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RESULTADOS DO QUARTO TRIMESTRE E DO ANO COMPLETO DE 2016 DESTAQUES Crescimento do ARPU conforme o perfil da base de clientes continua a melhorar Adições líquidas de ~640k no pós-pago durante o quarto trimestre de 2016, terceiro trimestre consecutivo com saldo positivo 23,5% de penetração do pós-pago sobre a base de usuários em dezembro, o maior nível em nove anos ARPU avançou 9,1% A/A no 4T16, quarto trimestre consecutivo de crescimento ARPU anual avançou 7,9% A/A, primeiro ano de crescimento nos últimos 10 anos A maior cobertura 4G no Brasil Ampliando vantagem na cobertura 4G: 1.255 cidades, mais que o dobro do segundo colocado Cobrindo o país com LTE, chegando a 74% da população urbana Aceleração de dados em 2016 suportando o processo de turnaround A penetração de smartphones sobre a base de clientes alcançou >72% (nov/16) Os usuários 4G alcançaram 16,9 milhões de linhas, 2,4x maior que em dez/15 ARPU de SVA (Serviços de Valor Agregado) anual com sólido avanço de +27,7% A/A, Receitas Inovativas cresceram 20,5% A/A em 2016, fazendo com que os Serviços de Dados representassem 45% da receita líquida de serviços móveis (+7 p.p. vs. 2015) Acelerando as tendências de receita de serviços e EBITDA Receita Líquida de Serviços Móveis se aproxima do terreno positivo no 4T16: -1,5% A/A e +3,9% T/T Receita Líquida Fixa manteve sólido crescimento de dois dígitos: +15,8% A/A (vs. 4T15) e +13,8% A/A (vs. FY15) Receita Líquida do Negócio Gerado volta ao crescimento positivo: +0,9% A/A, no 4T16 EBITDA normalizado¹ avançou 5,8% A/A no 4T16, com sólida contribuição da eficiência em custos, alimentada por uma redução de 6,0% A/A no opex¹ Margem EBITDA normalizada¹ em 2016 expandiu para 33,5% avançando 1,94 p.p., 3º ano consecutivo de crescimento Teleconferência em inglês: Teleconferência em português: 03 de fevereiro de 2017 às: 03 de fevereiro de 2017 às: 16:30 horário de Brasília 15:00 horário de Brasília 13:30 US EDT 12:00 US EDT Tel.: +1 888 700-0802 (EUA) Tel.: +55 11 3193-1001 ou +55 11 2820-4001 (Brasil) +55 11 3193-1001 ou +55 11 2820-4001 (Brasil) Código: TIM +1 786 924-6977 (outros países) Código: TIM 1

Desempenho Financeiro DESEMPENHO FINANCEIRO RECEITAS OPERACIONAIS As Receitas Líquidas totalizaram R$15.617 milhões em 2016 ou -8,9% A/A, confirmando a tendência de recuperação de -12,1% em 2015. A rápida redução dos serviços de voz, condições macroeconômicas desafiadores e o persistente impacto dos cortes nas tarifas de terminação móvel (VU-M) são as principais causas do desempenho negativo nas receitas. Entretanto, durante 2016, o caminho de recuperação foi evoluindo de -15,3% no 1T16 para -1,7% A/A no 4T16, em consequência da redução da pressão sobre os serviços tradicionais e da receita de aparelhos, enquanto a receita de SVA manteve sua sólida performance. Com isso, as Receitas Líquidas do quarto trimestre fecharam em R$4.044 milhões, mantendo um desempenho sequencial positivo de + 3,7% T/T. A análise das Receitas Líquidas e outros destaques são apresentados a seguir: As Receitas de Serviços estão melhorando sequencialmente, crescendo 4,1% em relação ao 3T16, enquanto reduz as perdas anuais para -0,7% (vs. -8,3% em 1T16). A mesma tendência é observada nas Receitas de Serviços Móveis (RSM), +3,9% (T/T) e -1,5% (A/A), consolidando o caminho de recuperação durante o ano. Em 2016, as Receitas de Serviço totalizaram R$14.720 milhões, uma queda de 4,3% A/A, mas também mostraram uma desaceleração frente no ritmo de queda frente aos -5,7% A/A em 2015. A Receita de Assinatura e Utilização encerrou o 4T16 em queda de 7,2% A/A, alcançando R$1.301 milhões e encerrando 2016 em R$4.891 milhões (-12,6%). Durante o ano e no 4T16 a linha foi impactada por uma contínua migração de voz para à utilização de dados. Apesar de uma melhora sequencial (+8,1% T/T), esse fluxo de receita vai mudar continuamente sua dinâmica, conforme a TIM introduzir mais ofertas combinadas (voz + dados). Os Minutos de Uso (MOU) totalizaram 113 minutos no 4T16 e 117 minutos em 2016, representando pequenas reduções em comparação com os 119 minutos registrados em 2015. 2

