Profa. Fernanda Oliveira Magalhães
Conceito Importância - Prevalência Classificação Diagnóstico Tratamento Não farmacológico Farmacológico Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2011 www.diabetes.org.br
Grupo de doenças metabólicas, caracterizado por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção insulínica, ação insulínica ou ambos
Conceito Prevalência - importância Classificação Diagnóstico Tratamento Não farmacológico Farmacológico Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2011 www.diabetes.org.br
Prevalência estimada do diabetes no mundo inteiro em 2025 Número de pessoas: <5,000 5,000 74,000 75,000 349,000 350,000 1,500,000 >1,500,000 Nenhum dado disponível OMS. Relatório Mundial de Saúde1998; 91.
IDF Diabetes Atlas, 2011
Prevalência de Diabetes Mellitus (população entre 30 e 69 anos) Belém - 7,2 % Fortaleza - 6,5 % João Pessoa - 7,9 % Recife - 6,4 % Brasil - 7,6% Brasilia - 5,2% Salvador - 7,9 % Censo Brasileiro Ministério da Saúde, 1993 Rio de Janeiro - 7,5 % São Paulo - 9,7% Porto Alegre - 8,9%
25 20 17,4 21,7 15 13,6 12,6 12,1 Brasil (1989) 10 5 2,7 3,3 5,5 7,1 7,5 Ribeirão Preto 0 30-39 40-49 50-59 60-69 30-69 MTCG Torquato, RM Montenegro, LAL Viana et al. Arq Bras. Endocrinologia e Metabologia, 43 (Supl 1): S190, 1999
66,5% Normal Pré-diabetes Diabetes 20,8% 12,7%
25 20 17,4 21,7 15 10 5 2,73,3 7,1 5,5 13,6 12,6 7,5 12,1 Brasil (1989) Ribeirão Preto Uberaba (2005-7) 0 30-39 40-49 50-59 60-69 30-69
Conceito Importância - Prevalência Classificação Diagnóstico Tratamento Não farmacológico Farmacológico Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2011 www.diabetes.org.br
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DO DIABETES MELLITUS Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2 Outros tipos específicos Diabetes Mellitus Gestacional Intolerância à glicose Glicemia de jejum alterada PRÉ- DIABETES Expert Committee on the Diagnosis and C lassification of Diabetes Mellitus. Diabetes Care 20:7, 1997
Destruição das células b, usualmente levando a deficiência insulínica absoluta Imune mediado Idiopático 5 a 10% dos casos Associação com sistema HLA Taxa de destruição das células beta variável mais rápida nas crianças. LADA Latent autoimmune diabetes in adult Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2011 www.diabetes.org.br
Massa Céls - Doença auto-imune órgão-específica, progressiva, que começa anos antes do início do quadro clínico (auto-imunidade), acomete as células das ilhotas de Langerhans e que ao início do quadro clínico já existe a destruição de no mínimo 70% destas células pelo processo auto-imune. Genética & Ambiente Auto-Imunidade e Perda Metabólica Início Clínica Peptídeo C Indetectável Pré-Diabetes Diabetes Franco
Marcadores de autoimunidade presentes meses ou anos antes do diagnóstico e em 90% dos casos no início da hiperglicemia Ac Anti-insulina Ac Anti-GAD (Descarboxilase do ácido glutamico) Ac Antitirosina-fosfatases (IA2 e IA2B)
Vírus Coxsackie B Rubéola Caxumba Citomegalovírus Mononucleose Infecciosa Retrovírus Reovírus 1 Hepatite Bactérias Albumina Bovina Toxinas Estresse
DIABETES TIPO 2 Cetoacidose é rara Hiperglicemia gradual - assintomático por anos Fatores de risco: obesidade, obesidade abdominal, idade, sedentarismo Predisposição genética forte (maior que no tipo 1) - complexa e não definida Mais frequente em: indivíduos com HAS e dislipidemia e após diabetes gestacional Frequência varia em subgrupos raciais e etnicos Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2011 www.diabetes.org.br
Diabetes Mellitus tipo 2 Aproximadamente 90% dos casos de diabetes são do tipo 2 Causa principal de cegueira, insuficiência renal, amputações, AVC e doença arterial coronariana Proporções epidêmicas em muitos países em desenvolvimento Imenso impacto econômico nos recursos da Saúde Urge a adoção de novas estratégias para o tratamento e prevenção da doença Zimmet et al. Diabetologia 1999; 42:60 68. OMS. Relatório Mundial de Sáude 1997; 6. American Diabetes Association. Diabetes Care 1998; 21:296 309.
