Biofertilizante bovino e adubação mineral no mamoeiro e na fertilidade do solo.

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Transcrição:

ii UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA Biofertiliznte bovino e dubção minerl no mmoeiro e n fertilidde do solo. Fernnd Aspzi Rodrigues de Arújo AREIA, PB MARÇO 2007

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iii FERNANDA ASPAZIA RODRIGUES DE ARAUJO Biofertiliznte bovino e dubção minerl no mmoeiro e n fertilidde do solo.

iv FERNANDA ASPAZIA RODRIGUES DE ARAUJO Biofertiliznte bovino e dubção minerl no mmoeiro e n fertilidde do solo. Dissertção presentd o Progrm de Pós- Grdução em Agronomi do Centro de Ciêncis Agráris d Universidde Federl d Príb, como requisito prcil pr obtenção do Título de Mestre em Agronomi Áre de concentrção: Agricultur Tropicl. Orientdor: Prof. Dr. Lourivl Ferreir Cvlcnte AREIA, PB MARÇO, 2007

v FERNANDA ASPAZIA RODRIGUES DE ARAUJO Mmoeiro Hví, biofertiliznte bovino e dubção minerl reflexos no crescimento, produção, nutrição e fertilidde do solo Aprovd em: 13 / 03 /2007 BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Lourivl Ferreir Cvlcnte CCA/UFPB/AREIA PB - Orientdor - Dr. Amilton Gurgel Guerr EMBRAPA/EMPARN-RN - 1º Exmindor - Prof. Dr. Roberto Wgner Cvlcnti Rposo CCA/UFPB/AREIA PB - 2º Exmindor - AREIA, PB MARÇO, 2007

vi À Deus que é fonte infinit de forç, sbedori e luz pr minhs cminhds, Ofereço Aos meus mdos pis Frncisco Sles Rodrigues e Vldelice Alves de Arújo que sempre form exemplo de honestidde, dedicção, superção de dificulddes e, nos meus estudos, forç que sempre me sustentou em todos os momentos; A Flvi Rodrigues de Arújo, minh irmã, que por vezes encorjou-me e judou-me ds mis diverss forms; Ao meu Tio Vormá Pesso d Silv pel jud e pelo mor por mim demonstrdo; Aos meus vós, tios, primos pel confinç e crinho. Ao grnde mestre Lourivl Ferreir Cvlcnte que sempre creditou no meu potencil e pelo qunto que contribuiu pr que eu subisse mis esse degru, Dedico

vii Ao meu orientdor, mestre, professor, migo e exemplo - LOFECA Ns últims vezes que nos flmos, nos últimos dis e meses, e em todos esses nos cbei não lembrndo de dizer o significdo d tu existênci pr mim: És, foi e sempre vis ser lguém especil! Esqueci de dizer que mesmo distnte teu ppel n minh vid foi demis importnte... És pesso querid! Esqueci de dizer no último encontro que não import se nunc vmos nos ver... Mrcste minh vid, me fizeste crescer! Esqueci de dizer...deveri ter fldo! Tu me ensinste viver mesmo qundo cnsdo. Esqueci de grdecer pel mizde que você me vot e por meus defeitos que você nem not... Sou grt migo... Por meus vlores que você ument, por minh fé que você liment... Pelo silêncio que diz quse tudo, por este olhr que me reprov mudo... Pel purez dos seus sentimentos, pel presenç em todos os momentos... Por ser presente, mesmo qundo usente, por ser feliz qundo me vê contente... Por este olhr que diz: "Amigo, vá em frente!" Por ficr triste, qundo estou tristonho, por rir comigo qundo estou risonho... Por me pontr pr DEUS todo o instnte, por esse mor frterno tão constnte... Por tudo isso e muito mis eu digo: DEUS TE ABENÇOE, MEU QUERIDO AMIGO! Autor desconhecido Com tod estim e grtidão, por tudo que fizeste por mim, pelo exemplo de ser humno e profissionl que és, grdeço-te!! Fernnd

viii AGRADECIMENTOS Ao Centro de Ciêncis Agráris d Universidde Federl d Príb por mis est oportunidde de qulificção profissionl. Aos funcionários do CCA que tnto contribuem pr o funcionmento e sucesso do mesmo. À CAPES pel concessão de bols de pesquis durnte prte do curso de mestrdo. A EMATER-RN pel inestimável Escol de Agronomi que é e pel oportunidde de estr junto este órgão de Extensão Rurl trblhndo pel melhori d qulidde de vid dos gricultores do Rio Grnde do Norte. Aos professores que contribuírm pr minh qulificção profissionl e formção humn. Aos compnheiros de jornd que ingressrm junto comigo no curso de pósgrdução em 2005 pels btlhs enfrentds e por mis um guerr vencid: (Agronomi) Eliziete (Lili), Fábio Mrques, Julino, Thelmo, Artenis, Selm, Antôni, Mrlene, Vldeci, Rodolfo, Jândie, Anne Eveline, Crlos Henrique, Uilm, Lúci, Edson, André, Nirn. Aos migos d cs de mestrdo, onde fui colhid e pssei mior prte dos momentos n elborção deste trblho. À mig de tods s hors Nivâni Pereir d Cost por todos os momentos que pssmos junts, pelos cfés, pels hors de convers jogd for, pelo poio ns hors difíceis e prceri ns hors legres. (Obrigd por tudo minh mig!!!) Aos compnheiros de trblho d equipe Mcquinhos: Tony Andreson, Artenis, João Pulo, Vinícius (Arnh), Geocleber, Gibrn, Adeilson, Tncredo, Bruno, Mesquit, lém dos funcionários Zé Amro, Zezinho, Dorinh e Zé Dniel que estiverm sempre presentes n execução dos trblhos de cmpo.

ix SUMÁRIO LISTA DE TABELAS... xi LISTA DE FIGURAS... xii RESUMO... xvi ABSTRACT... xvii 1. INTRODUÇÃO... 1 2. REVISÃO DE LITERATURA... 3 2.1 O cultivo do mmoeiro no Brsil... 3 2.2 Emprego dos biofertilizntes líquidos n gricultur... 5 2.3 Nutrição minerl... 8 3. MATERIAL E MÉTODOS... 10 3.1 Clim e Solo... 10 3.2 Delinemento Experimentl... 14 3.3 Prepro ds covs... 14 3.4 Plntio de muds e condução de experimento... 15 3.5 Prepro do Biofertiliznte... 17 3.6 Vriáveis estudds... 18 3.6.1 Ns plnts... 18 3.6.2 Nos frutos... 19 3.6.3 No solo... 20 3.7 Avlição Esttístic do Experimento... 20 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 23 4.1 Crescimento e Produção... 21 4.1.1 Crescimento... 21 4.1.2 Florção e lguns componentes d produção... 25 4.2 Crcterizção Químic e Físic dos Frutos... 30 4.2.1 Atributos externos... 30 4.2.2 Atributos internos... 34 4.3 Composição minerl... 40 4.3.1 Teores de mcronutrientes... 40 4.3.2 Teores de micronutrientes... 47 4.4 Fertilidde do Solo... 53

x 5. CONCLUSÕES... 66 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 67 7. ANEXOS... 79

