR REPAIR PLUS_ SÍLICA F-036

INTRODUÇÃO À DIETÉTICA

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor sessenta dias após a sua publicação.

Art. 1º Aprovar o REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LEITE EM PÓ MODIFICADO, em anexo.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

16/09/2015. movimentação de materiais colheita manual e mecânica na quinta transporte refrigerado transporte de gado vivo transporte em tapete rolante

Portaria nº 795 de 15/12/93 D. O. U. 29/12/93 NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM, MARCAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO FARELO DE SOJA

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO PARA REGISTRO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL FOLHA 1

b) preparado contendo laranja (fruta) e banana (fruta) corresponde a um ingrediente característico;

PAC 05. Água de Abastecimento

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MICRORGANISMOS

HISTÓRIA: PROCESSAMENTO LEITES FERMETADOS. Leite fermentado batido

Iogurte Sólido com Aroma

Rotulagem de alimentos embalados. Prof. Ismar Araújo de Moraes Departamento de fisiologia e Farmacologia da UFF Medico Veterinário S/SUBVISA-RIO

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS

ANEXO II TABELA DE REFERÊNCIA DE PREÇOS

TABELA DE PREÇOS REFERENCIAIS DE GÊNEROS DA AGRICULTURA FAMILIAR

LEITE UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE GRADUAÇAO EM NUTRIÇÃO DISCIPLINA DIETÉTICA I CONCEITO

Características do Leite

OPERAÇÕES E PROCESSOS DA T.A.

N Código Subgrupo Descrição Unid Preço Varejo


INSPEÇÃO DE OVOS E DERIVADOS. Prof. Me. Tatiane da Silva Poló

CATÁLOGO DOS PRODUTOS QUIMICOS

O consumidor deve estar atento às informações do rótulo?

CATÁLOGO DE CARNES, CONS. ORIGEM ANIMAL, CEREAIS, FARINÁCEOS, CONDIMENTOS, PEIXES

Boas práticas na manipulação do pescado

ANEXO II. Item Quant. Unidade Descrição

Aplicação da hidrologia para prevenção de desastres naturais, com ênfase em mapeamento

Aspectos regulatórios referentes à conservação de alimentos pelo frio

PROCESSO DE CRIAÇÃO DAS AVES DE POSTURA EMBRAPA SUÍNOS E AVES

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

José Manuel Fonseca Celeste Bento Médicos Veterinários D.R. Pecuária

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico. Sol e Frutas: Desidratação e Produção Agroecológica Familiar

A GRAÚDO PÉROLA GRAÚDO MG

Massa Cozida. Ingredientes. Modo de Preparo

GSC EXPLICA SÉRIE EXPERTISE VETERINÁRIA

Comunicado Técnico 02

Treinamento Conservas de frutas 382

Fatores intrínsecos e extrínsecos que interferem no crescimento microbiano em alimentos

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho

PRODUTOS DA LINHA PROFISSIONAL

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo?

IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO DESEMPENHO DAS AVES POEDEIRAS

"A vantagem do alumínio"

SISTEMAS DE PISO EPOXI


Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos VEDAPREN FAST - TERRACOTA

LOTES 01- PERECÍVEIS FRIOS

MANUAL PASSO A PASSO DE APLICAÇÃO: GS-SUPER

Agroindústria Processamento Artesanal de Frutas - Geléias

considerando que os regulamentos técnicos da ANVISA de padrões de identidade e qualidade de alimentos devem priorizar os parâmetros sanitários;

O GRUPO MERCADO COMUM RESOLVE:

E 200. linha floor care. limpeza e manutenção de pisos. Limpador Alcalino de Uso Geral. cleanup

Dispositivos Médicos: Requisitos para a esterilização por óxido de etileno

Frutas e Hortaliças embaladas Aspectos Legais

Usinagem Fluido de Corte

Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil. Construção Civil II. Impermeabilização. Prof. André L.

Professor Antônio Ruas. 1. Créditos: Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Introdução ao estudo dos esgotos.

BOAS PRÁTICAS EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO: Segurança ao Cliente, Sucesso ao seu Negócio!

COMO TRATAR A ÁGUA DA PISCINA

NOTA: Procedimentos revistos pela ASAE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

ANEXO MODELO DE PROPOSTA COMERCIALCOM VALORES

MANUAL INFORMATIVO PARA ORDENHA MECÂNICA BPA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Lâmpada UV-C de Imersão L Favor ler atentamente as instruções de uso abaixo antes da instalação do dispositivo.

