b) explique a importância dos luso-brasileiros no governo de D. Pedro I e por que eles foram a causa de diversos conflitos no período.

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Transcrição:

Atividade: Instituição de Ensino: Disciplina: História Trabalho Complementar Ação Colégio e Curso Conteúdo: Primeiro Reinado Professor: Delzymar Turma: Segundo Ano ALUNO(A): PONTOS: INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DO TRABALHO COMPLEMENTAR 1. O trabalho deverá ser entregue até o dia 25 de feveiro de 2016 (quinta-feira). 2. As respostas devem ser manuscritas nos espaços delimitados para cada questão. 3. O trabalho deve ser produzido individualmente. Caso seja identificado respostas idênticas, haverá anulação de ambos os trabalhos. 01 - (FUVEST SP) O movimento político conhecido como Confederação do Equador, ocorrido em 1824 em Pernambuco e em províncias vizinhas, contou com a liderança de figuras como Manuel Carvalho Paes de Andrade e Frei Joaquim do Amor Divino Caneca. Relacione esse movimento com a) o projeto político desenvolvido pela Corte do Rio de Janeiro, na mesma época; b) outros dois movimentos ocorridos em Pernambuco, em anos anteriores. 02 - (UNICAMP SP) Com a partida de D. João VI, permaneceu como regente do reino do Brasil o príncipe herdeiro. Contrário à ideia de submissão do monarca a uma assembleia, que ele considerava despótica, mas incapaz de deter o rumo dos acontecimentos, D. Pedro habilmente se aproximou de uma facção da elite brasileira, a dos luso-brasileiros. (Adaptado de Guilherme Pereira das Neves, Del Imperio lusobrasileño al imperio del Brasil (1789-1822), em François-Xavier Guerra (org.), Inventando la nación. México: FCE, 2003, p. 249.) Considerando os processos de independência no continente americano, a) apresente duas diferenças importantes entre o processo de independência no mundo colonial espanhol e o processo de independência do Brasil. 1

b) explique a importância dos luso-brasileiros no governo de D. Pedro I e por que eles foram a causa de diversos conflitos no período. 03 - (UEG GO) Brasileiros [...] para que tantas desconfianças, que não podem trazer à pátria senão desgraça? Desconfiais de mim? Assentais que poderei ser traidor àquela mesma pátria que adotei para mim [...] Poderei eu querer atentar contra a Constituição, que vos ofereci e que convosco jurei? Proclamação de D. Pedro I ao povo, em 6 de abril de 1831. In: BONAVIDES, P; VIEIRA, R. A. A. Textos políticos da história do Brasil. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, s.d. p. 228. O texto trata de uma carta aberta do Imperador Pedro I ao povo brasileiro, escrita num momento de extrema tensão política. Sobre esse fato, responda: a) Qual cenário político forçou o Imperador D. Pedro I a lançar uma proclamação em tom tão dramático ao povo brasileiro? b) Qual decisão tomou D. Pedro I no dia seguinte a essa proclamação e quais seus desdobramentos imediatos? 04 - (UFU MG) Texto 1 Depois que o Estado ficou em estado de orfandade política devido à ausência e prisão de Fernando VII, os povos reassumiram o poder soberano. Ainda que seja verdade que a nação havia transmitido esse poder aos reis, sempre foi com um caráter reversível, não somente no caso de uma deficiência total, mas também no de uma deficiência momentânea e parcial. Fragmento do Regulamento da Divisão de Poderes, Buenos Aires, 1811. Apud PAMPLONA, Marco A. e MÄDER, Maria Elisa (orgs.). Revoluções de independências e nacionalismos nas Américas. Região do Prata e do Chile. São Paulo: Paz e Terra, 2007, p. 251. Texto 2 Para sustentar a escravidão dos povos, não têm outro recurso que transformar em mérito o orgulho de seus sequazes e cobri-los de distinções que criam uma distância imensa entre o infeliz escravo e seu pretendido senhor. Essa é a origem dos títulos de condes, marqueses, barões, etc., que a corte da Espanha prodigalizava para duplicar o peso de seu cetro de ferro que gravitava sobre a inocente América. Longe de nós tão execráveis e odiosas preeminências; um povo livre não pode ver brilhar o vício diante da virtude. Estas considerações estimularam a Assembleia a expedir a seguinte LEI: A Assembleia Geral ordena a extinção de todos os títulos de condes, marqueses e barões no território das Províncias Unidas do Rio da Prata. O redator da Assembleia, n. 9. 29 de maio de 1813. In. PAMPLONA, Marco Antônio e MÄDER, Maria Elisa (orgs.) Revoluções de independências e nacionalismos nas Américas; regiões do Rio da Prata e Chile. São Paulo: Paz e Terra, 2007, p.110. (Adaptado) 2

