Os Novos Impostos Sobre o Património Vertente Fiscal Lisboa, 29 de Novembro de 2004 Porto, 02 de Dezembro de 2004 Algarve, 04 de Dezembro de 2004 Organização: APECA Elaborados por Abílio Marques
Avaliações Aspectos contabilísticos e fiscais da tributação do património Inscrição de prédios urbanos: -Declaração m/1 - -Portaria 1282/2003, de13/11 Prazo 60 dias o contribuinte deve juntar: Tratando-se de edificações: -Plantas das construções, autenticadas pela Câmara Municipal ou, no caso de construções não licenciadas, -Plantas da sua responsabilidade; (37º, nº 2) Notas: A 1ª avaliação é feita com base em papeis; A 2ª é feita por inspecção directa; 2
Avaliações Aspectos contabilísticos e fiscais da tributação do património Inscrição de prédios urbanos: -Declaração m/1 - -Portaria 1282/2003, de13/11 Prazo 60 dias o contribuinte deve juntar: Tratando-se de terrenos para construção: -fotocópia do alvará de loteamento; caso não exista, -fotocópia do alvará de licença de construção, projecto aprovado ou documento comprovativo da viabilidade de construção. (37º, nº 3) Nota: Se não juntar documentos, a participação é havida como não entregue 3
Avaliações Aspectos contabilísticos e fiscais da tributação do património O VPT resulta da seguinte expressão: (38º) Vt = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv Em que: Vt =valor patrimonial tributário Vc= valor base dos prédios edificados (artº 39º+Portaria) A = área bruta de construção mais a área excedente à área de implantação (artº 40º) Ca = Coeficiente de afectação (artº 41º) Cl = coeficiente de localização (artº 42º + Portaria 982/2004) Cq = coeficiente de qualidade e conforto (artº 43º ) Cv = coeficiente de vetustez (artº 44º). 4
Avaliações -Área bruta de construção e área excedente (A) Resultam da seguinte expressão:. (40º) A = Aa + Ab + Ac + Ad Em que: Aa representa a área bruta privativa- coeficiente 1 Ab representa as áreas brutas dependentes 0,30 Ac representa a área do terreno livre até ao limite de duas vezes a área de implantação; -0,025 Ad representa a área do terreno livre que excede o limite de duas vezes a área de implantação; -0,005 5
Avaliações Valor de A... = Aa + Ab + Ac + Ad : Área total do lote: 1000 m2 Habitação 2 pisos hab. e 1 cave para Garagem e arrumos Habitação-área de implantação 120 m2 Aa=120X2+ Ab =120X0,3=36 Ac =2 (120+60) =360 m2x0,025=9 Anexos Ab 60 m2 X 0,3=18 Ad =1000 (120+60+360)=1000-540= =460 m2x0,005=2,3 Valor de A = 240 + 54+ 9 + 2,3 =305,3 m2 6
Contratos-promessa 1- As promessa de compra e venda com tradição: Transmissão fiscal: -logo que verificada a tradição para o promitente adquirente, ou -quando este esteja usufruindo os bens, excepto, se se tratar de aquisição de habitação para residência própria e permanente do adquirente ou do seu agregado familiar, salvo se este ceder a posição contratual. (artigo 2º, 1, 2 a) e nº 3 do CIMT) 7
Contratos-promessa 2-Contratos com cláusula de livre cedência. 1-Incidência: A inclusão desta clausula já constitui um facto gerador (alínea a) do nº 3 do artigo 2º CIMT) 2-Matéria colectável: -Valor do sinal, mas a taxa será a correspondente a todo o preço (regra 18 do nº 4 do 12, e nº 5 do 17) 3-Natureza do pagamento: -negócio com o promitente comprador: -Pagamento por conta -quando se concretiza com terceiro: -A título definitivo 4-Prazo do pagamento: - antes da celebração do contrato; 8
Contratos-promessa 3- As cessões da posição contratual (artº 2º, 3, e)) -Incidência e base tributável: -Quando o cedente (originário promitente adquirente) estiver habilitado para tal: Não pagará IMT; -Quando o cedente não estiver habilitado: - valor do sinal e dos adiantamentos. -Os futuros cedentes só estarão sujeitos se e quando a escritura vier a ser celebrada com o último cessionário da cadeia; 9