xi LISTA DE TABELAS Tbel 1. Pluviosiddes mensis e totis n áre experimentl nos nos de 11 2004 e 2005. Tbel 2 Alguns tributos físicos e químicos do solo ntes do plntio 12 Tbel 3. Composição químic do solo em micromutrientes ntes do plntio 13 Tbel 4. Composição químic, em mcro, micronutrientes e sódio n 14 mtéri sec do biofertiliznte bovino Tbel 5. Composição químic do esterco bovino incorpordo ns covs 15 ntes do plntio. Tbel 6. Quntiddes de NPK plicdos o solo em cobertur ns 16 diferentes iddes pós plntio do mmoeiro Bixinho de Snt Amáli. Tbel 7.. Composição químic e clssificção d águ qunto à slinidde 17 pr fins de irrigção Tbel 8. Vlores de tributos químicos, do solo ntes d instlção do experimento, d composição minerl do mmoeiro Bixinho de Snt Amáli no início de frutificção ds plnts em função d plicção de biofertiliznte e dubção minerl com NPK plicdos o solo. 65

xii LISTA DE FIGURAS Figur 1. Prepro dos biofertilizntes nerobicmente 20 Figur 2. Altur de plnts de mmoeiro Bixinho de Snt Amáli em função d 22 plicção de biofertiliznte fornecido no solo com (---) e sem ( ) dubção minerl com NPK, ns diferentes iddes ds plnts. Figur 3. Altur de plnts de mmoeiro Bixinho de Snt Amáli em função d 23 plicção de biofertiliznte fornecido no solo sem (A) e com (B) dubção minerl com NPK, ns diferentes iddes ds plnts. Figur 4. Diâmetro culinr de plnts de mmoeiro Bixinho de Snt Amáli, 24 com (----) e sem ( ) dubção minerl, em função de doses de biofertiliznte fornecido o solo n form líquid e d idde ds plnts. Figur 5. Diâmetro culinr de plnts de mmoeiro Bixinho de Snt Amáli, 25 n presenç de dubção minerl, em função de doses de biofertiliznte fornecido o solo n form líquid e d idde ds plnts. Figur 6. Número de frutos por plnt (A); mss médi de frutos (B); produção 29 por plnt (C) e produtividde do mmoeiro Hví cv. Bixinho de Snt Amáli, em função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 7. Vlores do diâmetro longitudinl - DL (A) e trnsversl - DT (B), 33 firmes dos frutos com csc FCC (C), sem csc FSC (D) e mss d csc dos frutos do mmoeiro Hví cv. Bixinho de Snt Amáli cultivdo em solo com biofertiliznte bovino n usênci e presenç de dubção minerl com NPK em cobertur. Figur 8. Vlores de rendimento em polp-rp (A), sólidos solúveis-ss (B), 37 cidez titulável-at (C), relção SS/AT (D), ph (E) e teores de vitmin C VITC (F) d polp dos frutosem frutos de mmoeiro Hví cv. Bixinho de Snt Amáli, em função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo com e sem dubção minerl com NPK. Figur 9. Vlores de rendimento de polp RP (A), mss de csc MC (B), ph (C), sólidos solúveis SS (D), e relção SS/AT (E) em frutos de mmoeiro Hví cv. Bixinho de Snt Amáli referentes os 39

xiii contrstes C versus SC ( com C e sem clcário SC), B+C versus B+SC ( biofertiliznte com C e biofertiliznte sem clcário SC). Figur 10. Teores de nitrogênio em limbo e pecíolo de mmoeiro Hví, em função 41 d plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (----) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. Figur 11. Teores de fósforo no limbo (A) e pecíolo (B) do mmoeiro Hví, em 42 função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 12. Teores de potássio no limbo (A) e pecíolo (B) do mmoeiro Hví, em 43 função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 13. Teores de cálcio no limbo (A) e pecíolo (B) do mmoeiro Hví, em 44 função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 14. Teores de mgnésio no limbo (A) e pecíolo (B) do mmoeiro Hví, em 45 função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 15. Teores de enxofre no limbo (A) e pecíolo (B) do mmoeiro Hví, em 46 função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 16. Teores de boro no limbo (A) e pecíolo (B) do mmoeiro Hví, em 48 função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 17. Teores de cobre no limbo (A) e pecíolo (B) do mmoeiro Hví, em 49 função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 18. Teores de ferro no limbo (A) e pecíolo (B) do mmoeiro Hví, em 49 função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 19. Teores de mngnês no limbo (A) e pecíolo (B) do mmoeiro Hví, 51 em função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 20. Teores de zinco no limbo (A) e pecíolo (B) do mmoeiro Hví, em 52

xiv função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 21. Teores de sódio no limbo (A) e pecíolo (B) do mmoeiro Hví, em 53 função d plicção de biofertiliznte bovino líquido no solo, com (----) e sem ( ) dubção minerl com NPK. Figur 22. Vlores de ph no solo cultivdo com mmoeiro Hví em função d 54 plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (----) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. Figur 23. Teores de mtéri orgânic no solo cultivdo com mmoeiro Hví em 55 função d plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (----) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. Figur 24. Teores de fósforo no solo cultivdo com mmoeiro Hví em função d 56 plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (----) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. Figur 25. Teores de potássio no solo cultivdo com mmoeiro Hví em função 58 d plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (---- ) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. Figur 26. Teores de cálcio no solo cultivdo com mmoeiro Hví em função d 59 plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (----) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. Figur 27. Teores de mgnésio no solo cultivdo com mmoeiro Hví em função 60 d plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (---- ) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. Figur 28. Teores de sódio no solo cultivdo com mmoeiro Hví em função d 61 plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (----) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. Figur 29. Vlores de hidrogênio no solo cultivdo com mmoeiro Hví em 62 função d plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (----) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. Figur 30. Som de Bses (SB) no solo cultivdo com mmoeiro Hví em função 62 d plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (---) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. Figur 31. Cpcidde de troc ctiônic (CTC) no solo cultivdo com mmoeiro 63

xv Hví em função d plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (----) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. Figur 32. Cpcidde de troc ctiônic (CTC) no solo cultivdo com mmoeiro Hví em função d plicção de biofertiliznte bovino líquido vi solo, n presenç (----) e usênci ( ) de dubção minerl com NPK. 64

xvi ARAUJO, F. A. R. Biofertiliznte bovino e dubção minerl no mmoeiro e n fertilidde do solo. 89p. Dissertção (Mestrdo em Agronomi). Centro de Ciêncis Agráris, Universidde Federl d Príb, Arei PB. RESUMO A cultur do mmoeiro (Cric ppy L.) present elevdos gstos com insumos e defensivos grícols evidencindo necessidde de utilizr produtos lterntivos como os biofertilizntes bovinos visndo reduzir custos e prejuízos mbientis. Neste sentido, um experimento foi conduzido no período de mio de 2004 bril de 2006, no município de Remígio, Estdo d Príb, pr vlir os efeitos do biofertiliznte bovino plicdo vi solo n form líquid e dubção minerl com NPK, sobre o crescimento, produção, qulidde pós-colheit de frutos, nutrição minerl do mmoeiro e n fertilidde do solo. O delinemento experimentl foi em blocos o cso, com três repetições e qutro plnts por prcel, empregndo rrnjo ftoril 5x2+2 referentes às doses 0,0; 0,8; 1,6; 2,4 e 3,2 L plnt -1 do biofertiliznte bovino, n usênci e presenç de dubção minerl com NPK e os trtmentos dicionis reltivos o solo sem biofertiliznte, sem clcário e com biofertiliznte n dose médi e sem clcário. O biofertiliznte foi plicdo 30 dis ntes do trnsplntio e cd 60 dis té o finl d colheit. Pelos resultdos o crescimento em ltur e o diâmetro culinr ds plnts form dequdos, ms com supremci no solo com biofertiliznte e dubção minerl. A produtividde foi bix ms significtivmente superior nos trtmentos com o insumo orgânico e NPK. Os frutos dos trtmentos com biofertiliznte sem NPK lcnçrm miores rendimentos em polp e miores teores de sólidos solúveis, mior firmez e menor mss de csc. As plnts, no início d frutificção, estvm nutricionlmente equilibrds em nitrogênio, fósforo, potássio, mgnésio, boro e zinco, ms deficientes em cálcio, cobre, ferro e mngnês. O biofertiliznte, n usênci de NPK, provocou miores elevções no ph, mtéri orgânic e cálcio, e reduções mis centuds nos teores de lumínio e hidrogênio no solo, qundo comprdo os trtmentos que receberm plicção de dubção minerl.