Os textos apontam para ânimos distintos relativos ao processo de independência na América espanhola. Explique o contexto histórico europeu relacionado ao início do processo revolucionário na América espanhola. 05 - (UNICAMP SP) Passar de Reino a Colônia É desar [derrota] É humilhação que sofrer jamais podia brasileiro de coração. A quadrinha acima reflete o temor vivido no Brasil depois do retorno de D. João VI a Portugal em 1821. Apesar de seu filho Pedro ter ficado como regente, acirrou-se o antagonismo entre "brasileiros" e "portugueses" até que, em dezembro de 1821, as Cortes de Portugal determinaram o retorno do príncipe. Se ele acatasse, tudo poderia acontecer. Inclusive, dizia d. Leopoldina, "uma Confederação de Povos no sistema democrático como nos Estados Livres da América do Norte". (Adaptado de Eduardo Schnoor,"Senhores do Brasil", Revista de História da Biblioteca Nacional, nº 48. Rio de Janeiro, set. 2009, p. 36.) Identifique os riscos temidos pelas elites do centro-sul do Brasil com o retorno de D. João VI a Lisboa e a pressão das Cortes para que D. Pedro I retornasse a Portugal. 06 - (UFG GO) Como é para o bem de todos e a felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico. D. PEDRO I, 1822. Havendo Eu convocado, como tinha direito de convocar, a Assembléia Geral Constituinte e Legislativa, por decreto de 03 de junho do ano próximo passado, a fim de salvar o Brasil dos perigos que lhe estavam iminentes, e havendo a dita Assembléia perjurado ao tão solene juramento que prestou à Nação de defender a integridade do império, sua independência e a minha dinastia: Hei por bem, dissolver a mesma Assembléia [...]. D. PEDRO I. Apud LINHARES, M. Yedda. (Org.). História geral do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 1990. p. 137. As duas citações são de autoria de D. Pedro I, produzidas, respectivamente, em 1822 e 1823. Os grupos chamados de brasileiros ou liberais e de portugueses ou conservadores tiveram expectativas diferenciadas em relação às ações políticas do monarca. Sobre essas duas ações, responda: a) quais eram as expectativas de brasileiros ou liberais? 3

b) quais eram as expectativas de portugueses ou conservadores? 07 - (UFC CE) Em 07 de abril de 1831, o Imperador D. Pedro I renunciou ao trono do Brasil, deixando como herdeiro seu filho de apenas cinco anos de idade, o futuro D. Pedro II. a) Cite quatro elementos que provocaram a renúncia de D. Pedro I. b) Como ficou conhecido o sistema de governo que vigorou no período entre a abdicação de D. Pedro I e a coroação de D. Pedro II? c) O que motivou a instalação desse sistema de governo? d) Cite dois fatores que contribuíram diretamente para a antecipação da coroação de D. Pedro II, por meio do golpe da maioridade. 08 - (UFOP MG) Segundo a Constituição de 1824, (...) o imperador seria figura inviolável e sagrada, sem responsabilidade pelos atos do governo, cujas funções seriam as de nomear os senadores, nomear e demitir os ministros de Estado, suspender os magistrados, perdoar e moderar penas impostas a réus, conceder anistia em casos urgentes, aprovar ou suspender resoluções dos conselhos provinciais, sancionar decretos e resoluções da Assembléia Geral, convocar, prorrogar ou adiar extraordinariamente as reuniões da Assembléia Geral, e até dissolvê-la quando assim o exigisse a salvação do Estado, convocando imediatamente outra. Vainfas, Ronaldo (Org.). Dicionário do Brasil imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, pp.581-582. De acordo com a leitura deste texto e baseado em seus conhecimentos, responda qual poder constitucional se referiam as atribuições citadas? 4

09 - (PUC RJ) Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bemestar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça, como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos (...), promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição (...). (Preâmbulo da Constituição da República Federativa do Brasil, 1988) D. Pedro I, por graça de Deus e unânime aclamação dos povos, Imperador constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil: Fazemos saber a todos os nossos súditos, que tendo-nos requerido os povos deste Império, juntos em Câmaras, que nós quanto antes jurássemos e fizéssemos jurar o Projeto de Constituição (...). (Preâmbulo da Constituição Política do Império do Brasil, 1824) a) Tomando como referência os textos acima, IDENTIFIQUE uma característica da Constituição de 1824 e uma característica da Constituição de 1988. b) EXPLIQUE a relação entre o Poder Moderador e os demais poderes políticos de Estado, instituída pela Constituição brasileira de 1824. 10 - (UFF RJ) Juro defender o vasto Império do Brasil e a liberal constituição digna do Brasil e digna do seu imortal defensor como pedem os votos dos verdadeiros amigos da Pátria. Segundo Lucia Neves, com essas palavras, D. Pedro I colocava-se, antecipadamente, na qualidade de juiz e revisor da Constituição Brasileira que seria elaborada pelos representantes da Nação. (apud Neves, Lucia Pereira das & Machado, Humberto. O Império do Brasil. Rio de Janeiro, Nova fronteira, 1999, p. 84.) Com base nessa afirmativa, analise o contexto político que originou a Carta outorgada de 1824. 5