Contratos-promessa 3- As cessões da posição contratual (artº 2º, 3, e)) (continuação) -Taxa aplicável: -a correspondente ao preço ou ao VPT consoante o que for maior; (nº 1 e 4, 18ª do 12º) - Sujeito passivo: - promitente comprador e agora cedente da posição. Exclusão -(ver o art. 4º alínea g). - Natureza do pagamento: -a título definitivo; -Prazo de pagamento: -30 de dias após a escritura com o terceiro. (alínea a) do nº 9 do artigo 36º); 10
Contratos-promessa Aspectos contabilísticos e fiscais da tributação do património 4 Contrato promessa para pessoa a nomear Cedência de posição contratual não é aplicável quando: - o contrato definitivo seja celebrado com terceiro nomeado ou, -com sociedade em fase de constituição no momento em que o contrato-promessa é celebrado neste caso, desde que, - venha a adquirir o imóvel e o promitente adquirente seja titular do seu capital social. (nº4 do art. 2º do CIMT) 11
Contratos para pessoa a nomear (efectivos e não meras promessas) Incidência: 1-O imposto é devido pelo contratante originário; 2-Será feita nova liquidação para a pessoa nomeada -se esta não tiver sido identificada ou, -se o contratante originário tiver beneficiado de isenção; (artº 4º,al.b); 3-A identificação pode ser feita no prazo de 5 dias, ainda que seja uma sociedade em constituição; (25º, nº 1); 12
Contratos para pessoa a nomear (efectivos e não meras promessas) Processo de identificação: 1-Prazo: - até cinco dias após a celebração do contrato, 2-Forma:- declaração, por escrito, contendo todos os elementos necessários, ainda que se trate de pessoa colectiva em constituição. Notas: 1-Uma vez feita a declaração não é possível identificar pessoa diferente. 2-Se vier a ser nomeada a pessoa identificada na declaração, averba-se a sua identidade e procede-se à anulação deste se a pessoa nomeada beneficiar de isenção. (artigo 25º do CIMT) 13
Procurações irrevogáveis Imóveis e partes sociais 1-Incidência: -a própria procuração já é em si mesma um facto tributário; -(artº 2º, nº 3, al.c)) 2-O facto gerador - ocorre no momento da emissão; O IMT deve ser pago antes; -(artigo 5º nº2) 3- Sujeito passivo: -o procurador 4- Valor colectável: -O preço ou o VPT (nº 1 do artº 12); Sendo participações sociais: -O valor do balanço ou o VPT, correspondente à quota; 5- Duplo controlo das procurações irrevogáveis no CIMT (artº 49º) 14
Procurações irrevogáveis Natureza das Liquidações -Caso a escritura se venha a efectuar com o procurador: -haverá liquidação adicional da diferença se a houver ou anulando-se se houver isenção (pagamento por conta) (nº3 do 22º) -Caso a escritura venha a ser celebrada com um terceiro: verificar-se-á aqui uma nova transmissão, tributada nos termos gerais. (pagamento inicial definitivo) 15
Transmissões de partes de capital das sociedades -Transmissões a título oneroso: - sociedades por quotas com imóveis no património: Incidência: -Haverá liquidação de IMT quando: 1-tais sociedades possuam bens imóveis, e 2-algum dos sócios fique a dispor de, pelo menos, 75% do capital social, ou, 3- o número de sócios se reduza a dois, sendo marido e mulher, casados no regime de comunhão de bens ou de adquiridos. (artº 2º, nº 2, alínea d) Nas transmissões onerosas o notário fiscaliza o IMT. 16
Transmissões de partes de capital das sociedades -Transmissões a título oneroso: - sociedades por quotas com imóveis no património: Matéria colectável: -pelo VPT dos imóveis correspondente à quota maioritária, ou, -pelo valor total desses bens caso da redução a marido e mulher; em ambas as situações pelo valor do balanço, se superior; -no caso de aquisições sucessivas, o imposto será liquidado sobre a diferença -no caso de dissolução se os imóveis ficarem a pertencer aos sócios já tributados, o imposto incidirá sobre a diferença; 17
Transmissões de partes de capital das sociedades. -Transmissões gratuitas - das participações com ou sem imóveis, e -direitos de crédito associados ainda que transmitidos autonomamente Seguem a regra geral, isto é: -Serão tributadas em imposto do Selo se o beneficiário for pessoa singular. ( artigo 1º, nº 3, alínea c) e verba 1.2 da Tabela geral). -Serão tributadas em IRC se o beneficiário for uma pessoa colectiva. (artº 1º, 5, e) CIS e artº 21º do CIRC) 18
