8/22/13. Agenda. 1. Porque a CCS é um problema atual?! Fatores de risco de mastite subclínica em vacas leiteiras e implicações econômicas!

Documentos relacionados
Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal

Agenda. 1. Conceitos sobre mastite bovina e métodos diagnósticos. 2. Principais agentes causadores da mastite. 3. Prejuízos causados pela mastite

Cultura microbiológica do leite na fazenda: uma nova ferramenta para o diagnóstico de mastite

Oportunidade para o setor do leite: Melhoria da qualidade do leite. Marcos Veiga dos Santos QualiLeite Lab. Pesquisa em Qualidade do Leite FMVZ-USP

Mastites e Contagem de Células Somáticas na Bovinocultura de Leite

Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite

Leite de qualidade LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. Leite de Qualidade. Histórico 30/06/ Portaria 56. Produção Identidade Qualidade

Mastite ou mamite é um processo inflamatório da glândula mamária causada pelos mais diversos agentes. Os mais comuns são as bactérias dos gêneros

estresse térmico metabolismo, saúde, nutrição e produção Impactos econômicos da mastite Manejo preventivo da cetose em vacas leiteiras

colostro: avaliação da qualidade e composição Exigências nutricionais de bovinos leiteiros no Brasil

Redução da contagem bacteriana na propriedade

Produto oriundo da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de. animais, bem alimentados e descansados

15/02/17. Impacto das VITAMINAS na qualidade do leite: Lucratividade (R$/L) por CCS. Lucratividade dos rebanhos (R$/ano) Programa qualidade do leite

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

20/05/2011. Leite de Qualidade. Leite de qualidade

O DEAg- UNIJUÍ na Rede Leite: Contribuição nas Ações Interdisciplinares 2

QUALIDADE DO LEITE CRU E PRÁTICAS DE MANEJO EM FAZENDAS LEITEIRAS

BOAS PRÁTICAS DA PRODUÇÃO DE LEITE

Produzido pela Emater/RS-Ascar - FEV/18 QUALIDADE DO LEITE

Tratamento de MASTITE CLÍNICA

Mastite. Gustavo H. Barramansa Thaylene Maria do Amaral

Sanidade da glândula mamária com foco em mastite

Letícia C. Mendonça Veterinária, Msc. Analista P&D. Mastite bovina. Diagnóstico, prevenção e tratamento

CONTROLE DA MASTITE E REDUÇÃO DA CCS. Letícia C. Mendonça Veterinária, Msc.

QUALIDADE DO LEITE E PAGAMENTO POR QUALIDADE MOTIVAÇÃO E PONTOS CHAVE PARA ELEVAR A QUALIDADE

CONTROLE DA MASTITE E COLETA DE LEITE

Marcelo Moreira Antunes Sofia del Carmen Bonilla de Souza Leal

Estudo caso-controle dos fatores de risco associados à mastite clínica em novilhas leiteiras no pós-parto

Análise da qualidade do leite em pequenas propriedades de Barbacena

Sanidade da glândula mamária com foco em mastite

Gordura (g/100g) Mínimo de 3,0. Sólidos Não-Gordurosos (g/100g) Mínimo de 8,4. Acidez em ácido lático (g/100ml) 0,14 a 0,18

Aspectos gerais do Manejo Preventivo da Mastite Bovina

Prof. Marcelo Nogueira Reis UNITRI

PERFORMANCE E BEM-ESTAR DE VACAS LEITEIRAS EM UM SISTEMA DE INSTALAÇÃO ALTERNATIVO DE MINNESOTA

Boas Práticas de Produção: Influência na Qualidade do Leite

Rotina de ordenha eficiente para produção de leite de alta qualidade

MASTITE EM NOVILHAS LEITEIRAS

Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária. Otávio Madruga e Larissa Tavares

Avaliação da porcentagem de Gordura em vacas leiteiras tratadas com diferentes sanitizantes no manejo pré e pós dipping.

