Angola - Fazer Negócios em Mercados Estratégicos. Transacções Comerciais e Financeiras. Daniel Chambel Comissão Executiva

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Transcrição:

Angola - Fazer Negócios em Mercados Estratégicos Transacções Comerciais e Financeiras Banco Caixa Geral Totta Angola Daniel Chambel Comissão Executiva daniel.chambel@totta.ao

Índice 1. Enquadramento 2. Banco Totta de Angola ( BTA ): Evolução histórica 3. Banco Caixa Geral Totta Angola ( BCGT ): Perspectivas Futuras 4. Oferta CGD/ BCGT de apoio à internacionalização 2

Índice 1. Enquadramento 2. Banco Totta de Angola ( BTA ): Evolução histórica 3. ( BCGT ): Perspectivas Futuras 4. Oferta CGD/ BCGT de apoio à internacionalização 3

Enquadramento Aspectos Gerais Área: 1.246.700 km 2 (equivalente a 2,1 vezes a área da península ibérica); População 2009E : 17,4 M hab. (14 hab./km 2 ); Distribuição Populacional: Luanda é a Província mais populosa (¼ da população total); Divisão Administrativa: 18 Províncias; Estrutura Etária: mais de 2/3 da população possui menos de 30 anos; Moeda: Kwanza (USD/Kz 2009 = 78 BNA); PIB 2008 : USD 83 b; PIB per capita 2008 : USD 4.961; Exportações: USD 73 b em 2008 (96% petróleo); Recurso Mineral Estratégico: produção actual de 1,7 M de b/dia. O país disputa a liderança, na região da África Subsaariana, com a Nigéria, sendo o 7º maior fornecedor dos EUA; Fonte: BNA, Min. das Finanças e FMI 4

Enquadramento Macroeconómico PIB: em 2008, registou um crescimento de 15,6%. O crescimento médio anual de cerca 20% no período 2005-2008 foi o maior em África, sendo actualmente a 3ª maior economia da África subsariana (atrás da África do Sul e da Nigéria) Inflação: em 2008, registou-se uma inflação de 13% e estabilidade na paridade Kz/USD. A inflação homóloga situou-se em 14% em Junho, dificultando o cumprimento das metas oficiais para 2009 de 12,5%; 2006 2007 2008 2009E PIB 18,0% 24,0% 15,6% 6,2% Petrolifero 13,1% 22,3% 11,7% Não Petrolifero 25,7% 20,1% 20,5% Inflação (Kz) 12,0% 12,0% 13,0% 14,0% US$ / Kz 0,0% 7,0% 0,0% -10,0% Tx. Juro BT s 6,0% 14,0% 14,0% 8,0% Fonte: M. das Finanças e FMI Performance Macroeconómica (30-06-09): a crise económica internacional e de forma especial a quebra do preço do petróleo, acabaram por ter um impacto significativo na economia Angolana e na sua capacidade de continuar a sustentar um crescimento económico impar entre os países emergentes. Exportações (US$ 73 b) 2008 2008 Produtos Destinos Petróleo 96,0% EUA 35,0% Diamantes 3,0% China 12,0% Fonte: BNA e Estatísiticas Diversas 5

Enquadramento Impacto da Crise Internacional Redução das Reservas Cambiais: a menor entrada de receitas em USD e a consequente diminuição das reservas cambiais, implicaram (i) uma importante redução da oferta de divisas pelo BNA para pagamento de importações e (ii) atrasos nos pagamentos do sector público ao sector privado; Pressão sobre USD: começou a verificar-se um gap importante entre o actual cambio oficial do BNA, +/- 78 USD e os valores efectivamente praticados no mercado não bancário, chegando a registar-se diferenças superiores a 20%; Aumento do Nível das Reservas Obrigatórias: o BNA aumentou o nível de reservas obrigatórias em função dos depósitos no sistema financeiro, que passaram de 15% para 30% dos recursos (incluindo título do tesouro, até 10%). Esta medida, implicou uma forte redução da liquidez existente no sistema financeiro e a consequente redução do crédito; Emissões de BT s: registam quedas importantes nas taxas, tendo reduzido a sua rendibilidade em mais de 40% (de 14% para 8%); Emissões de OT s: o Tesouro tem privilegiado o lançamento de títulos de maturidades mais longas, por indexação ao USD (Libor 6M + 4% a 1 ano a Libor 6M + 6% a 4 anos) ou indexação ao IPC (taxa de 2% a 1 ano até 5% a 4 anos). 6