Transmissões de partes de capital das sociedades Valor das participações sociais e títulos de crédito (artº 15º) 1-Valor das quotas último balanço. 2-Acções cotadas, o valor da cotação; 3- Das não cotadas, o resultante do cálculo referido no nº3 do artigo 15º. Tudo semelhante ao que até aqui se passava com o I. Sucessório 19
Transmissões de partes de capital das sociedades Tudo se passa na esfera dos sócios: -Enquadramento fiscal: A título oneroso: - o cedente será tributado em IRS ou IRC por eventuais mais valias; -o adquirente não terá tributação, salvo IMT nos casos referidos; A título gratuito: -tributação do beneficiário em Imposto do selo ou IRC 20
Entradas de imóveis de sócios para realização do capital social. 1-Entradas de imóveis de sócios para realização do capital social (Artº 2º, 5 alínea e) do CIMT ) 2-Determinação da matéria colectável. -VPT ou o valor que lhe for atribuído; (regra12ª, nº 4, artº 12); 3-As sociedades irregulares que se regularizam; 4-Realizações do capital no Imposto do Selo (verba 26) (Não se aplica ao IMT o regime de neutralidade referido no artº 38º do CIRS) 21
Redimensionamento das empresas: 1 Incidência As transmissões de imóveis por fusão ou cisão de sociedades ou entradas de activos, estão sujeitas a IMT. (Artº 2º, 5 alíneas e) e g)do CIMT ) 2 Matéria colectável VPT ou valor por que entrem nas novas sociedades (artº 12º, 4, regras 12ª e 13ª) 3- Redução da taxa - Artº 39º do Código da Sisa Este benefício desapareceu.- Artº 4º,6 do DL preambular) 4 -Isenção de IMT. Mantém-se para actos ocorridos até 31-12-2004 ( DL 404/90 - Artº 4º,6 do DL 287/2003 ). 22
Construção de imóveis para venda (empresários) 1-Enquadramento no IMI 1 1-Início da tributação: -4º ano seguinte aquele em que o terreno passou a figurar como tal no activo da empresa (9º, al. d), nº 1,) 1.2-Obrigações declarativas -declaração no prazo de 60 dias contados a partir da verificação do facto (nº 4 do artº 9º); 1.3-Mudança de destino consequências: tributação desde o início (9º, nº2) 23
Construção por empresários de imóveis para venda. 1-Enquadramento no IMI -O imposto é devido. (9º) (continuação) Aplicação prática: 2004 Ano em que o terreno passou a figurar no activo 2004-2007-(4 anos) -Suspensão de IMI durante a construção 2008 Início da tributação do terreno. Todavia..... 2008 Inscrição do prédio construído; A inscrição do prédio implica a eliminação do terreno (artº 106, al. b) 2008-20l0-(3 anos) Suspensão do IMI -Colocação para venda 2011 Início da tributação das fracções não vendidas 24
Construção por empresários de imóveis para venda. 2-Enquadramento no IMT -Isenção de sisa na aquisição de terrenos para construção de habitação (Artº 11º,8 e 9 e 14º do Cód. da sisa) Nota: -Esta isenção desapareceu no CIMT ) 25
Construção por empresários de imóveis para venda. 3-Enquadramento no IRS/IRC -Em 2004- Transmissão do terreno: -2004 a 2007-construção: -final de cada ano: -valorimetria das existências artigo 19º do CIRC e circular 5/90-2008 conclusão do prédio: (artº 19º do CIRC e circ.5/90). -2008, 09, 10 Vendas das fracções -Apuramento de resultados permilagem da PH? 26
Aquisição de imóveis para revenda. (empresários) 1-Enquadramento no IMI 1.1-Início da Tributação - 3ºano a contar do ano em que tenha passado a figurar no activo circulante. (artº 9º, 1, e)) 1.2-Obrigações contabilísticas e declarativas (artº 9, nº 4) -declaração no prazo de 60 dias; - 1.3-Mudança de destino tributação desde o início (artº 9, nº 2) 1.4-Não beneficia deste regime quem tenha adquirido a entidade que já dele tenha beneficiado (artº 9, nº 6) 27