História Natural do Diabetes tipo 2 mg/dl Glicose 350 300 250 200 150 100 Glicose Pós-prandial Glicose de Jejum Relação ao normal (%) 250 200 150 100 50 0 Risco para diabetes Disfunção da célula Beta Insulino-resistência -10-5 0 5 10 15 20 25 30 Anos Nível de Insulina R. Bergenstal and D. Kendall, International Diabetes Center
OUTROS TIPOS ESPECÍFICOS A - Defeitos genéticos na função das células b B - Defeitos genéticos da ação da insulina C - Doenças do pâncreas exócrino D - Endocrinopatias E - Induzido por medicamentos ou agentes químicos F - Infecções G - Formas incomuns de diabetes auto-imune H -Outras síndromes genéticas associadas à diabetes
DIABETES GESTACIONAL 1 a 14% das gestações Qualquer grau de intolerância à glicose com início na gravidez Reclassificação 4 a 6 semanas pósparto Maioria - normaliza a tolerância à glicose no pós-parto 10-63% - desenvolvem diabetes em 5 a 16 anos após o parto
Estado intermediário entre homeostase normal e diabetes. Importância: Maior risco cardiovascular Glicemia de jejum alterada Intolerância à glicose
Conceito Importância - Prevalência Classificação Diagnóstico Tratamento Não farmacológico Farmacológico Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2011 www.diabetes.org.br
Jejum de 10 a 16 horas Ingestão de pelo menos 150 gr CHO/dia nos 3 dias anteriores ao teste. atividade física normal Comunicar a presença de infecções, ingestão de medicamentos ou inatividade 1,75 gr glicose/kg peso até 75 gr (máximo)
Conceito Importância - Prevalência Classificação Diagnóstico Tratamento Não farmacológico Farmacológico Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2011 www.diabetes.org.br
Metas glicêmicas Redução dos fatores de risco cardiovascular Recomendação Nutricional Exercícios Físicos Tratamento Farmacológico Insulinoterapia Antidiabéticos Orais
Metas glicêmicas Redução dos fatores de risco cardiovascular Recomendação Nutricional Exercícios Físicos Tratamento Farmacológico Insulinoterapia Antidiabéticos Orais
Interrupção do tabagismo Tratamento da hipertensão Tratamento da hiperlipidemia Melhora do controle glicêmico Redução de peso em obesos Exercícios regulares
Metas glicêmicas Redução dos fatores de risco cardiovascular Recomendação Nutricional Exercícios Físicos Tratamento Farmacológico Insulinoterapia Antidiabéticos Orais
Macronutrientes Valor Calórico Total (VCT) CHO Sacarose Até 10% Frutose Fibra alimentar Gordura total Ácidos Graxos saturados Ácidos graxos trans Ácidos Graxos Poliinsaturados Ácidos Graxos Monoinsaturados Colesterol Proteina Vitaminas e minerais Sódio Ingestão recomendada De acordo com as necessidades do indivíduo 45 a 60% - não inferior a 130 gr/dia Não se recomenda Mínimo de 20 gr/dia Até 30% do VCT total < 7% do total 2 gr/dia Até 10% do VCT Individualizado < 200 mg/dia 15 a 20% do VCT Recomendações da população não diabética Até 2400 mg (6 gr cloreto sódio)
Metas glicêmicas Redução dos fatores de risco cardiovascular Recomendação Nutricional Exercícios Físicos Tratamento Farmacológico Insulinoterapia Antidiabéticos Orais
Exercício aeróbico Três a cinco vezes por semana 30 a 60 min/dia Intensidade moderada 40-60% do VO2 máx Exercícios de resistência 3 vezes/semana maiores benefícios no diabetes tipo 2 para controle glicêmico Prevenção do DM2: 150 minutos/semana de exercício comedido
Maior possibilidade de hipoglicemia no DM1 monitorização da glicemia e redução da dose de insulina pré-exercício. Hiperglicemia e cetose (contra-indicado com glicemia> 250 mg/dl e cetose) Complicações cardiovasculares: arritmias, IAM, crise hipertensiva, hipertensão pósexercício, morte súbita Piora das complicações crônicas: retinopatia, nefropatia, neuropatia periférica e neuropatia autonômica
Metas glicêmicas Redução dos fatores de risco cardiovascular Recomendação Nutricional Exercícios Físicos Tratamento Farmacológico Insulinoterapia Antidiabéticos Orais
Diabetes Mellitus tipo 1 Cetoacidose, estado hiperosmolar não cetótico Diabetes tipo 2 em situações de estresse, como cirurgias, traumas, infecções graves Diabetes tipo 2 na gestação, em uso de droga hiperglicemiante ou falência secundária ao hipoglicemiante
Metas glicêmicas Redução dos fatores de risco cardiovascular Recomendação Nutricional Exercícios Físicos Tratamento Farmacológico Insulinoterapia Antidiabéticos Orais
Sulfoniluréias Biguanidas Inibidores da alfa-glicosidase intestinal Glinidas Tiazolinedionas Incretinomiméticos e Inibidores de DPP-IV
Carboidrato Ação Secretagoga sulfoniluréias, glinidas, incretinas Insulina Glicemia Diminuição absorção intestinal (acarbose) Diminui a lipólise excessiva e reduz os ácidos graxos livres Diminui a produção hepática de glicose Melhora a captação de glicose mediada pela insulina Glitazonas, Biguanidas e Glitazonas, Biguanidas Incretinas