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Transcrição:

NÍVEIS DE COMPOSIÇÃO CORPORAL E CORRELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E PREDITORES DE GORDURA CORPORAL EM ALUNOS DO NÚCLEO PREPARATÓRIO DE OFICIAIS DA RESERVA (NPOR) LOTADOS NO 16º REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADA (RECMEC) BAYEUX PARAÍBA Rodrigo Benevides Ceriani 1, Luciano Meireles de Pontes 2, Maria do Socorro Cirilo de Sousa 3, Jefferson da Silva Novaes 4 1 PROCIMH UCB/RJ; 2 PPG-SCA/UFPE; 3 DEF/UFPB; 4 LABIMH/UCB RESUMO O Índice de Massa Corpórea (IMC) é um dos indicadores antropométricos mais utilizados na identificação de indivíduos com problemas no status nutricional. Todavia, como preditor dos níveis da composição corporal em sujeitos bem condicionados, ele tem sido considerado limitado, em razão de não refletir, principalmente, a distribuição regional de tecido adiposo. Objetivo: Avaliar os níveis de composição corporal e a correlação entre o IMC e indicadores antropométricos preditores de gordura corporal em alunos do Núcleo Preparatório de Oficiais da Reserva (NPOR). Material e Métodos: Tratase de um estudo de corte transversal, constituído por 18 alunos (18,8+1,1anos) do NPOR lotados no 16º Regimento de Cavalaria Mecanizada (RECMEC) no Município de Bayeux (PB). Mediram-se em cada indivíduo: massa corporal (MC), estatura, dobras cutâneas (DC) e perímetros; mediante o uso de balança, estadiômetro, adipômetro e fita antropométrica, sendo equacionado o IMC (massa corporal/estatura 2 ), calculado o percentual de gordura (%G) através do Protocolo de Jackson e Pollock (7DC), circunferência da cintura (CIRCINT) e relação cintura-quadril (RCQ), seguindo técnicas propostas pela IDF (2005). Utilizou-se o Coeficiente de Correlação r de Pearson para avaliar as associações entre o IMC e %G, Σ7DC, CIRCINT e RCQ. A análise dos dados foi processada no software SPSS versão 14.0. Resultados: A composição corporal mostrou em relação ao estado nutricional que 88,9% estão em condições de normalidade; e 11,1% com sobrepeso; o %G classificou 22,2% excelente; 44,4% bom; 22,2% acima da média; e 11,2% na média. Os indicadores de distribuição de gordura (CIRCINT e RCQ) apresentaram normalidade em todos os casos (100,0%). As correlações: IMC X %G r=0,467 (p=0,051); IMC X Σ7DC r=0,493 (p=0,038), IMC X CIRCINT r=0,476 (p=0,046); IMC X RCQ r=-0,002 (p=0,993). Conclusão: No tocante aos níveis de composição corporal, os participantes do estudo estão aptos ao ingresso no serviço militar, haja vista as classificações do %G, CIRCINT e RCQ que se enquadram nos parâmetros indicados tanto para a saúde quanto para um melhor rendimento atlético. A prevalência de sobrepeso evidenciada na condição nutricional, pode ser atribuída ao viés do IMC, que apresentou correlações de baixa magnitude com os outros indicadores antropométricos avaliados, fato que corrobora com dados da literatura que alertam para o cuidado do uso do IMC em indivíduos com perfil ativo ou com elevadas quantidades de massa livre de gordura. Palavras chave: Antropometria. Gordura Corporal. Militares. INTRODUÇÃO O exército é uma entidade que presta serviço à nação, contribuindo para a formação do jovem, visto que uma das características do exército é educar pelo exemplo. Buscando sempre o êxito da sua missão. Para isso o militar é treinado para suportar situações adversas, ou seja, aprende-se a encarar as dificuldades do seu dia-a-dia com mais facilidade. Normalmente desenvolve-se nas instituições militares, atividades práticas e teóricas que estimulam o desenvolvimento para a resistência física, força muscular, velocidade, coordenação motora, agilidade, equilíbrio, flexibilidade e uma boa condição na composição corporal (SOUSA et al., 2005). De acordo com Fernandes Filho (1997), a identificação do perfil de um grupo, em qualquer segmento das atividades humanas no qual se pretende intervir, possibilita, pela programação das estratégias de treinamento, otimizar a obtenção de resultados positivos e provocar o distanciamento do fracasso. 359