Aquisição de imóveis para revenda. (empresários) Enquadramento no IMT (Isenção) 1-Registo no cadastro; (declaração de início) 2-Declaração na escritura de que a aquisição é para revenda; 3-Registo no activo circulante; 4-Não desvio do destino; 5-Revenda no prazo de 3 anos sem que o seja novamente para revenda; (artº 7º e 11º,5, 18º,2 e 34º do CIMT ) Nota: Contrariamente ao que se passava na sisa, no IMT aplicam-se as taxas em vigor no momento da liquidação 28
Permutas de bens imóveis 1-Permuta de imóveis presentes por imóveis presentes, 2-Permuta de imóveis presentes por futuros. 2.1 A troca de terrenos para construção por prédios a construir (Artº 2º, 1 e 2, 4º d), 5º,3 e 14º,2 do CIMT ) 3-Permuta de bens imóveis futuros, por futuros. 29
Permutas de bens imóveis A troca de terrenos para construção por prédios a construir -Enquadramento Fiscal: Tributação: IMT -Contrato será tratado como permuta: -Liquidação pela diferença IR Será desdobrado em duas transmissões onerosas: 1ºmomento -Entrega do terreno -categoria G-âmbito privado ou -categoria B ou IRC-âmbito empresarial; 2º momento -Entrega das fracções ou prédios a construir; -apuramento de lucro tributável no construtor 30
Transmissões de bens 1- a título gratuito e a favor de pessoas singulares -Transmissões de bens referidas no nº3 do art 1º do CIS TRIBUTAÇÃO EM IMPOSTO DO SELO: -Taxa Geral e única...10% (verba 1.2 da Tabela Geral) 2-O caso particular das aquisições por usucapião IRS-data da transmissão não documentada + posse IMT-data da escritura de justificação ou da sentença; 31
Transmissões de bens Pessoas singulares: Caso Especial de Transmissões de imóveis 1- A título oneroso -0,8% (Ponto 1.1 Tabela) 2- A título gratuito -10% (Ponto 1.2 Tabela-artº 1º, nº 3, alínea a)) Notas: 1-Poderá haver acumulação das duas taxas no caso das transmissões gratuitas originadas por doações; 2-Havendo contrato promessa acrescerá o selo da verba 8 ( 5 euros), e na escritura 25 euros; 32
-Transmissões de bens A título gratuito: -Pessoas singulares -Isenções subjectivas mais importantes: (artº 5º) e) O cônjuge, descendentes e ascendentes nas transmissões gratuitas de que forem beneficiários. NOTAS: -A transmissão tem que ser declarada (artº 28, nº 1 do CIS), e -Implica avaliação do CIMI (artº15, nº 1 do DL) 33
-Transmissões de bens Gratuitas a favor de pessoas singulares: Exclusões do Imposto do Selo: -Delimitação negativa: (artigo 1º, nº 5 do CIS) b)-de valores aplicados em fundos; c)-donativos efectuados nos termos da Lei do Mecenato; d)-donativos conforme os usos sociais, até ao valor de 500 euros; e)-bens transmitidos a favor de sujeitos passivos de, IRC ainda que dele isentos. 34
Transmissões de bens a título gratuito Pessoas colectivas -IRC A-Entidades residentes que exercem a título principal A concretização da mudança no CÓDIGO: Artigo 21º: c) (Revogada) Os incrementos patrimoniais sujeitos a imposto sobre as sucessões e doações; Notas: -No IRC deixaram de ser excepcionadas. (artº 21 CIRC) -No IRS continuam excluídas. (artº 12º, nº 6 CIRS) 35
Transmissões de bens a título gratuito P. Colectivas residentes que exercem 2-A concretização nas declarações: Sendo contabilizadas, como deve ser, na conta 576, não influenciam os resultados. Logo. -Acrescem na totalidade -campo 202 do Q. 07 Pelo valor fiscal, ou seja: -pelo valor do acto ou contrato ou, -pelo VPT consoante o que for superior; 36
Transmissões de bens a título gratuito A favor pessoas colectivas IRC B-Entidades que não exercem a título principal uma actividade comercial industrial ou agrícola: (Associações) Concretização da mudança: 1-No Código: Artigo 3.º nº 1, alínea b):...e, bem assim, dos incrementos patrimoniais recebidos a título gratuito, das... Artigo 49º nº 3:..Consideram-se rendimentos não sujeitos a IRC: As quotas pagas pelos associados bem como os subsídios e os incrementos patrimoniais recebidos a título gratuito, uns e outros destinados à directa e imediata realização dos seus fins estatutários. 37