xvii ARAUJO, F. A. R. Liquide bovine mnure nd minerl fertiliztion in the Ppy plnts nd soil fertility. 2007. 89p. Essy (Mster degree). Centro de Ciêncis Agráris, Universidde Federl d Príb, Arei PB. ABSTRACT The culture of ppy (Cric ppy L.) present high number with griculturl supports nd pesticides showing the necessity of lterntive use of the products like bovine liquid mnure trying to reduce costs nd environmentl dmges. Therefore, this experiment ws done during My/2004 nd April/2006, in the municipllity of Remígio, Stte Príb, to evlute bovine liquid mnure effects pplied on soil in liquid form nd minerl fertiliztion with NPK, in the growth, production, post-hrvest fruits qulity, ppy tree minerl nutrition nd soil fertility. The experimentl design ws mde of rndomized blocks, with three repetitions nd four plnts per prcel, using fctoril rrngement 5x2+2 refering to dosis 0.0; 0.8; 1.6; 2.4 nd 3.2 L plnt -1 of bovine liquid mnure, with nd without minerl fertiliztion with NPK nd dditionl tretments refering to soil without biofertilizer, without clcrium nd with bovine liquid mnure on medium verge nd without clcrium. The bovine liquid mnure ws pplied 30 dys before the trns-plnting nd ech 60 dys until the end of cropping. The growth in height nd stem dimeter were pproprite, showing supremcy on soil with bovine liquid mnure nd minerl fertiliztion.the productivity ws low, but significntly high on tretments with orgnic insume nd NPK. Fruits with bovine liquid mnure tretment without NPK hd gret pulp contend nd highest levels of soluble solids, greter firmness nd reduction on the cooper mss. Plnts, in the beginning of frutifiction were eqully in N, P, K, Mg, Br nd Zn but hd deficiency in C, Cu, Fe nd Mn. The bovine liquid mnure without NPK, hd bigger increse of ph, orgnic mtter nd clcium nd ccented reducition in the levels of luminium nd hydrogen on soil, when compred to tretments tht received ppliction of minerl fertiliztion.

1 1. INTRODUÇÃO Originári d Améric tropicl, o mmoeiro (Cric ppy L.) se disseminou por tods s regiões tropicis e subtropicis do mundo. Levd pelos nvegntes espnhóis e portugueses tornou-se um ds fruts mis precids e populres do mundo (Medin, 1980, Souz, 2000). D fmíli Criccee e gênero Cric, o mmão é conhecido no México como ppi, frut bom em Cub e pssrriv no Nordeste brsileiro. Por ser um plnt de clim tropicl os plntios se loclizm em regiões quentes, podendo ser cultivdo em regiões de mior ltitude, de temperturs mis bixs, porém com prejuízo à qulidde dos frutos. A tempertur idel pr cultur é, em médi, 25 C podendo ser cultivdo sob temperturs médis nuis de 21 C 33 C, condições freqüentes n mior prte do território brsileiro (Oliveir et l., 2004). A fruticultur brsileir destc-se como um ds três miores do mundo, sendo superd pens pel Chin e Índi. Apresent um relevnte importânci sócio-econômic empregndo 5,6 milhões de pessos, 27% d mão-de-obr grícol do pís, lém de estr fundmentd em pequens e médis proprieddes (Anuário d Fruticultur). Nesse contexto, o mmoeiro present-se como terceir frutífer mis cultivd no pís, superd pelo citrus e d bnn, produzindo no no de 2005 cerc de 1650 tonelds, representndo 5% d produção ncionl de fruts (Fernndes, 2006). Dentre s cultivres do mmoeiro Hví, o Bixinho de Snt Amáli possui porte bixo, comprimento pequeno de folh, início de florescimento próximo dos 70 dis, ltur médi de inserção dos primeiros botões floris 54 cm e, por isso despert grnde interesse dos produtores brsileiros (Kimur, 1997; Oliveir et l., 2002; Anuário d Fruticultur, 2006). 1

2 No âmbito d gricultur modern são exigidos produtos isentos do uso de insumos sintéticos e defensivos químicos pr grnti de qulidde pr os produtores e consumidores, gredindo menos o meio mbiente e o homem (Cntillno & Cstñed, 2005). Nesse sentido, utilizção de insumos nturis, como os estercos líquidos ou biofertilizntes, deve ser estimuld tnto n pulverizção ds plnts com diretmente plicdos nos solos. Ns plnts os efeitos do uso de biofertilizntes líquidos são mis efetivos no controle de prgs e doençs, n celerção de crescimento e estdo nutricionl (Sntos, 1992; Bettiol et l., 1998; Medeiros, 2002; Pentedo, 2004). Nos solos o uso dos biofertilizntes é menos freqüente n litertur, ms podem contribuir pr melhori físic e promover produção de substâncis húmics que exercem expressiv importânci n fertilidde do solo com reflexos positivos n produção (Glbitti et l., 1991; Lorgreid et l., 1999; Delgdo et l., 2002). Entretnto, são freqüentes os conflitos de informções respeito do uso de biofertiliznte no solo sobre produtividde, nutrição ds plnts e fertilidde dos solos cultivdos com olerícols e frutícols como melão (Duenhs, 2004), pimentão (Alves, 2006), mmoeiro (Mesquit, 2005) e mrcujzeiro-mrelo (Sntos, 2004; Cmpos, 2006; Rodrigues, 2007). O trblho teve como objetivo vlir os efeitos do biofertiliznte bovino plicdo vi solo n form líquid e dubção minerl com NPK, sobre os tributos biológicos quntittivos, produção, qulidde pós-colheit de frutos, nutrição minerl do mmoeiro e n fertilidde do solo. 2