Para Freitas et al. (2003), a realização de atividades militares engloba características e qualidades próprias na consecução de seus objetivos. Ao traçar os perfis específicos de indivíduos, pode-se propiciar a maximização do efeito do treinamento, bem como, possivelmente, obter maior eficácia nas missões a serem realizadas. Portanto, a aptidão física para o condicionamento do contingente militar, deve utilizar testes para avaliar a condição individual, buscando estabelecer as necessidades de um perfil físico previamente almejado. No tocante a composição corporal, sabe-se que os procedimentos laboratoriais oferecem estimativas muito precisas sobre os componentes de gordura e de massa isenta de gordura e se tornam, portanto, a primeira opção para a avaliação em indivíduos de ambos os sexos. No entanto, autores como Guedes e Guedes (2006), esclarecem que em razão do alto custo de seus equipamentos, da sofisticação metodológica e das dificuldades em envolver os avaliados nos protocolos de medida, sua utilização no campo da Educação Física tem sido limitada. Nesse sentido, a simplicidade de utilização, a inocuidade, a relativa facilidade de interpretação e as menores restrições culturais por se tratar de medidas externas das dimensões corporais, fazem com que o método antropométrico seja o de maior aplicabilidade, fazendo com que um número cada vez maior de pesquisadores fazem uso desses procedimentos. Em relação a estudos envolvendo alterações nos níveis de composição corporal, a literatura traz diversas pesquisas com indivíduos do sexo masculino. No âmbito militar, Neves e Duarte apresentam dados de sua pesquisa com militares da força da Paz, os sujeitos apresentaram bons níveis relacionados à composição corporal, fato atribuído ao treinamento intenso executado pelos militares. Ceriani (2007), mesmo em um estudo que enfatizou a condição cardiorrespiratória de militares, também citou condições satisfatórias na condição nutricional dos jovens militares, quando analisado os valores da massa corporal, estatura e IMC. O Índice de Massa Corporal (IMC), desenvolvido por Quetelet em 1871, é um dos procedimentos mais usados para avaliação do excesso de peso e obesidade e estudos epidemiológicos. Conforme Troiano et al. (1996); Pontes et al. (2006), esse indicador apresenta forte associação com a incidência de várias doenças crônicas não-transmissíveis, assim como risco a inúmeros agravantes à saúde, como o aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares, hipertensão, colesterol LDL, aumento da concentração de triglicerídeos no sangue, diabetes mellitus e algumas formas de câncer (RAPP et al., 2005). No entanto, alguns autores sugerem que apesar do IMC ser aceito internacionalmente como um indicador do estado nutricional e predição a vários riscos à saúde, apresenta algumas limitações: 1) a relação com a proporcionalidade do corpo pessoas com pernas curtas terão o IMC aumentado; 2) relação com a massa livre de gordura, especialmente em homens, pois um desenvolvimento muscular pode levar as interpretações equivocadas na identificação da obesidade; 3) correlação com a estatura, que apesar de baixa, pode ser significativa, principalmente em jovens; dentre outros fatores que limitam as interpretações do IMC (RECH et al., 2006). Neste contexto, considerando que ainda há uma escassez de informações nacionais envolvendo populações militares, e a necessidade de conhecimento científico do perfil mais característico destes indivíduos, sobretudo nos núcleos do Nordeste do Brasil, além de mais publicações enfatizando os fenômenos cineantropométricos, o presente estudo tem como objetivo avaliar os níveis de composição corporal e a correlação entre o IMC e indicadores antropométricos preditores de gordura corporal em alunos do Núcleo Preparatório de Oficiais da Reserva (NPOR). MATERIAL E MÉTODOS Amostra Participaram do estudo 18 alunos do gênero masculino com idades entre 18 e 23 anos (18,8±1,1anos), integrantes do Núcleo Preparatório de Oficiais da Reserva (NPOR) do 16º Regimento de Cavalaria Motorizada (RECMEC), localizado no Município de Bayeux (PB), no período de março de 2006. 360