Competição Ovo no Alvo

Regulamentação das águas no Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

ESTADO DO ACRE Secretaria de Estado da Gestão Administrativa Secretaria Adjunta de Compras e Licitações. Comissão Permanente de Licitação CPL 02

ÁGUA PARA CONCRETOS. Norma alemã - DIN EN 1008 Edição

*Silvia Benedetti Edna Regina Amante Luis Fernando Wentz Brum Luis Carlos de Oliveira Jr. São Paulo 2009

CITOPLASMA. Características gerais 21/03/2015. Algumas considerações importantes: 1. O CITOPLASMA DAS CÉLULAS PROCARIÓTICAS

PRODUTO DA MARCA SEVENCOAT FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

Transcrição:

INSPEÇÃO DE OVOS Edson Antonio Rios Orientadora: Prof. Dra. Vanerli Beloti

Produção Mundial de Ovos 23 5,3 3,2 1,9 Índia Empraba,2011

Consumo Mundial O Brasil ocupa 21 com um consumo de 148,8 U/a Enquanto o México consome 355 U/a.

Composição do Ovo Considerado um alimento completo. As proteínas presentes possuem um alto valor biológico. Composição aproximada das diferentes partes do ovos (%) Componentes Casca Clara Gema Ovo inteiro Água 1 88,5 46,7 74 Proteína 3,8 10 16 13 Lipídeos 0 0,03 35 11 Minerais 95 0,5 1,1 0,1 Proporção do Peso Total 10,3 56,9 32,8 - Extrato Seco 98,4 12,1 51,3 26,5 (ORDÓÑEZ, 2005)

Composição e Estrutura da Casca A casca é rica em elementos minerais. Cálcio (98,2%), Magnésio (0,9%) e Fósforo (0,9%). Possui uma grande quantidade de poros. 7.000 a 17.000. A superfície é recoberta por uma cutícula. Mucina (glicose, manose, frutose, galactose) Possuem duas membranas que juntas formam uma bolsa de ar

Composição da Clara Uma solução aquosa de proteínas de natureza viscosa. Varia entre 9,7% a 10,6%. Ovoalbumina, Conalbumina, Ovotransferrina, Ovomucóide, Lisozima e Ovomucina. É pobre em lipídios e vitaminas.sendo a mais abundante B 2. Possui quatro camadas. Externa fluida (3) Densa (2) Interna fluida Chalazas www.veterinariandocs.com.br

Composição da Gema A gema do ovo é uma emulsão de gordura em água. É onde se encontra a gordura do ovo. A composição e a cor da gema pode variar conforme a alimentação. A coloração amarelada é devido principalmente à presença de carotenóides. Sorgo Milho Caipira Revista Globo Rural

Fatores que Interferem nas Características de Ovos Raça Alimentação Valor Nutricional Idade Enfermidades Leghorn: ovos de casca branca. Rhode Island, New Hampshire, Plymouth Rock: ovos de casca marron.

Formação do Ovo Ovário. Formação da gema ou vitelo. Oviduto é dividido em cinco partes. Infundíbulo. Permanece por 15 minutos e é o local de fecundação. Magno. Três horas, deposição de 50% da clara e formação das chalazas. Istmo. Uma hora e trinta minutos, formação das membranas da casca Útero ou Glândula da casca 20 horas, adição do restante dos 50% da clara e formação da casca

Formação do Ovo

Resumo da Composição do Ovo

Contaminação Microbiana de Ovos

Barreiras Naturais Contra Microorganismos em Ovos In Natura

Primeira Linha de Defesa Cutícula e a Casca Poros Trocas gasosas, perda de água e porta de entrada de microrganismos Fonte: http://www.qub.ac.uk/envres/earthairwater/healy.htm

Segunda Linha de Defesa Membranas Internas Filamentos proteicos arranjados em forma de rede Fonte:http://www.asu.edu/clas/csss/PINvan/egg.jpg Atuam como filtros que retêm micro-organismos impedindo que eles atinjam o conteúdo dos ovos

Terceira Linha de Defesa Clara ou Albúmen. Alta viscosidade natural que dificulta o deslocamento das bactérias até a gema. ph do albúmen (7,2 a 9,2) auxilia no controle da multiplicação microbiana. A gema possui ph 6,0 estável. Componentes do albúmen: Lisozima: Destrói a para de bactérias Gram positivas. Ovotransferrina: Quelante de Ferro. Avidina: Complexante de Biotina.

Principais Contaminantes Bactérias da família Enterobacteriaceae. Salmonella enteritidis. Pseudomonas, Actinobacter, Proteus, Aeromonas, Alcaligenes, Escherichia, Micrococcus, Serratia, Enterobacter, Flavobacterium, Salmonella, Staphylococcus, Campylobacter jejuni, Listeria e Yersinia (Ricke et al. 2001).

