ÚLCERAS DE PERNA
Úlceras de Perna Definição Epidemiologia Etiologia Manifestações Clínicas Diagnóstico Diferencial Tratamento 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 2
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DEFINIÇÃO 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 6
ÚLCERAS DE PERNA Ulceração abaixo do joelho em qualquer parte da perna, incluindo o pé e que demora mais de 6 semanas a cicatrizar (Callam et al, 1987). Solução de continuidade na perna que ocorre em pele previamente lesada, atingindo a derme e que deixa cicatriz (Andriesen, 2002). Lesão da extremidade inferior, espontânea ou acidental, cuja etiologia se refere a processo patológico sistémico ou da extremidade e que não cicatriza no intervalo temporal esperado (CONUEI, 2008). 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 7
EPIDEMIOLOGIA 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 8
EPIDEMIOLOGIA Prevalência de 0,1% a 0,3% no total da população; Prevalência 10x > idade > a 65 anos; Entre os 65 e 74 anos de idade, a proporção mulher/ homem = 2,6:1; 70% das úlceras recidivam; 40% a 50% das úlceras activas por mais de 6 meses; 10% dos doentes permanecem com a úlcera por mais de 10 anos. 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 9
ETIOLOGIA 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 10
ETIOLOGIA 60% a 80% são de origem venosa; 10% a 25% são de origem arterial; 25% são de origem mista. 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 11
FISIOPATOLOGIA 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 12
FISIOPATOLOGIA Fisiopatologia sistémica; Etiopatogenia multifactorial. Fenómenos fisiopatológicos que condicionam alterações circulatórias, microvasculares e dérmicas; Susceptibilidade à ulceração; Incapacidade de auto-regeneração. 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 13
FISIOPATOLOGIA ÚLCERAS ARTERIAIS Doença Arterial Periférica (DAP) A DAP tem etiologia sistémica, no entanto, está muito relacionada com a Aterosclerose. ÚLCERAS VENOSAS Insuficiência Venosa Crónica (IVC) Qualquer que seja a causa da IVC a sua consequência é a Hipertensão Venosa Ambulatória (HVA). 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 14
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 15
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA Escala Leriche-Fontaine Estadio I: insuficiência arterial sem sintomas; Estadio II: claudicação intermitente; II a: claudicação com distâncias superiores a 150 m; II b: claudicação com distâncias inferiores a 150 m; Estadio III: dor em repouso; Estadio IV: transtornos tróficos e gangrena. INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÓNICA Classificação CEAP Critérios Clínicos Critérios Etiológicos Critérios Anatómicos Critérios Patológicos 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 16
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÓNICA 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 17
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ÚLCERA ARTERIAL ÚLCERA VENOSA 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 18
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 19
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Anamnese Antecedentes pessoais Antecedentes familiares Exame Físico Exposição total dos MI Posição ortostática Posição supino Exames Auxiliares de Diagnóstico Determinação IPTB 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 20
DETERMINAÇÃO IPTB 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 21
DETERMINAÇÃO IPTB 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 22
DETERMINAÇÃO IPTB IPTB = 0,9 a 1,3: Normal ou ausência de doença arterial. IPTB = 0,7 a 0,9: DAOP Ligeira. IPTB = 0,4 a 0,7: DAOP Moderada. IPTB < 0,4: DAOP Severa. 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 23
DETERMINAÇÃO IPTB IPTB (MID)= 150 = 1,07 140 130mmHg 150mmHg 140mmHg 120mmHg IPTB (MIE)= 120 = 0,86 140 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 24
TRATAMENTO 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 25
TRATAMENTO ÚLCERAS ARTERIAIS Cirúrgico Controlo da dor; Controlo dos fatores de risco associados; Tratamento Local da Úlcera. ÚLCERAS VENOSAS Terapia compressiva Tratamento local Controlo factores de risco e co-morbilidades. 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 26
CONCLUSÕES 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 27
Dados importantes Prevalência DAP: 15 a 20%. Estima-se que: 1 sintomático / 3 a 4 assintomáticos. 25% dos doentes CI em 1 ano evoluem para IC. Prevalência IVC: 25 a 30%. Estima-se que 1% da população adulta tem hx de UV activa ou cicatrizada (>65 A. >4%). IPTB<0,9: factor predictivo independente para mortalidade CV. DAP severa; IC: 20% morte em 6M após Dx. 0,1 no valor de IPTB relaciona-se com 10% risco de evento CV major. 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 28