3 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 O cultivo do Mmoeiro no Brsil O Brsil despont como mior produtor mundil de mmão, sendo responsável por cerc de 25% d produção mundil, porém export pens 2% do totl produzido, ocupndo o 3º lugr ns exportções mundiis, superdo pens pelo México e Mlási (Cntillno & Cstñed, 2005; Silv, 2004). O mmoeiro é cultivdo em quse todo território ncionl, já teve como miores produtores os estdos de São Pulo e Prá, sendo que, tulmente, destcm-se os estdos d Bhi e Espírito Snto, despontndo tmbém o Estdo do Rio Grnde do Norte que vem trblhndo com cultur cerc de três nos (Mrtins, 2005; Anuário Brsileiro d Fruticultur, 2006). Dentre s cultivres de mmão mis explords no Brsil destc-se o Sunrise Solo que é procedente d Estção Experimentl do Hví (EUA) e present grnde ceitção no mercdo interno e externo (Dnts, 1999). A cultivr denomind Bixinho de Snt Amáli originou-se provvelmente de um mutção do Sunrise Solo originndo plnts de bixo porte, qulidde que lhe confere possibilidde de ser cultivdo em mbiente protegido, ltur de inserção ds primeirs flores de 50 70 cm, inicio de produção do oitvo o nono mês pós o plntio, produção em torno de 50 t/h/no e frutos pesndo em medi 550 g, com polp vermelho-lrnjd e pouco consistente, dificultndo su comercilizção pr mercdos distntes devido à bix resistênci o trnsporte (Mrin et l., 1995). Apesr d mpl dptbilidde d cultur pr produzir dequdmente, o mmoeiro Hví express melhor seu potencil produtivo em regiões de grnde insolção, com temperturs vrindo de 22 26 C, pluviosidde entre 1800 2000mm nuis bem 3

4 distribuídos e ltitudes de té 200 m cim do nível do mr, umidde reltiv entre 60 85%, solo de textur reno-rgilos, com ph vrindo de 5,5 6,7, porém esss condições não têm limitdo produção em novs áres grícols (Oliveir, 1999). A importânci sócio-econômic do mmoeiro está em ser um cultur de ciclo mis curto qundo comprd outrs frutífers como grviol, citros, e goib, proporcionndo um rápido retorno do cpitl investido e um mior rendimento por áre, proveitndo mãode-obr fmilir, um vez que renovção dos pomres se dá cd dois nos, lém de produzir o no inteiro, bsorvendo mão-de-obr constntemente (Silv, 2004). O mmão tem grnde ceitção no mercdo interno e externo, por presentr sbor grdável, o teor de çúcr proprido, bix cidez, o equilíbrio de nutrientes e presenç de vitmin A e C, sendo o fruto bstnte conhecido por presentr proprieddes nutricionis e benéfics à súde humn, tis como su função de reguldor do sistem gstro-intestinl. Dentre s vntgens do cultivo do mmoeiro, destcm-se densidde do plntio, o rápido desenvolvimento e elevdo teor de çúcr (Cvlcnte et l., 2006). A densidde de cultivo foi estudd por Pstor (2002) no cultivo em mbiente protegido e consttou que pr ess cultivr o menor espçmento (2666 plnts h -1 ) proporcionou um mior produtividde. Pr Dnts & Cstro Neto (2000) qulidde dos frutos do mmoeiro está diretmente ssocido às flores. Dess form, s plnts com flores hermfrodits e elongts produzem frutos comerciis de mior preferênci em relção os frutos origindos de flores feminins. Os tributos mis exigidos pelo mercdo interno e externo são: ) peso entre 350 e 550g, oriundos de plnts hermfrodits; b) formto periforme; c) csc lis, sem mnchs externs; d) polp de colorção vermelh-mreld (mercdo externo); e) resistênci longos períodos de rmzenmento; f) ltos teores de çúcres; g) usênci de odor desgrdável ou lmiscrdo. 4

5 O ponto de colheit do mmão é de extrem importânci pr obtenção de frutos de qulidde físico-químics desejáveis, sendo indicd colheit qundo os frutos presentrem pelo menos 6% d su colorção mreld. A composição químic vri em função d fertilidde do solo, d époc do no, d vriedde e do gru de mturção. As crcterístics desejáveis d polp do mmão vrim nos diferentes bributos: sólidos solúveis ( Brix) de 10 12; ph de 3,5 3,7; cidez titulável (ácido cítrico - %) de 0,20 0,25; relção SS/AT de 40,0 60,0; ácido scórbico (mg 100 g -1 ) de 30,0 130,0 pr vlores de mínimo e máximo, respectivmente (Folegti & Mtsuur, 2002). 2.2. Emprego dos biofertilizntes líquidos n gricultur A utilizção de dubos mineris tem como objetivo fornecer nutrientes às plnts de form rápid e eficiente, contudo plicção desordend desses insumos pode limitr produção grícol qundo não se lev em cont spectos inerentes o mnejo e conservção dos solos grícols, não são dequds crretndo desequilíbrios químicos, físicos e biológicos, lém de reduções drástics dos níveis de mtéri orgânic do solo (Longo, 1987; Primvesi, 1987; Cunh et l., 2001). O uso indiscrimindo de fertilizntes mineris e de defensivos sintéticos n gricultur brsileir contribui pr o umento do custo de produção e d contminção do meio mbiente, evidencindo importânci do perfeiçomento de técnics de cultivo, com menor custo de produção e reduzidos impctos mbientis negtivos. Ultimmente, substituição dos groquímicos por produtos lterntivos, como os biofertilizntes, pr o umento d produtividde e controle de prgs e doençs ds plnts vem crescendo em todo pís (Dis et l., 2003). 5

6 Ds fontes de mtéri orgânic, o esterco bovino ou de currl, é considerdo um dos produtos com mior potencil de uso como fertiliznte orgânico. Contudo, ind se tem um deficiênci n obtenção de ddos no que diz respeito às quntiddes que devem ser utilizds pr se obter rendimentos stisftórios, sej trvés de seu uso de form isold, ou ssocid à dubos mineris (Noronh, 2000). Existe necessidde de se desenvolverem estudos locis, visndo crcterizr físic e quimicmente o esterco de bovinos ns diverss forms de rmzenmento e trtmento dotdos, evitndo-se ssim recomendção de dosgens excessivs ou mesmo subdosgens que implicrim n perd de elementos fertilizntes ou bixs produtividdes ds culturs, respectivmente (Brcelos, 1991). Os compostos orgânicos, dentre eles os biofertilizntes, conferem o solo spectos nutricionis e biológicos que uxilim sobremneir no cultivo de plnts. Quse sempre nos sistems orgânicos, verificm-se melhorris dos tributos químicos, físicos e biológicos do solo que promovem um desenvolvimento vegettivo dequdo à obtenção de produtividde economicmente viável (Souz, 1998). Os biofertilizntes são efluentes pstosos resultntes d fermentção metnogênic e neróbic d mtéri orgânic por um tempo determindo podendo ind ser defenidos como sendo compostos biologicmente tivos, produzidos com biodigestores por meio de compostgem eróbic e neróbic d mtéri orgânic. Dentre s vntgens do seu uso destcm-se o bixo custo, bixo risco de contminção e umento n produtividde grícol (Sntos, 1992; Bettiol et l., 1997). N litertur os estudos respeito d composição dos biofertilizntes ind são pouco frequentes, entretnto sbe-se que os biofertilizntes líquidos possuem n su composição básic os doze elementos essêncis e os oligomineris necessários os vegetis e ind 6