Desempenho Financeiro As Receitas de Serviços de Valor Agregado (SVA) cresceram 13,9% A/A no 4T16, mantendo sólido ritmo de crescimento e representando 45,5% do RSM. As Receitas Inovativas (serviços de conectividade + conteúdo & outros SVA) cresceram 17,7% A/A no 4T16, se mantendo como principal vetor da melhora das Receitas. No desempenho anual, os SVA enceraram 2016 com crescimento de 13% A/A, enquanto as Receitas Inovativas avançaram 20,5% A/A. Com esse resultado, as receitas de SVA alcançaram 44,7% de participação sobre a RSM em 2016. A Companhia espera que essa linha de receita reacelere nos próximos trimestres, conforme as ofertas combinadas (voz + dados) aumentarem sua penetração na base de clientes. Com a expansão da franquia de dados dos clientes, o BOU (bytes utilizados) avançou cerca de 40% no 4T16 quando comparado ao 4T15, em função do esforço da Companhia em migrar clientes para a tecnologia 4G e aumentar a penetração de smartphones para conduzir o crescimento das Receitas Inovativas. Os serviços de Longa Distância continuam sendo os mais impactados dentre as receitas tradicionais devido à maior exposição à migração do uso de voz para dados. No 4T16, esta linha registrou queda de 23,7% A/A, com a aceleração do processo de comoditização dos serviços de LD impactando o desempenho de 2016. As Receitas de LD encerraram 2016 com queda de 22% A/A. A Receita de Interconexão caiu 24,6% A/A no 4T16. Apesar do crescimento do tráfego entrante pelo 4º trimestre consecutivo, a redução das Tarifas de Terminação Móvel (VU-M) continua conduzindo a dinâmica dessa linha, junto com a queda no uso de SMS. Em 2016, a Receita de interconexão caiu cerca de R$460 milhões ou -30% A/A, ainda representando um impacto significativo na receita de serviços móveis no período. Deste modo, a incidência da VU-M sobre as receitas líquidas de serviços renovou sua mínima histórica, atingindo 5,8% no 4T16, como consequência dos cortes de VU-M. Excluindo os efeitos dos cortes, as Receitas de Serviços Móveis cresceriam 2,0% A/A para R$3.769 milhões, em vez de uma redução de 1,5%. O desempenho anual é explicado pela mesma mecânica, com 3

Desempenho Financeiro exposição de 6,2% e crescimento das RSM excluindo a VU-M em -1,7% A/A, ao invés de -5,1%. Outras Receitas Móveis registraram um crescimento de 52,6% A/A no 4T16, avançando 31,6% A/A em 2016. Essa tendência se manteve durante o ano e foi conduzida principalmente por um aumento na receita de compartilhamento de rede. O ARPU (Receita Mensal Média por Usuário) encerrou o 4T16 em R$19,2, novamente um sólido crescimento de 9,1% A/A, alcançando o maior patamar desde o 4T13. Após quarto trimestres consecutivos de crescimento positivo, a média anual encerrou em R$18,0 (+7,9% A/A). O novo portfólio continua atraindo clientes de mais alto valor em todos os segmentos (pré-pago, controle e póspago). Confirmando dados como condutor da melhora nas receitas, o ARPU de SVA mais uma vez registrou um crescimento significativo de 25,1% A/A no 4T16 e +27,7% em 2016. As Receitas Líquidas de Serviços Fixos avançaram 15,8% A/A, um sólido quarto trimestre para encerrar 2016 com crescimento de 13,8% A/A. O resultado confirma a resiliência das operações fixas da TIM. Apesar de um ambiente macroeconômico desafiador, os serviços fixos da TIM Soluções Corporativas permaneceram sólidos, assim como a TIM Live, que apresentou mais um trimestre e ano de crescimento de dois dígitos de receita quando comparado a 2015. As receitas líquidas de produtos recuaram 18% (A/A) no quarto trimestre e 49% (A/A) no ano, refletindo a redução no volume de aparelhos. Apesar dos desafios do cenário macroeconômico e da volatilidade cambial, a penetração de smartphones seguiu avançando e alcançou 72,3% da base total em nov/16 (vs. 67,6% em dez/15). A esperada recuperação da economia brasileira pode gerar um efeito positivo para o segmento de aparelhos em 2017. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS As ações ininterruptas no escopo do Programa de Eficiência da TIM proporcionaram resultados expressivos em 2016, conduzindo a redução do Opex Total Normalizado em 11,5% A/A apesar das pressões negativas advindas do maior foco no pós-pago e do aumento no tráfego offnet. Excluindo-se o Custo das Mercadorias Vendidas, o Opex Normalizado alcançou R$9.411 milhões em 2016, uma queda relevante de 4,8% A/A. 4

Desempenho Financeiro A análise das despesas operacionais do 4T16 e do ano de 2016 é apresentada a seguir: Ao longo de 2016, a linha de Custos de Pessoal foi conduzida principalmente pelo pilar de Redimensionamento sob o Plano de Eficiência da Companhia. Essa iniciativa levou a redução de ~3.200 pessoas (-24,5% A/A) na nossa força de trabalho, que encerrou o ano com 9.863 pessoas. Mais de metade desse valor (~1.800) pode ser atribuída à terceirização das centrais de atendimento em Curitiba (PR) e no Recife (PE) no 3T16. No 4T16, as Despesas de Pessoal recuaram 15,2% A/A conforme a Companhia se beneficia de forma mais evidente do programa lançado no 1T16 com uma base menor de funcionários. Normalizando os efeitos, tais como indenizações e outros benefícios pagos nas demissões em 2016 (R$33 milhões no 1T16 e R$23 milhões no 3T16), os Custos de Pessoal Normalizados recuaram 9,1% A/A no ano. Os Custos Comercialização avançaram 3,0% A/A no 4T16, um modesto e consistente crescimento a despeito da limpeza extraordinária na base de usuários no 4T15, cujos impactos foram compensados pela realocação dos rebates de aparelhos em CMV, conforme explicado abaixo. No ano, os Custos de Comercialização recuaram 3,9% A/A, ajudados pelos fortes esforços no âmbito do Plano de Eficiência nas linhas de publicidade e comissionamento. No 4T16, os Custos de Rede & Interconexão recuaram 6,9% A/A, como resultado de ganhos de eficiência em custos relacionados à rede, que mais que compensaram os impactos do crescimento do tráfego off-net e dos componentes de rede. O resultado do trimestre também foi beneficiado pela queda dos preços regulados de linhas alugadas (de acordo com a resolução nº 639 da Anatel) que foi contabilizada no 4T16. No ano, os Custos de Rede & Interconexão caíram 1,3% A/A, com a interconexão pesando mais sobre o resultado. Mais detalhes sobre o desempenho dessa linha seguem abaixo: Apesar da contínua eficiência nas despesas com linhas alugadas, os custos relacionados à rede avançaram 1,3% A/A em 2016 devido, principalmente, ao crescimento dos custos de compartilhamento de rede, que aceleraram junto com a mesma linha nas receitas. Os custos de rede são compostos pelas áreas verdes no gráfico abaixo. Os custos de interconexão (ITX), por outro lado caíram 4,7% A/A como resultado da contínua deterioração do negócio de SMS e a redução em outros tipos de ITX (ex. TU-RL). Esses efeitos mais que compensaram o crescimento do tráfego off-net (relacionado ao VU- M) como consequência do novo portfólio e maiores custos com provedores de conteúdo (Serviços de Valor Agregado), que acompanham a expansão dos serviços de dados. Os custos de interconexão estão nas áreas azuis do gráfico abaixo. 5