Transmissões de bens a título gratuito A favor pessoas colectivas IRC B-Entidades que não exercem a título principal uma actividade comercial industrial ou agrícola: (Associações) Concretização da mudança: 2-Na contabilidade No sistema simplificado de escrituração Livro de registo de rendimentos (artº116,nº1 alínea a) 2-Nas declarações fiscais: (Anexo D da declaração anual e Q 09 da m/22) 38
Transmissões de bens a título gratuito C-A favor de pessoas colectivas IRC -Entidades não residentes Concretização da mudança. 1-No Código: Artigo 3.º, nº 1, alínea d) Os rendimentos das diversas categorias, consideradas para efeitos de IRS, incluindo os incrementos patrimoniais recebidos a título gratuito, auferidos por entidades... 2-Nas declarações fiscais: (Anexo E da declaração anual e Q 09 da m/22) 39
O novo VPT -Suas implicações no IRC Apuramento do lucro tributável: Os alienantes dos imóveis devem adoptar valores normais de mercado, os quais, - não poderão ser inferiores aos VPT s definitivos que serviram ou serviriam de base à liquidação do (IMT) (artigo 58-A, nº 1) Nota: A contabilização do VPT é facultativa, MAS A CORRECÇÃO FISCAL OBRIGATÓRIA. 40
O novo VPT -Suas implicações no IRC No âmbito do alienante - correcção fiscal: Declaração modelo 22: -Elaboração de um mapa de apuramento -Acrescer no Quadro 07, (linha em branco) -campo 225 (artigo 58-A, nº 2) Nota: -Se, até final do prazo de apresentação, não forem conhecidos os VPT definitivos: - deverá ser apresentada declaração de substituição durante o mês de Janeiro seguinte. (artigo 58º, nº 4) 41
-O novo VPT -Suas implicações no IRC No âmbito do adquirente: -Correcção fiscal facultativa e depende de registo contabilístico a)-nas aquisições para o imobilizado: -reintegrações; b)-nas aquisições para revenda: -determinação do lucro tributável; (artigo 58-A, nº 2) 42
-O novo VPT -Suas implicações no IRC No âmbito do adquirente: -Correcção fiscal facultativa e depende de registo contabilístico Mesmo no imobilizado, haverá interesse em registar? Ameaça: 1-Tratamento fiscal da variação patrimonial positiva (artº 21º, nº1 alínea b) do CIRC) Vantagens: 2-Consideração das reintegrações numa base mais elevada. (artº 2º do DR 2/90) 3-Cálculo das mais valias em futura alienação (artigo 42º e 43º do CIRC) 43
-O novo VPT -Suas implicações no IRC Meios de defesa: 1-Pedido de 2ª avaliação Prazo 30 dias a contar da data da notificação da primeira avaliação (76º, nº 4 CIMI) 2-Requerimento- pedido de revisão, a apresentar nos seguintes prazos: 2.1-Janeiro do ano seguinte ao da transmissão se o VPT definitivo for conhecido no decorrer desse exercício. 2.2-Nos 30 dias posteriores à data do conhecimento do VPT definitivo, nos restantes casos. (artº 129, nº 5) 44
-O novo VPT -Suas implicações no IRC Requerimento do Procedimento de revisão, recurso?... Fundamentos: -prova de que o preço efectivamente praticado foi inferior ao VPT -demonstrando que os custos de construção foram inferiores aos fixados para efeitos de avaliação. -aos custos de construção que forem fixados serão aplicados os restantes factores do artigo 38º do CIMI. (artº 129º, nº 1e 2) Vt = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv Nota: -Avaliação: -VPT definitivo serve para todos os efeitos; -Valor fixado em revisão: -só serve para apuramento do L.Tributável em IR; 45
-O novo VPT -Suas implicações no IRC - Apresentação do requerimento: -Consequências: 1 -Efeito suspensivo da liquidação correspondente ao valor da correcção; (129º, nº 4) 2-Informação bancária - a administração fiscal poderá aceder à informação bancária -do requerente e dos respectivos administradores ou gerentes, -referente ao exercício em que ocorreu a transmissão e ao exercício anterior. (artº 129, nº 6) 46
O novo VPT -Suas implicações no IRS (actividades empresariais) São aplicadas as regras estabelecidas para o IRC, com as necessárias adaptações (artigos 31-A e 32 do CIRS) Especificidades: O VPT passou a ser relevante nas seguintes situações: 1-Apuramento das mais valias empresariais (nº9 do artº 31e 36-B); 2-Para efeitos dos cálculo dos limites do regime simplificado. (nº 4 do artº 31-A) 47