GUIA TÉCNICO. Eficiência e qualidade na produção leiteira

Uso de diferentes sanitizantes no manejo de pré e pós dipping de vacas leiteiras - avaliação da Contagem Bacteriana Total

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANA DO LEITE CRU REFRIGERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO DE PROPRIEDADES RURAIS DO VALE DO RIO DOCE (MG) 1

IV Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí IV Jornada Científica 06 a 09 de Dezembro de 2011

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANAS DO LEITE CRU REFRIGERADO CAPTADO EM TRÊS LATICÍNIOS DA REGIÃO DA ZONA DA MATA (MG)

Mastite: o problema que acomete rebanhos leiteiros - Mastitis: the problem that affects dairy herds

MASTITE DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO: REVISÃO DE LITERATURA

PPGZOO UFVJM BOLETIM TÉCNICO ISSN Mastite: Importância, prevenção e controle. Raul Ribeiro Silveira Roseli Aparecida dos Santos

V Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus

MANUAL INFORMATIVO PARA ORDENHA MANUAL BPA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral MASTITE BOVINA

AVALIAÇÃO DA CONTAGEM BACTERIANA TOTAL NO LEITE DE TANQUES COM DIFERENTES CONTAGENS DE CÉLULAS SOMÁTICAS. Apresentação: Pôster

Uso de diferentes sanitizantes no manejo de pré e pós dipping de vacas leiteiras - avaliação da contagem de células somáticas.

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO HOMEOPÁTICO PREVENTIVO NO CONTROLE DA MASTITE SUBCLINICA

PROCEDIMENTO DE COLETA DE LEITE PARA ANÁLISES. Guilherme Nunes de Sousa Luciano Castro Dutra de Moraes Letícia Mendonça

MASTITE MASTITE ETIMOLOGIA

Fitoterápicos no manejo pré e pós dipping de bovinos de leite.

Relato de caso acompanhado durante estágio extracurricular em Medicina Veterinária da UNIJUÍ 2

PREVALÊNCIA DE MASTITE EM BOVINOS LEITEIROS: IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO

LEITE 26/08/2015 CONCEITOS INICIAIS. A composição e a qualidade microbiológica do leite:

Implantação de boas práticas de produção de leite no Setor de Bovinocultura de Leite do IF Sudeste MG Câmpus Barbacena

2015 InfoVer São João del-rei, fevereiro de 2013

FUNDAÇÃO DE ENSINO OCTÁVIO BASTOS FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA

AVALIAÇÃO DE MASTITE CLINICA E SUBCLINICA NO SETOR DE BOVINOCULTURA DO INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS CAMPUS BAMBUÍ.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE DA UNIDADE DIDÁTICA DE BOVINOCULTURA LEITEIRA DA UNICENTRO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE: ESTUDO DE CASO EM PROPRIEDADES LEITEIRAS DE FERNANDES PINHEIRO E TEIXEIRA SOARES-PR

INCIDÊNCIA E INFLUÊNCIA DA MASTITE SOBRE A QUALIDADE DO LEITE CRU EM DIFERENTES REBANHOS LEITEIROS E TIPOS DE ORDENHA

Agricultura familiar na atividade leiteira no Brasil: Pressupostos e proposta metodológica

QUANTIFICAÇÃO DE Staphylococcus aureus E BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ORDENHA

Perspetivas da Produção de Leite na Região Autónoma da Madeira

Análise da qualidade do leite em pequenas propriedades de Barbacena

Circular. Técnica. Recomendações Técnicas para Diagnóstico, Identificação de Agentes e Controle da Mastite. Autores. Introdução ISSN

Programa Analítico de Disciplina ZOO436 Produção de Bovinos de Leite

ISSN Dezembro, Manejo de Ordenha

MANUAL DE CAMPO RELATÓRIOS RELATÓRIO 4 SUMÁRIO DO REBANHO

Profa. Mônica Maria Oliveira Pinho Cerqueira Escola de Veterinária UFMG

Radar Técnico Qualidade do leite [20/09/2007]

QUALIDADE DO LEITE E DA ÁGUA APOIO TÉCNICO AOS PRODUTORES DE LEITE PR

VACINAÇÃO NO CONTROLO DAS MASTITES EM PEQUENOS RUMINANTES: UMA NOVA ABORDAGEM. Miguel Ángel Sanz Franco Técnico Pequeños Rumiantes