3199% 2.271 2292% 1.684 1.210 803 25 53 456% 369 408 556% 2005 2006 2007 2008 Exportações Importações Coef. Cobertura Fonte: AICEP, Valores em milhões Crescente importância de Angola na Balança Comercial de Portugal (4º principal destino das exportações Portuguesas em 2008, 9º em 2004) Crescimento médio exportações: 36% Portugal é o principal fornecedor de Angola 7

Trocas Comerciais Portugal Angola O petróleo representa cerca de 95.8% das exportações, tendo como principal destino os EUA e a China, sendo neste momento Angola o principal fornecedor externo da China. Estrutura das Exportações Diamantes 3% Outros 2% Principais produtos importados de Portugal Petróleo Bruto 95% Materiais de Transporte 9,4% Vestuários e calçado Madeira, cortiça e 2,4% papel 4,2% Químicos 9,4% Minérios e metais 10,3% Produtos acabados diversos 11,9% Peles, couros e texteis 1,5% Energéticos 1,2% Máquinas 30,1% Agroalimentares 19,7% Fonte: BNA e CEIC da Universidade Católica de Angola Os principais fornecedores de Angola são Portugal, China, África do Sul e Brasil importando essencialmente Bens de Consumo, Equipamento e Maquinaria. Fonte: Boletim Mensal da Economia Portuguesa Ministério das Finanças e da Administração Pública. 8

588 451 264 274 103 4 6 18 15 60 2004 2005 2006 2007 2008 Investimento Bruto Portugal - Angola Investimento Bruto Angola - Portugal Fonte: AICEP, Valores em milhões Crescente importância como destino do Investimento Português (5º em 2008, representando 5,8% do total) Crescente investimento de Angola em Portugal 9

Crescimento Económico I. A internacionalização das PME Internacionalização Importância de Angola 16,00% 14,00% Angola 12,00% 10,00% China 8,00% 6,00% 4,00% Espanha EUA Índia Venezuela Rússia Roménia Turquia Polónia África do Sul Marrocos Brasil México Moçambique Cabo Verde Líbia Argélia 2,00% França Alemanha Itália 0,00% 0 1 2 3 4 5 6 7 (-) Risco (+) Volume de exportações Portuguesas de Bens em 2007 Fontes: Economist, AICEP, S&P Crescimento económico médio 2003-2007 10

Evolução do Sistema Bancário Actualmente, o Sistema é constituído por 18 bancos, destacando-se a liderança do BAI nos depósitos e do BESA (*) nos créditos Const. do Keve e do Novo Banco, lançamento de OT s e BT s Conversão do BTA e do BFA em bancos de direito angolano Const. do BESA e da EMIS (MultiCaixa) 2001 Constituição do BIC 2005 2002 2003 2009 2000 Constituição do Banco Sol 1997 1999 Liberalização das taxas de câmbio e de juro, criação dos TBC; Constituição do BAI e do BCA 1993 Abertura de sucursais (BTA, BFA e BPA) 1975 1991 Abandono do sistema de banco único e constituição de dois bancos comerciais de capitais públicos (BPC e BCI); Nacionalização da banca (*) Incluindo Crédito ao Sector Público 11