7 fvorecem estimulção d proteossíntese com conseqüente umento de su resistênci fitomoléstis, inclusive s de cus virótic (Sntos & Ákil, 1996). A tução dos biofertilizntes n nutrição ds plnts e su tução como fitoprotetor vem sendo observd e tods s informções convergem com teori de Chboussou (1985) qunto os efeitos desequilibrdores dos dubos mineris solúveis no metbolismo ds plnts. É certo que o referido insumo orgânico em contto com plnt, pesr de fornecer nutrientes e compostos químicos em pequens quntiddes, XXXXXX quntittivos suprem s demnds fisiológics e nutricionis d plnt, lém de estimulr s reções metbólics. Um hipótese é que o biofertiliznte tue como gente elicitor de defess nturis d plnt, induzindo à resistênci sistêmic (Deffune, 2001). Pr Medeiros (2002) é possível que o biofertiliznte funcione com ntibiótico, gindo diretmente sobre prg ou microorgnismo fitoptogênico trvés de seus compostos tóxicos e imunossupressores. Pesquiss revelm os efeitos positivos dos biofertilizntes líquidos sobre índices produtivos de culturs, bem como sobre spectos relciondos à fertilidde do solo e nutrição de plnts. Nesse sentido, Kozen & Alvreng (2005) observrm um umento n produção de milho forrgeiro e milho grão, sob plicção isold ou combind do insumo com dubção químic e Cerett et l., (2003) e Queiroz et l., (2004) concluírm que o uso sistemático de esterco líquido resultou n dição de grndes quntiddes de nutrientes o solo, refletindo-se no umento dos teores de fósforo, cálcio e mgnésio em áres sob pstgem nturl, lém de melhorr o mbiente pr crescimento ds plnts, ms provocndo diminuição d sturção por bses. Qunto os efeitos do biofertiliznte plicdo vi solo Oliveir (1986), consttou melhori ns proprieddes físics e químics como redução d cidez, lém de outrs melhoris químics. Ess ção se deve à cpcidde do biofertiliznte reter bses, pel 7

8 formção de complexos orgânicos e pelo desenvolvimento de crgs negtivs (Glbitti et l., 1996). 2.3 Nutrição Minerl No Brsil, mior prte d cultur do mmão encontr-se implntd em solos de bix fertilidde, principlmente no que se refere os níveis de fósforo, que lev à utilizção de lts doses de fertilizntes. O mmoeiro se desenvolve bem em solos com bixo teor de rgil, bem drendos e ricos em mtéri orgânic, considerndo-se dequdo pr o seu cultivo solos com textur reno-rgilos, cujo ph vrie de 5,5 6,7 (Oliveir et l., 2004). O mmoeiro present um sistem rdiculr com pouc rmificção de rízes e não muito profundo o que é nturlmente um ftor que pode gerr deficiêncis nutricionis. Como miori ds plnts, o mmoeiro tmbém form ssocições simbiótics mutulístics com fungos micorrízicos rbusculres do solo, resultndo n estrutur denomind micorriz (Mi, 1999). A obtenção de bo produtividde e qulidde de frutos está diretmente ssocid um nutrição blnced. D mesm form, sbe-se que um plnt nutrid dequdmente present mior resistênci às doençs e um mior cpcidde de expressr ltos potenciis produtivos. No Brsil não se conhecem o comportmento e s exigêncis nutricionis ds principis cultivres de mmoeiro (Oliveir & Clds, 2004). As exigêncis nutricionis no mmoeiro vrim entre plnts de diferentes genótipos. Dentre os mcronutrientes o potássio, o nitrogênio e o cálcio são os bsorvidos em miores proporções. O potássio é o nutriente mis requerido pel cultur, sendo exigido de form contínu e crescente durnte todo seu ciclo, tendo importânci superior prtir do florescimento (Oliveir et l, 2004). O elemento está presente n plnt n form do cátion 8

9 K +, desempenhndo um importnte ppel n regulção do potencil osmótico d célul vegetl, e exercendo o ppel de co-ftor em mis de qurent enzims. De cordo com Quggiotti et l. (2004) um dos nutrientes mis demnddos pelo mmoeiro, ocupndo o segundo lugr n escl de exigênci d cultur, é o nitrogênio, sendo exigido de form constnte e crescente durnte todo ciclo d plnt. O nitrto (NO 3- ) é form nitrogend mis bsorvid pels plnts do mmoeiro independente d nturez químic que o nitrogênio é plicdo no solo. A deficiênci de nitrogênio, conforme observdo por Cruz et l. (2004), provoc redução no crescimento, lterção n prtição d mtéri sec e exportção de ssimildos n cultur do mmoeiro, lém de reduzir concentrção dos çúcres solúveis totis e çucres não-redutores. O fósforo é o mcronutriente requerido em menores quntiddes pelo mmoeiro, contudo present grnde importânci n fse inicil de desenvolvimento rdiculr d cultur e está relciondo tmbém à fixção dos frutos à plnt, evidencindo importânci do fornecimento do elemento n form prontmente disponível pr s plnts jovens (Oliveir & Souz, 2004). A deficiênci de fósforo pode, segundo Tiz & Ziger (2006), resultr num mturção trdi ds plnts, um vez que o elemento é componente integrl de compostos celulres que estão diretmente ligdos à respirção e o processo fotossintético. Em se trtndo d dubção fosftd, os solos gricultáveis brsileiros, especilmente os do cerrdo são deficientes pr s culturs, fzendo com que os fertilizntes fosftdos tenhm um ppel importnte no sistem de produção grícol, isso porque o fósforo é um nutriente essencil pr o metbolismo ds plnts, principlmente n fse de reprodução e fertilizção (Goedert & Sous, 1986). O potássio é o elemento minerl que tu de form decisiv nos processos osmóticos ds plnts que envolvem bsorção e rmzenmento de águ, um vez que present lt mobilidde n plnt e trnsloc-se de um célul pr outr e do xilem pr o floem. 9

10 Diferentemente dos demis mcronutrientes, o potássio não se une com outros elementos pr formr fitocomponentes como protoplsm e celulose, é bstnte móvel no solo e, ns plnts, su principl função é ctlític (Eghbll & Power, 1999; Cvlcnte, 2003.) 3. MATERIAL E MÉTODOS O trblho foi desenvolvido no sítio Mcquinhos situdo 8 km o sul do município de Remígio, Estdo d Príb, no período de mio de 2004 bril de 2006. A áre experimentl está geogrficmente situd 6 53 00 de ltitude sul, 36 02 00 oeste do meridino de Greenwich e ltitude de 470 m cim do nível do mr. 3.1 Clim e solo O clim do município de Remígio é quente e úmido, com regime pluviométrico histórico próximo 1000 mm nuis distribuídos no período de mrço julho, tempertur e umidde reltiv do r oscilndo entre VERIFICAR C, 70 e 80% respectivmente. No locl do experimento, nos nos de 2004 e 2005 registrou-se grnde oscilção ds pluviosiddes, tnto em termos quntittivos qunto n freqüênci de distribuição, conforme indicdo Tbel 1. Com bse num breve histórico ds precipitções ocorrids n áre experimentl entre os nos de 2001 2006, com vlores de 775, 919, 820, 1326, 703 e 641 mm nuis constt-se que, n miori dos nos, o totl precipitdo foi inferior 900 mm. 10