Desempenho Financeiro No trimestre, as Despesas Gerais & Administrativas (G&A) registraram sólida queda de 35,6% A/A, conduzidas por uma redução nos serviços de consultoria uma área-chave entre os esforços do Plano de Eficiência da Companhia. Em 2016, o G&A Normalizado (excluindo R$8 milhões em despesas temporárias com a relocação da sede da Companhia no 1T16) recuou 12,9% A/A, com economias significativas em todos os itens que compõem esta linha. Em 2016, o Custo da Mercadoria Vendida (CMV) recuou 47,4% em comparação a 2015, ainda muito impactado pela mudança na estratégia do negócio de aparelhos e um ambiente macroeconômico mais desafiador. No 4T16, o CMV avançou 44,8% A/A, impactado pela base de comparação muito inferior no 4T15 em função da mudança de alocação nos rebates de aparelhos (de comercial para CMV), movimento que não impactou o resultado do ano. As Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) reduziram seu ritmo de expansão dos trimestres anteriores e subiram 3,2% A/A no 4T16. Em 2016, entretanto, o ambiente macroeconômico desfavorável e o maior foco na aquisição de clientes pós-pago levaram o PDD a crescer 15,7% A/A. Não obstante, a TIM tem conseguido manter um nível saudável de PDD como percentual da Receita Bruta, que atingiu 1,2% em 2016 (vs. 0,9% em 2015). Em 2016, Outras Despesas Operacionais Normalizadas caíram 32,1% A/A (excluindo-se os efeitos da venda de torres em R$44 milhões, sendo R$37 milhões no 2T16 e R$7 milhões no 4T16), totalizando R$293 milhões. Para o trimestre, Outras Despesas Normalizadas somaram R$43 milhões. Os Custos de Aquisição de Clientes (onde SAC = subsídio - comissionamento + despesas totais de publicidade) chegaram a R$29,0 por adição bruta em 2016, uma redução de 4,8% A/A, como resultado de iniciativas de eficiência nas despesas de comissionamento e publicidade, apesar do aumento nas adições brutas de clientes pós-pago em relação ao ano anterior (+11,3% A/A). No trimestre, o SAC totalizou R$27,4 por adição bruta. payback (meses) Como consequência, a relação SAC/ARPU (indicando o retorno por cliente) ficou em 1,6 meses em 2016, levemente abaixo do registrado em 2015 (1,8x). 6

Desempenho Financeiro DO EBITDA AO LUCRO LÍQUIDO EBITDA O EBITDA normalizado (excluindo os efeitos da venda de torres no 4T16 e no 4T15) acelerou a tendência positiva iniciada no último trimestre e cresceu 5.8% A/A no 4T16. Ações em comissionamento, rede e serviços terceirizados asseguraram o desempenho robusto. Na comparação trimestral, o EBITDA cresceu sólidos 19,8%, também impulsionado por uma sazonalidade positiva. Quanto ao ano de 2016, o EBITDA Normalizado alcançou R$5.230 milhões, uma redução de 3,2% comparado a 2015, também uma melhora importante, considerando o significativo desempenho negativo no começo do ano. O desempenho do EBITDA em 2016 é explicado por (i) uma melhora gradual, porém consistente, na tendência das receitas líquidas de serviços, com ritmo sólido dos serviços móveis inovativos, (ii) melhores margens de aparelhos (Receitas de Aparelhos - CMV), (iii) foco contínuo em iniciativas de eficiência em todas as áreas da empresa (redimensionamento, serviços terceirizados, rede, comissionamento e publicidade, etc). Não obstante, a TIM ainda sofre os efeitos da queda das receitas móveis tradicionais e de menores receitas entrantes. Todos os pontos mencionados anteriormente aliados a maior participação das receitas de dados culminaram no crescimento da margem EBITDA anual Normalizada, que alcançou seu maior nível em 38,6% no 4T16 e 33,5% em 2016, aumentos sólidos de 2,76 p.p. vs. 4T15 e 1,97 p.p. em comparação a 2015. 7