Enquadramento Plano Nacional 2009 OBJECTIVOS Construir sistemas bancário e segurador modernos, eficientes; Assegurar o funcionamento competitivo e regulado dos mercados financeiros; Promover a captação da poupança. ACÇÕES E MEDIDAS Consolidar o Banco de Desenvolvimento de Angola; Promover a Banca de Investimento e a criação de instituições financeiras especializadas; Reestruturar os Bancos Comerciais de Propriedade do Estado; Desenvolver o micro-crédito; Promover a harmonização das transacções e pagamentos do Estado; Apoiar a criação de entidades prestadoras de serviços ao sector bancário; Implementar a Bolsa de Valores Mobiliários e criar a Central Compensação, Liquidação e Custódia de Valores Mobiliários; Desenvolver o mercado de títulos da Dívida Pública; Promover a criação de instituições de apoio ao Mercado de Capitais; Implementar o seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel, o Fundo de Garantia e desenvolver o mercado interno do resseguro. Fonte: Ministério do Plano (Plano Nacional 2009) 12

Enquadramento Sistema Financeiro Depósitos (USD M) 2006 2007 2008 Jun-09 Total 8.205 12.519 28.042 28.291 Variação 100% 53% 124% 1% Quota BTA 3,0% 2,5% 1,5% 1,6% Fonte: BNA (a) Excluem Governo Central e IF's Depósitos Jun-09 Ranking BAI 22,6% 1º BFA 19,2% 2º BPC 16,8% 3º BIC 13,8% 4º BESA 7,5% 5º BTA 1,6% 10º Depósitos Sistema Financeiro: (i) carteira composta por MN (52%) e ME (48%); (ii) os 5 maiores bancos representam 80% do mercado 13

Enquadramento Sistema Financeiro Créditos (USD M) 2006 2007 2008 Jun-09 Total 3.812 6.680 11.395 12.693 Variação 93% 75% 71% 11% Quota BTA 2,8% 2,3% 1,9% 1,4% Fonte: BNA (b) Exclui crédito ao Estado Créditos Sistema Financeiro: (i) representam 45% dos Depósitos, (ii) os 5 maiores bancos representam cerca de 82% do sistema Créditos Jun-09 Ranking BPC 19,5% 1º BESA 17,4% 2º BAI 15,8% 3º BFA 15,3% 4º BIC 13,6% 5º BTA 1,4% 10º 14

Enquadramento Sistema Financeiro Indicadores: RoE e Cost-to-Income (rácios no final do período) Return on Equity 2006 2007 2008 (*) BESA 51% 47% n.d n.d BPA 7% 35% 51% 51% BIC 48% 52% 58% 48% SOL 31% 31% 46% 46% BFA 34% 27% 44% 40% BPC 20% 25% 40% 34% BAI 30% 34% 35% 32% BNI 0% 42% 30% 30% BTA 24% 23% 26% 22% (*) Antes de Impostos e Depois de Impostos Cost-toincome 2006 2007 2008 BFA 31% 31% 24% BAI 41% 27% 24% BTA 28% 27% 28% BNI 93% 31% 28% BESA 42% 39% n.d BIC 39% 38% 29% KEVE 49% 46% 34% BPC 61% 55% 41% SOL 67% 68% 44% Nota: registaram-se diferentes interpretações na aplicação de isenções fiscais bem como na forma de constituição de reservas obrigatórias. Estas situações originam distorções importantes na comparação da efectiva rentabilidade entre bancos. 15

Índice 1. Enquadramento 2. Banco Totta de Angola ( BTA ): Evolução histórica 3. ( BCGT ): Perspectivas Futuras 4. Oferta CGD/ BCGT de apoio à internacionalização 16

O Banco Caixa Geral Totta de Angola é uma Instituição de Direito Angolano constituída em 2 de Julho de 2009 por transformação estatutária do Banco Totta de Angola, ex-sucursal do Banco Totta & Açores, o primeiro banco estrangeiro a operar em Angola depois da independência 17

Estamos presente em 4 Províncias de Angola LUANDA BENGUELA HUÍLA CABINDA...e preparamos a nossa instalação em mais 6 Províncias num futuro próximo. NAMIBE HUAMBO MALANJE LUNDA SUL BENGO ZAIRE 18