VARIÁVEIS E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NO ESTUDO: Antropometria Para mensurar a massa corporal e a estatura, foi utilizada uma balança digital Tech Line (capacidade de 150 kg e divisão em 100 g) e um estadiômetro portátil Sanny (200 cm e precisão em 0,1 mm) respectivamente. O IMC foi calculado a partir da divisão da massa corporal pela estatura (em metros) ao quadrado (OMS, 1998). Para a deposição de gordura no ponto abdominal, optou-se por medir as circunferências: da cintura (CIRCINT) e quadril (CIRCQUAD, no nível dos grandes trocânteres), analisando a CIRCINT isolada (na altura da cicatriz umbilical) e a razão da cintura e quadril (RCQ), para tanto fez-se uso de uma fita antropométrica modelo Sanny (resolução de 150cm), seguindo os pontos de corte sugeridos pela International Diabetes Federation (2005): CIRCINT 90,0 cm = Risco ; e RCQ 0,95 = Risco. Para a estimativa do percentual de gordura (%G), utilizou-se o método de dobras cutâneas (DC), seguindo o protocolo de sete DC de Jackson e Pollock (1978) referenciado por Fernandes Filho (2003) e recorrendo-se à equação generalizada para o sexo masculino. As DC foram mensuradas no hemicorpo direito, utilizando-se um adipômetro modelo Sanny (pressão aproximada de 10/mm 2 e divisão de 0,1 mm) com o indivíduo em posição ortostática com a musculatura relaxada. Procedimentos para coleta de dados Foi realizada uma prévia reunião no 16º RECMEC, com alunos do (NPOR) integrantes da respectiva unidade, informando dos objetivos da pesquisa e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) conforme o Conselho Nacional da Saúde Lei 196/96 (BRASIL, 2002) para a participação voluntária da pesquisa. Imediatamente após o consentimento e numa fase anterior ao início da participação dos mesmos no treinamento físico militar, foram feitas recomendações referentes aos procedimentos regulares da coleta de dados; nesta ocasião, os sujeitos foram orientados quanto ao uniforme, ao local, horário (período da manhã) e padrões de execução da avaliação antropométrica. O protocolo de estudo foi submetido e aprovado pela Comissão de Ética do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Plano analítico Para a formulação do banco de dados utilizou-se o pacote computadorizado e gráfico, Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 14.0, para listagem de todos os resultados. A análise dos dados incluiu estatística descritiva para os valores mínimo, máximo, média e desvio padrão (DP) e inferência através do Coeficiente de Correlação r de Pearson para avaliar as associações entre o IMC e %G, Σ7DC, CIRCINT, RCQ. RESULTADOS A Tabela 1 caracteriza de forma descritiva as variáveis antropométricas nos militares. O IMC equacionado pelas medidas de massa corporal e estatura, enquadra o grupo dentro do parâmetro da normalidade. Os outros indicadores (CIRCINT, RCQ, %G, DC e Σ7DC) também mostraram médias dentro do contexto da normalidade. 361

Tabela 1 Distribuição dos valores descritivos da composição corporal dos alunos do Núcleo Preparatório de Oficiais da Reserva (NPOR). Variáveis Antropométricas n Mínimo Máximo Média DP Idade (anos) 18 18 23 18,8 1,1 Massa Corporal (kg) 18 57,9 90,9 69,9 7,9 Estatura (m) 18 1,69 1,89 1,75 0,06 IMC (kg/m 2 ) 18 20,0 27,1 23,1 1,8 CIRCINT (cm) 18 73,5 87,0 79,2 4,0 CIRCQUAD (cm) 18 88,5 120,5 96,4 7,1 RCQ 18 0,80 0,86 0,82 0,01 Gordura Relativa (%G) 18 5,8 16,0 9,7 3,2 Gordura Absoluta (kg) 18 3,9 13,3 6,9 2,9 Massa Magra (kg) 18 36,9 69,9 48,9 7,9 Tricipital (mm) 18 5,6 14,1 8,8 2,4 Subscapular (mm) 18 3,2 17,1 10,4 3,2 Peitoral (mm) 18 5,6 14,3 8,8 2,1 Axilar Média (mm) 