O ÍNDIO BRASILEIRO E A REVOLUÇÃO FRANCESA: AS ORIGENS BRASILEIRAS DA TEORIA DA BONDADE NATURAL AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO

Documentos relacionados
IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA

EUROPA SÉCULO XIX. Revoluções Liberais e Nacionalismos

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO V ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 2º e 3º CICLOS D. JOÃO V

Primeiro Período. Segundo Período GRUPO DISCIPLINAR DE HISTÓRIA HGP. Ano letivo de Informação aos Pais / Encarregados de Educação

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS. PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA E DE GEOGRAFIA DE PORTUGAL 5º Ano

Colégio Ser! Sorocaba História 8º ano Profª Marilia C Camillo Coltri

Universidade Técnica de Angola

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO V ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 2º e 3º CICLOS D. JOÃO V

História. Revoluções Liberais na Europa : ondas de 1820, 1830 e 1848 Parte 3. Profª. Eulália Ferreira

Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

1º bimestre 2010_3ª série Contemporânea Unificações tardias (Alemanha e Itália). Cap39, p. 374 até 378. Roberson de Oliveira

HISTÓRIA. aula Era Napoleônica, Congresso de Viena e Revoluções Liberais

Prof. José Augusto Fiorin

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL Gabinete do Presidente NOTA INFORMATIVA

6 A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL ECONOMIA E SOCIEDADE: NACIONALISMOS E CHOQUES IMPERIALISTAS 4. PORTUGAL, UMA SOCIEDADE CAPITALISTA DEPENDENTE A 4.

SUMÁRIO VOLUME I TEORIA GERAL CAPÍTULO I CAPÍTULO II. Nota explicativa... 7 Advertência... 9

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

O Nacionalismo e as Unificações Conceituação

REFORMAS RELIGIOSAS SÉC XVI.

Escola Básica Carlos Gargaté - Mais de 20 Anos a Educar. Departamento de Ciências Sociais e Humanas 2017/ História 7º/8º Ano

Informação aos Pais / Encarregados de Educação Programação do 5º Ano. Turmas 5º1 5º2 5º3. 1º Período 38 aulas 38 aulas 38 aulas

1.2- Novas tecnologias: motor a combustão; aço; energia elétrica; indústria química(petróleo);indústria de máquinas;

Origens do Estado-Nação

MONARQUIA FRANCESA SÉC. XV-XVIII AUGE DO ABSOLUTISMO E ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA.

AULA DADA, AULA ESTUDADA!!!

8.º Ano Expansão e mudança nos séculos XV e XVI O expansionismo europeu Renascimento, Reforma e Contrarreforma

Escola Secundária Dr. José Afonso

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas. Grupo de Recrutamento: 400. Planificação Trimestral de História A. 2º Período.

O PARLAMENTARISMO E A CONFIANÇA DO ELEITOR (Revista Conselhos Abril/Maio 2016 págs. 60 e 61)

Utilizar a metodologia específica da História, nomeadamente: Interpretar documentos de índole diversa (textos, imagens, gráficos, mapas e diagramas);

Formação do Sistema Internacional DBBHO SB (4-0-4)

residência por ocasião de uma ida a Lisboa. A inesperada devassa interessou o reitor, o principal Castro (D. Francisco Rafael de Castro, ),

3º ANO / PRÉVEST PROF. Abdulah

História. O Concerto europeu e o sistema de Bismarck - Parte 2. Profª. Eulália Ferreira

9ºAno Planificação Anual História MATRIZ DE METAS CURRICULARES E DE PROCEDIMENTOS

BRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA

AULA 3 Métodos de interpretação constitucional 2; Questão de concurso

Reflexões sobre Reforma Política

Formação do Sistema Internacional DABHO SB (4-0-4)

Territorias: Formação do Território rio Brasileir

HISTÓRIA. aula Período Joanino e 1º Reinado

SUMÁRIO NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS Capítulo 1

SUMÁRIO TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Capítulo 1

Departamento de Ciências Sociais e Humanas. Critérios Específicos 2017/18. História e Geografia de Portugal 5º e 6º ano

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7 ºANO

Orientação de estudo 3º bimestre

7 - CRISES, EMBATES IDEOLÓGICOS E MUTAÇÕES CULTURAIS NA PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX 1 - AS TRANSFORMAÇÕES DAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO

Curso profissional de técnico de jardinagem e espaços verdes Ano Letivo: 2011/2012. Ficha de avaliação

1. A Geografia cultural europeia de Quatrocentos e Quinhentos

França e as Guerras Napoleônicas. Conteúdo cedido, organizado e editado pelos profs. Rodrigo Teixeira e Rafael Ávila

Cronograma de Estudos de História - Projeto Medicina -

Curriculum Guide 11 th grade / História

Revoluções Liberais do Século XIX

Disciplina: História Perfil de Aprendizagens Específicas O aluno é capaz de:

Ano Lectivo 2014/ ºCiclo 7 ºAno. 7.º Ano 1º Período. Domínios / subdomínios Ojetivos Gerais / Metas Competências Específicas Avaliação

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SAMORA CORREIA ESCOLA BÁSICA PROF. JOÃO FERNANDES PRATAS ESCOLA BÁSICA DE PORTO ALTO

ÍNDICE. 1. A História no tempo e no espaço. 2. A Península Ibérica. 3. Portugal: a Monarquia. 4. Portugal: a República

PERFIL DE APRENDIZAGENS 5ºANO

O IMPÉRIO NAPOLEÔNICO E O CONGRESSO DE VIENA COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX. Profª Ms. Ariane Pereira

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2012 PROVA FINAL DE HISTÓRIA

DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto

Ano Lectivo 2015 / ºCiclo 8 ºAno. 8.º Ano 1º Período. Domínios / Subdomínios Objetivos Gerais Competências Específicas Avaliação.

A transição do século XVIII para o XIX. Mundo tradicional >< Mundo capitalista. no mundo, buscando criar o seu espaço.

HISTÓRIA. aula Reforma e Contrarreforma

Ano Letivo 2018/2019 _2_ºCiclo _6_ºAno

TEMA 9 A Europa e o Mundo no Limiar do Século XX

A ERA NAPOLEÔNICA ( ) E O CONGRESSO DE VIENA

CALENDARIZAÇÃO COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ACTIVIDADES DE APRENDIZAGEM AVALIAÇÃO. Observação e análise de mapas, cronologias, gráficos,

DESTAQUE BIBLIOGRÁFICO

Capítulo 01- Democracia

A ERA NAPOLEÔNICA ( ) E O CONGRESSO DE VIENA

O Período Napoleônico ( ) A Consolidação das conquistas burguesas. Professor: Leopoldo Gollner

SABADÃO CSP O PERÍODO ENTRE GUERRAS PROF. BRUNO ORNELAS

Participa na selecção de informação adequada aos temas em estudo; Interpreta documentos com mensagens diversificadas;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO BONFIM ESCOLA SECUNDÁRIA MOUZINHO DA SILVEIRA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL ESTREMOZ PLANIFICAÇÃO ANUAL / MÉDIO PRAZO HISTÓRIA 7.º ANO ANO LETIVO 2017/2018

ERA NAPOLEÔNICA E CONGRESSO DE VIENA. Professor: Eustáquio Vidigal

Formação do Sistema Internacional BHO (4-0-4)

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA

ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA Sociedade: Agrária Elite latifundiária (20%): detinha 80% das terras. Economia: Uma das economias mais atrasadas da

Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I

REVOLUÇÃO FRANCESA

Rev. Liberais do Século XIX e Período Regencial

Entendimento do Sistema Internacional

Econômicas Religiosas Morais Políticas

PROF. ME. ANDERSON APARECIDO GONÇALVES DE OLIVEIRA HISTÓRIA TÓPICOS ESPECIAIS. "Aooooooooos mininoooooo!!!" INÍCIO DA COLONIZAÇÃO / EFETIVA OCUPAÇÃO

Unificação Italiana e Alemã. Prof. Leopoldo UP

O que faz do Presidente da República Portuguesa um Presidente Republicano? ÍNDICE

Capacete de um chefe saxão

História e Geografia de Portugal-05 Prova Escrita

Introdução às Relações Internacionais. D. Freire e Almeida

REVOLUÇÃO FRANCESA. Professor Marcelo Pitana

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CASTRO DAIRE (ANO LETIVO 2012/2013)

Colégio Santa Dorotéia

XIX. A República Populista

Transcrição:

O ÍNDIO BRASILEIRO E A REVOLUÇÃO FRANCESA: AS ORIGENS BRASILEIRAS DA TEORIA DA BONDADE NATURAL AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO Ricardo Medeiros de Castro

ORDEM DA APRESENTAÇÃO A ) BIOGRAFIA B ) CONTEXTUALIZAÇÃO C ) DESCRIÇÃO DO TEXTO D ) TÓPICOS RELEVANTES E ) CONCLUSÃO

FORMAÇÃO COLÉGIO D.PEDRO II 1922 DIREITO 1927 SUIÇA 1937 LIVRO INDIO BRASILEIRO E A REVOLUÇÃO FRANCESA CONSULTOR JURÍDICO DO BANCO DO BRASIL PROFESSOR DE HISTÓRIA DA UNIV. DO DISTRITO FEDERAL

1947 DEPUTADO FEDERAL

LEI 1.390/51 DE 3 DE JULHO DE 1951 Constitui contravenção penal: -Proibir hospedagem -Recusar venda de mercadoria -Impedir entrada em estabelecimento -Impedir matrícula em curso -Negar emprego