Desempenho Financeiro A incidência da VU-M sobre o EBITDA Normalizado caiu novamente, alcançando seu nível mais baixo, em ~2% no 4T16. Se excluirmos os efeitos do corte da VU-M, o EBITDA normalizado teria crescido 6,9% A/A no 4T16, em vez de 5.8%. Quanto a 2016, o EBITDA teria caído 0,7% A/A, em vez de 3,2%. D&A / EBIT A Depreciação e a Amortização aumentaram 12,8% A/A no 4T16 e 12,6% em 2016. Ambos os desempenhos resultaram de uma maior depreciação de equipamentos de rede e maior amortização de softwares. Estes desempenhos acompanham a intensificação dos esforços da Companhia na implementação do Capex nos últimos anos. Como consequência, o EBIT Normalizado apresentou queda de 4,2% no 4T16 para R$581 milhões, crescendo 62,1% comparado ao 3T16. No ano de 2016 o EBIT normalizado alcançou R$1.445 milhões em comparação a R$2.040 milhões em 2015. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO No 4T16, o Resultado Financeiro Líquido ficou negativo em R$101 milhões versus uma contribuição positiva no 4T15 de R$23 milhões. O desempenho do 4T15 é explicado principalmente por um efeito positivo da marcação a mercado em dez/15, enquanto o número do 4T16 é uma consequência da redução das receitas financeiras explicada pela menor posição de caixa e CDI mais baixo. Quanto ao ano de 2016, o Resultado Financeiro Líquido apresentou desempenho negativo de R$411 milhões, maior do que -R$250 milhões em 2015, principalmente devido a um aumento das despesas financeiras, que foram impactadas pelo leaseback após a venda de torres e uma diminuição nas receitas financeiras, devido ao baixo desempenho do fundo cambial (destinado a acompanhar a variação do dólar e cobrir a exposição do Opex e do Capex), parcialmente compensado por um efeito positivo da marcação a mercado. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL No 4T16, o Imposto de Renda e Contribuição Social normalizados diminuíram para R$120 milhões em comparação com R$182 milhões no 4T15. Considerando o ano de 2016 esta linha somou R$283 milhões, também uma melhora sólida comparado aos R$543 milhões em 2015. Ambos os desempenhos ocorreram principalmente devido à redução do lucro tributável causada pelo aumento dos incentivos sobre taxas regionais (SUDAM/SUDENE). O Imposto Normalizado Efetivo de 2016 encerrou em 27,4%. LUCRO LÍQUIDO No 4T16, o Lucro Líquido Normalizado avançou para R$359 milhões, uma redução em comparação a R$447 milhões no 4T15. No ano de 2016, o Lucro Líquido Normalizado totalizou R$750 milhões (contra R$1.247 milhões em 2015). O LPA Normalizado (Lucro por Ação) atingiu R$0,15 no 4T16 (vs. R$0,18 no 4T15) e R$0,31 em 2016 (vs. R$0,51 em 2015). 8

Desempenho Financeiro CAPEX No 4T16, o Capex totalizou R$1.695 milhão, uma aceleração relevante em comparação com os trimestres anteriores e em comparação ao mesmo período no ano anterior (R$1.488 milhões). Quanto ao ano de 2016, o Capex totalizou R$4.502 milhões, uma redução de 5,5% em relação a 2015, explicada por negociações com fornecedores e otimização de projetos. O ciclo do Capex atingiu seu pico em 2015 e começou a ser reduzido com importantes resultados sendo confirmados: (i) a liderança na cobertura 4G (mais de 1.200 cidades cobertas até o fim de 2016) utilizando a abordagem de refarming de espectro e carrier agregation; (ii) evolução da cobertura 3G e (iii) expansão da rede de fibra. Mais detalhes sobre os investimentos esperados para 2017-2019 serão fornecidos na apresentação do novo Plano Industrial em 6 de Fevereiro. DÍVIDA E CAIXA A dívida bruta alcançou R$8.329 milhões no fim de dezembro/2016, incluindo (i) o reconhecimento de leasing no valor total de R$1.597 milhões (relacionado à venda de torres, projeto LT Amazonas, e outros leasings financeiros); e (ii) a posição de hedge no valor de R$135 milhões (reduzindo a dívida bruta). A dívida bruta no fim de Dezembro apresentou uma redução moderada em comparação aos R$8.432 milhões no mesmo período do ano passado. A dívida da Companhia está concentrada em contratos de longo prazo (86% do total), compostos, principalmente, por financiamentos junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e ao BEI (Banco Europeu de Investimento), bem como empréstimos de outras grandes instituições financeiras internacionais. Aproximadamente 19% da dívida total é denominada em moeda estrangeira (USD), sendo 100% protegida por hedge em moeda local. No 4T16, o custo médio da dívida (excluindo o leasing) foi 12,43% vs. 12,23% no 4T15. Em 2016, o custo médio da dívida (excluindo o leasing) também foi 12,50% vs. 11,69% em 2015. A posição de caixa totalizou R$5.608 milhões ao final de dezembro/2016, uma queda em relação a R$6.700 milhões em dezembro/2015. O rendimento médio de caixa (excluindo o fundo cambial) alcançou 13,73% em 4T16 em comparação a 14,33% no 4T15. Quanto a 2016, o rendimento médio de caixa sem fundo cambial foi de 14,22% (vs. 14,33% em 2015). 9