18 5,5 16,0 8,9 2,8 Supra-íliaca (mm) 18 5,2 19,0 9,9 3,6 Abdominal (mm) 18 7,1 20,0 13,2 4,1 Coxa (mm) 18 8,5 23,5 13,6 4,2 Σ7DC (mm) 18 50,7 109,8 73,7 18,5 Fonte: Dados da Pesquisa. Para avaliação da composição corporal, os jovens militares foram classificados conforme o estado nutricional (IMC), %G e medidas de identificação de centralização do tecido de gordura (CIRCINT e RCQ). Foi observado que 11,1% apresentaram sobrepeso (n=02); quando analisado a quantidade de gordura (%G), os militares mostraram-se em condições satisfatórias 66,6% em níveis Bom e Excelente. Na distribuição regional do tecido adiposo, não foram observados índices prevalentes de classificações elevadas (risco). Tabela 2 Distribuição dos valores percentuais relacionados aos níveis da composição corporal dos alunos do Núcleo Preparatório de Oficiais da Reserva (NPOR). Níveis de Composição Corporal f % Classificação do IMC* Baixo Peso Normal 16 88,9 Sobrepeso 02 11,1 Obeso Classificação do %G** Excelente 04 22,2 Bom 08 44,4 Acima da média 04 22,2 Média 02 11,2 Abaixo da média (risco) Ruim Muito Ruim Classificação da CIRCINT*** Normal (CIRCINT < 90 cm) 18 100,0 Elevada (CIRCINT 90 cm) Classificação da RCQ**** Normal (RCQ < 0,95) 18 100,0 Elevada (RCQ 0,95) Fonte: Dados da Pesquisa. *Critério proposto pela OMS (1998); **Critério proposto por Pollock e Wilmore apud Fernandes Filho (2003); *** Critério proposto pelo IDF (2005); ****Critério proposto pela OMS (1998). 362

IMC IMC IMC IMC 1 AVALIAÇÃO As correlações vistas nas figuras 1, 2 e 3 mostraram relação direta porém baixas estatisticamente (r<0,50); Entre IMC * RCQ observou-se associação inversa (negativa) e não significativa (p=0,993). IMC * %G (r=0,467 e p=0,051) IMC * SOMA DC (r=0,493 e p=0,038) 26,00 26,00 24,00 24,00 22,00 22,00 20,00 20,00 7,50 10,00 12,50 15,00 75,00 100,00 125,00 150,00 %G SOMATORIO DAS DC Figura 1 Correlação entre o IMC e o %G. Figura 2 Correlação entre o IMC e o Σ7DC. IMC * CIRCINT (r=0,476 e p=0,046) IMC * RCQ (r=-0,002 e p=0,993) 26,00 26,00 24,00 24,00 22,00 22,00 20,00 20,00 75,0 80,0 85,0 CIRCINT (cm) Figura 3 Correlação entre o IMC e a CIRCINT. 0,72 0,76 0,80 0,84 RCQ Figura 4 Correlação entre o IMC e a RCQ. DISCUSSÃO A avaliação da saúde em estudos epidemiológicos envolvendo a análise da composição corporal tem sido comumente realizada através de medidas antropométricas de massa corporal, estatura, perímetros e dobras cutâneas, equacionando o IMC, %G, CIRCINT e RCQ, principalmente por apresentar como fatores positivos já supracitados a praticidade, baixos custos e fácil interpretação dos resultados. Dentro deste contexto, foi realizada a presente pesquisa focando avaliar os níveis de composição corporal e a correlação entre o IMC e indicadores antropométricos preditores de gordura corporal em militares. Os indivíduos que participaram dessa pesquisa, são jovens com idades entre 18 e 23 anos, alunos do Núcleo Preparatório de Oficiais da Reserva (NPOR) lotados no 16º regimento de cavalaria mecanizada localizado no município de Bayeux (PB) que ingressaram na instituição militar no início do mês de fevereiro do ano de 2005. Conforme exposto nos resultados descritivos (Tabela 1), evidenciou-se valores dentro de um perfil usualmente encontrado em estudos com indivíduos com perfil ativo e/ou atletas, caso, as médias 363

apontando normalidade para o IMC, CIRCINT e %G que enquadra o grupo em nível Bom (PONTES e SOUSA, 2005; CHAMORRO, LORENZO e SAN ROQUE, 2004). A respeito do padrão corporal, foi observado no estado nutricional, que a maioria apresentou normalidade (eutrofia), com 22,2% de sujeitos com sobrepeso. Mesmo sabendo que os sujeitos foram avaliados num momento de iniciação ao treinamento militar, e que traziam provavelmente em alguns casos uma característica sedentária, ao analisar a prevalência de sobrepeso encontrada, supõe-se que a mesma pode não refletir maiores riscos à saúde, podendo esses casos ser denominados