AS MULHERES NA POLÍTICA E NO IINSTITUTO FEDERAL CATARINENSE/SÃO FRANCISCO DO SUL: INDEPENDENCIA FEMINISTA E TRABALHO

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Transcrição:

AS MULHERES NA POLÍTICA E NO IINSTITUTO FEDERAL CATARINENSE/SÃO FRANCISCO DO SUL: INDEPENDENCIA FEMINISTA E TRABALHO Gabriely RIBEIRO, Lilia Silva do NASCIMENTO, Micaela Kania KRUDES, Paola Ribas Gonçalves dos SANTOS, Viviani Correa TEIXEIRA. Gabriely RIBEIRO, Lilia Silva do NASCIMENTO, Micaela Kania KRUDES, alunas do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Administração IFC-Campus São Francisco do Sul. Paola Ribas Gonçalves dos SANTOS, aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Administração e bolsista PIBIC-EM/CNPq, Viviani Correa TEIXEIRA. Orientadora IFC Campus São Francisco do Sul. Resumo O presente trabalho integra a disciplina: Metodologia da Pesquisa e o projeto de pesquisa intitulado Política e tecnologia: o uso de redes sociais virtuais como forma de participar e contribuir com as decisões locais em Santa Catarina, situado no eixo temático participação das mulheres na política em Santa Catarina e nas tomadas de decisões e gestão dentro do Instituto Federal Catarinense/São Francisco do Sul. O escopo da proposta é avaliar as divergências entre discurso e prática no que tange as questões de igualdade de gênero no ambiente de trabalho do IFC/SFS e a participação das mulheres nas tomadas de decisões políticas e de gestão profissional. A pesquisa contou com resposta de alunos, professores e funcionários técnico administrativos do IFC/SFS. Introdução O movimento feminista de forma geral tem avançado em várias frentes, entre elas o mercado de trabalho e a política. No Brasil especificamente as lutas femininas ganham força com o movimento das sufragistas, entre as décadas de 1920 e 1930 conseguindo o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, principalmente com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, entre outras entidades. Evidentemente que as lutas do movimento feminista têm ganhado força na sociedade em geral, porem ainda é possível observar certa discordância entre a teoria, qual iremos caracterizar como as prerrogativas do movimento feminista e os anseios das mulheres, e a prática, qual caracterizaremos como posicionamento das pessoas frente às lutas do movimento feminista e avanço das mulheres no mercado de trabalho, principalmente no que se refere aos cargos de direção, coordenação e gestão dentro do ambiente educacional do Instituto Federal Catarinense no Campus de São Francisco do Sul.

Material e Métodos Para atender as necessidades dessa pesquisa, foram usados métodos quantitativos e qualitativos, além destes recorremos aos seguintes critérios: primeiro fizemos uma pesquisa off line, que consistiu na coleta de material bibliográfico impresso: livros, revistas e demais materiais digitais, somando-se a notícias e a informações na Internet que serviram de inspiração empírica e teórica. A partir dessa coleta, fizemos a leitura do material coletado; organizamos por meio de fichas de leitura o conteúdo bibliográfico que servirá de embasamento teórico para a elaboração trabalho. Segundo momento elaboramos um questionário com 9 questões, dirigidas a alunos, professores e técnicos administrativos do Campus São Francisco do Sul, no período de agosto e setembro de 2016. Foram aplicados questionários, após o retorno do questionário, tabulamos os dados, e lançamos algumas análises e discussões. Resultados e discussão Foram aplicados questionários, divididos entre 139 alunos, 26 professores e 16 Técnicos Administrativo, desses 94 são mulheres, 78 são homens e 8 entrevistados se intitularam como outros. Entre as questões aplicadas elencamos nesse resumo/trabalho algumas perguntas/respostas específicas. Uma das questões tinha como foco compreender se para os entrevistados, os homens e as mulheres teriam o mesmo direito na sociedade em geral, 99 dos entrevistados disse que sim e, 81 entrevistados consideram que não. Ao abordarmos os entrevistados se consideram que as mulheres têm direito de decidir sobre seus próprios corpos, 153 pessoas afirmaram que sim, 23 dizem que não e 4 pessoas não responderam (usaremos a sigla NR nos gráficos para contabilizar os entrevistados que não responderam a questão). Na concepção dos entrevistados, a violência na sociedade é em sua maioria praticada por homens (130 respostas sim), 47 entrevistados afirmam que por homens e mulheres, e somente 3 entrevistados afirmam que a violência é praticada somente por mulheres. Sobre o direito/participação na política entre homens e mulheres, 111 entrevistados afirmam que sim, homens e mulheres têm os mesmos direitos, 67 afirmam que não é igual, e dois entrevistados não responderam. Sobre os cargos de direção, gestão e coordenação dentro do IFC/SF, 89 entrevistados afirmam que são ocupados igualmente por homens e mulheres, 89 afirmam que não, 2 não responderam. Sobre o feminismo, a pergunta focava saber como o entrevistado descrevia uma pessoa feminista, 9 entrevistados consideram as pessoas feministas agressivas, 43 dos entrevistados consideram desagradável, 41 considera a pessoa feminista revolucionária e 93 entrevistados considera uma pessoa feminista politizada/que conhece seus direitos e participa da política. Por fim, 97 dos entrevistados apoia o feminismo, 64 pessoas não apoia e 19 pessoas não responderam a essa questão. Considerações finais É interessante ressaltar que a proposta desse resumo é parte de uma pesquisa ainda em andamento, no entanto, algumas considerações podem ser

destacadas, entre elas o fato de que embora a maioria das pessoas abordadas sejam mulheres, sua visão sobre as pessoas feministas ou feminismo é negativa, vejamos: Gráfico 1 Gênero 94 Mulheres 8 78 Homem Outro Gráfico 2 Sobre o feminismo. Como você descreve uma pessoa feminista? 9 43 4 83 41 Agressiva Desagradável Revolucionária Politizada NR Outra questão importante é a percepção dos entrevistados em relação à igualdade de direitos entre homens e mulheres na sociedade e na política: Gráfico 3 Você considera que homens e mulheres tem o mesmo direito na sociedade em geral? 99 81 Sim Não Fonte: dados coletado e organizados pelas autoras.

Gráfico 4 Você acha que homens e mulheres têm o mesmo direito/participação na política? 111 67 Sim Não Não respondeu A maioria das pessoas considera que sim, homens e mulheres participam da política e tem direitos iguais também na sociedade. Contudo uma das questões que nos chamou bastante atenção, foi o fato da maioria das entrevistadas ser mulher, e boa parte dos entrevistados considerarem que feminismo desagradável (43 respostas) e inclusive 9 respostas afirmam que as pessoas feministas chegam a ser agressiva, vejamos: Gráfico 5 2 Sobre o feminismo. Como você descreve uma pessoa feminista? 9 43 41 Agressiva Desagradável Revolucionária 4 83 Politizada NR Ou seja, boa parte do público ainda conserva uma mentalidade conservadora sobre ao feminismo ou como abordamos no trabalho, pessoa feminista. Referências BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Fatos e Mitos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. Volume 1.Disponível em:http://brasil.indymedia.org/media/2008/01//409660.pdf

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993. D EAUBONI, Françoise. As mulheres antes do patriarcado. Lisboa: Vega, 1977.