Desempenho Financeiro Os principais movimentos que afetaram o caixa e os títulos nos últimos 12 meses estão demonstrados a seguir: A Companhia possui um fundo de investimento em moeda estrangeira de R$480,0 milhões, formado, basicamente, por títulos públicos de alta liquidez. O investimento destina-se a reduzir o risco cambial sobre os pagamentos feitos aos fornecedores. A relação dívida líquida/ebitda alcançou 0,52x no fim de 2016 em comparação a 0,32x em 2015 e 0,68x no 3T16. Em função dos pagamentos mencionados acima, a dívida líquida aumentou para R$2.721 milhões no final de dezembro/16 em comparação a R$1.733 milhões no mesmo período do ano anterior. FLUXO LIVRE DE CAIXA No 4T16, o Fluxo de Caixa Operacional Livre Normalizado alcançou R$852 milhões, um aumento relevante em comparação aos R$708 milhões no 4T15. Considerando o ano de 2016, o Fluxo de Caixa Operacional Livre Normalizado alcançou R$68 milhões, uma recuperação importante versus -R$742 milhões em 2015. Ambos os resultados são explicados principalmente pelo impacto positivo decorrente do aumento do capital de giro, devido à redução do contas a pagar a fornecedores e em decorrência do redimensionamento do negócio de aparelhos iniciado em 2015. 10

Desempenho Financeiro IMPACTOS DA VENDA DE TORRES Em 2016, a TIM realizou dois fechamentos adicionais previstos no Contrato de Venda de Torres firmado em novembro de 2014 com a American Tower do Brasil (ATC), que compreendeu a venda total de 6.481 torres por aproximadamente R$3 bilhões em dinheiro. Primeiro fechamento: Em 29 de abril de 2015, a TIM transferiu 4.176 torres para a ATC e recebeu aproximadamente R$1,9 bilhão. Segundo fechamento: Em 30 de setembro de 2015, a TIM transferiu 1.125 torres para a ATC e recebeu aproximadamente R$517 milhões. Terceiro fechamento: Em 16 de dezembro de 2015, a TIM transferiu 182 torres para a ATC e recebeu aproximadamente R$84 milhões. Quarto fechamento: Em 9 de junho de 2016, a TIM transferiu 270 torres para a ATC e recebeu aproximadamente R$109 milhões. Quinto fechamento: Em 20 de dezembro de 2016, a TIM transferiu 66 torres para a ATC e recebeu aproximadamente R$27 milhões. Total de 5.819 torres pelo valor total de R$2.637 milhões. O contrato master de leasing define a venda e o arrendamento (leaseback) das torres transferidas por um período de 20 anos. De acordo com a IAS17, essa operação deve ser contabilizada como (1) venda e (2) arrendamento (leaseback) e após as suas exigências, o leaseback é registrado como arrendamento financeiro. Veja abaixo a conciliação dos efeitos na Demonstração Financeira e as notas correspondentes com mais informações sobre os quatro fechamentos: 11

12 Desempenho Financeiro

Qualidade e Rede QUALIDADE E REDE Evolução da QUALIDADE Tendo em vista que a cobertura e a qualidade nacionais melhoraram de forma substancial ao longo dos últimos anos, em 2016 a Anatel mudou seu foco de uma perspectiva mais ampla de acompanhamento por estado para uma visão mais granular, concentrando seus esforços em áreas geográficas menores, especialmente aquelas onde o serviço ainda é considerado fraco. De acordo com as instruções da Anatel para monitorar e avaliar a qualidade em áreas geográficas mais específicas divulgaremos nossos indicadores de qualidade com base no número de cidades - em vez de estados - dentro das metas da Agência. Espera-se que tais indicadores sejam mais assertivos e reflitam melhor a experiência do cliente. Nos últimos 12 meses considerando dados divulgados pela Anatel até agosto/16 e estimativas internas de setembro/16 a outubro/16 a TIM manteve seu sólido desempenho em relação aos requisitos de qualidade de voz. Ao mesmo tempo, também é importante enfatizar que a TIM manteve seus resultados positivos em indicadores de dados (3G/4G) apesar da rápida expansão da nossa cobertura em 2016, principalmente no 4G, onde alcançamos a liderança em termos de cidades cobertas. 13

Qualidade e Rede Velocidade Instantânea & Velocidade Média: Em relação às métricas da Anatel para velocidade instantânea (SMP10) e velocidade média (SMP11), destacamos que os dois indicadores permanecem acima da meta da Agência, garantindo uma experiência positiva do cliente ao usar dados. Em um cenário de forte aumento de tráfego de dados (+56% A/A em 2016), esses resultados também indicam forte resiliência da nossa rede. EVOLUÇÃO DA REDE Eficiência e qualidade foram os principais pilares da estratégia de Rede em 2016. A TIM foi capaz de aprimorar todas as métricas de qualidade e fornecer melhor experiência de cliente, tanto na tecnologia 4G quanto na 3G, com menos alocação de Capex, mantendo sua liderança em número de cidades cobertas com tecnologia 4G. A qualidade combinada à cobertura é fundamental para atrair e manter a base de clientes de valor enquanto a empresa evolui principalmente no segmento pós-pago. Cobertura, capacidade e qualidade continuam sendo o principal foco da rede, com aproximadamente 85% do Capex total dedicados à infraestrutura em 2016, para apoiar o tráfego total, que cresceu mais de 56% durante o ano. A densificação dos sites, expansão da cobertura hetnet, desenvolvimento de backhaul e carrier aggregation foram os principais projetos de rede que apoiaram esse crescimento com alta qualidade. O projeto hetnet da TIM acelerou no quarto trimestre, com 200 novos hotspots totalizando 3,8 mil em todo o país. Quando comparado a 2015, o número de sites aumentou em 33% ou aproximadamente 1.000 novos sites hetnet e hotspots em 2016. 14