04 a 06 de outubro de 2017

A POSIÇÃO DOS QUARTOS MAMÁRIOS E A INCIDÊNCIA DE MASTITE SUBCLÍNICA EM REBANHOS LEITEIROS DO SUL E SUDOESTE DE MINAS GERAIS

MASTITE (PARTE II) - COLETA DE AMOSTRAS PARA ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL

CRISTINA SIMÕES CORTINHAS. Qualidade do leite cru e práticas de manejo em fazendas leiteiras

SÉRIE NUPEEC PRODUÇÃO ANIMAL BOVINOCULTURA DE LEITE

ENTENDENDO OS RELATÓRIOS DE CONTROLE LEITEIRO

COMPOSIÇÃO DO LEITE EM RELAÇÃO ÀS ESTAÇÕES DO ANO EM UM REBANHO LEITEIRO CONFINADO EM SISTEMA COMPOST BARN

LIDERANÇA SISTEMA DE GESTÃO DA PECUÁRIA DE LEITE GESTÃO DE EMPRESAS PRODUTORAS DE LEITE LIDERANÇA MÉTODO CONHECIMENTO

ANEXO I. EMEA/CVMP/269630/2006-PT Julho de /7

MATÉRIA DA CAPA Uso racional de antibióticos em fazendas leiteiras

PPGZOO UFVJM ISSN Volume 2 - Número 6 Novembro/2014. Higiene de Ordenha e Qualidade do Leite

BOVINOCULTURA LEITEIRA

Prof. Marcelo Nogueira Reis UNITRI

Como controlar a mastite por Prototheca spp.?

Diagnóstico de situação da qualidade do leite no município de Bambuí, Minas Gerais

Guiade Higienização na

PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AGENTES CAUSADORES DE MASTITE BOVINA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ESTUDO SOBRE CÉLULAS SOMÁTICAS E QUALIDADE DO LEITE

Qualidade do leite. MASTITES Células somáticas Qualidade do leite. Células Somáticas. Anatomia da glândula mamária. Estruturas produtoras de leite

IMPLANTAÇÃO DE MELHORIAS NA QUALIDADE DO LEITE PRODUZIDO ATRAVÉS DE APOIO TÉCNICO AOS PEQUENOS PRODUTORES DO MUNICÍPIO DE TEIXEIRA SOARES.

Estágio Final Supervisionado em Bovinocultura de Leite

Influência da qualidade do leite no desempenho de bezerras durante a fase de aleitamento

Transcrição:

Agenda Fatores de risco de mastite subclínica em vacas leiteiras e implicações econômicas! Marcos Veiga dos Santos! QualiLeite Lab. Pesquisa em Qualidade do Leite! FMVZ-USP! 1. Porque a CCS é um problema atual?! 2. Importância econômica da mastite! 3. Fatores de risco de mastite sublínica! Mastite e sistema de produção } Custo! } Preço do leite! } Lucro! Custos da mastite incluem:! Por quê a CCS é indicativo de qualidade do leite?! 1. Perdas! } Redução da produção de leite" } Descarte de leite com resíduos" 2. Custos do controle! } Custo de tratamentos" } Higiene de ordenha" } Redução de qualidade" Alteração da composição do leite Redução de rendimento industrial Ocorrência de defeitos de qualidade: sabor Barreira sanitária para comércio internacional 1