BTA Identificação Marcos Históricos: (i) início de actividade, como Escritório de Representação, em 1992, (ii) passagem a Sucursal em 1993 e a (iii) banco de direito angolano em 2002; Notoriedade: reconhecimento como banco (i) conservador, (iii) com boas relações institucionais com as autoridades e (iii) boas relações comerciais com clientes pré-seleccionados; Mercado: não acompanhamento do crescimento do mercado nos últimos anos, com clara deterioração na sua quota de mercado e na percepção da sua real aposta no mercado angolano; Segmento de Empresas: o enfoque na área corporate permitiu manter visibilidade em sectores chave da economia (sector petrolífero e diamantífero), permitindo centralizar a movimentação bancária de um número seleccionado de empresas; Segmento de Particulares: focado especialmente nos colaboradores de grandes empresas clientes do banco; Plataforma de Distribuição: (iii) 11 Balcões, distribuídos por 4 Províncias e (iii) 3 Centros de Empresas. 19

BTA - Balanço Balanço (M USD) 31-Dez-06 Var. 31-Dez-07 Var. 31-Dez-08 V. H. 30-Jun-09 Activo Aplicações MN 130 64% 213 59% 338 11% 300 Aplicações ME 117-37% 74-11% 66 49% 117 Crédito 95 93% 183 7% 196-4% 182 Outros 18 28% 23 39% 32 18% 34 Total Activo 360 #DIV/0! 37% 493 #DIV/0! 28% 632 12% 633 Passivo 286 38% 394 28% 506 497 Depósitos ME 215 27% 273 20% 327 8% 339 Depósitos MN 51 88% 96 61% 155-3% 123 Tot. Depósitos 266 39% 369 31% 482-4% 462 Outros 20 25% 25-4% 24 18% 35 Capitais Próprios 74 34% 99 27% 126 24% 136 Tot. Pas. + Cap. Prop. 360 37% 493 28% 632 633 Assinatura 19 79% 34 9% 37-3% 29 Aplicações em MN: integram Caixa + Reservas + Títulos Estado; Crédito: deduzido de USD 1,7 M de provisões especificas; Depósitos: USD 438 M em 31/12/08 e de USD 453 M em 30/06/09, deduzindo recursos de outras IC s; Aumento de Capital: USD 100 M no dia 2 de Julho 2009. 20

BTA - Demonstração de Resultados DR (M USD) 31-Dez-06 Var. 31-Dez-07 Var. 31-Dez-08 V. H. 30-Jun-09 Margem Financeira 18,7 42% 26,6 18% 31,3-17% 11,9 Comissões 5,5 24% 6,8 9% 7,4-16% 2,8 Margem Trading 7,4 27% 9,4 24% 11,7 65% 8,1 Produto Bancário 31,6 35% 42,8 18% 50,4 7% 22,8 Custos Operacionais 8,9 29% 11,5 22% 14 6% 6,9 Amortizações 0,4 125% 0,9 67% 1,5 63% 1,0 Provisões 1,0 100% 2,0 60% 3,2 32% 0,8 Resultados Extraordinários 0,9-50% 0,5 78% 0,8-138% -0,3 Resul. Antes de Impostos 22,2 30% 28,9 13% 32,5 13,8 Impostos 6,3 40% 8,8-47% 4,7 0,5 Resultado Líquido 15,9 26% 20,1 39% 27,8 31% 13,3 ROA 5,0% 5,0% 4,4% 4,8% ROE 24,0% 23,0% 24,6% 22,7% Cost-to-Income 28,0% 26,8% 27,7% 30,0% Cap. Prop. / Activos 20,0% 20,0% 20,0% 21,4% (*) Rácios ajustados à media do período 21

Índice 1. Enquadramento 2. Banco Totta de Angola ( BTA ): Evolução histórica 3. Banco Caixa Geral Totta Angola ( BCGT ): Perspectivas Futuras 4. Oferta CGD/BCGT de apoio à internacionalização 22