11 Tbel 1. Pluviosiddes mensis e totis n áre experimentl nos nos de 2004 e 2005. Meses 2004 2005 Jneiro 378 25 Fevereiro 180 38 Mrço 109 47 Abril 135 21 Mio 142 172 Junho 172 201 Julho 135 30 Agosto 35 127 Setembro 21 13 Outubro 4 00 Novembro 10 00 Dezembro 5 29 Totl nul 1326 703 O solo d áre experimentl é profundo e present textur renos nos primeiros 20 cm de profundidde, crcterístics que o torn dequdo o cultivo do mmoeiro. A crcterizção físic constou dos teores de rei, silte e rgil obtidos pel dispersão químic com NOH 1N e dispersão físic com gitção mecânic empregndo o hidrômetro de Bouyoucos (1961), densidde do solo pelo método do cilindro, densidde de prtículs usndo metodologi do blão volumétrico com águ fervente Blke (1965). A porosidde totl (Pt) foi estimd pel relção Pt = (1-ds/dp)x100, onde ds e dp são, respectivmente, densidde do solo e densidde de prtículs. A águ disponível foi determind pel diferenç entre os vlores d umidde em peso obtidos em câmr de Richrds, com plcs de porceln poros às tensões de -0,01 e -1,5MP (Richrds, 1965). A microporosidde corresponde umidde n tensão de -0,01 MP que equivle energi de potencil mtricil d águ correspondente umidde do solo n cpcidde de cmpo e mcroporosidde diferenç entre porosidde totl e microporosidde (Tbel 2). 11

12 Tbel 2. Alguns tributos físicos e químicos do solo ntes do plntio Atributos Físicos Vlores Atributos químicos Vlores Arei gross (g kg -1 ) 557 ph em águ (1:25) 4,9 Arei fin (g kg -1 ) 276 Mtéri orgânic (g kg -1 ) 5,7 B Silte (g kg -1 ) 84 Fósforo (mg dm -3 ) 1,1 B Argil(g kg -1 ) 83 Potássio (mg dm -3 ) 4,7 B Ad (g kg -1 ) 25 Enxofre (mg dm -3 ) 7,9 GF (%) 69,8 Cálcio (mg dm -3 ) 0,6 B ID (%) 30,2 Mgnésio (cmol c dm -3 ) 0,5 B Ds (g cm -3 ) 1,51 Sódio (cmol c dm -3 ) 0,02 Dr (g cm -3 ) 2,69 SB (cmol c dm -3 ) 1,22 Pt (m 3 m -3 ) 0,43 H + Al 3+ (cmol c dm -3 ) 1,97 Ucc (g kg -1 ) 74 Alumínio (cmol c dm -3 ) 0,15 Upmp (g kg -1 ) 23 CTC (cmol c dm -3 ) 3,19 Ad (g kg -1 ) 51 V (%) 38,24 Ad = rgil dispers em águ; GF= gru de floculção; ID=Índice de dispersão; ds e dr = respectivmente, densidde do solo e ds prtículs; Pt= porosidde totl; Ucc e Upmp= respectivmente, umiddes do solo às pressões de 0,01 e 1,5 MP; Ad= águ disponível no solo; SB= Som de bses ( C+Mg+K); CTC = cpcidde de troc ctiônic do solo [SB+(H + +Al 3+ )]; V= sturção por bses (100SB/CTC); B= vlores bixos, conforme Ribeiro et l. (1999) Qunto à fertilidde o solo é de nturez ácid, deficiente em fósforo, cálcio, mtéri orgânic e possui teores médios de potássio, mgnésio e enxofre (Tbel 2). Em termos de micronutrientes os teores são ltos em boro, cobre e zinco, teor médio de mngnês e bixo em ferro (Tbel 3). 12

13 Tbel 3. Composição químic do solo em micromutrientes ntes do plntio Micronutrientes Vlor mg dm -3 Boro 0,69 A Cobre 4,97 A Ferro 9,72 B Mngnês 4,74 M Zinco 2,32 A A, M, B = respectivmente, vlor lto, médio e bixo. N crcterizção químic, empregou-se s metodologis sugerids por EMBRAPA (1997), form obtidos os vlores de ph em águ, em extrto quoso n proporção de 1:25. Os teores de fósforo form obtidos utilizndo solução extrtor de Mehlich em 10 cm -3 TFSA efetundo leitur, pós 12 hors, em fotocolorímetro copldo com filtro de comprimento de ond 600nm, num lícot de 5 ml d solução. Os vlores de sódio e potássio em extrto quoso, pós pssdo em filtro isento de cinzs, form obtidos prtir de leiturs em fotômetro de chm com filtros de comprimentos de ond 589 e 766 nm, respectivmente. O cálcio foi quntificdo pós extrção com KCl 1M titulção com EDTA 0,0125 M; o mgnésio foi determindo pel diferenç entre os vlores de C 2+ +Mg 2+ e C 2+ ; mtéri orgânic foi obtid pós oxidção por vi úmid com solução de dicromto de potássio 0,2M (K 2 Cr 2 O 7 ) em meio sulfúrico e tituldo com solução de sulfto ferroso 0,05M [Fe (NH 4 )2(SO 4 )2]6H 2 O. Os teores de lumínio mis hidrogênio form obtidos por titulção com NOH 0,025M pós extrção com solução de cetto de cálcio 0,5M ph 7. O lumínio Al 3+ foi quntificdo com o mesmo NOH 0,025M. 13

14 3.2 Delinemento Experimentl Os trtmentos form dispostos em blocos o cso, com três repetições e qutro plnts por prcel dotndo o rrnjo ftoril 5 x 2 + 2, referente às doses de biofertiliznte comum ou simples cuj composição químic está indicd n Tbel 4, n presenç e usênci de dubção minerl com NPK e dois trtmentos dicionis, referentes o solo sem biofertiliznte, sem clcário e com biofertliznte, sem clcário. Tbel 4. Composição químic, em mcro, micronutrientes e sódio n mtéri sec do biofertiliznte bovino. Mcronutrientes Vlor Micronutrientes Vlor Nitrogênio (g L -1 ) 1,07 Boro (mg L -1 ) 5,17 Fósforo (g L -1 ) 0,26 Cobre (mg L -1 ) 2,02 Potássio (g L -1 ) 0,38 Ferro (mg L -1 ) 28,08 Cálcio (g L -1 ) 0,17 Mngnês (mg L -1 ) 51,91 Mgnésio (g L -1 ) 0,26 Zinco (mg L -1 ) 7,72 Enxofre (g L -1 ) 1,07 Sódio (mg L -1 ) 32,44 ph 6,40 6,40 CE (ds m -1 ) 2,67 2,67 CE = condutividde elétric 25 C 3.3 Prepro ds Covs As covs form berts ns dimensões de 40 x 40 x 40 cm, os teores de P 2 O 5 form elevdos pr 100 mg dm -3, sob form de superfosfto triplo (44% P 2 O 5 ), juntmente com 5L de esterco bovino de relção C/N 1:17 ( Tbel 5). 14