LIVROS DE HISTÓRIA O índio brasileiro e a Revolução Francesa; as origens brasileiras da teoria da bondade natural (1937) Síntese da história econômica do Brasil (1938) Um soldado do Reino e do Império; vida do Marechal Callado (1942) Homens e temas do Brasil (1944) Desenvolvimento da civilização material no Brasil (1944) História do Banco do Brasil. Primeira fase: 1808-1835 (1944) Um estadista da República: Afrânio de Melo Franco e seu tempo (1955) História do povo brasileiro; fase nacional. Em colaboração com Antonio Houaiss e Francisco de Assis Barbosa, 3 vols. (1968) História das idéias políticas no Brasil (1972) Rodrigues Alves; apogeu e declínio do presidencialismo, 2 vols. (1973)

DIREITO E POLÍTICA As leis complementares da Constituição. Tese de concurso à cadeira de Direito Constitucional apresentada à Faculdade de Direito do Rio de Janeiro (1948) História e teoria do partido político no Direito Constitucional brasileiro. Tese de concurso à cadeira de Direito Constitucional apresentada à Faculdade Nacional de Direito (1948) Curso de Direito Constitucional I. Teoria geral (1958) II Formação constitucional do Brasil (1960) Instituições políticas no Brasil e nos Estados Unidos. Direito comparado (1974) Direito Constitucional. Teoria da Constituição (1976) Introdução à realidade brasileira (1933) Preparação ao nacionalismo (1934) Conceito de civilização brasileira (1936) Parlamentarismo ou presidencialismo? (1958) Evolução da crise brasileira (1965) Problemas políticos brasileiros (1976)

FUNDAMENTO DA REGULAÇÃO Poder constituinte Normas constitucionais Normas regulatórias

ORDEM DOS CAPÍTULOS CAPÍTULO TEMA 1 Lendas do bom e mau selvagem 2 Viagens dos índios à Europa 3 Influência social e popular 4 Índios e o pensamento do Séc.XVI 5 Índios e o pensamento do Séc.XVII 6 Índios e o pensamento do Séc.XVIII

http://shakesfeare.blogspot.com.br/2014/02/blemmyes-mentioned-in-shakespeare.html

Fera que vive do vento, André Thevet, 1555 http://jerridias.blogspot.com.br/2012/03/de-dinossauros-megaterio-e-internet.html.

Segundo Pyrad Lava Nudez ingênua Viviam 150 anos, não adoeciam com frequência Regime próximo do comunismo (sem propriedade privada) Desconheciam qualquer moeda Livres em relação à crença Liberdade sexual

IMPÉRIO HABSBURGO 39

Reis Católicos -Isabel e Fernando Juana a louca Carlos V Maximiliano I e Maria da Borgonha Felipe de Habsburgo o bonito 40

41

CARLOS V CONTRA MARTIN LUTERO http://acad.udallas.edu/modlang/new%20spanish/littradone/primavera%202003/carlosv.htm 44

PAZ DE AUGSBURGO - 1555 Cujus regio ejus religio 45

FERNANDO II 1618 - BOÊMIA 46

DEFENESTRAÇÃO DE PRAGA 47

TRATADO DE MÜNSTER E OSNARBRÜCK (1648) PAZ DE VESTFÁLIA 48

EQUILÍBRIO EUROPEU Hugo Grócio: Mare Liberum (1609) De jure belli ac pacis (1625) -neutralidade na guerra -não ingerência nos assuntos internos 49

VESTFÁLIA (1648) A VIENA (1815) Samuel PUFENDORF (1632-1694) BYNKERSHOEK (1673-1743) Chistian WOLFF (1679-1754) Emmer de VATTEL (1714-1767) G. Von MARTENS (1756-1821) J.J.BURLAMAQUI (1694-1748) 50

REVOLUÇÃO FRANCESA ATÉ A QUEDA DE NAPOLEÃO Rompe-se o equilíbrio europeu, sendo restaurada a ordem, com o concerto europeu, em 1815 com o Congresso de Viena e 1818 de Aix-la-Chapelle ou Aachen: (1) toda mudança deve se processar através do consenso; (2) coexistência; e (3) consolidação do colonialismo. 51

TÓPICOS - REGULAÇÃO LEGITIMIIDADE DA REGULAÇÃO BONDADE versus CAPTURA DAS AGÊNCIAS FUNDAMENTO DO DIREITO INFRACONSTITUCIONAL QUESTÕES ECONÔMICAS

CONCLUSÃO Influência do imaginário coletivo no Direito é superior ao que à primeira vista se consegue perceber, em especial tendo o Brasil protagonismo na concepção de Estado Moderno.