Fontes de Contaminação Primária. Contaminação transovariana. Secundária. Penetração através da casca. Manejo inadequado.

Fatores que Favorecem a Entrada de Micro-organismos. Alta Umidade Relativa. Temperatura. Defeito de casca. Sujidade. Alta carga microbiana.

Principais Contaminações Podridão (Contaminação bacteriana). Vermelha. Bactérias entericas. Verde. Pseudomonas auroginosas. Preta. Enterobactérias. Branca. Microbiota mista. Fúngica. Principalmente os filamentosos. www.jtmagz.com www.pasreform.com/

Esteiras rolantes

Legislação Ministério da Agricultura RIISPOA (03/1952) (Ultima atualização em 2007). Decreto 56.585 (7/1965) Classificação de Ovo: Grupo,Classe, Tipo. Portaria 1 (2/1990) - Aprovar as Normas Gerais de Inspeção de Ovos e Derivados. Resolução 5 (7/1991) - Padrão de Identidade e Qualidade para o Ovo Integral. Ministério da Saúde RDC 12 (02/2001) Padrão Microbiológico para Alimentos. RDC 35 (6/2009) - Dispõe sobre a obrigatoriedade de instruções de conservação e consumo na rotulagem de ovos.

Legislação Sempre que estiver escrito Ovo, é de galinha! Sendo os demais acompanhados pela espécie.

Legislação

Classificação Grupo. I Branco. II De cor. Casca de coloração avermelhada.

Classificação Segundo Qualidade Casca A* Limpa, Íntegra Sem deformação B* Limpa, Íntegra, Ligeira deformação, Discretamente manchada C Ovo Sujo Ovo Trincado Limpa, Íntegra, Defeito de textura e contorno, Manchada Câmara de Ar Fixa Máx. 4 mm Fixa Máx. 6 mm Solta Máx. 10 mm Albúmen Límpido Transparente Consistente Calazas íntegras Límpido Transparente Relativamente consistente Calazas íntegras Ligeiramente turvo Relativamente consistente Calazas íntegras Não quebrada, com sujeira ou material externo aderente, manchas moderadas. Gema Translúcida Consistente Centralizada S/ desenvolvimento do germe Ligeiramente descentralizada e deformada Contorno definido S/ desenvolvimento do germe Descentralizada e deformada Contorno definido S/ desenvolvimento do germe Com casca quebrada ou rachada, mas cujas as membranas da casca estejam intactas e cujo conteúdo não vaze. * 5%

Classificação Segundo o Peso Tipo 1 (extra)* mínimo de 60g. Tipo 2 (grande)* mínimo de 55g. Tipo 3 (médio)* mínimo de 50g. Tipo 4 (pequeno) mínimo de 45g. Fabrico Uso industrial. * 10%

CLASSE (qualidade) GRUPO (cor) TIPO (peso)

Inspeção de Ovos Definições: OVO: ovo de galinha em casca. OVO FRESCO (8 C a 15 C).* OVO FRIGORIFICADO (0 C a 1 C). * CONSERVA DE OVOS. pasteurizados, resfriados, congelados (-12), adoçados, salgados, desidratados ou liofilizados. OVO INTEGRAL GEMA CLARA * pelo menos 10% deve ser reinspecionado Portaria N 1 de 1990

Idade do Ovo OVO NOVO Casca porosa, áspera e fosca Clara espessa e firme Gema redonda, firme e no centro Membranas interna e externa aderidas à casca Fica submerso na água OVO VELHO Casca lisa e com certo brilho Clara quase líquida Gema dilatada Clara e gema misturadas Flutua quando imerso em água

Qualidade de Ovos Casca Mín. 0,33 mm PESAGEM QUALIDADE DA CASCA

Qualidade de Ovos MICRÔMETRO PAQUÍMETRO ESCALA MILIMETRADA

Qualidade de Ovos

Qualidade de Ovos

Qualidade de Ovos CLARA DENSA EXTERNA

Qualidade de Ovos ÍNDICE DA GEMA IG = H D

Qualidade de Ovos Volume drenado de espuma.

Qualidade de Ovos 7,6 à 9,2 Clara 6,0 à 6,5 Gema

Estabelecimentos Granja Avícola. recebimento, classificação,ovoscopia, acondicionamento, identificação e distribuição de ovos em natureza, oriundos da própria Granja produtora. Entreposto de ovos (mín 500 dúzias/dia). classificação, ovoscopia, embalagem e distribuição de ovos. Fábrica de Conservas de ovos. local para recepção de ovos, ovoscopia, seleção, lavagem de ovos, quebra de ovos, industrialização, dependências frigoríficas, depósito de embalagens. laboratório para controle de qualidade.