Orientação Estratégica Inserção do BCGT na Economia Angolana E.U.A. Europa China / Macau Brasil Angola África A nova estrutura accionista do Banco torna-o impar no mercado financeiro Angolano e permite-lhe uma presença global 23 Fonte: AICEP 23 Visita ao Banco Totta Angola

PRIORIDADE E PLANO DE ACÇÃO Dinamizar a actividade comercial com a abertura de novos Balcões, novos produtos e novos serviços. Desenvolver as capacidades dos nossos colaboradores com formação adequada e contínua, complementada por auto-formação. Melhorar a qualidade de atendimento dos Clientes aumentando a rapidez e eficácia dos serviços de apoio. Estabilizar a carteira de crédito com acompanhamento diário dos Clientes, mantendo contactos e visitas. Implementar Cultura Organizacional o interesse individual, enquanto competência, deve subordinar-se ao interesse colectivo. 24

Orientação Estratégica Accionistas: institucionais de referência (Sonangol: maior empresa angolana; CGD: maior banco português, Santander: 8º maior banco do mundo) Robustez Financeira: nível fundos próprios satisfatórios e reforçado pelo aumento de capital Confiança: percepção favorável durante o período de fragilidade do sistema Carteira de Clientes Corporate: carteira selectiva e composta por empresas (i) com forte potencial de crescimento e (ii) integradas em grandes grupos económicos Gestão Financeira: eficiente Relação com as Autoridades: Postura de proximidade Expectativa positiva dos RH sobre a mudança 25

FASE II BCGT - Orientação Estratégica (2010 2012) ALARGAMENTO ÀS PME E PARTICULARES, SUPORTADO POR UMA PLATAFORMA DE DISTRIBUIÇÃO MAIS ALARGADA Alvos Empresas de Média Dimensão (oportunidade a ser avaliada casuisticamente) Produtos Âncora Trade Finance, Apoio à Tesouraria, Pagamentos, Créd. Especializado, Apoio a Proj. de Investimento, mercado cambial Particulares e Pequenos Negócios (abordagem diversa e segmentada) Produtos Âncora Créd. Hipotecário, Merc. Cambial, Pagamentos, Dep. / Aplic. Financeiras, Créd. Especializado e ao Consumo 26

Índice 1. Enquadramento 2. Banco Totta de Angola ( BTA ): Evolução histórica 3. ( BCGT ): Perspectivas Futuras 4. Oferta CGD/BCGT de apoio à internacionalização 27

Linha de Angola 100 milhões Item Linha Angola 100 milhões Projectos elegíveis Fornecedores Beneficiários finais Selecção de fornecedores Imputação de projectos na Linha Projectos integrados no Programa de Investimento Público da República de Angola. A Linha destina-se exclusivamente a apoiar a exportação de bens de equipamento e serviços, no âmbito de projecto de infra-estruturas e obras públicas. Empresas portuguesas que, ao abrigo de contratos comerciais, transaccionam com os Beneficiários bens e serviços de origem portuguesa. Ministérios, institutos públicos, empresas públicas ou empresas privadas de direito angolano, que irão formalizar contratos comerciais com os Fornecedores portugueses e que terão a incumbência de levar a cabo (enquanto promotores e/ou donos de obra) os projectos a financiar ao abrigo desta Linha. A República de Angola (na qualidade de Mutuária da Linha) procederá à consulta a vários fornecedores de bens ou serviços necessários à execução do projecto em causa, efectuada através de concurso. A imputação de projectos na Linha está a cargo da República de Angola, em articulação com a República Portuguesa (a CGD não intervém no processo de escolha e imputação de projectos). Montante da Linha Período de imputação de projectos na Linha Pagamentos aos Fornecedores Condições financeiras 100 milhões. Dois anos, contados desde a data de entrada em vigor da Linha. Os pagamentos aos Fornecedores (por conta de utilizações da Linha) serão efectuados por crédito nas contas destes junto da CGD- Portugal. As condições financeiras são praticadas à República de Angola, na qualidade de Mutuária da Linha. 28 *Linha com garantia do Estado Português