15 Tbel 5. Composição químic do esterco bovino incorpordo ns covs ntes do plntio. N F P C Mg M.O. Umidde --------------------------------------------------g kg -1 ---------------------------------------------------- 14,3 3,7 28,1 11,1 12,6 463 12 O clcário dolomítico com PRNT = 64%, CO = 24,2%, MgO = 17,26% foi plicdo num áre de 2,01 m 2 referente um rio de 0,8 m prtir do centro d cov, de modo elevr o vlor de sturção do solo por bse pr 70% (Oliver et l., 2004), usndo expressão: NC = ( Vd Vi ) x CTC, em que: 100 x PRNT NC = Necessidde de clcário (kg h -1 ); Vd = Vlor de sturção por bses desejdo do solo (%); Vi = Vlor de sturção por bse inicil do solo (%); CTC = Cpcidde de troc ctiônic (cmol c dm -3 ) 3.4 Plntio ds muds e condução do experimento O plntio foi feito 22/03/2004 com 3 muds de mmoeiro Hví (Cric ppy L.) cv. Bixinho de Snt Amáli por cov visndo, pós sexgem no ínicio d florção, ocorrid 100 dis pós o plntio, em gosto de 2004, mnter o mior número possível de plnts hermfrodits no pomr (Mrinho, 2000; Mesquit, 2005). 15

16 O biofertiliznte comum (águ e esterco fresco de bovino) foi diluído em águ n proporção de volume de 1:3, fornecido os volumes de 0,0; 0,8; 1,6; 2,4 e 3,2 L plnt -1, no di do plntio e cd 60 dis té o finl d colheit, num microbci de áre 0,4 x 0,4 m = 0,16m 2. A dose 2,4 L plnt -1 n áre de 0,16 m 2 equivle 15 L m 2 do biofertiliznte mis águ n rzão de 1:1, como sugeriu inicilmente Sntos (1992). As fertilizções do solo com uréi (44% N), cloreto de potássio (56% K 2 O) e superfosfto triplo (42% P 2 O 5 ) form feits n áre de projeção d cop ds plnts, nos seguintes níveis e iddes pós o trnsplntio: o nitrogênio e o potássio form plicdos simultnemente cd 60 dis pós o plntio e o fósforo juntmente com os dois primeiros cd 120 dis como indicdo n Tbel 6 (Oliveir et l., 2004). Tbel 6. Quntiddes de NPK plicdos o solo em cobertur ns diferentes iddes pós plntio do mmoeiro Bixinho de Snt Amáli. Idde pós plntio N P 2 O 5 K 2 O Dis ---------------- g plnt -1 --------------- Mês Ano 0 0 0 0 Mio 2004 30 10 0 10 Junho 2004 60 10 0 10 Julho 2004 90 10 20 20 Agosto 2004 120 10 0 30 Setembro 2004 180 20 0 30 Novembro 2004 240 20 20 30 Jneiro 2005 300 20 0 30 Mrço 2005 360 30 20 30 Mio 2005 420 30 0 30 Julho 2005 480 30 20 30 Setembro 2005 540 30 0 30 Novembro 2005 Totl 220 80 280 - - 16

17 A irrigção ds plnts foi feit pelo método de plicção loclizd por gotejmento, utilizndo emissores, utocompensntes de crg hidráulic, ctife com vzão de 3,75 L h -1 instlds dus uniddes por plnt, n pressão de serviço 14 mc. Dirimente er fornecido às plnts o volume de águ não slin indicd n Tbel 7 (Cvlcnte & Cvlcnte, 2006) equivlente evpotrnspirção de referênci (ET R ) estimd pelo produto d lâmin evpord medid em Tnque Clsse A (ETo) pelo produto do coeficiente d cultur do mmoeiro nos seus respectivos estádios de desenvolvimento: ) nos primeiros 60 dis 0,41; b) dos 40 os 100 dis 0,76; c) do início d frutificção té o finl d colheit 1,2 e n fse finl d tividde produtiv ds plnts 0,7, respectivmente. Tbel 7. Composição químic e clssificção d águ qunto à slinidde pr fins de irrigção. CE C 2+ Mg 2+ N + K + SC Cl - 2- - CO 3 HCO 3 SO 4 2- AS RAS ph ms cm -1 ----------------------------------------------mmol c L -1 ------------------------------------------ 0,41 0,32 0,83 2,45 0,48 4,08 3,13-0,64 0,34 4,11 3,23 6,20 Clssificção C 1 S 1 CE= Condutividde elétric 3.5 Prepro do Biofertiliznte O biofertiliznte comum, tmbém conhecido como simples, foi produzido por fermentção neróbic, durnte 30 dis (Sntos 1992), de prtes iguis de esterco fresco de bovino e águ, em recipiente hermeticmente fechdo, sem estr completmente cheio pr não provocr cidente, um vez que inicilmente há umento de volume. Pr liberção do 17

18 gás metno um extremidde de um mngueir fin é conectd à bse finl superior do biodigestor e outr imers num recipiente com águ (Figur 1). Figur 1. Armzengem dos biofertilizntes. 3.6 Vriáveis Estudds Durnte condução do experimento form vlidos o crescimento em ltur e diâmetro culinr, ltur de inserção do primeiro fruto e plnts com frutos formdos os seis meses pós o plntio. Form vlids tmbém s vriáveis d produção (especificr s vriáveis), qulidde pós-colheit dos frutos, composição minerl ds plnts e fertilidde do solo. 3.6.1 Ns plnts A ltur e o diâmetro culinr ds plnts form medidos cd dois meses, prtir dos 60 dis pós o plntio, no intervlo de julho de 2004 mio de 2005. A ltur foi obtid, do solo à bse d gem picl, com tren métric e o diâmetro foi medido com pquímetro 20 cm do colo d plnt. 18

19 A sexgem foi feit no início d florção ds plnts, no período de gosto setembro de 2004, mntendo-se plnt hermfrodit mis vigoros. Nos trtmentos com s três plnts feminins, mnteve-se mis viável entre els. No início d produção, em 10/02/2005, form coletds mostrs d 5 ou 6 folh, quel que presentsse um flor recém bert (Mlvolt et l., 1997), sendo retirds mostrds qutro folhs por trtmento (um por plnt), totlizndo 144 folhs n áre experientl. Em seguid esse mteril foi dequdmente lvdo, posto secr em estuf com circulção de r 65 C té mss constnte, posteriormente pssdo em moinho tipo Willi e determindos n mtéri sec de cd órgão os teores de mcro, mironutrientes e sódio. O nitrogênio foi quntificdo em extrto preprdo por digestão sulfúric pelo método Microkjeldhl. Os teores de fósforo form determindos em solução de extrto preprdo por digestão nitroperclóric em fotocolorímetro munido com filtro de 690 nm de comprimento de ond. Os vlores de potássio, sódio, cálcio, mgnésio, cobre, ferro, mngnês e zinco form obtidos em solução contendo o extrto nitroperclórico; o potássio e o sódio determindos no fotômetro de chm com filtro de comprimento de ond 766 e 589nm respectivmente cd elemento. Os conteúdos de cálcio, mgnésio, cobre, ferro e mngnês form obtidos no mesmo extrto do fósforo usndo o espectrofotômetro de bsorção tômic (Embrp, 1997) O enxofre foi obtido empregndo o método d turbidometri e o boro pel incinerção do mteril vegetl em forno mufl n tempertur entre 550 e 650 C (Tedesco et l., 1995). 3.6.2 Nos frutos A colheit compreendeu o período de jneiro novembro de 2005. Semnlmente os frutos form colhidos nos estádios de mturção 2, 3 e 4, qundo presentvm pens 25%, de 25 50% e de 50 75% d superfície mreld (Medin et l., 2002; Cost & Blbino, 2002), em seguid erm contdos e pesdos. 19