Principais prejuízos causados pela mastite! 1) Redução de produção de leite: mastite subclínica; Perdas por caso clínico 253 kg para o primeiro caso 238 kg para o segundo, 216 kg para o terceiro. 2) Mastite clínica: descarte leite, medicamento 3) Descarte precoce e morte 4) Menor qualidade e rendimento Figura 2 Efeito da mastite clínica sobre a curva de lactação de vacas adultas (6.699 lactações). Linha sólida ( )representa uma curva de lactação de uma vaca com 3 casos de mastite clínica (setas) e o potencial de produção ao longo da lactação (linha pontilhada). Linha tracejada ( ) representa a curva de lactação de uma vaca sem ocorrência de mastite clínica (Fonte: adaptado de : Bar et al. 2007). Impacto econômico da mastite, por kg de leite, vaca em lactação e rebanho (100 vacas 20 kg/vaca/dia)! Impacto econômico da mastite, por ano (100 vacas 20 kg/vaca/dia)! 0.4 0.35 0.3 0.25 0.2 0.15 0.1 0.05 0 0.023 Custo prevenção /kg leite 0.027 0.055 Custo tratamento/kg leite 0.063 0.13 Perdas de produção/kg 0.256 0.208 Total:custo+perdas 0.346 250.000 cel/ml 750.000 cel/ml (Fonte: adaptado de : Lopes et al. 2011) 120000 98672 100000 80000 250.ooo cel/ml 60000 50470 52431 750.000 cel/ml 33839 33839 40000 14362 14363 20000 4230 0 Custo prevenção /ano Custo tratamento/ano Perdas de produção/ano Total:custo+perdas (Fonte: adaptado de : Lopes et al. 2011) Mastite: Variação entre rebanhos } Mastite não é percebida como problema } Produtor não tem ferramentas para resolver problema } Não quantifica os prejuízos } Custo de medidas de O que fazer? } Controle de mastite depende de mudança de comportamento:" 1. Percepção de perdas, custos" 2. Disposição: opiniões" } Incentivos/penalidades" 3. Implantar medidas" } Assistência técnica" controle 12" 2

8/22/13 Estudos sobre fatores de risco! Fatores de risco e mastite subclínica! Medicina Veterinária baseada em evidências científicas" Tomada de decisões: integrada com base pesquisa científica e experiência de campo" Uso do conhecimento científico para tomada de decisões" Principais grupos de fatores de risco:" Vaca" Ambiente" Agente causador" " Hierarquia das evidências científicas dependem do tipo de estudo" Fatores de risco (rebanho)! Rebanhos com baixa CCS (<150.000 cel/ml):" Produtores mais jovens (escolaridade)ê " Maior investimento em tecnologiaé " Condições de limpeza de instalaçõesê " Manejo de ordenha: Desinfecção pré e pós-ordenhaê " Fatores de risco (vaca)! Uso de papel toalhaê " Úbere pendularé " Uso de luvas na ordenhaê " Tetos com drenagem de leiteé " Tratamento de vacas secaê Plozza et al 2011" Condição de limpeza dos tetosê " " Idade e número de lactaçõesé " Enfermidades pós-partoé Terapia da vaca secaê Lesões nos tetos (hiperqueratose) é " Breen et al 2009" Barkema et al 1999" Material e métodos Qualidade do leite cru e práticas de manejo em fazendas leiteiras Seleção < 250 498 Produtores 250 400 > 400 Cristina Simões Cortinhas Orientador: Marcos Veiga dos Santos CCS: Média geométrica 10 amostras/ 2 meses 17 18 3