Convenção de cobertura de Risco de crédito Portugal-Angola Linha COSEC 1.000 milhões: ficha resumo dos financiamentos (*) Modalidade Finalidade Mutuante Mutuário Montante Garantias Prazo Taxa de juro Procedimentos Crédito ao importador Financiar as exportações portuguesas (bens e/ou serviços) para Angola, designadamente: máquinas e equipamentos; construção e reparações naval e aeronáutica; empreitadas de construção civil e obras publicas; empreendimentos na modalidade chave na mão ; estudos, consultoria de projectos e assistência técnica. Bancos portugueses, incluindo a CGD Importador angolano, instituições de crédito angolanas ou BNA Até 85% do valor do contrato comercial + 100% do valor do prémio de seguro COSEC. Apólice de seguro de crédito da COSEC para cobertura de 95% do valor do financiamento, em condições aceitáveis para o Mutuante Garantia da República de Angola (através do seu Ministério das Finanças) Até 7 anos Euribor + spread a definir caso a caso As operações aprovadas pelas autoridades competentes de Angola deverão ser comunicadas pelo Ministério das Finanças de Angola à COSEC, com vista à sua inclusão na Convenção de Cobertura de Riscos, devendo, contudo, o pedido formal de cobertura ser apresentado à COSEC pela Caixa Geral de Depósitos. *Linha com garantia do Estado Português 29

Linha de Apoio à importação de bens alimentares BCGTA/Importadores Operação Modalidade Confirmador Banco Emissor e Financiador Clientes Alvo Montante da Facilidade Cartas de crédito Empréstimos Prazos Máximos Taxa de juro Empréstimos Comissões Utilização Reembolso Linha de crédito utilizável para apoiar a importação de bens alimentares. Facilidade de Crédito para financiar importações angolanas de bens alimentares (as exportações deverão ser feitas a partir de Portugal). Mediante a abertura de Cartas de Crédito, a prazo com a possibilidade de pós financiamento. Caixa Geral de Depósitos S.A ou Banco Santander Totta S.A. Banco Caixa Geral Totta de Angola (as Cartas de Crédito serão abertas através de Sector de Operações Documentarias e os financiamentos operacionalizados pelo Departamento de Gestão de Crédito. Importadores Angolanos de bens alimentares de Portugal. US$ 100 milhões. Cada Carta de Crédito deverá ser irrevogável, emitida pelo e pagável até 180 dias do B/L. Os Empréstimos que se destinem ao pagamento de Cartas de Crédito emitidas para importação de bens alimentares ao abrigo deste produto terão vencimento até 180 dias, contados da data da respectiva utilização. Estes Empréstimos serão postos à disposição dos clientes de uma só vez. Nenhuma Carta de Crédito será emitida, nem nenhum Empréstimo será concedido, por montante superior ao da importação subjacente. O somatório do prazo de vencimento de cada Carta de Crédito e do prazo do Empréstimo correspondente não poderá ultrapassar os 360 dias. Conforme Preçário do Banco. Abertura: (i)0,2% por trimestre / fracção c/ 100% de depósito em Akz (ii)0,3% por trimestre / fracção c/ 75% de depósito em Akz (iii)0,4% por trimestre / fracção c/ 50% de depósito em Akz (iv)0,5% por trimestre / fracção c/ 25% de depósito em Akz NOTA: As comissões não incluem eventuais despesas de confirmação. Para utilizar a presente Facilidade, o cliente submeterá ao Banco um pedido de: (i)emissão de uma Carta de Crédito (ii)pedido de financiamento no vencimento do CDI O cliente reembolsará integralmente os empréstimos no último dia do período de juros correspondente. Pagamento de juros No último dia do período de juros a que respeitam. 30

Muito obrigado Comissão Executiva: Daniel Chambel António Santos Domingos Mário Nelson Valentim Barbieri 31