20 No período em que tods s plnts estvm com frutos mduros form coletdos letorimente um fruto por plnt, mntendo homogeneidde de mturção, pr vlição pós-colheit d produção. Externmente form obtids colorção empregndo crt de cores de Munsel (1997), o comprimento e diâmetro trnsversl, mss médi dos frutos, csc e sementes e espessur d csc. As crcterístics interns nlisds form: rendimento em polp, teores de sólidos solúveis (SS - Brix) medidos diretmente com refrtômetro, cidez titulável em ácido cítrico e titulção com NOH 1M empregndo metodologi sugerid pel AOAC (1995). 3.6.2 No solo Simultnemente com vlição do estdo nutricionl ds plnts form coletds mostrs de solo 20 cm do cule, em cd qudrnte d plnt n profundidde de 0-20 cm pr dignóstico d fertilidde em mcro e micronutrientes, sódio e lumínio dotndo os mesmos procedimentos metodológicos pr crcterizção químic do solo ntes de inicir o experimento. 3.7 Avlição Esttístic do Experimento Os resultdos form submetidos à nálise de vriânci pr dignósticos de efeitos significtivos entre s fontes de vrição e sus interções pelo teste F por regressão polinomil entre s doses de biofertiliznte n usênci e presenç de dubção minerl com NPK (Ferreir, 2000). 20

21 4. RESULTADOS E DICUSSÃO 4.1 Crescimento e Produção O comportmento vegettivo e produtivo foi vlido pel evolução d ltur e diâmetro ds plnts, número e mss médi de frutos, produção individul por plnt e produtividde. 4.1.1 Crescimento Pelos resumos ds nálises de vriânci (Tbel 1 - Anexo) constt-se que s doses de biofertiliznte bovino, plicds o solo, não exercerm influênci significtiv no crescimento em ltur e em diâmetro culinr do mmoeiro Bixinho de Snt Amáli, quer isoldmente ou pels interções biofertiliznte x dubção minerl, biofertiliznte x idde e biofertiliznte x dubção minerl x idde ds plnts. Por outro ldo, contt-se que interção dubção minerl x idde do pomr promoveu efeitos significtivos sobre s respectivs vriáveis. Qunto às doses do insumo, nálise de vriânci diverge d presentd por Mesquit (2005) o registrr que o crescimento em ltur e o diâmetro ds plnts d mesm idde umentrm com s doses de biofertiliznte comum plicdo o solo n form líquid. Diverge tmbém com relção o desenvolvimento de outrs culturs como mrcujzeiro-mrelo (Icum et l., 2000) e tomte (Tmisso, 2005). Entretnto vlição esttístic está em cordo com Souz (2000) Arújo (2005) e Alves (2006) o concluírem que plicção de biofertiliznte puro não resultou em umentos esttisticmente significtivos do crescimento ds plnts em ltur e diâmetro culinr do pimentão. O crescimento em ltur ds plnts umentou linermente com idde pós-plntio. Pelos resultdos d Figur 2 observ-se que no solo com NPK ltur foi significtivmente superior em relção o solo sem dubção minerl. As plnts os 300 dis pós o plntio 21

22,estvm com ltur de 126 e 118 cm respectivmente nos trtmentos sem e com dubção minerl. 125 100 y = 16,417 + 0,326x + 0,00008x 2 R 2 = 0,99 Altur (cm) 75 50 25 y = 12,429 + 0,3398x R 2 = 0,99 0 60 120 180 240 300 Dis pós o plntio Figur 2. Altur de plnts de mmoeiro Bixinho de Snt Amáli em solo com (---) e sem ( ) dubção minerl com NPK. A ltur ds plnts dos 60 os 300 dis pós de plntio, mesmo sem diferençs significtivs, umentou linermente com s doses de biofertiliznte fornecids o solo. O mmoeiro no período vlido cresceu de 33,03 116,85 cm e de 33,76 121,85 cm nos trtmentos sem e com dubção minerl NPK em cobertur. No que se refere à idde o crescimento em ltur do mmoeiro Bixinho de Snt Amáli justou-se o modelo qudrático (Figur 3A e 3B). 22

23 A y = 16,1065 + 0,69675*b + 0,271339**i + 0,000190178**i 2 R 2 = 0,99 116,85 Altur (cm) 88,93 61,00 33,07 3,2 2,4 Doses de biofertiliznte (L plnt -1 ) 1,6 0,8 0,0 60 300 240 180 120 Dis pós o plntio B y = 12,4647 + 2,74827*b - 0,64308**b 2 + 0,354864**i R 2 0,99 121,85 Altur (cm) 92,49 63,12 300 33,76 3,2 2,4 1,6 Doses de biofertiliznte (L plnt -1 ) 0,8 0,0 60 120 180 240 Dis pós o plntio Figur 3. Altur de plnts de mmoeiro Bixinho de Snt Amáli em função d plicção de biofertiliznte fornecido no solo sem (A) e com (B) dubção minerl com NPK, ns diferentes iddes ds plnts. 23

24 O crescimento ds plnts pelo diâmetro do cule comportou-se esttisticmente de form idêntic o crescimento em ltur. Conforme indicdo n Figur 4, dubção minerl do solo proporcionou miores vlores dos diâmetros ds plnts. Verific-se tmbém n Figur 5 que o diâmetro ds plnts umentou de form qudrátic o longo d idde do pomr e com dição do biofertiliznte. Os vlores oscilrm de 21,83 76,27 e 26,0 82,58 cm em função d idde e ds doses de biofertiliznte. 100 Diâmetro culinr (mm) 80 60 40 20 y = 9,300 + 0,312x - 0,0002**x 2 R 2 = 0,99 y = 6,511 + 0,2225**x R 2 = 0,99 0 60 120 180 240 Dis pós o plntio Figur 4. Diâmetro culinr de plnts de mmoeiro Bixinho de Snt Amáli, com (----) e sem ( ) dubção minerl, em função de doses de biofertiliznte fornecido o solo n form líquid e d idde ds plnts. 24

25 y = 8,1031 + 2,3652 NS b - 0,673734? b + 0,312415**i-0,000236786**i 2 R 2 = 0,98 82,58 Diâmetro culinr (mm) 63,72 44,86 26,00 3,2 2,4 Doses de biofertiliznte (L plnt -1 ) 1,6 0,8 0,0 60 300 240 180 120 Dis pós o plntio Figur 5. Diâmetro culinr de plnts de mmoeiro Bixinho de Snt Amáli, n presenç de dubção minerl, em função de doses de biofertiliznte fornecido o solo n form líquid e d idde ds plnts. Os resultdos do crescimento em ltur e do diâmetro culinr, com vlores de 125,00 e 82,58cm estão comptíveis com o crescimento em ltur de 120 cm e diâmetro do cule de 81,27cm, presentdos por Mesquit (2005) em plnts de mmoeiro Bixinho de Snt Amáli em solo com biofertiliznte comum os 335 dis pós o plntio. 4.1.2 Florção e lguns componentes d produção O início d florção ocorreu os 100 dis pós o plntio e os 125 dis tods s plnts tinhm emitido os botões floris. Esses períodos estão em cordo com Mesquit (2005) pós registros de que mesm cultivr de mmoeiro em solo trtdo com biofertiliznte comum e supermgro iniciou o florescimento os 92 dis pós o plntio e os 120 dis 100% do pomr estv florido. Entretnto, n região Sudeste, em mbiente protegido, Kimur (1997) verificou que o mmoeiro Bixinho de Snt Amáli iniciou 25