Processo Industrial Recepção. Lavagem. Ovoscopia. Classificação. Embalagem. Expedição.

Condições para a lavagem Retirar ovos muito sujos. Água 35 à 45 C. Água clorada (< 50ppm). Não reciclar água. Sanitizantes e anti-espumantes adequados. Equipamento com água em spray e escovas rotativas. Secagem completa. Quaternários de Amônia Inorgânicos clorados Glutaraldeído Ácido Peracético

Lavagem

Ovoscopia É possível avaliar por esta prova: 1) a qualidade de casca, sua espessura, cascas trincadas; 2) o posicionamento da clara e da gema, o formato da gema; 3) a presença de corpos estranhos internos, manchas de sangue, embrião, desenvolvimento fúngico; 4) a câmara de ar, seu tamanho e aderência à casca. Deve ser realizada após à operação de lavagem.

Ovoscopia www.pasreform.com

Ovos Impróprios para o Consumo TRINCADO FUNGO RUPTURA GEMA MANCHA SANGUE ANEL DE SANGUE CONTAMINAÇÃO EXTERNA OVO EMBRIONADO

Classificação

Classificação Até 500 dúzias de ovos dia.

Embalagem

Expedição

Industrialização de Ovos Ovos rejeitados na incubadora não deverão ser trazidos para Fábrica de Conservas de Ovos ou Entreposto de Ovos.

Pasteurização Entende-se por pasteurizac ão: emprego conveniente do calor com o fim de destruir micro-organismos patogênicos sem alteração sensível da constituição física do ovo ou partes do ovo. É permitido o uso de coadjuvantes Oxidase, catalase, peróxido. Bactérias e leveduras.

Temperatura de Pasteurização Produtos líquidos Temperatura ( C) Tempo mínimo (min) Clara de ovo (sem utilização de produtos químicos) 56,7 a 55,5 3,5 a 6 Ovo integral 60 3,5 Misturas c/ ovo integral (<2% de ingredientes que não sejam ovos) Ovo integral fortificado e misturas (24-38% de sólidos de ovo, 2 12% de outros ingredientes) 61 3,5 62 a 61 3,5 a 6,2 Ovo Integral salgado (c/ 2% mais de sal adicionado) 63,5 3,5 Ovo Integral doce (2 12% de açúcar adicionado) 61 3,5 Gema Pura 61 a 60 3,5 a 6,2 Gema Doce (2 12% de açúcar adicionado) 63,5 a 62 3,5 a 6,2 Gema Salgada (2 12% de adicionado) 63,5 a 62 3,5 a 6,2

Temperatura de Pasteurização

Sala de Quebra de Ovos Manual ou Automática. Temperatura controlada. 16 C

Sala de Quebra de Ovos Automática.

Sala de Quebra de Ovos Manual.

Pasteurização

Ovos Pasteurizados

Refrigeração Período máximo de 72 horas a partir da quebra dos ovos, desde que mantidos em resfriamento (2 a 5 C). Exceção de claras ou produtos com >10% de sais. Tanques de armazenagem para o ovo líquido ou câmaras frias. MAGNANI, 2013 MAGNANI, 2013 MAGNANI, 2013

Ovo em Pó Secagem. 121 C a 200 C - Atomização

Ovo em Pó

Ovo em Pó

Padrão Microbiológico Resolução N 5 (07/1991) Ovo Integral Líquido (OIL) Ovo Desidratado Contagem padrão 5x10 4 5x10 4 Coliformes Fecais Ausência em 1g Ausência em 1g Salmonella spp Ausência em 25g Ausência em 25g Stphylococcus aureus Auseência em 1g Auseência em 1g

Padrão Microbiológico RDC N 12 (01/2001) Salmonella sp 25g Ovo íntegro cru Ausência (n=5 c=0) Ovo pasteurizado, resfriado ou congelado Ausência (n=5 c=0) Ovo em pó Ausência (n=5 c=0) Coliformes a 45 C/ ml - n=5 c= 2 M=1 n=5 c=2 m=1 M=10 Estaf. Coag. Positiva/ml - n=5 c=1 m=10 M=5x10 n=5 c=1 m=10² M=5x10²

Anormalidades

Comer ovo cru faz bem?

Comer ovo cru faz bem? Não! Salmonela pode sobreviver em temperaturas de até 50ºC. Ovo cru possui fatores antinutricionais. Inibidores de enzimas digestivas (ovomucóide, ovoinibidor). ovotransferrina (quelante de ferro). avidina (complexante de biotina). Ovo cru digestão de apenas 50% das proteínas. Ovo cozido/ frito 90% digeridos.

OBRIGADO!