Qualidade e Rede Visando proporcionar uma experiência de alta qualidade em banda larga móvel a Companhia focou no projeto MBB em 2016, priorizando a alocação de investimentos nas áreas mais críticas com alta densificação de usuários. O projeto permite que a empresa otimize o tráfego de dados, expandindo e melhorando os serviços, com menos Capex. Em 2016, o projeto MBB possuia 20 clusters, totalizando 268 cidades planejadas para serem cobertas em 2016-2017. O conceito de cluster expande as zonas-alvo para as áreas metropolitanas de cidades que já foram incluídas no projeto MBB em 2015, priorizando as capitais dos estados e suas áreas metropolitanas, cidades de conurbação, grandes cidades costeiras e principais vias primárias de acesso. O projeto tem evoluído de acordo com seu cronograma e os clusters principais já foram implementados. Durante 2016 a TIM manteve sua liderança nas cidades cobertas pela tecnologia 4G, alcançando um sólido resultado de 1.255 cidades ou 74% da população urbana do país, mais do que triplicando o número de cidades cobertas em comparação a 2015. Por meio do refarming de espectro a Companhia foi capaz de alcançar este relevante resultado na implementação do 4G. O projeto utiliza a banda 1.800MHz e reorganiza a utilização da frequência de acordo com a disponibilidade de espectro, juntamente com a otimização da cobertura, utilizando menos Capex com melhores resultados. Em relação ao 3G, a TIM ampliou sua cobertura para quase 1.000 novas cidades em 2016, um sólido crescimento de aproximadamente 55% alcançando 2.833 cidades ou 89% da população urbana. A cobertura GSM permaneceu em quase 95% da população urbana. 15

Go-to-Market DESEMPENHO OPERACIONAL E DE MARKETING MERCADO MÓVEL Seguindo à tendência iniciada em 2015, o 4T16 foi marcado por pela aceleração nas ações de limpeza de base das operadoras, quando comparado com trimestres anteriores de 2016, devido ao processo de consolidação de múltiplos chips. DESEMPENHO DA TIM A base de clientes da TIM alcançou 63,4 milhões de linhas ao final de Dezembro de 2016, revertendo os resultados negativos de períodos anteriores e apresentando adições líquidas positivas de 171 mil linhas no quarto trimestre. Esse desempenho é resultado de um crescimento sólido no segmento pós-pago, que mais do que compensou as desconexões nas linhas pré-pagas. Na comparação anual, as adições líquidas foram significativamente superiores aos 6,3 milhões negativos no 4T15. As adições brutas totais cresceram tanto no pós-pago quanto no pré-pago no 4T16, aumentando em 8,7% A/A e totalizando 9,0 milhões de linhas no trimestre, enquanto as desconexões diminuíram para 8,8 milhões de linhas no mesmo período, após 14,6 milhões no 4T15. Consequentemente, a taxa de desconexão chegou a 13,9% no 4T16, caindo quando comparada à 20,3% no 4T15. Considerando os 12 meses de 2016, a TIM apresentou adições líquidas negativas de 2,8 milhões de linhas (vs. -9,5 milhões em 2015) principalmente devido a fortes desconexões no segmento pré-pago durante o 2T16. O total de adições brutas caiu para 31,5 milhões contra 34,2 milhões em 2015, enquanto as desconexões caíram para 34,3 milhões de linhas (em comparação a 43,7 milhões em 2015). Consequentemente, a taxa de desconexão chegou a 52,4% em 2016, contra 59,1% em 2015. A base de clientes pós-pagos alcançou 14,9 milhões de usuários ao final do 4T16, um crescimento de 9,6% A/A. As adições líquidas aceleraram o crescimento no trimestre, totalizando 640 mil linhas em comparação a 483 mil linhas no 3T16 e revertendo o desempenho negativo de -236 mil adições líquidas no 4T15. 16

Go-to-Market Em 2016, as adições líquidas no pós-pago totalizaram 1,3 milhões de linhas, um aumento de 21% quando comparado ao total de 1,1 milhão adicionado em 2015. Esses resultados confirmam que a Empresa está usando a estratégia certa para conquistar uma participação justa no segmento e também reafirma os bons resultados alcançados pelos planos Controle. O caminho de recuperação no segmento pós-pago também está sendo suportado por fortes números de Portabilidade Numérica Móvel (PNM). No 4T16, a TIM manteve seus resultados positivos na PNM de pós-pago que também acelerou em dezembro/2016 em comparação aos meses anteriores. Desde a introdução do novo portfólio, em novembro de 2015, a Companhia tem registrado valores positivos de PNM no segmento pós-pago, revertendo anos de desempenho negativo. No segmento pré-pago, a TIM reduziu o ritmo de desconexão no 4T16, mas ainda seguindo uma política rigorosa para manter sua base limpa. Ao final de 2016, a base pré-paga alcançou 48,5 milhões de linhas, uma queda de 7,8% A/A, desconectando 469 mil linhas no 4T16 (versus -6,1 milhões no 4T15) e 4,1 milhões no ano de 2016 (versus 10,6 milhões no ano de 2015). Detalhando a base de clientes por tecnologia: Na tecnologia 3G, a base total de clientes alcançou 29,5 milhões de usuários, uma queda de 21,4% A/A, acompanhando a migração dos clientes para aparelhos 4G. A base 4G alcançou 16,9 milhões de usuários no 4T16, um aumento relevante de 23,5% quando comparado com 3T16 e de mais de 137% quando comparado com 4T15. Em termos absolutos, o crescimento trimestral representa 3,2 milhões de novas linhas 4G após os esforços contínuos da Companhia para mover os usuários para a tecnologia LTE, na qual a TIM tem concentrado investimentos em cobertura e qualidade. da base de clientes já utilizam serviços de dados A penetração total de smartphones atingiu >72% da base de clientes em novembro/2016, um aumento relevante de 4,6 pp quando comparado ao 4T15, como resultado da estratégia da Companhia de equipar seus clientes, a fim de estimular a penetração dos serviços de dados, especialmente em 4G. Usuários únicos de dados atingiram 32,9 milhões de linhas em novembro/16. Este é mais um resultado positivo do novo portfólio seguindo a abordagem mais por mais. Como percentual da base total, os usuários únicos de dados alcançaram 52% em Novembro/16. 17

