Globalização "Por enquanto estamos discutindo questões tarifárias, mas achamos importante levar em conta também as barreiras não-tarifárias". 66 Indústria Automobilística Brasiliera - 50 anos Anfavea vem internacionalizando cada vez mais suas ações, com a participação em negociações bilaterais, de blocos e do fórum mundial do comércio (OMC). A indústria automobilística brasileira mantém acordos no Mercosul, México e Chile, de importância fundamental para o desenvolvimento do setor, e continua buscando novos parceiros para ampliar esse universo. Há negociações em curso com a União Européia e África do Sul, além de planos de conversações com a Índia. A Anfavea também participa da Rodada de Doha, da OMC, Organização Mundial do Comércio, que prevê a redução gradual das tarifas para produtos industriais. A meta é implementar mundialmente o programa de reduções tarifárias a partir de 2007. O presidente da Anfavea, Rogelio Golfarb, diz que a entidade tem preocupação mais abrangentes com relação à Rodada de Doha. "Por enquanto só estão sendo discutidas as questões tarifárias. Achamos que seria importante levar em conta também as barreiras nãotarifárias existentes em vários países, como é o caso da China e da Coréia do Sul". Livre comércio em 2007 Com relação às negociações com o Bloco Europeu, o presidente da Anfavea, em que pese reconhecer os avanços já conseguidos, considera difícil que se chegue a um acordo ainda neste 2006. "Nossa política neste momento é a de priorizar os acordos bilaterais, que podem
ser encaminhados de forma mais objetiva e, no geral, envolvem troca mais organizada", avalia Golfarb. Os acordos automotivos bilaterais, firmados pelo Mercosul com o México e o Chile no início dos anos 2000, visam ao livre comércio a partir de 2007. O tratado com o México, assinado em abril de 2000, estabelecia cota preferencial recíproca de 40 mil unidades no primeiro ano e de 50 mil no segundo. Em 2002 foi feita uma complementação, com o volume anual subindo num primeiro momento para 140 mil veículos, com cota crescente até 2006. Este ano, por exemplo, as exportações brasileiras para aquele mercado devem situar-se na faixa de 180 mil a 200 mil veículos. No global, o acordo com o México envolve volume superior a 700 mil veículos de cada lado, sem impostos de importação. Já o acordo com o Chile, firmado em meados de 2002, prevê a venda de mais de 200 mil veículos brasileiros com alíquota zero até o final de 2006, com livre comércio a partir de 2007. Pioneirismo e flexibilidade A Argentina foi a primeira parceira comercial do Brasil na área automotiva. O intercâmbio começou no final da década de 80 e foi recebendo uma série de ajustes ao longo dos últimos anos. Em lugar de cotas, como as estabelecidas nos entendimentos com o México e Chile, o acordo Brasil-Argentina baseia-se num mecanismo flexível que estabelece a troca na base de um veículo Indústria Automobilística Brasiliera - 50 anos 67
Globalização "Uma das nossas prioridades é o fortalecimento do Mercosul, melhor forma para se enfrentar o "tsunami" que vem do Oriente". Fábrica da VW Argentina Centro Industrial Córdoba 68 Indústria Automobilística Brasiliera - 50 anos importado para 2,6 unidades exportadas, o que vale para os dois países. É o que se chama "comércio compensado flexibilizado". As regras em vigor foram acordadas em junho de 2000 e, a princípio, deveriam valer até dezembro de 2005, com o livre comércio entre as partes passando a vigorar a partir de 2006. Mas o acordo sem livre comércio acabou sendo prorrogado até 30 de junho de 2006, prazo no qual serão definidas normas permanentes. Escala e força para enfrentar "tsunami" Para a Anfavea, o acerto com a Argentina é de fundamental importância para as negociações com outros blocos econômicos, particularmente o europeu. "Uma das nossas prioridades é o fortalecimento do Mercosul, melhor forma para se enfrentar o "tsunami" que vem do Oriente", diz o presidente da Anfavea. "Precisamos estar juntos como bloco econômico para crescer em escala, ganhar volume, ter mais força internacional". A Argentina deve ter produção recorde de 450 mil veículos neste 2006, volume que somado aos 2,64 milhões de unidades esperadas para o Brasil totalizará quase 3,1 milhões. O ideal, na avaliação da Anfavea, é que o bloco atinja uma produção global de 4 milhões de veículos por ano para ter melhores condições de enfrentar a crescente competitividade internacional no setor. "O objetivo é chegar ao livre comércio entre Brasil e Argentina, de forma a atrair investimentos para os dois países, fortalecendo o bloco em relação a outros países e regiões emergentes na área automotiva", destaca Golfarb. Braços abertos aos continentes De forma tímida, a indústria brasileira começou a exportar ônibus e caminhões no começo dos anos 60. Só em 1969 começaram as vendas externas de automóveis, quando seguiram para fora apenas três unidades. As exportações atingiram US$ 11,2 bilhões em 2005, com a venda de mais de 897 mil veículos e unidades CKD, além de 30,7 mil máquinas agrícolas. A estimativa é chegar a US$ 11,5 bilhões neste 2006. Os investimentos em tecnologia e novos produtos, assim como os acordos internacionais, foram importantes para a indústria brasileira incrementar suas vendas externas nos anos 2000. Os negócios cresceram de forma mais acentuada a partir de 2002, ano em que as exportações atingiram US$ 3,9 bilhões. A receita mais do que dobrou nos dois anos subseqüentes, chegando a US$ 8,34 bilhões em 2004, e deram um salto de 34% no ano seguinte. Atualmente o setor exporta para mais de 100 países em todos os continentes. "Temos um perfil exportador bastante diversificado. De carros compactos a caminhões, ônibus e máquinas agrícolas, é ampla a linha de produtos brasileiros que estão rodando lá fora", conclui o presidente da Anfavea.
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