Imóveis Contrato de locação financeira 1-Aquisição pela locadora: 1.1-Enquadramento fiscal:- sujeita a IMT -(artigo 2º, nº1) 2-A rescisão do contrato: 2.1-Enquadramento fiscal: - não sujeitas a IMT -Não há transmissão 48
Imóveis Contrato de locação financeira 3-Opção antes do fim do contrato (Liquidação antecipada) : (1) 3.1-Enquadramento Fiscal: - está sujeita a IMT sobre o valor da dívida. (1) Para contratos celebrados a partir de Novembro de 2001 deixou de haver imposição de duração mínima de sete anos (DL.285/2001, de 3/11) 49
Imóveis Contrato de locação financeira 4-Cedência de posição antes da liquidação antecipada: 4.1-Enquadramento fiscal: -cedência não está sujeita a IMT; -Mais valias sujeitas a IRC/IRS Nota: O valor de realização corresponde ao somatório do capital em dívida e do preço de cedência; 50
Imóveis Contrato de locação financeira 5 -Opção de compra no final do contrato; 5.1-Enquadramento Fiscal: Isenta -artº 3º do DL nº 311/82,- 04/08. 6 NÃO opção de compra no final do contrato; 6.1-Enquadramento fiscal: - não sujeitas a IMT -Não há transmissão Se a locadora pagar algo para a não opção: (proveitos extrordinários); 51
Imóveis Contrato de locação financeira 7-Imposto do Selo: -Não está abrangido pela verba 17. 8-IVA: -Havido como de prestação de serviços; -Sujeitos ou isentos consoante o enquadramento da operação inicial; 52
Estabelecimentos comerciais. 1-Transmissões gratuitas: - Seguem a regra geral, isto é: 1.1-A favor de pessoas singulares I. Selo-10% (verba 1.2 Tabela e nº3 do artº 1º do CIS) 1.2 A favor de pessoas colectivas IRC (artº 21º a contrário) 53
Estabelecimentos comerciais. 2 Transmissões onerosas -Trespasses: A favor de singulares ou colectivas Imposto do selo do trespasse -5% (Verba 27) 3-As cedências de exploração Enquanto negócio ou operação, não estão abrangidas pela Tabela Geral do selo. Poderão ter o selo da verba 8 ou da verba 15 (selo do documento) consoante se trate de documento particular ou de escritura pública. 54
Estabelecimentos comerciais Valor Fiscal: -Dispondo de contabilidade: 1- Será o valor resultante do último balanço. (artº 15 nº 1 do CIS) 2 -Se precisar de ser corrigido, determinar-se-á pelo balanço resultante das correcções feitas. (15º, nº 2) 3-Para isso, o chefe de finanças remeterá à direcção de finanças o duplicado do extracto do balanço. 4-Os imóveis são considerados no activo do balanço pelo VPT (artº 31º CIS) 55
Estabelecimentos comerciais Valor Fiscal: Não dispondo de contabilidade Será o maior de dois: 1-Determinado com base em inventário elaborado para o efeito que, inclua: - as existências, os bens de equipamento, créditos,..bem como os respectivos débitos, sendo o valor atribuído pelo cabeça-de-casal ou beneficiário; 2-O que é obtido pela aplicação de um factor entre 5 e 10 à média dos rendimentos tributáveis para efeitos de IR dos últimos três anos já apurados. (artº. 16, nº 1) 56
-Estabelecimentos comerciais Valor Fiscal: Não dispondo de contabilidade 3 - Os imóveis, automóveis e motociclos, bem como as aeronaves de turismo e os barcos de recreio, são tributados autonomamente de acordo com as regras de determinação do valor tributável que lhes são aplicáveis. 4 - O que lhe for atribuído em partilha ou liquidação judicial ou, sendo liquidado ou partilhado extrajudicalmente, -o que lhe tiver sido atribuído, se for superior. (artº 16, nº2 e 3) 57
Estabelecimentos comerciais Valor Fiscal: Não dispondo de contabilidade 2 -Os factores, conforme previsto no artigo 42.º do CIMI, nos seguintes valores: a)-estabelecimentos localizados em imóveis a que seja aplicável um coeficiente até 1,2. 5; b)-estabelecimentos localizados em imóveis a que seja aplicável um coeficiente entre 1,2 e 1,8.7; c)-estabelecimentos localizados em imóveis a que seja aplicável um coeficiente entre 1,8 e 3.. 10; d)-estabelecimentos não localizados em imóveis urbanos.. 5. 58
FIM 59