Go-to-Market MERCADO DE BANDA LARGA FIXA O ano de 2016 foi marcante para a TIM Live com uma sólida evolução em todas as frentes do negócio: receita, clientes, participação de mercado e cobertura. A Companhia encerrou o quarto trimestre com mais de 305 mil clientes (+32% A/A), acrescentando mais de 74 mil novos clientes à base em 2016. O forte desempenho foi conduzido pela liderança em qualidade, reconhecida pelos diversos prêmios e classificações. A TIM Live encerrou 2016 com resultados financeiros bons e constantes em todos os trimestres, suportando o crescimento da receita de Serviços Fixos em 2016, devido à sua base de clientes de alto valor com ARPU resiliente. A TIM Live expandiu sua cobertura, alcançando mais de 2,1 milhões de endereços no final de 2016, com aproximadamente 3 mil MSANs instalados. 18

ESG RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA & GOVERNANÇA Responsabilidade Social Corporativa - Consumo de Energia Alinhada com os princípios de sua Política Ambiental e de Gestão da Mudança do Clima, a TIM considera a eficiência no consumo de energia como um dos seus desafios, que evolui conforme a tabela abaixo. Consumo 2016 2015 % A/A Eletricidade, em Mwh 660.249* 562.952 17% Combustível, em litros (gasolina e diesel) (*) Sujeito a mudança após verificação externa final 1.260.682* 1.588.275-21% A eficiência energética é conduzida por meio de ações como o Projeto Swap (substituição dos equipamentos de acesso antigos por modelos mais modernos e eficientes), acordos de RAN Sharing (modelo de compartilhamento da infraestrutura de rede com outras operadoras) e o FreeCooling (um novo sistema de ventilação de contêineres de equipamentos por meio da instalação de equipamentos de refrigeração em sites, o que reduz o uso de energia e de gases refrigerantes nos equipamentos de ar condicionado). Em termos ambientais, o acordo de RAN Sharing reduz o consumo de energia e apresenta, ainda, um impacto urbanístico positivo, pois implica na redução do número de novas Estações Rádio Base (ERB), minimizando os transtornos à população (Indicadores EN5 e EN6, GRI G4) 1. Cientes do potencial que o Brasil oferece em fontes renováveis de energia, a Companhia está testando a implementação de painéis fotovoltaicos em locais das regiões nordeste e sudeste do país. Os investimentos e ações de eficiência que estamos realizando nos levarão a um patamar ainda mais competitivo, além de mitigar impactos no meio ambiente. O aumento atual das pesquisas de espaço para instalação de antenas e equipamentos de telecomunicações, associados ao rápido crescimento da população, forneceu um cenário competitivo que culminou em uma aglomeração de antenas no topo dos prédios, fachadas e estruturas de metal. Nesse contexto, surgiu o Biosite, estrutura que reduz o impacto visual e ajuda a harmonizar o ambiente e a infraestrutura urbana. Sua multifuncionalidade vai além dos serviços de telecomunicações, contribuindo para a iluminação e segurança através de câmeras de vigilância. Ao fim do ano, o projeto alcançou um total de 307 Biosites ativados, um aumento de 284% em comparação ao fim de 2015. Em novembro de 2016, a TIM foi confirmada pelo nono ano consecutivo no portfolio do Índice de Sustentabilidade Corporativa (ISE) da BM&FBOVESPA, sendo a empresa de telecomunicações que permanece há mais tempo na lista. O portfólio será válido de 02 de janeiro de 2017 a 05 de janeiro de 2018. A Empresa demonstra, mais uma vez, seu sólido compromisso com a governança corporativa e a sustentabilidade. 1 GRI-G4 Global Reporting Initiative, padrão de relatório internacional através de indicadores de desempenho, sobre o qual a TIM se baseia para seu Relatório de Sustentabilidade. 19