falsos-positivos, já que os jovens investigados apresentaram em média um %G adequado de acordo com as referências do American College of Sports Medicine (2003) e uma quantidade de massa magra satisfatória. Em relação à classificação do %G, o presente estudo adotou a proposta de Pollock e Wilmore (1993); o grupo em sua totalidade apresentou condições dentro da média ou superior, aos níveis preconizados para um melhor estado de saúde e/ou desempenho, com maioria (44,4%) em nível Bom, Acima da média (22,2%) e excelente (22,2%). Para analisar o padrão de distribuição de massa de gordura corpórea, nesse estudo optou-se por fazer uso da CIRCINT e RCQ, já que atualmente vários pesquisadores da área da saúde sugerem estes índices como medidas viáveis para a detecção da centralização da gordura abdominal (padrão andróide). Os indivíduos selecionados para o serviço militar na condição de alunos do NPOR, mostraram valores de CIRCINT e RCQ, abaixo do padrão de risco, que pode levar á prejuízo da saúde e principalmente ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os autores deste trabalho atribuem esses achados, aos sujeitos desta pesquisa terem participado de uma série de avaliações durante o processo de seleção que dentre elas, na bateria de testes físicos estão como exigências mínimas: correr em 12 minutos 2.000 metros, executar três barras fixas com a pegada em pronação, 30 abdominais (supra), e 15 flexões de braços. Além dos níveis da composição corporal, o presente trabalho objetivou analisar a associação entre o IMC e outros indicadores de predição de gordura corporal mais citados na literatura. A idéia dos autores foi subsidiar dados consistentes sobre o comportamento do IMC em uma amostra de indivíduos supostamente sadios e em boas condições atléticas e de saúde. Para tanto foi cruzado o IMC com marcadores de quantidade e distribuição de massa adiposa (IMC * %G, IMC * Σ7DC, IMC * CIRCINT e IMC * RCQ), por meio do Coeficiente de Correlação de Pearson. Os valores mostraram relação direta, porém de baixa magnitude entre o IMC e %G, Σ7DC e CIRCINT; a RCQ, além de associação inversa, não apresentou uma associação que possa ser considerada significativa, contrariando os dados publicados nos estudos de Sampaio e Figueiredo (2005); Sousa et al. (2006); Mendes, Pontes e Sousa (2006). Não obstante Tritschler (2003), Comenta que o IMC é aplicado em diversos estudos sobre saúde, mas pode apresentar no homem com de 23 kg/m 2, uma variação na porcentagem de gordura corporal de 9,3% a 21,3%. Acrescido a isso, o reduzido tamanho da amostra pode ter influenciado tanto nas associações positivas, quanto na minúscula relação entre o IMC e RCQ. Outras publicações também já relataram à diminuição da relação do IMC, mostrando a fragilidade deste índice em algumas situações e alertando que seu uso deve ser feito com cautela em grupos específicos (WELLENS et al., 1996). Os autores do presente trabalho, acreditam que novos estudos podem ser realizados para elucidar valores de sensibilidade e especificidade mais elevados na correlação entre um indicador de estado nutricional e outros preditores sugeridos pela literatura; outros índices que não foram analisados neste trabalho, também devem ser acrescentados, caso do Índice de Conicidade (IC) que segundo Pitanga e Lessa (2005) vem sendo o indicador de obesidade central que melhor discrimina o risco coronariano em pessoas do gênero masculino, como também o Recíproco do Índice Ponderal (RICARDO e ARAÚJO, 2002) que já aparece na literatura como um indicador mais robusto matematicamente para a identificação de problemas na composição corporal do que o IMC. CONCLUSÃO Considerando os dados encontrados e discutidos neste estudo, juntamente com toda a revisão bibliográfica inserida na discussão dos resultados, conclui-se que: no tocante aos níveis de composição corporal, os participantes do estudo estão aptos ao ingresso no serviço militar, haja vista as classificações do %G, CIRCINT e RCQ que se enquadram nos parâmetros indicados tanto para a saúde quanto para um melhor rendimento atlético. A prevalência de sobrepeso evidenciada na condição nutricional pode ser atribuída ao viés do IMC, que apresentou correlações de baixa magnitude com os 364