Tabela 4-1. Médias da contagem bacteriana total (CBT), contagem de coliformes totais (CC), contagem de células somáticas (CCS), teor de gordura, proteína e sólidos totais agrupados pela contagem de células somáticas (grupos baixa, média e alta CCS) Variável < 250 CCS do tanque (103 céls/ml) 250 400 > 400 Média EPM1 CBT (ufc/ml (log)) 6590b 43833a 60301 a 40387 0,080 CC (ufc/ml (log)) 31,4 b 80,9 ab 462,5 a 207,6 0,105 CCS (céls/ml (log)) 195,5 c 313,9 b 679,0 a 417,1 0,026 Gordura (%) 3,7a 3,7a 3,8a 3,7 0,040 Proteína (%) 3,2a 3,2a 3,3a 3,2 0,016 Sólidos totais (%) 12,4a 12,5a 12,6a 12,5 0,055 Cortinhas, 2013 Cortinhas, 2013 Tabela 5-3. Diferenças das contagens de Staphylococcus aureus, estafilococos coagulasenegativos (ECN), Streptococcus agalactiae e estreptococos ambientais, de acordo com a CCS do tanque de rebanhos leiteiros. CCS do tanque (10 3 céls/ml) 250 250>600 >600 P 1 Staphylococcus aureus 1,56a 1,94a 2,05a 0,063 Streptococcus agalactiae 0,09b 0,71b 2,09a <0,001 ECN 2,33a 2,06ab 1,58b 0,047 Estreptococos ambientais 2 2,57b 2,99a 2,97ab 0,034 Escherichia coli 0,20a 0,16a 0,21a 0,683 1 Probabilidade obtida pela análise de variância. 2 Médias diferem entre si com nível de significância de 10% pelo teste de Cheffé. Tabela 5-4 Coeficientes de correlação de Pearson entre a CCS, a CBT e as contagens dos microorganismos avaliados. CCS CBT Coeficiente de correlação (r) P Coeficiente de correlação (r) Staphylococcus aureus 0,26 0,024 0,25 0,025 Streptococcus agalactiae 0,64 <0,001 0,30 0,007 ECN 1-0,26 0,018 0,05 0,625 Estreptococos ambientais 0,27 0,015 0,28 0,012 Escherichia coli -0,06 0,604-0,09 0,423 1 Estafilococos coagulase negativos. Cortinhas, 2013 P Figura 5-1. Correlação entre as contagens (em unidades logarítmicas) de células somáticas (logccs) e de Streptococcus agalactiae (logagal) (R 2 = 0,41). Prevenção e controle de mastite!! } Princípio: reduzir contaminação na extremidade dos tetos e aumentar resistência da vaca" } Identificar as vacas com mastite (clínica, subclínica)" } Segregar, tratar, descartar" } Identificar fontes de infecção" } Vacas doentes x ambiente" } Reduzir novas infecções" } Ordenha, ambiente, secagem, parição" 1º Passo: avaliação existe problema de mastite?! Referência CCS tanque < 200.000 cel/ml CCS individual vacas (>2 meses) Cultura de quartos > 200.000 CMT) Coleta de informações Dados mastite clínica Cultura de quartos positivos Vacas recémparidas CMT (3-5 dias) +cultura quartos positivos Referência Mastite clínica <2% Avaliar conforto e ambiente Avaliar manejo de ordenha Avaliar secagem e parição Avaliar treinamento de pessoas 4

8/22/13 Monitoramento de mastite em rebanhos! Monitoramento de mastite em rebanhos! Mastite subclínica: mensalmente" Prevalência de mastite subclínica! 1.!= nº de vacas positivas no teste x 100" " nº total de vacas testadas" % de novos casos! 2. = "novas vacas com alta CCS no mês " "vacas com baixa CCS no mês anterior" % de casos crônicos! 3. = vacas com alta CCS nos dois últimos meses" " vacas com alta CCS no mês anterior" Alta CCS no tanque Controle de mastite contagiosa Fazer CCS individual Linha de ordenha ou ordenha com conjunto separado" Selecionar vacas com alta CCS para cultura S.aureus: secagem ou descarte S. agalactiae: tratamento na lactação ou secagem antecipada Linha de ordenha Descarte/ segregação Desinfecção dos tetos: pós-dipping Papel toalha descartável Terapia vaca seca (vaca e novilha) Uso de luvas Descarte de vacas com mastite crônica Mais difícil que os contagiosos Maior resistência à terapia de Equipamento de ordenha Vacinação: S. aureus Sears, 2003 Controle da mastite ambiental-2 Use de selantes (período seco) Pré-dippig não usar água vaca seca Identificar fontes de Ordenhar tetos limpos e secos Limpeza de instalações e cama" Simpósio Gado Leiteiro-Samvet Uso de bisnagas descartáveis Limpeza de extremidade dos tetos antes do tratamento Queima de pelos do úbere" 3o Manter vacas de pé apos a ordenha contaminação (cama, ambiente) Aquisição, novilhas, vacas em lactação" Controle da mastite ambiental-1! Cultura e identificação" Vacinação (J5) 5

Monitoramento de mastite! Capacitação e Treinamento de pessoas Monitoramento de metas Acompanhamento de rotinas Manejo de ordenha Tratamentos Secagem Conhecimento não basta, são necessárias condições de trabalho e atitude. Verificar se metas foram atingidas 6