ESG Governança Buscando melhorar a transparência e aumentar a divulgação de temas de governança, a TIM apresenta as atividades realizadas pelo seu Conselho de Administração e seus Comitês. Veja abaixo os destaques do 4T16: Atividades do Conselho de Administração o Membros: 10 membros (3 independentes); o Reuniões: 5 reuniões com comparecimento médio de 86%; o Atividades mais relevantes: Tomar conhecimento de que o Sr. Adrian Calaza tomou posse como o novo Diretor Financeiro; Análise do Relatório Financeiro do Terceiro Trimestre de 2016 ( ITR ); Tomar conhecimento sobre o Plano Industrial de 2017-2019 e decidir o orçamento da Empresa para o ano de 2017; Tomar conhecimento sobre a atualização do projeto para venda de ativos (torres) das subsidiárias da Empresa; Análise do Modelo Organizacional para fins da Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/13); Resolução sobre a proposta de Terceira concessão do Plano de Incentivos a Longo Prazo, aprovado em Assembleia Extraordinária realizada em 2014; Resolução sobre a Execução de um Acordo entre Partes Relacionadas. Atividades do Conselho Fiscal o Membros: 3 membros (3 independentes); o Reuniões: 1 reunião; comparecimento médio de 100%; o Atividades mais relevantes: Análise do Relatório da Auditoria Independente, BDO RCS Auditores Independentes S.S., para o Resultado Financeiro do Terceiro Trimestre de 2016 ( ITR ); Análise do Relatório Financeiro do Terceiro Trimestre de 2016 ( ITR ); Discussão sobre contingências Trabalhistas, Cíveis, Tributárias e Regulatórias. Atividades do Comitê de Auditoria Estatutário o Membros: 3 membros (3 independentes); o Reuniões: 5 reuniões; comparecimento médio de 100%; o Atividades mais relevantes: Supervisão e Avaliação da Auditoria Interna; Análise do Plano de Auditoria Interna Anual para 2017; Análise do Enterprise Risk Management Report (ERM) e Apetite de Risco da Empresa; Acompanhamento e Supervisão do Processo Anual de Certificação SOx, Controles Internos & Carências de Controles; Análise e avaliação das queixas recebidas pelo Canal de Comunicação da Companhia; Monitoramento do Programa Anticorrupção da TIM; Análise dos Relatórios Financeiros Mensais da Empresa; Parecer sobre Acordo entre Partes Relacionadas. Atividades do Comitê de Remuneração o Membros: 3 membros; o Reuniões: 1 reunião; comparecimento médio de 100%; o Atividades mais relevantes: Tomar conhecimento dos resultados da concessão de 2012, 1 º ano após a vesting; 20

ESG Tomar conhecimento da concessão da segunda Outorga do Plano de Incentivo a Longo Prazo de 2014 e a primeira vesting do Plano de Incentivo a Longo Prazo de 2015; Análise da proposta da Terceira concessão do Plano de Incentivo a Longo Prazo aprovado pela Assembleia Extraordinária da Empresa em 2014. Atividades do Comitê de Controles e Riscos o Membros: 5 membros (2 independentes); o Reuniões: 3 reuniões; comparecimento médio de 80%; o Atividades mais relevantes: Supervisão e avaliação do Comitê de Auditoria Interna; Análise do Plano de Auditoria Interna Anual para 2017; Avaliação do Plano de Gestão de Risco Empresarial e o Apetite de Risco da Empresa; Acompanhamento e Supervisão do Processo Anual de Certificação SOx, Controles Internos & Carências de Controles; Avaliação do Programa Anticorrupção da TIM; Atualização dos Planos de Ações, decorrentes das auditorias de 2016, dedicadas à segurança lógica. 21

Informações Adicionais DESEMPENHO EM BOLSA As ações TIMP3 encerrara 4T16 em R$7,83, um aumento de 14,1% em 2016 devido, principalmente, a um melhor cenário macroeconômico e a melhora nos resultados, enquanto o Índice Bovespa (Ibovespa) valorizou 38,9% no mesmo período. As ADRs da Companhia encerraram o 4T16 em US$11,80, um aumento de 37,4% em 2016. 22

Informações Adicionais AVISO LEGAL As informações financeiras e operacionais consolidadas divulgadas neste documento, exceto onde indicado de outra forma, são apresentadas segundo as normas internacionais de contabilidade IFRS (International Financial Reporting Standards) e em Reais (R$), em conformidade com a Lei das S/A. Todas as comparações referem-se ao quarto trimestre de 2015 (4T15), doze meses de 2015 e ao terceiro trimestre de 2016 (3T16), exceto quando indicado de outra forma. Este documento pode conter declarações de caráter prospectivo. Essas declarações não são declarações de fatos históricos e refletem as crenças e expectativas da administração da Companhia. As palavras "antecipa, "acredita, "estima, "espera, "prevê, "planeja, "prediz, "projeta, "visa", bem como palavras similares, têm como intenção identificar essas declarações, que envolvem, necessariamente, riscos e incertezas conhecidos e desconhecidos, previstos ou não, pela Companhia. Portanto, os resultados operacionais futuros da Companhia poderão diferir das expectativas atuais e os leitores desta divulgação não devem basear suas considerações exclusivamente nas informações aqui fornecidas. Declarações prospectivas refletem apenas as opiniões na data em que são apresentadas e a Companhia não está obrigada a atualizá-las diante de novas informações ou desdobramentos futuros. CONTATOS DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES Telefones: (+55 21) 4109-3360 / 4112-6088 / 4112-5517 E-mail: ri@timbrasil.com.br Site de Relações com Investidores: www.tim.com.br/ri Para mais informações sobre a TIM, clique neste link. Twitter: @TIM_RI Aplicativo RI TIM: ANEXOS Anexo 1: Balanço Patrimonial Anexo 2: Demonstrações de Resultados Anexo 3: Demonstrações de Fluxo de Caixa Anexo 4: Indicadores Operacionais As Demonstrações Financeiras Completas, incluindo as Notas Explicativas, estão disponíveis no site de Relações com Investidores da Companhia. 23

Informações Adicionais Anexo 1 TIM PARTICIPAÇÕES S.A. Balanço Patrimonial 24

Informações Adicionais Anexo 2 TIM PARTICIPAÇÕES S.A. Demonstrações de Resultados 25

Informações Adicionais Anexo 3 TIM PARTICIPAÇÕES S.A. Demonstrações de Fluxo de Caixa Anexo 4 TIM PARTICIPAÇÕES S.A. Indicadores Operacionais 26