outros indicadores antropométricos analisados, fato que corrobora com dados da literatura que alertam para o cuidado do uso do IMC em indivíduos com perfil ativo ou com elevadas quantidades de massa livre de gordura. Desta maneira, o pressuposto de que o IMC mede, de maneira generalizada, e com a mesma capacidade a adiposidade e sua distribuição pode ser equivocada. REFERÊNCIAS AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. BRASIL, Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Manual operacional para Comitês de Ética em Pesquisa. Brasília DF: Ministério da Saúde, 2002. CERIANI, R.B. et al. Evaluation of the consumption of oxygen (Vo 2máx. ) in test of bank: a longitudinal study in students of the preparatory nucleus of officials of the reservation (NPOR) full in the 16th regiment of automated cavalry (RECMEC). Fiep Bulletin, v. 77, p.306-9, 2007. CHAMORRO, R.P.G.; LORENZO, M.G.; SAN ROQUE, J.P. Valoración de la antropometría en atletas de élite de la Provincia de Alicante, Lecturas: EF y Deportes, Buenos Aires, ano 10, n.71, 2004. (Revisa Digital). FERNANDES FILHO, J. A prática da avaliação física. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. FERNANDES FILHO, J. ; ABRAMOVA, T.F. A utilização de índices dermatoglíficos na seleção de talentos. Treinamento Desportivo, v.2, 1, p.41-6, 1997. FREITAS, R.G. et al. Emprego da somatotipia e dermatoglifia na determinação de perfis militares: um estudo comparativo. Journal Fitness e Performance, v.?, n.? p.?, 200? GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P. Manual prático para avaliação em Educação Física. Barueri (SP): Manole, 2006. INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION. IDF Worlwide definition of the metabolic syndrome. Disponível em: <http://www.idf.org/webdata.docs/idf_metasyndrome_definition.pdf.>. Acesso em: 10 fev. 2005. MENDES, A.M.M.P.; PONTES, L.M.; SOUSA, M.S.C. Correlação entre o Índice de Massa Corpórea e os indicadores antropométricos de distribuição de gordura corporal em futebolistas amadores. In: VII Simpósio Nordestino de Atividade Física e Saúde. Resumo. João Pessoa PB: Universidade Federal da Paraíba, Universitária, 2006. p.43. NEVES, A.L.S.C.; DUARTE, A.F.A. Efeitos do treinamento e destreinamento sobre os perfis antropométrico e físico de militares brasileiros de força de paz. Revista de Educação Física, n.132, p.20-30, 2005. PITANGA, F.J.G.; LESSA, I. Indicadores antropométricos de obesidade comoinstrumento de triagem para risco coronariano elevado em adultos na cidade de Salvador-Bahia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.85, n.1, p.26-31, 2005. POLLOCK, M.L.; WILMORE, J.H. Exercícios na saúde e na doença. Rio de Janeiro: Medsi, 1993. PONTES, L.M. et al. Prevalência de fatores de risco para doenças crônicas não-transmissíveis: impacto de 16 semanas de treinamento futebolístico em índices do estado nutricional e da aptidão física de praticantes de futebol society. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.12, n.4, p.211-215, 2006. PONTES, L.M.; SOUSA, M.S.C. Inter-relação entre níveis de atividade física, hábitos alimentares e marcadores da composição corporal em adultos de ambos os sexos. In: FONTOURA, P. (Org.). Coleção Pesquisa em Educação Física, n.3, p.131-5, 2005. RAPP, K. et al. Obesity and incidence of câncer: a large cohort study of over 145.000 adults in Áustria. Br J Câncer, v.93, p.1062-7, 2005. RECH, C.R. et al. Indicadores antropométricos de excesso de gordura corporal em mulheres. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.12, n.3, p.119-124, 2006. 365

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