Divisão de Assuntos Sociais Núcleo de Apoio Psicoeducativo Relatório de Atividade Ano Letivo 2013/2014
A. Equipa Técnica Clara Cabrita Ciências da Educação Cristina Martins Ensino Especial Élia Ramos Psicologia Helder Chambel Psicologia José Pereira Psicologia (estágio de acesso à ordem) B. Operacionalização do plano de ação: Face ao plano de ação delineado no início do ano letivo 2013/2014, serve o presente Relatório para apresentar a atividade desenvolvida durante o mesmo. Para o efeito, refira-se que foram desenvolvidas as seguintes ações / intervenções: 1. Consultas de Psicologia 2. Grupos de Apoio Psicopedagógico: E.B.1 n.º1 de Tavira e E. B.1 Horta do Carmo 3. Apoio Educativo Individualizado 4. Oficinas de Afetos e Competências Sociais 5. Ateliê das Histórias 6. Sessões de esclarecimento com os alunos 7. Ação de formação para auxiliares de ação educativa 8. Yoga do riso 9. Reuniões com professores do 2.º e 3.º ciclo Discussão de Casos 10. Articulação com os docentes, família e entidades locais C. Crianças / Jovens Referenciados: Refira-se que algumas situações referenciadas em anos anteriores foram incluídas na base de dados criada pela equipa por se considerarem prioritários ou por se encontrarem em acompanhamento. Vide em anexo listagem das crianças / jovens referenciados e respetiva intervenção. Página 2 de 6
D. Análise Quantitativa das Ações I. Triagens Foram realizadas 52 triagens no início do ano letivo. Esta ação inclui entrevista familiar, entrevista individual ao aluno, recolha de informações junto do professor e observações em contexto de sala de aula. Todas as triagens foram analisadas em equipa e decidido a intervenção que seria levada a cabo em cada situação. II. Consultas de psicologia Na sequência da ação supra descrita foram realizadas 552 consultas de psicologia. O acompanhamento psicológico é realizado com periodicidadee semanal, cujas sessões têm a duração de 50 minutos. Quando requerido e considerado pela equipa ser do interesse da criança foram elaborados relatórios para as entidades que os solicitaram. III. Grupos de apoioo psicopedagógico Em meados do 2.º período escolar foram constituídos dois grupos psicopedagógicos, um na Escola Básica n.º1 de Tavira e outro na Escola Básica Horta do Carmo. Cadaa um constituído por 5/6 alunos, com sessões semanais, sendo que foram concretizadas 14 sessões, com duração de 60 minutos. Salienta-se que é intenção da equipa que os grupos formados tenham continuidade no próximo ano letivo. IV. Apoio educativo individualizado O apoio educativo pretendeu potencializar as competências cognitivas das crianças que manifestavam dificuldades em atingir os objetivos de aprendizagem. Usufruíram deste apoio três crianças, duas vezes por semana. Página 3 de 6
V. Oficinas de afetos e competências sociais As oficinas iniciaram-se no início do ano letivo e decorreram com periodicidade quinzenal. Foram concretizadas nas escolas básicas: D. Manuel I, N.º1 de Tavira, Horta do Carmo e Conceição de Tavira. Beneficiaram deste apoio 125 alunos. Estes provenientes do 1.º (maioria), 2.º e 4.º ano. No final do ano letivo foi entregue um relatório a cada titular de turma. VI. Ateliê de histórias Os ateliês realizaram-see mensalmente e contaram com a participação de 89 alunos, provenientes de turmas do 1.º, 2.º, 3.º e 4.º ano, das Escolas Básicas: D. Manuel I, N.º1 de Tavira e Horta do Carmo. Foi entregue um relatório a cada titular de turma. VII. Sessões de esclarecimento com os alunos As referidas sessões surgiram aquando da parceria estabelecida com a Comissão de Proteçãoo de Crianças e Jovens de Tavira, especificamente na operacionalização do plano estratégico local de prevenção do risco. Foram realizadas ações sobre Bulling e Direitos das Crianças. Nestas sessões participaram 89 alunos. VIII. Ação de formação para auxiliares de ação educativa Durante o primeiro período do ano letivo, o NAPE colaborou no plano de formação desenvolvido pela Divisão de Educação e Juventude destinado a auxiliares de ação educativa. Neste âmbito, realizou-se uma ação de formação na Escola Básica Horta do Carmo, com o tema: Relação com a Criança em Contexto Escolar e duração, com duração de 6 horas. Página 4 de 6
IX. Yoga do riso Esta ação foi desenvolvida com o intuito de avaliar a relação entre pares, em turmas cujos alunos referenciados apresentavam problemas nas relações interpessoais, inibição ou agitação psicomotora. Foram realizadas 5 sessões, com duração de 40 minutos, uma na Escola Básica da Conceição de Tavira e quatro na Escola Básica N.º1 de Tavira. Participaram alunos 70 alunos. X. Discussão de Casos Realizaram-se reuniões com os professores do 2.º e 3.º ciclo, com o intuito de facilitar a articulação entre as entidades locais e analisar os encaminhamentos mais adequados a cada situação, bem como promover o ajustamento da intervenção escolar. Foram efetuadas 7 reuniões. Refira-se que foi acordado com as direções dos agrupamentos que estas reuniões seriam concretizadas mediante solicitação dos mesmos. XI. Articulação com os Docentes, Família e Entidades Locais Durante o ano letivo em apreço a intervenção foi articulada com professores e entidades locais, nomeadamente com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, Centro de Saúde, Associação Nós & Laços e Associação Uma Porta Amiga. Relativamente, à articulação com os professores ocorreu presencialmente, por telefone e por escrito, sendo que a equipa privilegiou o contactoo pessoal. Neste âmbito foram prestadas orientações técnicas e definidas estratégias de intervenção conjuntas, sempre que foi necessário. Considerando que a família e a estrutura basilar da educação e estabilidade emocional da criança, marcámos reuniões com as famílias sempre que se considerou necessário definir com a família estratégias de intervenção e esclarecer a situação de criança ou posicionamentoo da família face à solução. Foram prestadas orientações técnicas aos pais verbalmente e por escrito. Refira-se que realizámos 18 reuniões com famílias. Página 5 de 6
Síntese Final Face ao exposto, verificamos que as ações desenvolvidas durante o ano letivo em apreço abrangeram cerca de 400 alunos. Consideramos positiva a articulação realizada com os agrupamentos escolares, na medida em que permitiu que levássemos a cabo uma intervenção de proximidade com os alunos. Por entendermos que nestas áreas uma intervenção de qualidade e proximidade é a única forma de alcançar resultados duradouros, procurámos ser rigorosos na avaliação das prioridades de intervenção, tendo em conta o volume de referenciações de ambos os agrupamentos. Durante o próximo ano letivo é intenção desta equipa implementar a resposta de apoio à família e analisar as razões que levaram à pouca adesão dos respetivos agrupamentos às reuniões propostas para discussão de casos, bem como clarificar os objetivos e viabilidade desta intervenção específica. Página 6 de 6